Norestin 0,35mg, caixa com 35 comprimidos
BiolabNorestin 0,35mg, caixa com 35 comprimidos
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7,60
Bula do Norestin
Norestin® é uma medicação à base de progestagênio em dose adequada para uso contínuo que satisfaz plenamente, do ponto de vista terapêutico, como substância controladora dos distúrbios do ciclo menstrual e da fertilidade.
Quando utilizado como contraceptivo, seu índice de falha durante o primeiro ano de uso é de 0,5% quando usado rigorosamente como recomendado, e de cerca de 5% quando da ocorrência de atraso ou omissão na tomada do medicamento.
Se o procedimento de uso for corretamente seguido, Norestin® protege contra a gravidez a partir do primeiro dia de uso.
Este medicamento é contraindicado se você:
- Está grávida ou suspeita que esteja grávida;
- Tem ou suspeita que tenha câncer de mama;
- Apresenta sangramento vaginal anormal não diagnosticado;
- Apresenta hipersensibilidade (alergia) a algum dos componentes do medicamento.
Este medicamento é contraindicado para uso por grávidas.
Categoria de risco na gravidez: X.
As pílulas devem ser tomadas todos os dias, por via oral, sempre na mesma hora. Cada vez que você toma a pílula atrasada, e especialmente se você se esquecer de tomá-la, você corre o risco de ficar grávida.
A administração deve ser contínua, não deve haver intervalos entre uma cartela e outra. Tenha sempre a próxima embalagem de Norestin® pronta para uso. Comece a próxima embalagem de pílulas no dia seguinte ao término da última embalagem.
Você deve começar a tomar a primeira pílula no primeiro dia da menstruação. Não inicie o tratamento com este produto, sem prescrição médica. Para trocar de pílulas anticoncepcionais, consulte seu médico.
Para trocar de comprimidos anticoncepcionais
Se for realizar a troca de anticoncepcionais orais combinados para Norestin®, tomar o primeiro comprimido no dia seguinte ao que tomar o último comprimido combinado. Muitas mulheres têm períodos irregulares após trocar para anticoncepcionais à base de progestagênio somente, na maioria das vezes transitório.
Uso após o parto
As mulheres que não forem amamentar podem iniciar a terapia com contraceptivo oral à base de progestagênio somente, imediatamente após o parto. Aquelas que estão amamentando devem iniciar Norestin® 6 semanas após o parto. Entretanto, em mulheres que não estão amamentando exclusivamente com leite materno (mulheres que estão complementando com alguma fórmula ou alimento) a fertilidade pode retornar após 4 semanas do parto, sendo que a possibilidade de gravidez deve ser considerada quando Norestin® for iniciado depois de 4 semanas pós parto.
Uso após aborto
Após a ocorrência de um aborto contraceptivos orais à base de progestagênio somente podem ser iniciados no dia seguinte. Como a fertilidade pode retornar em 10 dias após o aborto, a possibilidade de gravidez deve ser considerada quando se iniciar Norestin® depois de 10 dias da ocorrência do aborto.
Sangramento de escape ou “spotting”
Na eventualidade de ocorrência de sangramento de escape ou “spotting”, o tratamento deve ser continuado. Sangramento de escape é frequente em mulheres em uso de contraceptivo oral à base de progestagênio somente. Se o sangramento de escape continuar ou se for acompanhado de dor abdominal, uma avaliação médica adicional deve ser considerada.
Em caso de vômito
Se ocorrer vômito no período de 2 horas após a administração do comprimido ou se ocorrer diarreia grave por um período maior do que 24 horas, a eficácia da contracepção pode ser reduzida. O tratamento não deve ser interrompido e, no dia seguinte, Norestin® deve ser administrado normalmente no horário habitual. Deve ser utilizado outro método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) durante a doença e nas 48 horas seguintes.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você esqueceu de tomar a pílula por mais de três horas além do horário habitual:
- Tome a pílula assim que você tenha se lembrado.
- Volte a tomar a próxima pílula no horário habitual, mesmo que isto signifique tomar dois comprimidos no mesmo dia.
- Você deve usar um outro método anticoncepcional de segurança (preservativo, por exemplo) a cada vez que tiver relações sexuais nas 48 horas seguintes.
Se você não estiver segura sobre o procedimento a ser tomado em caso de esquecimento, continue tomando os comprimidos de Norestin® e utilizando outro método anticoncepcional para maior segurança e consulte o seu médico para orientação mais específica.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Este medicamento pode interromper a menstruação por períodos prolongados e/ou causar sangramentos intermenstruais severos.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Ao avaliar o risco/benefício do uso de anticoncepcionais orais, o médico deve estar familiarizado com as seguintes condições, as quais podem aumentar o risco de complicações associadas ao seu uso:
- Doença arterial/cardiovascular atual ou história passada;
- Tumor benigno ou maligno do fígado;
- Doença hepática aguda ou crônica com função hepática anormal;
- Fatores de risco para doença arterial, por exemplo, fumo, alteração do colesterol e suas frações, pressão alta ou obesidade;
- Dor de cabeça com sintomas e sinais premonitórios (enxaqueca com aura focal);
- Gravidez fora do útero (ectópica) anterior;
- Fumo.
Gerais
Este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Em caso de sangramento vaginal anormal não diagnosticado, persistente ou recorrente, procurar o seu médico para que ele avalie o fato e exclua a possibilidade de malignidades.
É considerado como boa prática médica para mulheres sexualmente ativas que utilizam anticoncepcionais orais a realização de anamnese (histórico dos antecedentes de uma doença) e exames anuais. Os exames devem ser repetidos periodicamente.
Gravidez fora do útero
Os profissionais de saúde devem estar alertas quanto à possibilidade de uma gravidez fora do útero (ectópica) em mulheres que engravidam, ou quando queixam-se de dor abdominal baixa em uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente.
Sangramento vaginal e dor abdominal são sintomas típicos de gravidez fora do útero (ectópica). As mulheres que relatarem estes sintomas devem ser avaliadas.
Falha no desenvolvimento dos folículos ovarianos/ Cistos ovarianos
Caso ocorra desenvolvimento folicular, a falha no desenvolvimento dos folículos ovarianos é ocasionalmente retardada e o mesmo pode continuar a crescer além do tamanho que alcançaria em um ciclo normal.
Geralmente, este folículo aumentado desaparece espontaneamente. Frequentemente não apresentam sintomas, sendo que em alguns casos são associados à leve dor na barriga. Raramente eles podem sofrer torção ou ruptura, requerendo intervenção cirúrgica.
Sangramento Vaginal Irregular
Padrões menstruais irregulares são comuns entre mulheres que utilizam anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente. Se o sangramento genital sugerir infecção, câncer ou outras condições anormais, tais causas não farmacológicas devem ser pesquisadas pelo seu médico. Se ocorrer ausência de menstruação prolongada, a possibilidade de gravidez deve ser avaliada.
Câncer de Mama e de Órgãos Reprodutivos
Existe um risco relativo ligeiramente aumentado de ter câncer de mama diagnosticado em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais.
O fator de risco mais importante para o câncer de mama em mulheres que usam pílula de progesterona é a idade de interrupção do uso da pílula. Quanto maior a idade em que ocorre a interrupção, mais cânceres de mama são diagnosticados.
Atenção usuárias: todas as pílulas contraceptivas parecem ter um pequeno aumento no risco de ter diagnóstico de câncer de mama, quando comparado com não usuárias de contraceptivos orais, mas isto deve ser avaliado em relação aos benefícios conhecidos.
Não há dados suficientes para determinar se o uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente aumenta o risco de desenvolvimento de neoplasia cervical intra-epitelial.
Tumor no fígado
A incidência de tumores no fígado benignos e malignos (adenoma do fígado e carcinoma hepatocelular) é rara.
Estudos de caso-controle indicaram que o risco destes tumores pode aumentar em associação ao uso e à duração da terapia com anticoncepcionais orais. A ruptura de adenomas no fígado benignos pode causar morte através de hemorragia intra-abdominal. Não existem dados suficientes para determinar se os anticoncepcionais à base apenas de progestagênio aumentam o risco de desenvolvimento de neoplasia (tumores) do fígado.
Metabolismo de Carboidratos e Lipídeos
As alterações no metabolismo de carboidratos (“açúcares”) em indivíduos saudáveis, nos estudos clínicos, são variadas.
A maioria dos estudos mostra ausência de alteração, mas algumas usuárias podem experimentar pequena diminuição na tolerância à glicose, com aumentos da insulina plasmática. Mulheres diabéticas que utilizam anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente, geralmente não apresentam alterações em suas necessidades de insulina. No entanto, mulheres pré-diabéticas e diabéticas em particular, devem ser cuidadosamente monitoradas enquanto estiverem tomando anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente.
O metabolismo lipídico (ex.: colesterol e suas frações) é ocasionalmente afetado, pode haver diminuição de HDL, HDL2 e apolipoproteína A-I e A-II, e aumento da lipase hepática. Normalmente não há alterações no colesterol total, HDL3, LDL ou VLDL.
Dor de cabeça
O início ou exacerbação de enxaqueca (dor de cabeça) ou desenvolvimento de dor de cabeça com um novo padrão, recorrente, persistente ou grave, requer a descontinuação do uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente e avaliação da causa.
Gravidez
Havendo suspeita de gravidez, avise imediatamente seu médico e não tome nenhuma pílula até que seja devidamente esclarecida a situação. Você deve fazer o teste de gravidez sempre que houver um período de tempo maior que 45 dias desde o início do último período menstrual, ou quando houver atraso menstrual após o esquecimento de uma ou mais pílulas, tendo mantido relações sexuais sem o uso de outro método anticoncepcional. Caso você queira engravidar, simplesmente pare de tomar a pílula. Norestin® não diminui sua capacidade de engravidar.
Amamentação
Norestin® não afeta a qualidade e a quantidade do seu leite ou a saúde do seu bebê. Informar ao médico se está amamentando.
Fertilidade após a Descontinuação
Os dados disponíveis são limitados e indicam um rápido retorno da ovulação normal e da fertilidade após a descontinuação do uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente.
Fumo
O hábito de fumar aumenta o risco de doença cardiovascular grave. Mulheres que utilizam anticoncepcionais orais devem ser firmemente orientadas a não fumar.
Em fumantes que usam anticoncepcionais orais o risco de efeitos secundários cardiovasculares aumenta em relação à idade (acima de 35 anos) e ao consumo de cigarros (15 ou mais por dia). As mulheres nestas condições não devem fumar.
Este medicamento contém lactose.
As reações adversas identificadas com utilização de noretisterona são apresentadas a seguir.
Reações adversas observadas em estudos clínicos
- Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): metrorragia (sangramentos uterinos fora do ciclo menstrual).
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, amenorreia (ausência de menstruação), sensibilidade nas mamas, fadiga e aumento de peso.
- Reações adversas relatadas por < 1% dos pacientes: depressão, nervosismo, distúrbio gastrintestinal, acne, hirsutismo (presença de pelos mais grossos e pigmentados), dor nas extremidades, secreção genital e edema (inchaço).
Reações adversas observadas em dados pós-comercialização
- Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação anafilactoide/anafilática, hipersensibilidade (alergia); dor abdominal, hepatite, icterícia colestática; alopecia (queda de cabelos), erupção cutânea, erupção cutânea prurítica; gravidez ectópica (fora do útero); dor nas mamas, atraso na menstruação, menstruação irregular, cisto ovariano, lactação suprimida, hemorragia vaginal, menorragia (menstruação excessiva e frequente com ciclo regular) e sangramento de privação quando o produto é interrompido.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
Comprimido 0,35 mg
Caixa com 35 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Cada comprimido contém:
0,35 mg de noretisterona.
Excipientes: croscarmelose sódica, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, talco, estearato de magnésio, lactose, corante vermelho 40 laca de alumínio.
Não foram relatados efeitos adversos graves após a ingestão aguda de doses elevadas de anticoncepcionais orais.
A superdose pode causar náusea, vômito e, em mulheres jovens, sangramento vaginal. Não existem antídotos e o tratamento deve ser sintomático.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O efeito de Norestin® pode ser reduzido com o uso concomitante de preparações à base de Erva de São João (Hypericum perforatum), alguns antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina, fenitoína), (fos)aprepitante, bosentana, barbitúricos, rifampicina e rifabutina, griseofulvina, alguns (combinações de) inbidores de protease do HIV (por exemplo, nelfinavir, alguns inibidores de protease com reforço de ritonavir), e alguns inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos (por exemplo, nevirapina).
Se você está em tratamento de curto prazo com medicamentos que induzem as enzimas de metabolização hepática de medicamentos você deve usar temporariamente um método de barreira em adição ao Norestin®, ou seja, durante o tempo de administração concomitante de medicamentos e por 28 dias após a descontinuação.
Se você está em tratamento de longo prazo com substâncias ativas indutoras enzimáticas, outro método de contracepção confiável não hormonal é recomendado.
Se você faz uso de algum desses medicamentos, seu médico pode aconselhá-la a utilizar um método anticoncepcional adicional ou diferente (ex.: método de barreira).
Interação com exames laboratoriais
Certos testes endócrinos, de função do fígado e de componentes do sangue podem ser afetados pelo uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente:
- As concentrações de globulina de ligação de hormônio sexual (SHBG) podem estar diminuídas.
- As concentrações de tiroxina podem estar diminuídas devido a uma diminuição da globulina de ligação da tireoide (TBG).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Em humanos, a Noretisterona provou ser um inibidor altamente efetivo da ovulação. O contraceptivo oral Noretisterona previne a concepção através da supressão da ovulação em aproximadamente metade das usuárias, do espessamento do muco cervical para inibir a penetração do esperma, da diminuição do ciclo médio do hormônio luteinizante (LH) e de picos do hormônio folículo-estimulante (FSH), da diminuição do movimento do óvulo pelas trompas de falópio, e afetando adversamente a implantação por alteração do endométrio.
Se usados perfeitamente, a taxa de falha no primeiro ano para contraceptivos orais à base de progestagênios é de somente 0,5%. No entanto, a taxa de falha típica é estimada como próxima a 5%, devido a pílulas atrasadas ou omitidas. A Tabela 1 lista as taxas de gravidez para usuárias de todos os principais métodos de contracepção.
Tabela 1: Porcentagem de mulheres passando por uma gravidez indesejada durante o primeiro ano de uso típico e o primeiro ano de uso perfeito de contraceptivos e a porcentagem continuando o uso ao final do primeiro ano. Estados Unidos.
Método |
% De mulheres passando por uma gravidez indesejada dentro do primeiro ano de uso |
% De mulheres continuando o uso no 1º ano3 |
|
Uso típico1 | Uso perfeito2 | ||
Sem uso de método contraceptivo4 |
85 | 85 | - |
Espermicidas5 |
26 | 6 | 40 |
Abstinência periódica |
25 | - | 63 |
Tabelinha (OginoKnaus) |
- | 9 | - |
Método de ovulação |
- | 3 | - |
Sintotérmico6 |
- | 2 | - |
Pós-ovulação |
- | 1 | - |
Capuz cervical7 |
- | - | - |
Mulheres com paridade |
40 | 26 | 42 |
Mulheres nuligestas |
20 | 9 | 56 |
Esponja cervical |
- | - | - |
Mulheres com paridade |
40 | 20 | 42 |
Mulheres nuligestas |
20 | 9 | 56 |
Diafragma7 |
20 | 6 | 56 |
Coito interrompido |
19 | 4 | - |
Preservativo8 |
- | - | - |
Feminino |
21 | 5 | 56 |
Masculino |
14 | 3 | 61 |
Pílula |
5 | - | 71 |
Progestagênio somente |
- | 0,5 | - |
Combinada |
- | 0,1 | - |
Dispositivo intrauterino |
- | - | - |
Cobre T380A |
0,8 | 0,6 | 78 |
Sistema intrauterino de liberação hormonal – levonorgestrel 20mcg/dia |
0,1 |
0,1 | 81 |
Depo-Provera® |
0,3 | 0,3 | 70 |
Norplant® e Norplant-2® |
0,05 | 0,05 | 88 |
Esterilização feminina |
0,5 | 0,5 | 100 |
Esterilização masculina |
0,15 | 0,10 | 100 |
Referências Bibliográficas1
1 Dentre os casais típicos que iniciam o uso de um método (não necessariamente pela primeira vez), a porcentagem daqueles que vivenciaram uma gravidez acidental durante o primeiro ano se eles não pararam o uso por qualquer outra razão.
2 Dentre os casais que iniciaram o uso de um método (não necesariamente pela primeira vez) e aqueles que o usaram perfeitamente (ambos consistente e corretamente), a porcentagem daqueles que vivenciaram uma gravidez acidental durante o primeiro ano se eles não pararam o uso por nenhuma outra razão.
3 Dentre os casais tentando evitar gravidez, a porcentagem que continuou a usar o método por 1 ano.
4 As porcentagens em mulheres vivenciando uma gravidez não pretendida dentro do primeiro ano de uso foram baseadas em dados de população em que a contracepção não é usada e de mulheres que cessaram o uso de contracepção com o intuito de engravidarem. Dentre estas populações, cerca de 89% engravidaram dentro de 1 ano. Esta estimativa diminuiu levemente (para 85%) para representar a porcentagem que iria engravidar dentro de 1 ano dentre as mulheres agora contando com métodos reversíveis de contracepção se elas abandonassem a contracepção como um todo.
5 Espuma, cremes, géis, supositórios vaginais, e filme vaginal.
6 Método do muco cervical (ovulação) suplementado por calendário nas fase pré-ovulatória e temperatura basal corporal na fase pós-ovulatória.
7 Com creme ou geleia espermicida.
8 Sem espermicidas.
A eficácia de Noretisterona como um contraceptivo oral foi avaliada em 2.925 pacientes em um estudo clínico de Noretisterona ® 0,35 mg administrado diariamente. Um total de 1.801 pacientes completaram 6 meses de terapia, 1.380 pacientes completaram 12 meses, 828 completaram 18 meses, 203 pacientes completaram 24 meses, e 24 pacientes completaram 30 meses de terapia.
Durante o total de 26.713 meses de terapia, 52 casos de gravidez foram registrados (taxa de gravidez de 2,34 por 100 mulheres-ano). Destes, 26 casos de garvidez foram relatadas como associadas ao uso incorreto dos comprimidos. Os 26 casos de gravidez restantes foram relatados como associados à falha do método (taxa de gravidez de 1,17 por 100 mulheres-ano). As taxas cumulativas de gravidez para este estudo estão mostradas na Tabela 2.
Tabela 2: Taxa cumulativa de gravidez: Estudo clínico de 30 meses com Noretisterona.
Meses de terapia |
Meses de uso | Falha do método |
Uso incorreto dos comprimidos |
N (%) pacientes |
|||
1 |
2.925 |
0 | 1 (0,41) |
2 | 5.705 | 0 |
1 (0,21) |
3 | 8.231 | 1 (0,15) |
6 (0,87) |
4 | 10.475 | 2 (0,23) |
7 (0,80) |
5 | 12.505 | 5 (0,48) |
10 (0,96) |
6 | 14.305 | 6 (0,50) |
11 (0,92) |
7 | 15.905 | 9 (0,68) |
11 (0,83) |
8 | 17.324 | 9 (0,63) |
12 (0,84) |
9 | 18.593 | 12 (0,77) |
13 (0,84) |
10 | 19.681 | 14 (0,85) |
14 (0,85) |
11 | 20.634 | 15 (0,87) |
15 (0,87) |
12 | 21.465 | 17 (0,95) |
15 (0,84) |
13 | 22.181 | 18 (0,97) |
17 (0,92) |
14 | 22.790 | 20 (1,05) |
17 (0,90) |
15 | 23.338 | 22 (1,13) |
18 (0,93) |
16 | 23.831 | 25 (1,26) |
19 (0,96) |
17 | 24.270 | 25 (1,24) |
23 (1,14) |
18 | 24.649 | 26 (1,27) |
25 (1,22) |
19 | 24.982 | 26 (1,25) |
25 (1,20) |
20 | 25.281 | 26 (1,23) |
26 (1,23) |
21 | 25.554 | 26 (1,22) |
26 (1,22) |
22 | 25.803 | 26 (1,21) |
26 (1,21) |
23 | 26.027 | 26 (1,20) |
26 (1,20) |
24 | 26.230 | 26 (1,19) |
26 (1,19) |
25 | 26.394 | 26 (1,18) |
26 (1,18) |
26 | 26.495 | 26 (1,18) |
26 (1,18) |
27 | 26.559 | 26 (1,17) |
26 (1,17) |
28 | 26.597 | 26 (1,17) |
26 (1,17) |
29 | 26.713 | 26 (1,17) |
26 (1,17) |
Referências Bibliográficas
1 Rudel HW, Kincl FA. The biology of anti-fertility steroids. Acta Endocrinol (Copenh). 1966;51(Suppl 105):1-45.
2 Ortho MICRONOR Tablets (norethindrone). United States Patient Information. June 2008.
3 Trussel J. Contraceptive efficacy. In Hatcher RA, Trussel J, Stewart F, Cates W, Stewart GK, Kowal D, Guest F. (1998). Contraceptive Technology: Seventeenth Revised Edition. New York NY: Ardent Media, Inc. p. 216-221, 405, 408, 785. Doc ID EDMS-USRA-4040755.
Características Farmacológicas
Descrição
Noretisterona é uma medicação progestínica em dose adequada para uso contínuo que satisfaz plenamente, do ponto de vista terapêutico, como substância controladora dos distúrbios do ciclo menstrual e da fertilidade.
O uso ininterrupto da Noretisterona produz alterações bioquímicas do muco cervical e adaptações endometriais típicas da fase luteínica do ciclo menstrual, ligadas à fisiologia feminina da menstruação e da fertilidade.
O índice de falha durante o primeiro ano de uso é de 0,5% quando usado rigorosamente como recomendado e de cerca de 5% quando da ocorrência de atraso ou omissão na tomada do medicamento. O risco de gravidez aumenta a cada esquecimento de tomada de comprimido durante o ciclo menstrual.
Além da nítida atividade progestacional, destacamos a ínfima toxicidade e a sua eficácia e segurança.
Em uso contínuo, Noretisterona tem sido empregado, com bastante sucesso, nos distúrbios do ciclo menstrual, notadamente a dismenorreia, tensão pré-menstrual, algias pélvicas e mastodínia, proporcionando o controle de várias condições ginecológicas, relacionadas com a ação hormonal progestínica.
Se o procedimento de uso for corretamente seguido, Noretisterona protege contra a gravidez a partir do primeiro dia de uso.
Propriedades Farmacodinâmicas
Pílulas à base de progestagênio puro evitam a gravidez através de diferentes mecanismos independentes, com extensa variação interindividual e intraindividual.
Cinco formas de ação foram descritas, São elas:
- Inibição da ovulação em aproximadamente metade dos ciclos.
- Diminuição dos picos de LH e de FSH no meio do ciclo.
- Redução do deslocamento do óvulo nos tubos uterinos.
- Espessamento do muco cervical para impedir a penetração do espermatozoide.
- Alteração do endométrio, tornando-o desfavorável à implantação do óvulo.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
A Noretisterona é absorvida rapidamente após a administração oral. O pico do nível de progestina sérica é atingido aproximadamente duas horas após a administração oral, seguido de rápida distribuição e eliminação.
A biodisponibilidade da Noretisterona é cerca de 60% (47 - 73% em vários estudos). Vinte e quatro horas após a administração oral, os níveis séricos estão próximos aos níveis de base, tornando a eficácia dependente de uma rigorosa aderência ao esquema posológico. Há uma grande variação nos níveis séricos entre cada paciente.
Metabolismo
A Noretisterona é parcialmente inativada durante o metabolismo de primeira passagem no intestino e no fígado.
Eliminação
A administração de progestagênio puro resulta em um nível de progestina sérica no estado de equilíbrio e meia-vida de eliminação menor do que quando há administração concomitante com estrogênios.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto
Comprimido de cor rosa, podendo apresentar pontos de coloração rósea mais intensa, circular, de faces paralelas, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0974.0101
Farm. Resp.:
Dr. Dante Alario Jr.
CRF-SP nº 5143
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Av. Paulo Ayres, 280
Taboão da Serra SP 06767-220
CNPJ 49.475.833/0001-06
Indústria Brasileira
SAC
0800 724 6522
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Norestin
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Similar Intercambiável
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Ginecologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 15,15
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 10,96
Registro no Ministério da Saúde:
1097401010013
Código de Barras:
7896112474982
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
NORESTIN É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Biolab
Fundada em 1997, a Biolab é conhecida globalmente e hoje é uma das 10 maiores empresas de medicamentos do Brasil. Com foco em investir em inovações medicamentosas, a empresa é líder na área de cardiologia, dermatologia, ginecologia, ortopedia, pediatria, gastroenterologia e reumatologia.
Pensando no futuro, a Biolab investe 10% do que lucra em inovação, desenvolvimento e pesquisa. Sempre prezando pela saúde, bem-estar e qualidade de vida de seus consumidores, a empresa também investe no ramo de dermocosméticos.
Com tecnologias arrojadas e recursos da biodiversidade brasileira adaptados ao clima e à pele dos brasileiros, a companhia conta com mais de 2.500 colaboradores e ainda visita, mensalmente, 250 mil médicos no Brasil para manter sempre sua eficácia, segurança e inovação.
Além disso, também mantém parcerias estratégicas com empresas, universidades e instituições de pesquisa no mundo, fortalecendo sua representatividade internacional.
Fonte: https://www.biolabfarma.com.br
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