Refluxo Gastroesofágico
(916)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
- Inibidores da Bomba de Prótons
- Gastroprocinéticos
- Antagonistas Receptores H2
- Inibidores da Bomba Ácida
- Antiácidos com Antiflatulentos ou Carminativos
- Antieméticos e Antinauseantes
- Antiácidos Puros
- Antiulcerosos
- Todos os Outros Antiulcerosos
- Antiulcerosos De Bismuto
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido de liberação retardada
- Comprimido revestido
- Cápsula dura de liberação retardada
- Cápsula gelatinosa dura
- Comprimido
- Solução injetável
- Solução oral (gotas)
- Suspensão oral
- Cápsula gelatinosa dura de liberação retardada
- Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos
Categoria
- Medicamentos
- Refluxo Gastroesofágico
- Antiácidos
- Úlcera
- Azia
- Gastrite
- Beleza e Saúde
- Náuseas
- Cabelos Cacheados e Crespos
- Medicamentos para Diagnósticos
Dosagem
- 40mg
- 20mg
- 10mg
- 200mg
- 30mg
- 4mg/mL
- 150mg
- 1mg/mL
- 5mg/mL
- 40mg/mL
Fabricante
- EMS
- Nova Química
- Multilab
- Legrand
- Germed Pharma
- Aché
- Takeda
- Neo Química
- Eurofarma
- Medley
Princípio ativo
- Pantoprazol
- Omeprazol
- Esomeprazol Magnésico
- Ciclofenila
- Alfassebelipase
- Lansoprazol
- Cloridrato de Ranitidina
- Maleato de Trimebutina
- Domperidona
- Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio + Simeticona
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Outros
- Específico
- Referência
Quantidade
- 28 Unidades
- 14 Unidades
- 7 Unidades
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 56 Unidades
- 20 Unidades
- 20 mL
- 42 Unidades
- 10 Unidades
Tudo sobre Refluxo Gastroesofágico
A Doença do Refluxo Gastroesofágico, ou DRGE, é relativamente comum, atingindo de 10% a 20% dos adultos. Além disso, a condição frequentemente atinge bebês em seus primeiros meses, isso porque a atividade do esôfago ainda não foi totalmente desenvolvida.
O esôfago é um tubo oco e comprido, que vai da garganta até o estômago. Ele é uma parte fundamental do aparelho digestório, sendo responsável por levar os alimentos até o estômago.
Nele há dois esfíncteres, sendo um superior, no alto do esôfago, e outro inferior, próximo a entrada do estômago. Eles são músculos anelares que se mantêm fechados quando o esôfago está em repouso e se abrem apenas para a passagem do alimento.
Se há enfraquecimento ou mal funcionamento do esfíncter esofágico inferior, o conteúdo gástrico presente no estômago pode retornar em direção à boca. Essa condição clínica é o chamado refluxo gastroesofágico.
O que provoca o refluxo gastroesofágico?
O refluxo pode ser provocado pelo enfraquecimento do esfíncter inferior. Alguns fatores podem estimular esse retorno do conteúdo gástrico, tais como excesso de peso, uso de cigarro, consumo de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas, cafeinadas e gasosas, pois estimulam a produção de ácido no estômago.
Em bebês, o consumo dessas substâncias pela mãe que amamenta também pode estimular o refluxo, assim como a inalação de fumaça de cigarro, já que nos bebês elas também podem provocar o aumento do suco gástrico e afetar o funcionamento do esfíncter. Como a musculatura ainda não está totalmente formada nos primeiros meses de vida, a criança fica mais suscetível a isso.
Quais os sintomas de uma crise de refluxo?
O principal sintoma do refluxo em adultos é a azia ou queimação no esôfago. Isso ocorre porque sua estrutura não é preparada para receber o suco gástrico. Também é comum que esse suco atinja a boca, provocando incômodos na garganta, como dor, tosse, rouquidão e uma sensação de “bolo” na região, gerando uma dificuldade para engolir, a longo prazo.
Quais as complicações do refluxo gastroesofágico?
O refluxo pode causar algumas complicações de saúde, principalmente no esôfago, que pode sofrer com inflamações, rupturas e sangramentos. Nesse ponto, os sintomas comuns ao refluxo podem se tornar mais intensos.
Também pode haver um estreitamento desse músculo pela reação ao contato contínuo com o suco gástrico, assim como uma alteração celular, sob risco do desenvolvimento de câncer.
Por consequência do conteúdo gástrico se alastrar para fora do estômago, chegando até a boca, é possível, ainda, que ocorram doenças pulmonares caso haja aspiração do suco gástrico, como bronquite, asma e pneumonia.
Diante de tudo isso, e além de todo o desconforto que o refluxo traz, é fundamental buscar orientações médicas para que a doença seja diagnosticada e os tratamentos possam ser realizados.
Qual tipo de exame para saber se tem refluxo?
Quando existe uma suspeita de refluxo gastroesofágico, um dos principais exames solicitados é a endoscopia com biópsia. Neste procedimento, o paciente é sedado e um tubo é inserido pela boca, sendo levado pelo esôfago até o estômago. São registradas imagens e também é retirada uma amostra de tecido, que posteriormente é enviada para análise laboratorial.
Outros exames também podem ser realizados, como pHmetria esofágica, que mede a acidez por meio de um sensor instalado no esôfago por 24 horas.
O que é bom para parar o refluxo?
Para reduzir o refluxo gastroesofágico, pode ser realizado um tratamento com medicamentos que diminuem a quantidade de ácido produzido pelo estômago. Essa terapia deve ser realizada apenas sob orientação médica, após o diagnóstico da doença. Simultaneamente, existem mudanças de hábitos e medidas simples que podem auxiliar a diminuir os episódios de refluxo.
Por exemplo, é importante evitar o consumo de alimentos gordurosos, assim como a ingestão de café e álcool, pois essas bebidas podem estimular a produção de suco gástrico. Não é indicado comer nas 3 horas antes de ir dormir, dando tempo para que os alimentos sejam processados.
O refluxo pode ser mais intenso ao se deitar, porque a posição facilita a movimentação do conteúdo gástrico. Para amenizar esta complicação, aumente a inclinação do colchão ou da cama e utilize travesseiros mais altos.
O cigarro é capaz de agravar a condição, por isso também deve ser evitado. O mesmo acontece com peso corporal acima do recomendado, podendo ser indicadas medidas de emagrecimento em alguns pacientes, sempre sob orientação médica.
O que não se deve comer quando se tem refluxo?
Alguns dos alimentos que devem ser evitados são os que estimulam a produção de ácido no estômago, tais como aqueles com cafeína, excesso de gordura e os que já são ácidos, como a laranja, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
Pessoas que possuem o refluxo gastroesofágico devem ir atrás de ajuda médica e nutricional, para criar uma rotina alimentar que auxilie no tratamento da doença.
Como saber se o bebê tem refluxo gastroesofágico?
É necessário realizar uma avaliação médica para saber se o bebê possui refluxo gastroesofágico, que pode ou não necessitar de exames clínicos. Nos primeiros meses de vida, é comum a ocorrência de regurgitação, quando um pouco do leite é expelido pela boca algum tempo depois de ingerido.
Porém, se for muito frequente e o bebê também apresentar vômitos constantes, irritabilidade, recusa na hora de se alimentar e baixo ganho de peso, pode ser um sinal de refluxo.
Essa condição é comum nos primeiros meses de vida, e em alguns casos, desaparece sozinha. Porém, apenas um profissional pode dar esse parecer e orientar quanto a um tratamento, se necessário.
Como tratar refluxo gastroesofágico em bebês?
O tratamento de refluxo gastroesofágico em bebês pode ser realizado com algumas mudanças de hábito. Uma das medidas é evitar colocá-los em posição deitada logo após serem alimentados. Também pode ser solicitado mudanças na alimentação da mãe que amamenta, tudo isso com orientação médica. Se preciso for, é possível fazer o uso de medicamentos.