Bula do Uni Imiprax
Princípio Ativo: Cloridrato de Imipramina
Classe Terapêutica: Anti-Depressivos Todos os Outros
Uni Imiprax, para o que é indicado e para o que serve?
Uni Imiprax pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como antidepressivos tricíclicos, que são usados para tratar depressão e distúrbios do humor. Estados de pânico, dores crônicas e incontinência urinária noturna em crianças acima de 5 anos de idade são outras condições psicológicas que podem ser tratadas com Uni Imiprax.
Como o Uni Imiprax funciona?
Mecanismo de ação
Acredita-se que o cloridrato de imipramina trabalhe aumentando a quantidade de mensageiros químicos (noradrenalina e serotonina) no cérebro ou fazendo seus efeitos durarem mais tempo. A imipramina tem várias propriedades farmacológicas, incluindo-se as propriedades alfadrenolítica, anti-histamínica, anticolinérgica e bloqueadora do receptor serotoninérgico (5-HT). Contudo, acredita-se que a principal atividade terapêutica da imipramina seja a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina (NA) e serotonina (5-HT).
A imipramina é chamada de bloqueador "misto" da recaptação, isto é, ela inibe a recaptação da noradrenalina e da serotonina aproximadamente na mesma proporção.
Quais as contraindicações do Uni Imiprax?
Não tome Uni Imiprax, se você
For alérgico (tiver hipersensibilidade) a cloridrato de imipramina, a qualquer outro antidepressivo tricíclico ou a qualquer outro ingrediente de Uni Imiprax descrito no início desta bula; já estiver tomando um tipo de antidepressivo conhecido como inibidor da monoamino oxidase (MAO); teve um ataque cardíaco recentemente ou se você tem alguma doença cardíaca séria.
Se você não tem certeza se é ou não alérgico, consulte o seu médico. Se qualquer uma das afirmativas se aplicar a você, provavelmente Uni Imiprax não é adequado para o seu tratamento.
Como usar o Uni Imiprax?
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não exceda a dose recomendada.
A dose diária habitual no início do tratamento é de 25 mg 1-3 vezes ao dia.
O seu médico pode aumentar a dosagem diária gradualmente para 150-200 mg. Esta dosagem deverá ser alcançada até o final da primeira semana e mantida até que uma clara melhora seja observada.
A dose de manutenção, que deve ser determinada individualmente reduzindo-se cautelosamente a dosagem, é geralmente 50-100 mg por dia. Seu médico irá decidir pela dose mais adequada para o seu caso em particular. Para depressão e distúrbio do humor, a dose diária é normalmente entre 50 mg e 100 mg.
Para ataques de pânico, o tratamento é geralmente iniciado com 10 mg por dia, e depois de alguns dias, a dose é aumentada gradualmente para entre 75 mg e 150 mg. Para dores crônicas, a dose diária é usualmente entre 25 mg e 75 mg.
Para incontinência urinária noturna em crianças (com 5 anos ou mais), a dose diária é normalmente entre 20 mg e 80 mg, dependendo da idade da criança. Tome Uni Imiprax de acordo com a recomendação do seu médico.
Não tome mais do que o indicado e nem com maior frequência ou por mais tempo que o indicado. Estados de depressão e ansiedade crônica requerem tratamento de longa duração com Uni Imiprax. Não altere ou interrompa o tratamento sem antes consultar o seu médico.
A duração do tratamento deve seguir a orientação médica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Uni Imiprax?
Se você se esquecer de tomar uma dose de Uni Imiprax tome a dose esquecida assim que se lembrar, e depois volte ao esquema habitual. Caso o horário da próxima dose esteja muito próximo, não tome a dose esquecida, e tome a próxima dose do esquema habitual. Não tome o dobro da dose para compensar a dose esquecida. Se você tiver dúvidas, pergunte ao seu médico.
Interrupção do tratamento
O tratamento com Uni Imiprax não deve ser interrompido repentinamente sem o conhecimento ou a orientação do médico.
O seu médico pode querer reduzir a dose gradualmente antes de parar o tratamento completamente. Isso é importante para prevenir qualquer piora da sua condição e reduzir o risco de sintomas causados pela descontinuação do medicamento, tais como dor de cabeça, náusea e desconfortos em geral.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Uni Imiprax?
Tenha cuidado especial com Uni Imiprax, se você
Pensa em suicídio; tem ataques epilépticos; tem batimentos cardíacos irregulares; tem esquizofrenia; tem glaucoma (aumento da pressão intraocular). Se você tem doença do fígado ou do rim; tem distúrbio sanguíneo; tem dificuldades em urinar ou próstata aumentada; tem a glândula da tireoide hiperativa; toma muita bebida alcoólica; tem constipação frequente.
Você também deve informar seu médico se está utilizando certos medicamentos utilizados para tratar depressão (incluindo medicamentos obtidos sem prescrição).
Exemplos desses medicamentos são
Fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram, fluvoxamina, lítio e outros antidepressivos tricíclicos. Seu médico irá levar em consideração esses itens antes e durante o seu tratamento com Uni Imiprax.
Informação para familiares e cuidadores
Você deve monitorar se o seu paciente em depressão demonstra sinais de mudanças de comportamento tais como ansiedade incomum, inquietação, problemas no sono, irritabilidade, agressividade, excitação exagerada ou outra mudança de comportamento anormal, piora da depressão ou pensamento em suicídio.
Se você perceber algum desses sintomas no paciente, relate-os ao médico dele, especialmente se eles forem graves, com início repentino ou se forem sintomas novos (não ocorridos antes). Você deve avaliar a emergência de tais sintomas baseado no dia-a-dia, especialmente durante o início do tratamento com antidepressivos e quando a dose é aumentada ou diminuída, uma vez que essas alterações podem ser abruptas.
Sintomas como esses podem estar associados a um aumento do risco de pensamento em suicídio ou comportamento suicida e indicam a necessidade de monitoramento próximo do paciente e possivelmente, alterações na medicação.
Outras medidas de segurança
É importante que o seu médico verifique o seu progresso regularmente para permitir o ajuste de doses e contribuir para a redução de efeitos indesejáveis. Seu médico pode requerer exames de sangue, medir a sua pressão arterial e monitorar o funcionamento do seu coração.
Uni Imiprax pode causar a sensação de boca seca, a qual pode aumentar o risco de deterioração dos dentes. Portanto, durante o tratamento de longa duração, você deve ir ao dentista regularmente.
Caso você use lentes de contato e apresente irritação dos olhos, fale com seu médico.
Antes de se submeter a uma cirurgia ou tratamento dentário, informe o médico ou dentista que você está tomando Uni Imiprax.
Uni Imiprax pode tornar a sua pele mais sensível à luz do sol. Evite expor-se diretamente ao sol e use roupas que cubram bem o corpo e óculos de sol.
Crianças e adolescentes (com menos de 18 anos de idade)
Uni Imiprax não deve ser administrado a crianças ou adolescentes a menos que seja especificamente prescrito pelo médico.
Pacientes idosos (com 60 anos de idade ou mais)
Os pacientes idosos geralmente precisam de doses mais baixas do que os pacientes mais jovens. Os efeitos adversos têm maior probabilidade de ocorrerem em pacientes idosos. Seu médico irá informá-lo sobre qualquer recomendação especial em relação à dosagem cuidadosa ou uma observação mais atenciosa.
Dirigir veículos ou operar máquinas
Uni Imiprax pode deixar o paciente sonolento ou menos alerta, ou causar a sensação de visão borrada. Se isso ocorrer com você, não dirija, não opere máquinas e não faça qualquer outra atividade que requeira atenção integral. A ingestão de bebidas alcoólicas pode aumentar a sonolência.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez, na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.
Uni Imiprax não deve ser usado durante a gravidez a não ser que seja especificamente prescrito pelo seu médico. Ele irá avaliar o risco potencial de tomar o medicamento durante a gestação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
O ingrediente ativo de Uni Imiprax passa para o leite materno. Portanto, não se recomenda que as mães amamentem seus filhos durante o tratamento.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Informe seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Tendo em vista que muitos medicamentos interagem com Uni Imiprax, pode ser necessário ajustar as doses ou interromper o tratamento com um dos medicamentos.
É especialmente importante informar o seu médico se você toma bebida alcoólica todos os dias, ou se estiver tomando um dos seguintes medicamentos
Medicamentos usados para controlar a pressão arterial ou o funcionamento do coração, outros antidepressivos, sedativos, tranquilizantes, barbitúricos, antiepilépticos, um medicamento chamado terbinafina, utilizado oralmente para tratar infecções fúngicas de pele, cabelo ou unhas, medicamentos usados para prevenir a formação de coágulos no sangue (anticoagulantes), medicamentos usados para tratar asma ou alergias, medicamentos usados para tratar doença de Parkinson, preparações com hormônios tireoidianos, cimetidina, metilfenidato, contraceptivos orais, estrógenos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Uni Imiprax?
Informe seu médico sobre o aparecimento de qualquer reação desagradável.
Uni Imiprax pode causar alguns efeitos indesejáveis em algumas pessoas. Estes efeitos normalmente não requerem atenção médica, e podem desaparecer no decorrer do tratamento à medida que o seu organismo se acostuma com a medicação. Consulte o seu médico, se os efeitos persistirem ou estiverem incomodando muito.
Os efeitos adversos mais comuns são sonolência, cansaço, boca seca, visão borrada, dor de cabeça, tremor, palpitações, constipação, náusea, vômito, tontura, cansaço, rubores, transpiração, queda da pressão sanguínea associada à tontura ao levantar-se repentinamente, ganho de peso. No início do tratamento com Uni Imiprax pode ocorrer aumento da ansiedade, mas esta sensação geralmente desaparece dentro de duas semanas.
Outros efeitos indesejáveis podem ocorrer, tais como cáries dentárias, confusão, desorientação, agitação, distúrbio do sono, excitação exagerada, irritabilidade, agressividade, dificuldade sexual, dormência ou formigamento das extremidades, movimentos involuntários, diminuição da produção de lágrimas, pupilas dilatadas, zumbido, aumento da pressão sanguínea, distúrbios abdominais, feridas na boca, ulceração na língua, sensibilidade da pele ao sol, erupções na pele, perda de cabelo, inchaço do peito e derramamento de leite, edema (inchaço do tornozelo e/ou das mãos e/ou de qualquer outra parte do corpo), febre.
Pacientes com 50 anos ou mais que tomam um medicamento deste grupo são mais propensos a sofrer fraturas ósseas.
Procure o seu médico imediatamente se qualquer uma das seguintes reações ocorrerem, pois elas requerem maior atenção médica: ver coisas ou ouvir sons que não existem, icterícia, reações cutâneas (coceira ou vermelhidão), infecções frequentes com febre e dor de garganta (causada pela diminuição de células brancas no sangue), reações alérgicas com ou sem tosse e dificuldade de respirar, inabilidade para coordenar os movimentos, perda do equilíbrio, dor no olho, dor abdominal grave com constipação, perda de apetite severa, contração muscular repentina, rigidez muscular, espasmos muscular, dificuldade em urinar, batimento cardíaco rápido ou irregular, dificuldade em falar, confusão severa ou delírio, alucinações, convulsões.
Um efeito também reportado, de frequência desconhecida, é a alteração no paladar.
Se você notar qualquer outra reação adversa não mencionada nesta bula, informe o seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Qual a composição do Uni Imiprax?
Cada comprimido revestido contém:
Cloridrato de imipramina 25 mg.
Excipientes: amidoglicolato de sódio, laurilsulfato de sódio, fosfato de cálcio, dióxido de silício, talco, celulose microcristalina, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, butilidroxianisol, butilidroxitolueno, dióxido de titânio, óxido férrico.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Uni Imiprax maior do que a recomendada?
Se você tomar uma grande quantidade de Uni Imiprax acidentalmente, procure orientação médica imediatamente.
Os seguintes sintomas da overdose geralmente aparecem dentro de algumas horas
Sonolência profunda; falta de concentração; aumento, redução ou irregularidades nos batimentos cardíacos; inquietude e agitação, perda de massa muscular, coordenação e rigidez muscular; falta de ar; pode ocorrer também, vômito e febre.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Uni Imiprax com outros remédios?
Interações resultando em contraindicação
Inibidores da MAO
Não administrar Cloridrato de Imipramina por, ao menos, 2 semanas após a interrupção de tratamento com inibidores da MAO (há risco de sintomas graves, tais como crise hipertensiva, hiperpirexia, e aqueles consistentes com a síndrome serotoninérgica, como, por exemplo, mioclonia, agitação, crises convulsivas, delírio e coma). O mesmo se aplica quando da administração de um inibidor da MAO, após tratamento prévio com Cloridrato de Imipramina. Em ambos os casos o tratamento com Cloridrato de Imipramina ou com um inibidor da MAO, deverá ser inicialmente administrado em pequenas doses, sendo gradualmente aumentado e seus efeitos monitorados.
Evidências sugerem que os antidepressivos tricíclicos podem ser administrados 24 horas após um inibidor reversível da MAO-A, tal como a moclobemida, mas que o intervalo de duas semanas (período de washout) deve ser observado, se um inibidor da MAO-A for administrado após a utilização de um antidepressivo tricíclico.
Interações resultando em uso concomitante não recomendado
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS)
ISRS, como a fluoxetina, paroxetina, sertralina ou citalopram são potentes inibidores da CYP2D6. A fluvoxamina é um potente inibidor da CYP1A2 e um inibidor moderado da CYP2D6. Assim, a coadministração de ISRS e Cloridrato de Imipramina pode resultar em exposição e acúmulo aumentados de Cloridrato de Imipramina e desipramina. Ajustes de dose de Cloridrato de Imipramina podem ser necessários.
Agentes antiarrítmicos
Agentes antiarrítmicos, tais como quinidina, que são inibidores potentes de CYP2D6 não devem ser administrados em combinação com antidepressivos tricíclicos.
Agentes serotoninérgicos
A comedicação pode levar a efeitos cumulativos no sistema serotoninérgico. A síndrome serotoninérgica pode ocorrer possivelmente quando o Cloridrato de Imipramina é administrada com comedicações como ISRSs, ISRN, antidepressivos tricíclicos ou lítio.
Agentes anticolinérgicos
Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar os efeitos desses fármacos nos olhos, no sistema nervoso central, no intestino e na bexiga (ex.: fenotiazina, agentes antiparkinsonianos, anti-histamínicos, atropina, biperideno).
Depressores do SNC
Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito do álcool e de outras substâncias depressoras centrais (ex.: barbitúricos, benzodiazepínicos ou anestésicos gerais).
Interações a serem consideradas
Interações que resultam em aumento do efeito de Cloridrato de Imipramina
Antipsicóticos
A comedicação com estes pode resultar em aumento da concentração plasmática dos antidepressivos tricíclicos, em redução no limiar de convulsão e em crises convulsivas. A combinação com a tioridazina pode produzir arritmias cardíacas graves.
Antifúngicos orais, terbinafina
A coadministração de Cloridrato de Imipramina com terbinafina, um potente inibidor de CYP2D6, pode resultar em acúmulo e exposição aumentados de Cloridrato de Imipramina e desipramina. Portanto, ajustes de dose de Cloridrato de Imipramina podem ser necessários quando coadministrado com terbinafina.
Cimetidina, metilfenidato
O metilfenidato pode aumentar a concentração plasmática dos antidepressivos tricíclicos. A coadministração com antagonistas dos receptores H2 da histamina, cimetidina (inibidor de diversas enzimas P450, incluindo a CYP2D6 e CYP3A4), pode aumentar as concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos. A posologia do Cloridrato de Imipramina deve ser reduzida quando coadministrado com cimetidina e metilfenidato.
Bloqueadores do canal de cálcio
O verapamil e o diltiazem podem aumentar a concentração plasmática de Cloridrato de Imipramina interferindo em seu metabolismo.
Estrógenos
Há evidências de que algumas vezes os estrógenos podem, paradoxalmente, reduzir os efeitos de Cloridrato de Imipramina e ainda, ao mesmo tempo, induzir a toxicidade de Cloridrato de Imipramina. Contraceptivos orais podem inibir o metabolismo do Cloridrato de Imipramina e aumentar sua concentração plasmática.
Interações que resultam na diminuição do efeito de Cloridrato de Imipramina
Indutores de enzimas hepáticas
A administração concomitante de drogas conhecidas para reduzir as enzimas do CYP450 particularmente CYP3A4, CYP2C19 e/ou CYP1A2 pode acelerar o metabolismo e diminuir as concentrações de Cloridrato de Imipramina.
Indutores de enzimas como os antiepiléticos (ex: barbitúricos, carbamazepina, fenitoína) e nicotina podem acelerar o metabolismo e diminuir a concentração plasmática do Cloridrato de Imipramina, resultando em eficácia reduzida. Os níveis plasmáticos de fenitoína e carbamazepina podem aumentar com os efeitos adversos correspondentes. Pode ser necessário ajustar-se a dose desses fármacos.
Interações que afetam outras drogas
Anticoagulantes
Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito anticoagulante de fármacos cumarínicos, graças à inibição de seu metabolismo hepático. A monitorização cuidadosa da protrombina plasmática é, portanto, recomendada.
Bloqueadores adrenérgicos neuronais
Cloridrato de Imipramina pode diminuir ou anular o efeito antihipertensivo da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina e alfa-metildopa. Os pacientes que necessitam de comedicação para hipertensão deverão, portanto, ser tratados com antihipertensivos de mecanismo de ação diferente (ex.: diuréticos, vasodilatadores, betabloqueadores).
Fármacos simpatomiméticos
Cloridrato de Imipramina pode potencializar os efeitos cardiovasculares da adrenalina, noradrenalina, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (ex: anestésicos locais).
Qual a ação da substância do Uni Imiprax?
Resultados de Eficácia
A eficácia do Cloridrato de Imipramina no alívio da depressão está bem estabelecida; também tem se revelado útil em uma série de outros transtornos psiquiátricos (1).
As altas taxas cumulativas de remissão sugerem que os antidepressivos são eficazes e que os pacientes com depressão diagnosticada corretamente, que recebem o tratamento adequado, têm cerca de 90% de chance de alcançar um estado de remissão (3).
Estudos clínicos randomizados, duplo-cego para o tratamento da depressão maior demonstraram a eficácia do Cloridrato de Imipramina comparável a outros antidepressivos (outros ATCs, ISRSs e outras classes de antidepressivos), em doses de, pelo menos, 100 mg (4-15).
Quando as doses terapêuticas foram utilizadas, os ATCs e os ISRSs tiveram uma taxa de resposta semelhante (cerca de 70%) e um atraso semelhante para o início de seus efeitos antidepressivos (2 ou mais semanas) (1,18) .
Em ensaios comparativos entre comprimidos de Cloridrato de Imipramina, sertralina, fluoxetina, fluvoxamina, milnacipram e moclobemida, o intervalo de dose de Cloridrato de Imipramina foi de 50 a 300 mg/dia (dose média de 150-220 mg/dia), 50-200 mg/dia de sertralina, 20-60 mg/dia de fluoxetina, 200 mg/dia para a fluvoxamina, 50 mg/dia para a moclobemida e 50mg/dia para milnacipram. As taxas de resposta nestes ensaios variaram de 40 a 70% e os resultados para o Cloridrato de Imipramina foram semelhantes aos medicamentos comparados (4, 7, 8, 9, 10, 11, 12,13, 14).
Uma metanálise realizada por Bollini et al, com trinta e três estudos, revelou que doses de antidepressivos equivalentes a 100-200 mg de Cloridrato de Imipramina mostraram uma média de melhoria de 53% na análise pela “intenção de tratar”. Eles concluíram que os antidepressivos são prescritos frequentemente na prática clínica em doses equivalentes a menos de 100 mg de Cloridrato de Imipramina e que nesta dose a taxa de melhora é apenas moderadamente menor do que no intervalo terapêutico e que os eventos adversos ocorrem significativamente com menor frequência (2).
A eficácia dos comprimidos de Cloridrato de Imipramina na prevenção de recaídas em pacientes deprimidos responsivos à eletroconvulsoterapia (ECT), com tratamento prévio falho, foi analisada em um estudo randomizado, controlado por placebo. Houve apenas 18% de recidiva no grupo tratado, em comparação com os 80% no grupo placebo, levando os autores a concluírem que estes pacientes podem se beneficiar do efeito profilático da mesma classe de medicamentos durante a terapia de manutenção após a resposta à ECT. Por último, um estudo duplo-cego controlado e outro estudo randomizado aberto abordaram a questão da diferença de gênero na resposta ao tratamento com sertralina e Cloridrato de Imipramina. Homens e mulheres com depressão crônica demonstraram responsividade e tolerabilidade diferente aos ISRSs e aos antidepressivos tricíclicos. Ambos os ensaios clínicos tornaram evidente que as mulheres são mais propensas a responder à sertralina (72,2% vs 52,1%, com Cloridrato de Imipramina), enquanto os homens responderam similarmente à sertralina e ao Cloridrato de Imipramina. Os hormônios sexuais femininos podem aumentar a resposta ao ISRS ou inibir a resposta a antidepressivos tricíclicos. O ciclo normal de ovulação e a liberação de estrogênio podem ter uma interação farmacodinâmica clinicamente relevante com os antidepressivos serotoninérgicos.
Em 2000, Barlow e colaboradores realizaram estudo clínico a fim de avaliar se o medicamento e as terapias psicossociais para o transtorno do pânico (TP) são, separadamente, mais eficazes do que o placebo, se um tratamento é mais eficaz do que o outro, e se a terapia cognitiva combinada (TCC) (ambos os tratamentos) é mais eficaz do que a terapia sozinha. Tanto o grupo tratado com Cloridrato de Imipramina quanto o tratado com TCC foram significativamente superiores ao placebo na fase aguda de tratamento, conforme acessado pela Escala de Gravidade de Transtorno do Pânico (EGTP) [taxas de resposta para a análise de “intenção de tratar” (ITT), 45,8%, 48,7%, e 21,7%]. Após 6 meses de manutenção, Cloridrato de Imipramina e TCC foram significativamente mais eficientes do que o placebo em duas escalas – EGTP (taxas de repostas, 37,8%, 39,5%, e 13,0%, respectivamente) e Impressão Clínica Global (ICG) (37,8%, 42,1%, e 13,0%, respectivamente). Entre os que responderam ao tratamento, o Cloridrato de Imipramina produziu uma resposta de maior qualidade. A taxa de resposta aguda para o tratamento combinado foi de 60,3% para EGTP e de 64,1% para ICG. A taxa de reposta da manutenção de 6 meses foi 57,1% para a EGTP (P=0,04 vs. TCC sozinha e P=0,03 vs. Cloridrato de Imipramina sozinha) e 56,3% para a ICG (P=0,03 vs. Cloridrato de Imipramina sozinha), mas não foi significativamente melhor do que TCC com placebo, em ambas análises. Seis meses após descontinuação do tratamento, na análise ITT, as taxas de respostas de ICG foram de 41,0% para TCC mais placebo, 31,9% para TCC sozinha, 19,7% para o Cloridrato de Imipramina sozinha, 13% para placebo, e 26,3% para TCC combinado com Cloridrato de Imipramina. Com estes resultados, os autores concluíram que a combinação entre Cloridrato de Imipramina e TCC parece conferir vantagem aguda limitada, mas uma vantagem mais substancial até o fim da manutenção (16).
Em 1998, Mavissakalian avaliou a eficácia do tratamento sistemático com 2,25 mg/kg/dia de Cloridrato de Imipramina em uma amostra homogênea de pacientes com transtorno de pânico com agorafobia. No total, 53% dos pacientes tiveram uma resposta significativa e estável. Foram avaliados diversos parâmetros clínicos neste estudo e a maioria deles revelou que uma melhora substancial continuou para além da oitava semana de tratamento. O êxito do tratamento foi acompanhado de melhora significativa na sensibilidade de ansiedade, humor disfórico e bemestar funcional (17).
Em 2003, Mavissakalian realizou outro estudo com o intuito de comparar o perfil de reações adversas dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (sertralina) e os antidepressivos tricíclicos (Cloridrato de Imipramina). Os resultados sugerem que as diferenças nas reações adversas entre Cloridrato de Imipramina e sertralina são transitórios e que, com exceção de taquicardia associada ao Cloridrato de Imipramina, as reações adversas não sobrecarregam indevidamente os pacientes ao final de 6 meses de cada um dos tratamentos. Mais timidamente, os resultados também sugerem uma melhora mais rápida com Cloridrato de Imipramina do que com a sertralina (18).
Em 2009 foi elaborado um Guia Prático para Tratamento de Pacientes com Transtorno do Pânico desenvolvido por psiquiatras que estão em atividade clínica. O Guia recomenda o uso do Cloridrato de Imipramina no Transtorno do Pânico (19).
Em revisão realizada em 2007, publicada pela The Cochrane Collaboration, determinou a eficácia analgésica e segurança de medicamentos antidepressivos na dor neuropática. Esta revisão foi feita através da avaliação de ensaios clínicos randomizados com antidepressivos em dor neuropática identificados em diversos bancos de dados. Nesta atualização, sessenta e um ensaios de 20 antidepressivos foram considerados elegíveis (3.293 participantes) para a inclusão [incluindo 11 estudos adicionais (778 participantes)]. Os antidepressivos tricíclicos (ATC) foram considerados eficazes pelos autores (20).
O Guia publicado pela Federação Europeia de Sociedades Neurológicas, em 2010, atualizou as evidências existentes acerca do tratamento farmacológico da dor neuropática desde 2005. Estudos foram identificados usando o Cochrane Database e o Medline. Os resultados mostraram que a eficácia dos antidepressivos tricíclicos é estabelecida em polineuropatia dolorosa, neuralgia pós-herpética e algumas condições de dor neuropática central (21).
Em 1968, foi publicado por Kardash e colaboradores o resultado de um estudo clínico com objetivo de determinar a eficácia de Cloridrato de Imipramina em enurese primária em crianças. Os participantes foram divididos em quatro grupos: Grupo 1 - Placebo oito semanas (11 pacientes); Grupo 2 - Placebo quatro semanas e, depois, Cloridrato de Imipramina quatro semanas (11 pacientes); Grupo 3 - Cloridrato de Imipramina quatro semanas e, depois, placebo quatro semanas (11 pacientes) e; Grupo 4 - Cloridrato de Imipramina oito semanas (12 pacientes). Na comparação entre o grupo tratado e não tratado, houve diferença significativa no número de episódios de enurese, onde a média do número de noites secas por semana, durante 4 semanas, foi de 4,87 no grupo não tratado e 2,71 no grupo tratado com Cloridrato de Imipramina. De 43 crianças que foram acompanhadas, 20 (46,5%) usando medicação ficaram completamente secas por um período de oito semanas e 13 (30,2%) destas foram consideradas curadas (22).
Fritz e colaboradores realizaram este estudo a fim de determinar a relação entre o nível da droga sérica e a eficácia do tratamento em crianças enuréticas tratadas com Cloridrato de Imipramina. Como resultado, eles encontraram que a secura média aumentou de 27,8% no grupo placebo para 73%, com 2,5 mg/kg de Cloridrato de Imipramina. Ficou, então, confirmada a eficácia do Cloridrato de Imipramina sobre o placebo na redução da frequência de enurese noturna em crianças. A eficácia foi moderadamente, mas significativamente relacionada com o aumento da dose (23).
Monda e Douglas realizaram, em 1995, um estudo prospectivo para avaliar as três modalidades mais comuns utilizadas no tratamento de enurese noturna: Cloridrato de Imipramina, acetato de desmopressina e sistemas de alarme de enurese. Entre 1987 e 1994, foram avaliados 345 pacientes com enurese noturna primária monossintomática. A terapia com Cloridrato de Imipramina foi iniciada com uma dose de 1 mg/kg. Se depois de 2 semanas o paciente permanecesse incontinente, aumentava-se a dosagem para 1,5 mg/kg. Neste estudo, 36% dos doentes tratados com Cloridrato de Imipramina se tornam seco enquanto sob medicação, documentando a eficácia do Cloridrato de Imipramina quando comparado ao grupo apenas de observação (controle) (p <0,01) (24).
Um estudo multicêntrico, duplo cego, randomizado foi realizado com a finalidade de comparar o Cloridrato de Imipramina, a mianserina e placebo, para identificar um medicamento alternativo eficaz e elucidar a ação do Cloridrato de Imipramina em crianças com enurese. Oitenta crianças (65 meninos e 15 meninas) com idade entre 5-13 anos foram estudadas. Durante o tratamento, o Cloridrato de Imipramina foi superior ao placebo e mianserina (p<0,001) em alcançar noites secas e reduzir contagens de eventos de enurese. Ela levou a uma melhoria definitiva em 72% das crianças. A mianserina produz um efeito benéfico leve que não foi superior ao placebo. Houve uma melhoria significativa no número de noites secas durante o tratamento com Cloridrato de Imipramina comparado com mianserina e com placebo (p<0,001), mas não houve diferença significativa entre os resultados de mianserina e placebo (p=0,92) (25).
Nevéus e colaboradores realizaram um estudo que visava avaliar a eficácia do Cloridrato de Imipramina e da tolteridina em crianças enuréticas resistentes ao tratamento com alarme e com desmopressina. Para isto, 27 crianças enuréticas resistentes receberam ou placebo, ou tolterodina 1-2 mg ou Cloridrato de Imipramina 25-50 mg ao deitar, durante 5 semanas de maneira randomizada, duplo-cego e cruzada. O número de noites molhadas durante as últimas 2 semanas de cada período de tratamento foi comparado. Para avaliar os efeitos de medicamentos em função da bexiga, um novo gráfico de frequência-volume foi completado durante cada período. Somente o Cloridrato de Imipramina apresentou diferença estatisticamente significativa em relação ao placebo (p = 0,001), e também foi superior ao grupo tratado com tolterodina (p = 0,006) (26).
As conclusões de revisão da literatura são consistentes com o uso contínuo de Cloridrato de Imipramina para o tratamento da depressão, transtorno do pânico e condições dolorosas crônicas (para adultos) e enurese noturna (pediátrico).
Referências Bibliográficas:
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Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
Grupo farmacoterapêutico
Antidepressivo tricíclico. Inibidor da recaptação de noradrenalina e serotonina e, com potência significativamente menor, bloqueador da recaptação de dopamina (inibidor não seletivo da recaptação de monoamina), cuja ação leva ao aumento da concentração de neurotransmissores na fenda sináptica.
Mecanismo de ação
O Cloridrato de Imipramina tem várias propriedades farmacológicas, incluindo-se propriedades alfa-adrenolítica, anti-histamínica, anticolinérgica e bloqueadora do receptor serotoninérgico (5-HT). Contudo, acredita-se que a principal atividade terapêutica do Cloridrato de Imipramina seja a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina (NA) e serotonina (5-HT). Cloridrato de Imipramina é chamada de bloqueador “misto” de recaptação, isto é, ela inibe a recaptação da noradrenalina e da serotonina aproximadamente na mesma proporção.
Farmacocinética
Absorção
O Cloridrato de Imipramina é absorvido rápido e quase que complemente a partir do trato gastrintestinal, atingindo concentração plasmática máxima média (Cmáx) de 34-137 ng/ml após a administração de uma dose, dentro de 1,75-5 horas. A ingestão de alimentos não afeta a absorção e biodisponibilidade. Durante sua primeira passagem pelo fígado, o Cloridrato de Imipramina, administrada por via oral, é parcialmente convertida em desipramina, um metabólito que também exibe atividade antidepressiva.
Após administração oral de 50 mg, 3 vezes ao dia durante 10 dias, as concentrações plasmáticas médias de steady-state (estado do equilíbrio) de Cloridrato de Imipramina e de desipramina foram de 33-85 ng/mL e 43-109 ng/ml, respectivamente.
Distribuição
Ligação às proteínas plasmáticas do Cloridrato de Imipramina e da desipramina são 60-96% e 73-92%, respectivamente. As concentrações de Cloridrato de Imipramina no fluido cerebroespinhal e no plasma são altamente correlacionadas.
O volume aparente de distribuição do Cloridrato de Imipramina e desipramina é de 10-20 L/kg e de 10-50 L/kg, respectivamente. Tanto o Cloridrato de Imipramina como seu metabólito desipramina passam para o leite materno em concentrações análogas às encontradas no plasma.
Biotransformação
O Cloridrato de Imipramina é extensivamente metabolizada no fígado. O Cloridrato de Imipramina é, primariamente, Ndesmetilada para formar N-desmetil Cloridrato de Imipramina (desipramina) pela CYP3A4, CYP2C19 e CYP1A2. Cloridrato de Imipramina e desipramina sofrem hidroxilação catalisada pela CYP2D6 para formar 2-hidroxi-Cloridrato de Imipramina e 2-hidroxidesipramina. CYP2D6 exibe polimorfismo genético e a exposição de Cloridrato de Imipramina é duas vezes maior em metabolizadores extensos em relação aos metabolizadores pobres.
Eliminação
O Cloridrato de Imipramina é eliminada do organismo com meia-vida média de 19 horas.
Aproximadamente 80% do fármaco é excretado através da urina e cerca de 20% nas fezes, principalmente na forma de metabólitos inativos. As quantidades de Cloridrato de Imipramina inalterada e de seu metabólito ativo desipramina excretados através da urina são de 5% e 6%, respectivamente.
Apenas pequenas quantidades são excretadas através das fezes.
Populações especiais
Efeitos da Idade
Em crianças, o clearance (depuração) médio e a meia-vida de eliminação não difere significativamente dos controles em adultos, mas a variabilidade entre pacientes é grande.
Em função do clearance (depuração) metabólico reduzido, as concentrações de Cloridrato de Imipramina são maiores em pacientes idosos do que em pacientes mais jovens. O Cloridrato de Imipramina deve ser administrada com cautela em pacientes idosos.
Insuficiência renal
Em pacientes portadores de distúrbios renais graves, não ocorrem alterações na excreção renal do Cloridrato de Imipramina e de seus metabólitos não conjugados, biologicamente ativos. Entretanto, as concentrações plasmáticas de steady-state (estado de equilíbrio) dos metabólitos conjugados, que são considerados biologicamente inativos são elevadas. O acúmulo de metabólitos inativos pode posteriormente resultar no acúmulo do fármaco e seu metabólito ativo. Na insuficiência renal moderada e grave, recomenda-se monitorar o paciente durante o tratamento.
Insuficiência hepática
O Cloridrato de Imipramina é extensivamente metabolizada no fígado pela CYP2D6, CYP3A4, CYP2C19 e CYP1A2 e o comprometimento hepático pode afetar a sua farmacocinética. Na insuficiência hepática, recomenda-se monitorar o paciente durante o tratamento.
Sensibilidade étnica
Embora o impacto da sensibilidade étnica e racial na farmacocinética do Cloridrato de Imipramina não tenha sido estudado extensivamente, o metabolismo do Cloridrato de Imipramina e seu metabólito ativo são governados por fatores genéticos que levam ao metabolismo pobre e extensivo do fármaco e seu metabólito em diferentes populações.
Estudos clínicos
Não há estudos clínicos recentes realizados com Cloridrato de Imipramina para as indicações reivindicadas.
Dados de segurança pré-clínicos
Testes de mutagenicidade em camundongos forneceram resultados contraditórios. Um estudo de carcinogenicidade em ratos em dieta não resultou em nenhuma evidência de um potencial carcinogênico do Cloridrato de Imipramina. Estudos experimentais realizados com quatro espécies (camundongos, rato, coelho e macaco) levaram à conclusão de que a administração oral de Cloridrato de Imipramina não possui potencial teratogênico. Estudos com altas doses de Cloridrato de Imipramina, administradas parenteralmente, resultaram principalmente em toxidade materna grave e efeitos embriotóxicos sendo, portanto, não conclusivos quanto a efeitos teratogênicos.
Como devo armazenar o Uni Imiprax?
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O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Comprimido revestido de cor branca, contendo núcleo branco a quase branco, circular, biconvexo, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Uni Imiprax
Registro MS – 1.0497.0189
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Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
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CRF-SP: 49136
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Consulta também a Bula do Cloridrato de Imipramina
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 12 de Setembro de 2023.
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