Convulsão e Epilepsia
(1397)Preço
Tipo de receita
- C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
- B1 Azul (Venda sob Prescrição Médica - O Abuso deste Medicamento pode causar Dependência)
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- B1 Azul (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - O Abuso deste Medicamento pode causar Dependência)
- Receita Branca para Importação
- Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Antiepilépticos
- Tranquilizantes
- Anestésicos Gerais Injetáveis
- Anticonvulsivantes
- Antipsicóticos Convencionais
- Hipnóticos E Sedativos Não Barbitúricos Puros
- Soluções Eletrolíticas (>20mL e <100mL)
- Agentes Antineoplásicos Antimetabólitos
- Preparações Antiglaucomas E Mióticas Sistêmicas
- Ansiolíticos
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Comprimido
- Cápsula dura
- Comprimido revestido de liberação prolongada
- Solução injetável
- Cápsula gelatinosa dura
- Comprimido dispersível
- Solução oral (gotas)
- Solução oral
- Comprimido para suspensão oral
Categoria
- Convulsão e Epilepsia
- Medicamentos
- Ansiedade
- Transtorno Bipolar
- Dor, Febre e Contusão
- Dor de Cabeça e Enxaqueca
- Antidepressivos
- Beleza e Saúde
- Antivertiginosos
- Sedativos
Dosagem
- 100mg
- 50mg
- 150mg
- 75mg
- 500mg
- 25mg
- 250mg
- 300mg
- 200mg
- 2mg
Fabricante
- Torrent
- Germed Pharma
- EMS
- Adium
- Prati-Donaduzzi
- Ranbaxy
- Laboratório Cristália
- Teuto
- Abbott do Brasil
- Sun Pharma
Princípio ativo
- Pregabalina
- Lamotrigina
- Levetiracetam
- Divalproato de Sódio
- Clonazepam
- Ciclofenila
- Topiramato
- Lacosamida
- Gabapentina
- Oxcarbazepina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Específico
- Outros
- Referência
Quantidade
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 20 Unidades
- 10 Unidades
- 14 Unidades
- 28 Unidades
- 500 Unidades
- 15 Unidades
- 200 Unidades
- 56 Unidades
Tudo sobre convulsão e epilepsia
O sistema nervoso é responsável pela comunicação de todo o corpo. Essa comunicação ocorre entre os neurônios e as células musculares, que através das sinapses nervosas respondem a estímulos do nosso corpo, sejam eles voluntários ou involuntários.
O cérebro é o órgão de maior importância do sistema nervoso. Ele é como uma central, e ali os neurônios processam tudo o que acontece, recebem e enviam informações.
Através da medula espinhal e dos nervos espalhados pelo corpo, as ordens vindas do cérebro são reconhecidas e executadas por meio de impulsos nervosos – consciente ou inconscientemente.
Quando o sistema nervoso está em harmonia, o corpo tende a estar também. No entanto, se algo afeta esse equilíbrio, o corpo irá reagir de alguma forma. Várias situações podem alterar o funcionamento desse sistema. A epilepsia é um exemplo.
A seguir vamos responder todas as suas perguntas a respeito de convulsões e epilepsia.
O que é epilepsia?
Motivada por uma reação anormal dos cérebro, causada por impulsos elétricos incorretos emitidos pelos neurônios, a epilepsia é uma síndrome que provoca crises em diferentes níveis. Elas vão desde uma crise simples, onde não ocorre a perda de consciência, até um descontrole total com tremores físicos intensos e perda dos sentidos.
Essa doença neurológica se manifesta em qualquer momento da vida e atinge indivíduos de todas as idades. O número de pessoas que convivem com essa doença é de aproximadamente 50 milhões em todo o mundo e 3 milhões no Brasil.
Para que o diagnóstico seja feito, é preciso que mais de uma crise aconteça em um curto período de tempo, bem como a avaliação dos sintomas apresentados durante essas crises e exames específicos para a avaliação dos resultados. Os casos podem ser facilmente controlados, em sua maioria, desde que o tratamento e acompanhamento médico sejam feitos corretamente.
Síndrome de West
A Síndrome de West é um tipo raro de epilepsia que surge em bebês com até 1 ano. É identificada através de exames que detectam ondas cerebrais irregulares, e o bebê que possui essa doença sofre de espasmos constantes.
Se não tratada, a síndrome pode afetar no desenvolvimento da criança e no aprendizado a longo prazo. O tratamento ajuda a evitar os sintomas, garantindo qualidade de vida.
Como a epilepsia se manifesta?
As crises epilépticas podem ser parciais ou generalizadas. As parciais ocorrem quando há uma descarga elétrica excessiva em uma área do cérebro, enquanto as generalizadas abrangem toda a área cerebral. A região em que a alteração neural ocorre é o que determina a forma e a gravidade da crise.
Exemplificando: se essa alteração acontecer em uma parte do cérebro que comanda a área motora, é ali que a crise acontecerá, e os movimentos serão afetados devido a alteração na estrutura funcional dos neurônios.
A doença também pode se manifestar de forma mais discreta, através de formigamentos e movimentos automáticos fora do normal, por exemplo.
Também é comum as chamadas crises de ausência, em que a pessoa perde a consciência por alguns instantes e não apresenta nenhum outro sinal aparente de que algo está errado. Ela apenas se “desliga”, ficando com o olhar vago e fixo no espaço por alguns segundos, devido a atividade anormal do cérebro.
Esse tipo de crise é mais comum em crianças, e pode ser facilmente confundida com lapsos de atenção, quando não diagnosticado corretamente.
O que é convulsão?
Convulsão é o nome dado ao descontrole físico na área motora causado por alterações cerebrais. Geralmente esse descontrole vem acompanhado por perda da consciência. Uma crise epiléptica pode ser uma convulsão, uma vez que na crise epiléptica existe abalo motor. Mas as convulsões podem acontecer por outros fatores, sem que a pessoa afetada tenha epilepsia.
Doenças como meningite, tétano ou tumores cerebrais podem provocar crises convulsivas. Elas podem surgir até mesmo em decorrência de febres altas.
Dados da OMS indicam que cerca de 10% das pessoas já teve ou ainda terá pelo menos uma convulsão na vida. Durante uma crise, o indivíduo geralmente perde a consciência e o corpo se debate. Em muitos casos, a pessoa também começa a salivar, a morder a língua e a perder urina e fezes.
É fundamental procurar ajuda médica após um caso de convulsão para que as causas sejam investigadas.
Diferença entre convulsão e epilepsia
A epilepsia é uma doença cerebral crônica e pode provocar crises leves ou graves, podendo causar convulsões dependendo da área cerebral atingida por essa alteração de descargas elétricas cerebrais.
Já a convulsão por si só é uma situação mais isolada que, se não é provocada pela epilepsia, é por algum outro fator que causa uma alteração momentânea nas atividades neurológicas.
O que provoca convulsão e epilepsia?
Ambas as condições são causadas por uma reação desorganizada dos neurônios no cérebro, provocando reações físicas e mentais diversas.
Tanto os casos de convulsões que não são decorrentes da epilepsia quanto a epilepsia em si podem ser provocados por inúmeros fatores. Alguns exemplos são doenças cerebrais e neurológicas, febre alta, ferimentos na cabeça, falta de oxigenação durante o parto e uso excessivo de álcool e drogas.
A epilepsia, se provocada por alguma razão específica, não necessariamente irá surgir de imediato. Anos podem se passar até que a doença dê sinais.
Ao longo dos anos, a epilepsia e as crises de convulsão foram alvo de muito preconceito e desinformação. Mesmo com os avanços científicos e tudo o que já se sabe atualmente, algumas pessoas ainda vêem essas condições de forma equivocada.
Por isso é importante deixar claro que tanto a epilepsia quanto a convulsão não são doenças contagiosas. Elas também não indicam nenhum problema mental ou psicológico.
Há crises epilépticas em que a pessoa doente pode passar por situações constrangedoras, ficando mentalmente confusa, distante ou agindo de forma que nunca agiria em seu estado normal. Situações assim podem ser um pouco chocantes para quem está próximo, mas não se deve negar ajuda ou julgar sem antes compreender as circunstâncias.
Epilepsia e convulsão têm tratamento?
A epilepsia pode ser tratada facilmente com o uso de medicamentos. Eles têm o objetivo de normalizar a atividade neural e evitar que crises aconteçam. Se o tratamento é feito de forma adequada, a pessoa epiléptica pode ter uma vida normal.
Para que o diagnóstico seja feito, é preciso que duas ou mais crises sejam detectadas com pelo menos 24 horas de intervalo.
Uma convulsão isolada ou mais de uma em um período de tempo muito pequeno pode não ser epilepsia. Convulsão não é uma doença, mas sim a manifestação de algo que está errado. Um profissional da área de neurologia deve analisar os sintomas e podem ser necessários vários exames para checar a causa dos episódios convulsivos.
O tratamento para epilepsia deve ser seguido à risca, junto com o acompanhamento médico constante. Isso porque a medicação pode causar efeitos colaterais. Além disso, é normal que no início a dosagem vá sendo alterada até que se encaixe à necessidade de cada um.
Em muitos casos, o profissional responsável pode liberar o paciente do tratamento após determinado tempo.
Pessoas epilépticas que sofrem das formas mais graves da doença podem não responder ao tratamento convencional. Nesses casos, terapias alternativas podem ser usadas. Além disso, as pesquisas na área vêm trazendo cada vez mais opções de tratamento, permitindo que a qualidade de vida seja mantida, mesmo com a presença da doença.
É fundamental seguir com os cuidados conforme a indicação médica. Há casos de pacientes que diminuem a dose do medicamento ou param de tomá-lo sem nenhuma orientação, apenas por perceber que as crises não acontecem mais. Mas é justamente por conta do tratamento que elas estão sob controle. Por isso a necessidade de um acompanhamento médico constante.
Como agir diante de uma convulsão?
Sem intervenção médica não há o que fazer para controlar uma convulsão, mas algumas ações podem ajudar a minimizar os danos e proteger a pessoa de outros problemas. Veja a seguir:
- Coloque a pessoa deitada com algo macio sob a cabeça e o rosto virado de lado. Assim ela não se machuca e nem corre o risco de aspirar a saliva;
- Tire objetos que possam estar ao redor, também para evitar ferimentos;
- Nunca tente segurar ou prender a pessoa;
- Não coloque nada dentro da boca dela, pois essa atitude pode causar sufocamento ou ferimentos graves. Morder os dentes ou a língua é uma consequência da crise, não é possível evitar isso sem colocar a vítima da convulsão em risco;
- Observe o tempo. As convulsões tendem a durar por volta de dois minutos, mas algumas podem chegar a cinco. Mais do que isso, a pessoa está em risco e precisa de atendimento médico urgente;
- Tenha calma, faça o que puder para ajudar e espere a pessoa retornar à consciência.
O que a pessoa sente depois de uma convulsão?
É comum que após uma crise a pessoa fique bastante sonolenta, mentalmente confusa e com dor de cabeça forte. Quem está próximo deve ajudar a vítima de convulsão, se for o caso levando-a até um lugar tranquilo para descansar. Depois, é importante procurar um médico que possa descobrir as causas da crise ou ajustar a medicação de quem já faz algum tipo de tratamento.
Quando a convulsão é perigosa?
A convulsão é muito perigosa quando dura mais de 5 minutos. Nesses casos, é preciso ligar para a emergência e solicitar auxílio médico com urgência. Crises convulsivas também podem indicar doenças sérias. É preciso sempre buscar um profissional de saúde que irá orientar cada paciente com relação a exames e possíveis tratamentos.