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Trilostano

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Nos cães Para o tratamento do hiperadrenocorticismo hipófiso-dependente e hiperadrenocorticismo adrenal-dependente (doença e síndrome de Cushing).

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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  • Trilostano
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Bula do Trilostano

Trilostano, para o que é indicado e para o que serve?

Nos cães

Para o tratamento do hiperadrenocorticismo hipófiso-dependente e hiperadrenocorticismo adrenal-dependente (doença e síndrome de Cushing).

Quais as contraindicações do Trilostano?

Não administrar a animais que sofram de doença hepática primária e/ou insuficiência renal.

Não administrar a cães que pesem menos de 3 kg.

Não utilizar em caso de conhecida hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Trilostano?

Para administração oral.

A dose inicial para o tratamento é de aproximadamente 2 mg/kg, com base nas combinações disponíveis dos tamanhos de cápsulas. Administrar uma vez ao dia, com as refeições.

Titular a dose de acordo com a resposta individual, conforme determinado por meio de monitorização. Se for necessário aumentar a dose, utilizar combinações dos vários tamanhos das cápsulas por forma a aumentar a dose diária. Uma vasta gama de tamanhos de cápsulas permite uma dosagem perfeita para cada cão. Administrar a dose mais baixa necessária de forma a controlar os sinais clínicos.

Em último caso, se os sintomas não forem controlados de forma adequada durante um período inteiro de interdose de 24 horas, considere o aumento da dose diária total até 50% e a divisão igual da mesma entre as doses da manhã e da noite.

Não dividir nem abrir as cápsulas. 

Uma percentagem pequena de animais pode necessitar de doses significativamente superiores a 10 mg/kg de peso corporal por dia. Nestas situações, deve implementar-se um sistema de monitorização apropriado adicional.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Trilostano maior do que a recomendada?

A sobredosagem pode resultar em sinais de hipoadrenocorticismo (letargia, anorexia, vómitos, diarreia, sinais cardiovasculares, colapso). Não se registaram mortalidades após a administração crónica de 36 mg/kg em cães saudáveis, no entanto, podem prever-se mortalidades caso sejam administradas doses superiores em cães com hiperadrenocorticismo.

Não existe nenhum antídoto específico para o Trilostano. O tratamento deve ser interrompido e pode ser indicada aplicação de terapia de suporte, incluindo corticosteroides, correção dos desequilíbrios de electrólitos e administração de fluidoterapia, dependendo dos sinais clínicos.

Em casos de sobredosagem aguda, pode ser benéfica a indução de emese seguida de uma administração de carvão ativado.

Qualquer insuficiência adrenocortical iatrogénica é geralmente revertida rapidamente a seguir à interrupção do tratamento. Contudo, numa pequena percentagem dos cães, os efeitos podem prolongar-se. A seguir à interupção do tratamento com Trilostano durante uma semana, deve reiniciar-se o tratamento, com uma dose reduzida.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Trilostano com outros remédios?

A possibilidade de haver interações com outros medicamentos veterinários não foi ainda estudada especificamente. Dado que o hiperadrenocorticismo tende a ocorrer em cães mais velhos, muitos deles estarão a tomar medicamentos concomitantes. Em estudos clínicos não se observaram interações.

Deve considerar-se o risco de desenvolvimento de hipercalemia caso o Trilostano seja utilizado em conjunção com diuréticos poupadores de potássio ou inibidores da ECA. A utilização concomitante de tais medicamentos deve ser sujeita a uma análise benefício-risco pelo médico veterinário, já que se noticiaram alguns casos de morte (incluindo morte súbita) em cães tratados concomitantemente com Trilostano e um inibidor da ECA.

Qual a ação da substância do Trilostano?

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

O Trilostano inibe seletiva e reversivelmente o sistema enzimático 3 beta hidroxisteroide isomerase, bloqueando assim a produção de cortisol, corticosterona e aldosterona. Quando utilizado para tratar o hiperadrenocorticismo, o Trilostano reduz a produção dos esteroides glicocorticoide e mineralocorticoide no córtex adrenal. As concentrações destes esteroides na circulação sofrem assim uma redução. O Trilostano também antagoniza a atividade da hormona adrenocorticotrófica exógena (ACTH). O medicamento não exerce qualquer efeito direto sobre o sistema nervoso central ou sobre o sistema cardiovascular.

Propriedades farmacocinéticas

Os dados farmacocinéticos nos cães têm demonstrado uma grande variabilidade interindividual. Num estudo farmacocinético de beagles de laboratório, a curva AUC variou entre 52 e 281 microgramas/mL/min nos cães alimentados, e entre 16 e 175 microgramas/ml/min nos cães em jejum.

Regra geral, o Trilostano é rapidamente removido do plasma com concentrações plasmáticas que alcançam um máximo de 0,5 a 2,5 horas e retornam quase à linha de base em seis a doze horas após a administração. O metabólito ativo principal do Trilostano, denominado cetoTrilostano, também segue um padrão semelhante. Além disso, não se verificou evidência de que o Trilostano ou os seus metabólitos se acumularam com o tempo. Um estudo de biodisponibilidade oral nos cães demonstrou que o Trilostano era absorvido mais extensivamente quando administrado com alimentos.

Fontes consultadas

  • Parecer Público do Medicamento Vetoryl.

Nomes comerciais

Doenças relacionadas

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Trilostano

Ler a bula do Trilostano completa

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