Pediacel
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Branca Comum - Vacinas (Venda sob Prescrição Médica)
Bula do Pediacel
A Pediacel® é indicada para a imunização ativa de crianças entre 2 meses e 6 anos completos de idade (antes do 7º aniversário) contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite e doenças invasivas causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo B (Hib).
Crianças que tiveram tétano, coqueluche, difteria ou qualquer doença invasiva causada pela bactéria Haemophilus influenzae b ainda devem ser imunizadas uma vez que estas doenças nem sempre conferem imunidade contra novas infecções. Crianças que tiveram coqueluche podem continuar o esquema vacinal utilizando vacinas combinadas contra pertussis.
A Pediacel® não deve ser usada no tratamento curativo de doenças causadas por Corynebacterium diphteriae, Clostridium tetani, Bordetella pertussis e infecções por poliovírus ou Haemophilus influenzae b.
A vacina age estimulando o organismo da criança a produzir sua própria proteção (anticorpos) contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite e a bacteria Haemophilus influenzae tipo b.
Não utilize esta vacina se:
- A criança teve uma reação alérgica grave (hipersensibilidade) a qualquer componente da Pediacel® o u um caso de ocorrência potencialmente fatal após a administração de doses anteriores desta vacina ou outra contendo um ou mais componente igual. Uma vez que não é possível definir com certeza qual o componente poderia ser o responsável pela reação, nenhum deles deve ser administrado novamente. Neste caso, converse com o médico da criança para avaliar futuras imunizações.
Os eventos a seguir são contraindicações para administração de qualquer vacina contendo componente pertussis, incluindo a Pediacel®:
- Se a criança sofre de encefalopatia (lesões cerebrais), por exemplo, coma (decréscimo do nível de consciência, convulsões prolongadas).
- Se a criança apresenta desordem neurológica progressiva, incluindo espasmos infantis (contração muscular involuntária), epilepsia incontrolável e encefalopatia progressiva.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 meses e maiores de 7 anos.
A Pediacel® será administrada na criança por um profissional da saúde. A administração deve ser feita pela via intramuscular. Esta vacina não deve ser administrada por via intravascular.
A vacina deve ser agitada antes do uso.
A coxa ou o braço (músculo deltoide) são os locais preferidos para a injeção. Para crianças maiores de um ano, o braço é o local de injeção preferido, uma vez que o uso da coxa resulta em relatos frequentes de dificuldade de andar por causa da dor muscular.
Posologia do Pediacel
Uma dose = 0,5mL.
Recomenda-se a imunização primária com 4 doses, sendo a primeira aos 2 meses de idade com as 2 doses subsequentes em intervalos de 2 meses entre as doses, seguido de reforço 12 meses após a terceira dose, ou de acordo com as recomendações oficiais locais.
Uma dose de reforço com a DTPa-IPV deve ser administrada entre os 4 e 6 anos de idade.
Uma vez que o esquema de vacinação está completo, uma dose de imunização de reforço deve ser dada a cada 10 anos com vacinas contendo toxoides diftérico e tetânico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Por favor, informe ao médico da criança.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Vacinas contendo o antígeno Hib não fornecem proteção contra infecções por outros tipos de Haemophilus influenzae, ou contra meningites de outras origens.
Se algum dos eventos a seguir ocorrer especificamente no período pós-vacinação de vacina pertussis de células inteiras ou acelulares, a decisão de administrar a Pediacel® deve ser cuidadosamente avaliada pelo médico, considerando potenciais benefícios e possíveis riscos.
- Temperatura > 40,5ºC dentro de 48 horas, não atribuível a outra causa identificável.
- Episódio hipotônico-hiporresponsivo (moleza, não-responsivo e inconsciente) dentro de 48 horas.
- Choro persistente e incontrolável durando ≥ 3 horas dentro de 48 horas.
- Convulsão com ou sem febre dentro de 3 dias.
A vacinação deve ser adiada em casos de febre ou doença aguda. Entretanto, a existência de uma doença com febre baixa geralmente não é razão para o adiamento da vacinação.
A possibilidade de ocorrer reações alérgicas em pessoas sensíveis aos componentes da vacina deve ser avaliada. Estas reações podem ocorrer mesmo nos indivíduos sem histórico de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Antes da administração, devem-se tomar todas as precauções para prevenir reações adversas. Isto significa que você deve informar ao médico de sua criança se a mesma é alérgica a esta vacina ou a vacinas similares, o histórico de vacinações anteriores, a presença de qualquer contraindicação à vacinação e a situação atual de saúde da criança.
Para recém-nascidos ou crianças com maior risco de convulsões do que a população geral, o médico pode receitar um antipirético apropriado (na dose recomendada na bula) no momento da vacinação com uma vacina contendo um componente pertussis acelular (incluindo a Pediacel®) e nas 24 horas seguintes, para reduzir a possibilidade de febre após a vacinação.
É extremamente importante que, no retorno da criança para a aplicação da próxima dose da série de imunização, você relate quaisquer sintomas e/ou sinais de uma reação adversa após a aplicação da dose anterior.
A injeção intramuscular deve ser realizada com precaução em pacientes portadores de distúrbios de coagulação, uma vez que qualquer administração intramuscular pode causar hematomas no local de aplicação. As aplicações intramusculares desta vacina não devem ser realizadas a não ser que os benefícios potenciais superem o risco da administração.
Crianças imunocomprometidas, tanto por medicamento quanto por tratamento imunossupressor, podem não obter a resposta imune esperada. Se possível, a vacinação deve ser postergada até que o tratamento imunossupressor tenha terminado. Entretanto, a vacinação em pessoas com imunodeficiência crônica, como infecção por HIV é recomendada mesmo que a resposta de anticorpos seja limitada. Assim como para qualquer vacina, a imunização com a Pediacel® pode não proteger 100% dos indivíduos suscetíveis.
A taxa e a gravidade dos eventos adversos nos indivíduos que receberam vacina contendo toxoide tetânico são influenciadas pelo número de doses anteriores e níveis pré-existentes de antitoxinas.
Episódios Hipotônico-Hiporresponsivos (EHHs) raramente ocorrem após a administração de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche contendo componentes pertussis de células inteiras e é ainda menos comum após a administração de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche contendo componentes pertussis acelulares e vacinas apenas contra difteria e tétano. Um histórico de EHH não é uma contraindicação para vacinas contendo componentes pertussis acelulares, mas precauções devem ser tomadas.
Granuloma e abcessos no local de injeção foram relatados com produtos que contém alumínio.
Síndrome de Morte Súbita Infantil (SIDS) ocorreram em crianças após receberem vacinas DTPa. Por conta do acaso, alguns casos de SIDS podem ocorrer após a administração da Pediacel®.
Uma análise feita pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) encontrou evidências de relação causal entre o toxoide tetânico e a neurite braquial (inflamação do nervo do braço) e Síndrome de Guillain-Barré (SGB) (doença rara que afeta o sistema nervoso causando alterações musculares que podem alterar os movimentos). Se a SGB ocorrer dentro de 6 semanas da aplicação anterior da vacina contendo toxoide tetânico, a decisão de administrar a Pediacel® ou qualquer vacina contendo toxoide tetânico deve-se basear em considerações cuidadosas dos potenciais benefícios e possíveis riscos.
Alguns poucos casos de doenças do sistema nervoso e dos nervos foram relatados após aplicação de vacinas contendo toxoide tetânico e/ou diftérico, embora o IOM tenha concluído que as evidências são inadequadas para aceitar ou rejeitar a relação causal entre estas condições e a vacinação.
Uso pediátrico
O potencial risco de apneia (parada respiratória por fechamento da garganta levando a pausas maiores que normalmente ocorrem entre as respirações) e a necessidade de monitoramento da respiração de 48 a 72 horas devem ser considerados após a administração da vacina para imunização primária de bebês prematuros (nascidos com menos de 28 semanas) e principalmente para aqueles com histórico de imaturidade respiratória. Como os benefícios da vacina para esse grupo é alta, a vacinação não deve ser adiada e nem evitada.
Uso na gravidez e lactação
Não se aplica.
Indivíduos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
As crianças infectadas com o vírus de imunodeficiência humana (HIV), apresentando ou não os sintomas da doença devem ser imunizadas contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite e infecções invasivas causadas por Haemophilus influenzae tipo b (Hib), de acordo com o calendário padrão.
Dados obtidos de estudos clínicos
Devido ao fato dos estudos clínicos serem conduzidos sob condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos obtidos para a vacina não podem ser diretamente comparadas às taxas de estudos clínicos de outras vacinas e podem não refletir as taxas observadas na prática. As informações de eventos adversos extraídos dos estudos clínicos fornecem a base para identificação das reações adversas que aparentam estar relacionadas com o uso da vacina e das taxas aproximadas destes eventos.
Em um estudo clínico controlado, randomizado, conduzido no Canadá, 339 crianças foram imunizadas com a Pediacel® aos 2, 4 e 6 meses de idade. Além disso, 301 destas crianças foram imunizadas aos 18 meses. As reações no local de injeção foram geralmente leves. Mais de um terço das crianças que receberam a vacina apresentaram algum grau de vermelhidão, inchaço e sensibilidade ao redor do local de aplicação.
A frequência das reações no local de aplicação solicitadas e reações sistêmicas observadas nos estudos clínicos dentro de 24 horas após aplicações da Pediacel® aos 2, 4,6 e 18 meses de idade estão apresentadas abaixo:
- Reação comum (ocorre de 1% a 10% dos pacientes utilizando este medicamento): Diarreia, vômito.
- Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes utilizando este medicamento): sensibilidade, inchaço, vermelhidão, febre (≥38ºC), choro, perda de apetite, agitação, apatia (redução das atividades).
Dados obtidos pós-comercialização
Os eventos adversos a seguir foram relatados espontaneamente durante o uso pós-comercialização da Pediacel® no mundo todo. Uma vez que estes eventos foram relatados espontaneamente a partir de uma população de tamanho incerto, não é sempre possível estimar confiavelmente a sua frequência ou estabelecer relação causal com a exposição da vacina.
- Hipersensibilidade (tipo de reação alérgica grave), reações anafiláticas (como prurido, inchaço sobre a pele);
- Irritabilidade, esperneio, convulsão (com ou sem febre), choro agudo, episódio hipotônicohiporresponsivo (a criança apresenta-se pálida, hipotônica (mole) e não responde aos pais), sonolência;
- Palidez, vermelhidão, erupções na pele, dor no membro onde ocorreu a vacinação.
- Apneia (parada respiratória por fechamento da garganta levando a pausas maiores que normalmente ocorrem entre as respirações);
- Reações edematosas afetando um ou os dois membros inferiores ocorreram após a vacinação com vacinas contendo Haemophilus influenzae b. No caso de ocorrerem, estas reações aparecem principalmente após vacinações primárias e são observadas em poucas horas após a vacinação. Os sintomas associados são cianose, vermelhidão, púrpura transitória e choro persistente. Todos os eventos resolvem espontaneamente dentro de 24 horas, e não deixam sequelas;
- Febre alta (>40ºC), inchaço no local de injeção, astenia (fraqueza), e diminuição da atenção;
- Muito raramente, reações extensas no local de aplicação (> 50mm) incluindo inchaço extenso no membro que pode se prolongar do local de aplicação a uma ou ambas as articulações foram relatadas com o uso da Pediacel®. Estas reações geralmente iniciam-se entre 24 e 72 horas após a vacinação, podem estar associadas com eritema (vermelhidão), rubor (calor), sensibilidade ou dor no local da aplicação e a resolução é espontânea em 3 a 5 dias; O risco parece ser dependente do número de doses anteriores de vacinas contendo o componente pertussis acelular, com risco aumentado após a 4º e 5º dose.
Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Suspensão injetável
- Cartucho contendo 1 frasco-ampola de uma dose de 0,5mL de suspensão.
A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular), haemophilus influenzae b (conjugada) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - Pediacel® deve ser administrada por via intramuscular.
Uso pediátrico entre 2 meses e 6 anos de idade.
Cada dose de 0,5mL de vacina contém:
Substâncias Ativas
Toxoide diftérico | 15 Lf (≥30 IU) | |
Toxoide tetânico | 5 Lf (≥40 IU) | |
Pertussis acelular | Toxoide Pertussis (PT) | 20 mcg |
Hemaglutinina filamentosa (FHA) | 20 mcg | |
Pertactina (PRN) | 3 mcg | |
Fímbrias Tipos 2 e 3 (FIM) | 5 mcg | |
Poliovírus inativados | Tipo 1 (Mahoney) | 40 U.D.* |
Tipo 2 (MEF1) | 8 U.D.* | |
Tipo 3 (Saukett) | 32 U.D.* | |
Polissacarídeo capsular polirribose ribitol fosfato purificado (PRP) de Haemophilus influenzae tipo b covalentemente ligado a 20mcg de proteína tetânica | 10 mcg |
*U.D.: unidades de antígeno D ou quantidade antigênica equivalente, determinada por método imunquímico adequado.
Outros ingredientes
Fosfato de alumínio | 1,5mg |
2- Fenoxietanol | 0,6% |
Polissorbato 80 | <0,1% (por cálculo) |
Água para injeções q.s.p | 0,5mL |
Resíduos de Fabricação
Soroalbumina bovina, neomicina, polimixina, estreptomicina, formaldeído e glutaraldeído estão presentes em quantidades-traços.
Não há estudos específicos sobre este assunto. Entretanto, no caso de superdosagem do medicamento, recomenda-se entrar em contato com o Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV) para que o devido acompanhamento possa ser dado.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Tratamentos imunossupressores podem interferir no desenvolvido da resposta imunológica esperada para a Pediacel®.
A Pediacel® pode ser administrada no mesmo dia, mas em locais de aplicação diferentes, as seguintes vacinas monovalentes ou em combinações:
- Vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada), varicela (atenuada), vacina hepatite B (recombinante), vacina meningocócica tipo B (conjugada) ou vacinas meningocócica C (conjugada).
A Pediacel® não deve ser misturada na mesma seringa de outros produtos parenterais.
Interação com testes laboratoriais
Antigenúria foi detectada em alguns casos após a administração de vacinas contendo o componente Hib. Portanto, a detecção de antígeno na urina pode não fornecer um diagnostico definitivo quando existe a suspeita de doença por Haemophilus influenzae b em um período de 2 semanas após a imunização.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Resposta imunológica após a vacinação primária
Os estudos de imunogenicidade em crianças que receberam 3 doses desta vacina, iniciando aos 2 meses de idade, mostraram que todos (100%) desenvolveram um nível de anticorpos soroprotetores (0,01UI/mL) contra os antígenos de difteria e tétano.
Para pertussis, mais de 88% das crianças alcançaram um aumento de 4 vezes dos títulos anticórpicos contra TP ou FHA um mês após a série primária ter sido finalizada. Na ausência de correlação sorológica e proteção, é considerado um sinal de soroconversão o aumento de 4 vezes dos títulos pós imunização comparados aos prévios à imunização.
Ao menos, 99% das crianças após a vacinação primária apresentaram títulos anti-poliomielite pósimunização acima do limite de 5 (expresso pela diluição em soro neutralização recíproca) contra os poliovírus do tipo 1, 2 e 3 e foram consideradas protegidas contra poliomielite.
Os estudos clínicos mostraram que os títulos de anticorpos anti-PRP após a série de vacinação primária com esta vacina estão abaixo dos obtidos quando a vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é administrada de forma simultânea com a vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) em dois locais de aplicação diferentes. Entretanto, o impacto clínico desta interação não é significante como evidenciado nos estudos clínicos para a primeira dose de reforço.
Finalmente, um mês após a aplicação da 3ª dose de imunização primária, ao menos 92% das crianças vacinadas apresentaram títulos anti-PRP acima de 0,15mcg/mL. O título anti-PRP acima de 1,0mcg/mL foi atingido em mais de 67% das crianças vacinas um mês após a terceira injeção.
Resposta imunológica após a dose de reforço
Os estudos de imunogenicidade em crianças no segundo ano de idade que receberam uma série de vacinação de 3 doses com esta vacina demonstraram elevadas respostas de anticorpos para odos os componentes após a aplicação da dose de reforço. Todas as crianças alcançaram títulos de anticorpos acima de 0,1UI/ML contra o tétano e uma média de 5 vezes nos títulos de anticorpos contra os antígenos pertussis TP e FHA; todos desenvolveram títulos de anticorpos contra os poliovírus tipos 1, 2 e 3 como com uma dose de reforço de uma Vacina Adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis (Acelular) + Poliomielite 1, 2 E 3 (Inativada) + Haemophilus Influenzae B (Conjugada). Em mais de 97% das crianças atingiram títulos de anticorpos maiores de 0,1UI/mL contra difteria.
Mais de 99% das crianças atingiram títulos anti-PRP acima de 1mcg/mL após a dose de reforço. Este dados comprova a indução de memória imunológica após a vacinação primária.
Características Farmacológicas
Esta vacina contém dois antígenos purificados da bactéria Bordetella pertussis, toxoide pertussis (TPxd) e hemaglutinina filamentosa (FHA), combinados com um preparado de toxoide tetânico e toxoide diftérico adsorvidos em hidróxido de alumínio, poliovírus inativados do tipo 1 (Mahoney), tipo 2 (MEF-1) e tipo 3 (Saukett) cultivados em linhagem de células VERO e polissacarídeo de Haemophilus influenzae tipo b conjugado com proteína tetânica.
A principal diferença entre a tradicional vacina pertussis de células inteiras e a vacina pertussis (acelular) é que esta última contém dois antígenos altamente purificados da Bordetella pertussis, ao invés de bactérias “inteiras” mortas. Os antígenos são alguns dos componentes da bactéria envolvidos no processo de virulência (moléculas de adesão, toxinas, etc.), cuja neutralização interfere diretamente na capacidade da Bordetella pertussis para colonizar e/ou causar doença.
Os componentes acelulares pertussis (TP e FHA) são extraídos de culturas de Bordetella pertussis, e então são purificados. A toxina pertussis (TP) é detoxificada com glutaraldeído. Ela se torna então o toxoide pertussis (TPxd). A FHA é natural. Foi demonstrado que TPxd e FHA são dois componentes de maior importância para a proteção contra pertussis.
As toxinas diftérica e tetânica são detoxificadas com formaldeído e então são purificadas. A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é obtida pela propagação dos vírus tipos 1, 2 e 3 da poliomielite em células VERO, purificados e inativados com formaldeído.
O polissacarídeo capsular purificado (polirribosil ribitol fosfato - PRP) é extraído de cultura de Haemophilus influenzae tipo b e conjugado com proteína tetânica (T) para fornecer a vacina conjugada PRP-T.
O PRP induz em humanos uma resposta sorológica anti-PRP. Entretanto, assim como acontece com todos os antígenos polissacarídicos, a resposta imune natural é timo-independente, caracterizado por uma baixa imunogenicidade em crianças e pela ausência do efeito de reforço antes da idade dos 15 meses. A ligação covalente do polissacarídeo capsular de Haemophilus influenzae tipo b a uma proteína carreadora, a proteína tetânica, habilita a vacina polissacarídica conjugada a agir como um antígeno timodependente, induzindo uma resposta sorológica anti-PRP específica em crianças e a obter um efeito de reforço.
A Pediacel® deve ser armazenada e transportada entre +2ºC e +8ºC. Não deve ser colocada no congelador ou “freezer”; o congelamento é estritamente contraindicado.
Prazo de validade: Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da Pediacel® é de 36 meses, a partir da data de fabricação. A data refere-se ao último dia do mês indicado na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Esta vacina é uma suspensão injetável. A suspensão injetável apresenta-se turva de coloração de branca a esbranquiçado homogêneo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S.: 1.8326.0392
Farm. Resp.:
Mauricio R. Marante
CRF-SP: 28.847
Registrado e importado por:
Sanofi Medley Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413
Suzano – SP
CNPJ - 10.588.595/0010-92
Fabricado por:
Sanofi Pasteur Limited
Toronto, Ontário, Canadá
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Pediacel
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Necessita de Receita:
Branca Comum - Vacinas (Venda sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Clínica Médica
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
PEDIACEL É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Sanofi-Aventis
A Sanofi-Aventis é um dos grandes líderes mundiais e integrados em saúde, com foco nas necessidades dos pacientes.
É baseada em 4 estratégicas prioritárias, dentre elas a reestruturação de seu portfólio, lançamento de produtos inovadores e de impacto, aprimoramento da inovação, do desenvolvimento e da pesquisa, e simplificação e racionalização da organização.
No Brasil desde 1919, é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, contando com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no país. A empresa é responsável por produzir 90% dos medicamentos da saúde humana do Brasil.
Seu rico portfólio conta com a Sanofi Farma, na qual encontram-se os medicamentos que necessitam ou não de prescrição. A Medley está entre os genéricos mais vendidos do país. A Sanofi Pasteur está entre os líderes mundiais de vacinas e a Sanofi Genzyme é pioneira no tratamento de doenças raras e neurológicas.
Fonte: https://www.sanofi.com.br
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