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Bula do Vsiqq

Vsiqq, para o que é indicado e para o que serve?

Vsiqq® que pertence a um grupo de medicamentos chamados de agentes anti-neovascularização (“anti-VEGF”), é um medicamento sob prescrição, que é injetado no olho pelo seu médico, para tratar condições oculares que podem impactar a sua visão.

O Vsiqq® é usado para tratar condições oculares em adultos, que ocorrem quando vasos sanguíneos anormais se formam e crescem sob a mácula. A mácula está localizada na parte de trás do olho e é responsável pela visão nítida.

Esses vasos sanguíneos anormais podem ser fracos e extravasar fluidos ou sangue no olho, o que pode interferir na função da mácula, resultando em doenças que podem causar diminuição da visão como:

Como o Vsiqq funciona?

Vsiqq® pode diminuir a progressão da doença e, assim, manter ou até melhorar sua visão.

Caso tenha alguma dúvida sobre o Vsiqq®, como ele funciona ou por que este medicamento foi prescrito para você, converse com o seu médico.

Quais as contraindicações do Vsiqq?

Siga todas as instruções do seu médico com cuidado. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.

Não use Vsiqq®:

  • Se você é alérgico (hipersensível) ao brolucizumabe ou a qualquer outro componente do Vsiqq®.
  • Se você tem uma infecção ativa ou suspeita, dentro ou ao redor dos olhos.
  • Se sentir dor ou tiver vermelhidão nos olhos.

Se alguma destas situações se aplicar a você, informe o seu médico. Você não deve usar o Vsiqq®.

Como usar o Vsiqq?

Um médico treinado injetará o Vsiqq® no seu olho.

Quanto e com que frequência o Vsiqq® é administrado

A dose recomendada para Vsiqq® é de 6 mg (0,05 mL).

Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) úmida

  • Você será tratado com uma injeção intravítrea a cada 4 semanas (mensal) durante as primeiras três primeiras doses.
  • Depois disso, você pode receber uma injeção a cada 3 meses. Seu médico irá determinar o intervalo de tratamento com base na condição do seu olho; alguns pacientes podem precisar de tratamento a cada 2 meses. O intervalo de tratamento entre duas doses de Vsiqq® não deve ser inferior a 8 semanas (2 meses).

Nos primeiros 3 meses, 1 injeção por mês.

Então, 1 injeção a cada 3 meses ou conforme recomendado pelo seu médico.

Edema macular diabético (EMD)

  • Você será tratado com uma injeção intravítrea a cada 6 semanas durante as cinco primeiras doses.
  • Depois disso, você pode receber uma injeção a cada 12 semanas (3 meses). Seu médico irá determinar o intervalo de tratamento com base na condição do seu olho; alguns pacientes podem precisar de tratamento a cada 8 semanas (2 meses).

Nas primeiras cinco doses, a cada:

Durante as cinco primeiras doses, uma injeção a cada 6 semanas.

E então, a cada:

Depois disso, uma injeção a cada 12 semanas (3 meses) ou conforme recomendação médica.

Depois de começar a receber o Vsiqq®, é importante seguir o esquema de tratamento recomendado pelo seu médico. Isso poderá ajudá-lo a receber todos os benefícios potenciais do Vsiqq®.

Como o Vsiqq® é aplicado

O Vsiqq® é administrado como uma injeção no olho (injeção intravítrea). Antes da injeção, seu médico limpará seu olho com cuidado e poderá usar um colírio antisséptico para evitar infecções.

O seu médico também usará um colírio anestésico para anestesiar a superfície ocular, a fim de reduzir ou prevenir qualquer dor que você possa ter com a injeção.

Por quanto tempo é realizado o tratamento com Vsiqq®

Vsiqq® é usado para tratar doenças oculares crônicas e, portanto, este é um tratamento de longo prazo, possivelmente continuando por meses ou anos. O seu médico verificará se o tratamento está tendo o efeito desejado durante suas consultas agendadas regularmente. O seu médico também pode examinar seus olhos durante uma consulta, sem injeção do medicamento. Se você tiver dúvidas sobre por quanto tempo receberá o Vsiqq®, converse com seu médico. Converse com seu médico antes de interromper o tratamento. Parar o tratamento pode aumentar o risco de perda da visão e de reverter a melhora visual que você pode ter experimentado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Vsiqq?

A falta de uma injeção pode reverter a melhora visual que você pode ter experimentado. Se você perder uma consulta para a injeção de Vsiqq®, entre em contato com seu médico o mais rápido possível. O seu médico irá decidir quando você deve receber a sua próxima dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Vsiqq?

É importante informar o seu médico se alguma das seguintes situações se aplica a você antes da injeção de Vsiqq®:

  • Se você tem glaucoma;
  • Se você tem um histórico de flashes de luz ou moscas volantes (pontos escuros flutuantes) e se você tem um aumento repentino de tamanho e número de moscas volantes;
  • Se alguma cirurgia no seu olho foi realizada nas últimas quatro semanas ou está planejada para acontecer nas próximas quatro semanas;
  • Se você tem um histórico prévio de doenças oculares ou tratamentos oculares.

O seu médico avaliará essas informações para decidir se o Vsiqq® é adequado para você.

Informe imediatamente o seu médico se tiver algum destes sintomas após a injeção do Vsiqq®:

  • Se você desenvolver agravamento da vermelhidão ocular, dor ocular, aumento do desconforto, visão turva ou diminuída, aumento da sensibilidade à luz, aumento do número de pequenas partículas na visão, náusea ou vômito. Todos estes podem ser sintomas de uma doença ocular grave e podem resultar na interrupção do tratamento com Vsiqq® pelo seu médico.

Além disso, é importante que você saiba que:

  • A segurança e eficácia de Vsiqq® quando administrado em ambos os olhos, ao mesmo tempo, não foi estudada e o uso dessa maneira pode levar a um risco aumentado de ocorrência de efeitos colaterais;
  • Injeções com Vsiqq® podem causar aumento da pressão ocular (pressão intraocular) em alguns pacientes em até 30 minutos após a injeção. O seu médico irá monitorar após cada injeção;
  • O seu médico avaliará se você tem outros fatores de risco que podem aumentar a chance de uma laceração ou um descolamento de uma das camadas na parte posterior do olho (descolamento ou laceração da retina e descolamento ou laceração do epitélio pigmentado da retina), nesse caso, o Vsiqq® deve ser administrado com cautela;
  • O tratamento deve ser interrompido em pacientes com descolamento regmatogênico da retina ou buraco macular de grau 3 ou 4.

O uso sistêmico de inibidores do VEGF, substâncias semelhantes às contidas no Vsiqq®, está potencialmente relacionado ao risco de coágulos sanguíneos, que bloqueiam os vasos sanguíneos (eventos tromboembólicos arteriais), que podem levar a ataque cardíaco ou derrame. Existe um risco teórico de tais eventos após a injeção de Vsiqq® no olho.

Suspensão do tratamento

Em tratamentos intravítreos com anti-VEGF, a dose deve ser suspensa e a próxima aplicação do tratamento não deve ser antecipada em caso de:

  • Redução na melhor acuidade visual corrigida (BVCA) de ≥30 letras em comparação com a última avaliação da acuidade visual;
  • Buraco na retina;
  • Hemorragia sub-retiniana envolvendo o centro da fóvea ou se a dimensão da hemorragia for ≥ 50% da área total da lesão;
  • Cirurgia intraocular realizada nos 28 dias anteriores ou planejada para os próximos 28 dias.

Crianças e adolescentes (abaixo de 18 anos)

O Vsiqq® não é usado em crianças e adolescentes.

Idosos (65 anos ou mais)

Vsiqq® pode ser administrado a idosos sem ajustar a dose.

Gravidez e amamentação

Peça orientação ao seu médico:

  • Se você estiver grávida ou amamentando, ou pensa que pode estar grávida ou está planejando ter um bebê, é importante informar o seu médico, que irá discutir com você se o Vsiqq® pode ser administrado durante a gravidez.
  • Amamentação não é recomendada enquanto estiver utilizando Vsiqq® e por pelo menos um mês após a última injeção de Vsiqq®.

Este produto não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Mulheres com potencial para engravidar

Mulheres que podem engravidar devem usar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento e por pelo menos um mês após a última injeção ao interromper o tratamento com Vsiqq®. Se engravidar ou pensa que está grávida, informe imediatamente o seu médico.

Dirigir veículos e/ou operar máquinas

Após a injeção do Vsiqq®, você pode ter alguns problemas temporários de visão (exemplo - visão embaçada). Não conduza veículos ou use máquinas enquanto durarem estes sintomas.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Vsiqq?

Como todos os medicamentos, os pacientes tratados com Vsiqq® podem ter efeitos colaterais, embora nem todos os tenham. Os efeitos colaterais associados à administração de Vsiqq® são devidos ao próprio medicamento ou ao procedimento de injeção e afetam principalmente os olhos.

Alguns efeitos colaterais podem ser graves

Procure ajuda médica imediata se tiver algum dos seguintes sintomas, que são sinais de inflamação, infecção ou reações alérgicas:

  • Diminuição repentina ou mudança de visão;
  • Dor, desconforto, vermelhidão nos olhos.

Se sentir algum efeito colateral grave, informe o seu médico imediatamente.

Outros efeitos colaterais que podem ocorrer após o tratamento com Vsiqq® estão descritos abaixo:

Se estes efeitos colaterais se agravarem, informe o seu médico.

A maioria dos efeitos colaterais são leves ou moderados e geralmente desaparecem após alguns dias a uma semana após cada injeção.

Comum: ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que usam este medicamento.

  • Inflamação da camada intermediária do olho, conhecida como úvea (uveíte).
  • Descolamento do gel que preenche o globo ocular (descolamento vítreo).
  • Laceração da retina, camada sensorial que detecta a luz, localizada na parte interna e posterior do olho (deslocamento da retina).
  • Ruptura de uma das camadas da retina (ruptura do epitélio pigmentado da retina).
  • Redução da nitidez da visão (acuidade visual reduzida).
  • Sangramento na retina (hemorragia retiniana).
  • Inflamação da íris (irite).
  • Turvação da lente intraocular natural (catarata).
  • Sangramento de pequenos vasos da parte branca do olho (hemorragia conjuntival).
  • Pontos em movimento na sua visão (moscas volantes).
  • Dor nos olhos.
  • Aumento da pressão ocular (aumento da pressão intraocular).
  • Vermelhidão no branco do olho (conjuntivite).
  • Visão turva ou borrada.
  • Lesão pontilhada na córnea, estrutura transparente que cobre a íris (ceratite ponteada).
  • Córnea arranhada (abrasão da córnea).
  • Reações alérgicas (hipersensibilidade).

Incomum: ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que usam este medicamento

  • Inflamação grave dentro do olho (endoftalmite).
  • Cegueira.
  • Perda súbita da visão devido à obstrução de uma artéria no olho (oclusão arterial da retina).
  • Descolamento da camada sensorial que fica na parte interna e posterior do olho (descolamento de retina).
  • Vermelhidão dos olhos (hiperemia conjuntival).
  • Aumento da produção de lágrimas (lacrimejamento aumentado).
  • Sensação anormal no olho.
  • Descolamento de uma das camadas da retina (descolamento do epitélio pigmentado da retina).
  • Inflamação do gel que preenche o globo ocular (vitreíte).
  • Inflamação da parte anterior do olho (inflamação ou flare de câmara anterior).
  • Inflamação da íris e de estruturas adjacentes (iridociclite).
  • Inchaço da córnea, a estrutura transparente sobre a íris (edema da córnea).
  • Sangramento dentro do olho (hemorragia vítrea).
  • Perda súbita de visão devido à obstrução de uma veia no fundo do olho (oclusão vascular da retina).
  • Inflamação dos vasos sanguíneos no fundo do olho (vasculite da retina).

Imunogenicidade

Existe um potencial para uma resposta imunitária em pacientes tratados com Vsiqq®. Após a administração de Vsiqq® durante 88 semanas, foram detectados anticorpos emergentes do tratamento em 23-25% dos pacientes. Entre os pacientes com anticorpos emergentes do tratamento, foi observado um maior número de reações adversas de inflamação intraocular. A significância clínica dos anticorpos anti-brolucizumabe na segurança não é, atualmente, clara. Os anticorpos anti-brolucizumabe não foram associados com um impacto na segurança clínica.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Apresentações do Vsiqq

Solução injetável 120 mg/mL

Embalagem contendo um frasco-ampola com 0,23 mL de solução e uma agulha com filtro.

Via intravítrea.

Uso adulto.

Qual a composição do Vsiqq?

Cada frasco contém:

27,6 mg de brolucizumabe em 0,23 mL de solução. Isso fornece uma quantidade utilizável para administrar uma dose única de 0,05 mL contendo 6 mg de brolucizumabe.

Excipientes: citrato de sódio, sacarose, polissorbato 80, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Vsiqq maior do que a recomendada?

A superdose com um volume de injeção superior ao recomendado pode aumentar a pressão intraocular. Portanto, em caso de superdose, a pressão intraocular deve ser monitorada e, se o médico considerar necessário, deve iniciar o tratamento apropriado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Vsiqq com outros remédios?

Informe o seu médico se estiver utilizando, tiver utilizado recentemente ou se vier a utilizar outros medicamentos.

Informe o seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Qual a ação da substância do Vsiqq?

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Como devo armazenar o Vsiqq?

Conservar sob refrigeração entre 2°C e 8°C. Não congelar. Manter o frasco dentro da embalagem externa para proteger da luz. Antes de usar, o frasco fechado pode ser mantido à temperatura ambiente (25°C) por até 24 horas.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o na embalagem original.

Características do medicamento

Vsiqq® é uma solução aquosa estéril, límpida a levemente opalescente, incolor a levemente amarelo-amarronzada e sem conservantes.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Vsiqq

Reg. M.S. – 1.0068.1185

Farm. Resp.:
Flavia Regina Pegorer
CRF-SP 18.150

Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira.

Fabricado por:
Novartis Pharma Stein AG.
Stein, Suíça

Embalado por:
Lek Pharmaceuticals d.d.
Ljubljana, Eslovênia
Ou
Novartis Pharma Stein AG,
Stein, Suíça

® Marca registrada em nome de Novartis AG, Basileia, Suíça.

Venda sob prescrição médica.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Alfassebelipase

Ler a bula completa

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 16 de Julho de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 16 de Julho de 2024.

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