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Satralizumabe (1)

Satralizumabe é indicado em monoterapia ou em combinação com terapia imunossupressora para o tratamento de doenças do espectro da neuromielite óptica (ENMO) em pacientes adultos e adolescentes a partir de 12 anos de idade soropositivos para anti-aquaporina-4-IgG (IgG-AQP4). Satralizumabe não é destinado ao tratamento do surto da doença na fase de recidiva aguda.

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  • 120mg
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  • Satralizumabe
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  • Biológico
Quantidade
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  • 1 mL

Bula do Satralizumabe

Satralizumabe, para o que é indicado e para o que serve?

Satralizumabe é indicado em monoterapia ou em combinação com terapia imunossupressora para o tratamento de doenças do espectro da neuromielite óptica (ENMO) em pacientes adultos e adolescentes a partir de 12 anos de idade soropositivos para anti-aquaporina-4-IgG (IgG-AQP4).

Satralizumabe não é destinado ao tratamento do surto da doença na fase de recidiva aguda.

Quais as contraindicações do Satralizumabe?

Satralizumabe é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a satralizumabe ou qualquer um de seus excipientes.

O tratamento com Satralizumabe não deve ser iniciado em pacientes com infecções graves ativas.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Satralizumabe?

O tratamento deve ser iniciado sob a supervisão de um médico e/ou profissional de saúde habilitado.

Para evitar erros de medicação, é importante verificar o rótulo da seringa preenchida para assegurar que o medicamento que está sendo administrado seja Satralizumabe.

Satralizumabe 120 mg é administrado por injeção SC usando uma seringa preenchida de uso único. Satralizumabe deve ser administrado como uma injeção SC. O conteúdo total da seringa preenchida (1 mL) deve ser administrado.

Os locais de injeção recomendados são o abdômen e a coxa. Os locais das injeções devem ser alternados e as injeções nunca devem ser administradas em pintas, cicatrizes ou áreas em que a pele esteja sensível, com equimoses, hiperemiada, endurecida ou não intacta.

Instruções para preparo, manuseio e aplicação de Satralizumabe seringa preenchida de uso único com dispositivo de segurança da agulha

Preparo para utilização de Satralizumabe

  1. Retire o cartucho contendo a seringa do refrigerador e coloque-o em uma superfície de trabalho limpa e plana (como uma mesa).
  2. Verifique a data de validade na parte de trás do cartucho (vide Figura A). Não utilize se o cartucho estiver expirado.
  3. Verifique se a frente do cartucho está lacrada (vide Figura C). Não utilize se o lacre estiver rompido.

    Se a data de validade expirou ou o lacre estiver rompido, não utilize. Vá para a etapa 21 “Descarte de Satralizumabe” e entre em contato com o seu médico.
  4. Abra o cartucho lacrado (vide Figura B).
  5. Cuidadosamente retire a seringa do cartucho segurando o corpo da seringa (vide Figura C).
Não:
  • Vire o cartucho de cabeça para baixo para remover a seringa.
  • Toque os dispositivos de segurança – isso pode danificar a seringa.
  • Segure o êmbolo ou a tampa da agulha.

Verifique a seringa

  1. Verifique a data de validade na seringa. Não utilize se a seringa estiver vencida.
  2. Verifique a seringa quanto a danos. Não utilize se estiver rachada ou quebrada.
  3. Verifique através da janela de visualização se o líquido é transparente e incolor a levemente amarelo. Não administre o medicamento se o líquido estiver turvo, descolorido ou apresentar partículas.

    Pode haver pequenas bolhas de ar na seringa. Isso é normal e você não deve tentar removê-las.

Se o prazo de validade estiver expirado, a seringa danificada ou o líquido turvo, descolorido ou contiver partículas, não o utilize. Vá para a etapa 21 “Descarte de Satralizumabe” e entre em contato com o seu médico.

Deixe a seringa em temperatura ambiente

  1. Depois de verificar a seringa, coloque-a em uma superfície de trabalho limpa e plana (como uma mesa) por 30 minutos - isso permitirá que ela atinja a temperatura ambiente (vide Figura E).

É importante deixar a seringa atingir a temperatura ambiente, pois a injeção do medicamento resfriado pode causar desconforto e dificultar a injeção.

Não:
  • Acelere o processo de aquecimento de qualquer maneira, através da utilização de um micro-ondas ou colocando a seringa em água morna.
  • Remova a tampa da agulha enquanto a seringa estiver atingindo a temperatura ambiente.

Lave as mãos

  1. Lave suas mãos com sabão e água (vide Figura F).

Escolha o local da injeção

  1. Escolha o local da injeção:
    • Na parte inferior do estômago (abdômen) ou;
    • Na frente e no meio de suas coxas.
Não:
  • Injetar na área de 5 cm ao redor do umbigo.
  • Injetar em pintas, cicatrizes, machucados ou áreas em que a pele esteja sensível, avermelhada, endurecida ou não intacta.

Escolha um local diferente de injeção para cada nova injeção – escolha um local diferente para injeção com pelo menos 2,5 centímetros da área que você utilizou na última injeção.

Limpar o local da injeção

  1. Limpe o local da injeção com um lenço umedecido com álcool e deixe secar.
Não:
  • Abane ou sopre a área que você limpou.
  • Toque o local da injeção novamente antes de administrar a injeção.

Injeção de Satralizumabe

  1. Segure o corpo da seringa entre o polegar e o indicador. Com a outra mão, retire a tampa da agulha. Você pode ver uma gota de líquido na ponta da agulha - isso é normal e não afeta sua dose (vide Figura H).

    Use a seringa dentro de 5 minutos após retirar a tampa da agulha ou a seringa pode obstruir.
Não:
  • Retire a tampa da agulha até que você esteja pronto para injetar Satralizumabe.
  • Coloque a tampa da agulha novamente depois de removida, pois isso pode danificá-la.
  • Toque na agulha ou deixe que ela toque em qualquer superfície após remover a tampa da agulha.
  1. Descarte a tampa da agulha em um recipiente apropriado para objetos pontiagudos ou cortantes. Veja a etapa 21 “Descarte de Satralizumabe”.
  2. Segure o corpo da seringa usando o polegar e o indicador. Com a outra mão, faça uma prega de pele na área que você limpou (veja Figura I).
  3. Use um movimento rápido, semelhante a um dardo, para inserir a agulha em um ângulo entre 45° e 90° (veja Figura I).
Não:
  • Insira a agulha através da roupa.
  • Altere o ângulo da injeção.
  • Reinsira a agulha.
  1. Depois de inserir a agulha, solte a prega de pele.
  2. Injete lentamente todo o medicamento empurrando suavemente o êmbolo até o fim, até tocar nos dispositivos de segurança (vide Figura J).
  3. Solte o êmbolo cuidadosamente e deixe a agulha sair da pele no mesmo ângulo em que foi inserida (vide Figura K).

A agulha será então coberta pelo revestimento da agulha. Caso a agulha esteja descoberta, coloque cuidadosamente a seringa em um recipiente apropriado para objetos pontiagudos ou cortantes para evitar ferimentos. Veja a etapa 21 “Descarte de Satralizumabe”.

Cuidados com o local da injeção

  1. Pode haver um pequeno sangramento no local da injeção. Você pode pressionar uma bola de algodão ou gaze sobre o local da injeção, mas não esfregue. Se necessário, você também pode cobrir o local da injeção com um pequeno curativo. Se o medicamento entrar em contato com a sua pele, lave a área com água.

Descarte de Satralizumabe

  1. Não tente recolocar a tampa na sua seringa. Coloque a seringa usada em um recipiente apropriado para objetos pontiagudos ou cortantes imediatamente após o uso (vide Figura L). Não jogue (descarte) a seringa no lixo doméstico e não a recicle.

Pergunte ao seu médico ou farmacêutico informações sobre onde você pode obter um recipiente para materiais perfurocortantes ou que outros tipos de recipientes resistentes a perfurações podem ser usados para descartar com segurança as seringas e tampas de agulha usadas, se você não tiver um.

Descarte o recipiente para materiais perfurocortantes usado conforme as instruções do seu médico ou farmacêutico.

Não descarte o recipiente para materiais perfurocortantes usado no lixo doméstico.

Não recicle o recipiente para materiais perfurocortantes usado.

Administração pelo paciente e/ou cuidador

A primeira injeção deve ser realizada sob a supervisão de um profissional da saúde qualificado.

Um paciente adulto / cuidador pode administrar todas as outras doses de Satralizumabe em casa, se o médico responsável pelo tratamento determinar que é apropriado e o paciente adulto / cuidador puder realizar a técnica de injeção.

Pacientes / cuidadores devem procurar atendimento médico imediato se o paciente desenvolver sintomas de reações alérgicas graves e devem verificar com o médico se o tratamento com Satralizumabe pode ser continuado ou não.

Incompatibilidades

  • Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.

Posologia do Satralizumabe


Satralizumabe pode ser usado como monoterapia ou em combinação com corticosteroides orais (OCs), azatioprina (AZA) ou micofenolato de mofetila (MMF). Consulte também a bula para esses produtos.

Doses iniciais

A dose inicial recomendada é de 120 mg de injeção subcutânea (SC) a cada duas semanas nas três primeiras administrações (primeira dose na semana 0, segunda dose na semana 2 e terceira dose na semana 4).

Doses de manutenção

A dose de manutenção recomendada é de 120 mg de injeção SC a cada quatro semanas.

Duração do tratamento

Satralizumabe destina-se ao tratamento de longo prazo. O uso de Satralizumabe foi estudado apenas no contexto de administração crônica e o efeito da descontinuação não foi caracterizado. Os pacientes que descontinuam Satralizumabe devem ser rigorosamente monitorados quanto a sinais e sintomas de recidiva de doenças do ENMO.

Doses atrasadas ou perdidas

Se uma injeção for perdida, por qualquer razão outra que não seja elevação das enzimas hepáticas, ela deve ser administrada conforme descrito na Tabela 4.

Tabela 4. Dosagem recomendada para doses atrasadas ou perdidas

Última dose administrada Dosagem recomendada para doses atrasadas ou perdidas
Menos de 8 semanas durante o período de manutenção ou perda de uma dose inicial Administre 120 mg por injeção subcutânea o mais rápido possível e não aguarde até a próxima dose planejada
Período de manutenção
Após a administração da dose atrasada ou perdida, redefina o esquema de dosagem para a cada 4 semanas
Doses iniciais
Se a segunda dose inicial for atrasada ou perdida, administre o mais rápido possível e administre a terceira e última dose inicial 2 semanas depois. Se a terceira dose inicial for atrasada ou perdida, administre o mais rápido possível e administre a 1ª dose de manutenção 4 semanas depois
8 semanas a menos de 12 semanas 120 mg por injeção subcutânea em 0* e 2 semanas, seguido de 120 mg a cada 4 semanas
12 semanas ou mais 120 mg por injeção subcutânea em 0*, 2 e 4 semanas, seguido por 120 mg a cada 4 semanas

* “0 semanas” refere-se ao tempo da primeira administração após a dose perdida.

Modificação da dose para anormalidades nas enzimas hepáticas

Se a elevação da ALT ou AST for > 5 x LSN e estiver associada a qualquer aumento de bilirrubina, o tratamento com Satralizumabe deve ser descontinuado, e o reinício não é recomendado.

Se a elevação de ALT ou AST for > 5 x LSN e não estiver associada a qualquer aumento de bilirrubina, o tratamento com Satralizumabe deve ser descontinuado. Satralizumabe pode ser reiniciado na dose de 120 mg de injeção SC a cada quatro semanas quando os níveis de ALT e AST retornarem à faixa normal e com base em avaliação do benefício-risco do tratamento no paciente. Se for tomada a decisão de reiniciar o tratamento, os parâmetros hepáticos devem ser rigorosamente monitorados, e se for observado qualquer aumento subsequente na ALT/AST e/ou bilirrubina, Satralizumabe deve ser descontinuado, e o reinício não é recomendado.

Tabela 5. Dosagem recomendada para reinício do tratamento após elevação das transaminases hepáticas

Última dose administrada Dosagem recomendada para reinício do tratamento
Menos de 12 semanas Reinicie com uma dose de 120 mg por injeção subcutânea a cada 4 semanas
12 semanas ou mais Reinicie com uma dose de 120 mg por injeção subcutânea nas semanas 0*, 2 e 4, seguido por uma dose de 120 mg a cada 4 semanas

* “0 semanas” refere-se ao tempo da primeira administração após a dose perdida.

Orientação sobre modificação de dose para neutropenia

Se a contagem de neutrófilos for inferior a 1,0 × 109/L e confirmado por repetição do teste, Satralizumabe deve ser interrompido até que a contagem de neutrófilos seja > 1,0 × 109/L.

Orientação sobre modificação de dose para redução na contagem de plaquetas

Se a contagem de plaquetas estiver abaixo de 75 × 109/L e confirmado por repetição do teste, Satralizumabe deve ser interrompido até que a contagem de plaquetas seja ≥ 75 × 109/L.

Populações especiais

População pediátrica

A segurança e a eficácia de Satralizumabe em crianças com idade < 12 anos não foram estabelecidas. Não há dados disponíveis.

A posologia em pacientes adolescentes com idade ≥ 12 anos e pacientes adultos é a mesma.

A segurança e a eficácia de Satralizumabe em pacientes com < 12 anos ou com peso corporal < 40 kg não foram estudadas.

Idosos

Não é necessário ajuste da dose de Satralizumabe em pacientes ≥ 65 anos.

Insuficiência renal

A segurança e a eficácia de Satralizumabe não foram formalmente estudadas em pacientes com insuficiência renal. Não é recomendado qualquer ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal.

Insuficiência hepática

A segurança e a eficácia de Satralizumabe não foram estudadas em pacientes com insuficiência hepática. Não há dados disponíveis.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Satralizumabe maior do que a recomendada?

Não existe experiência com superdose nos estudos clínicos em humanos. Uma dose única de até 240 mg de Satralizumabe foi administrada por via subcutânea a voluntários adultos saudáveis em um estudo de fase I e nenhum evento adverso sério ou grave foi observado no estudo.

No caso de superdose, o paciente deve ser rigorosamente supervisionado, tratado de forma sintomática e medidas de suporte instituídas conforme necessário.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Satralizumabe com outros remédios?

Não foram realizados estudos de interação.

As análises de PK populacional não detectaram nenhum efeito da azatioprina (AZA), corticosteroides orais (COs) ou micofenolato de mofetila (MMF) na depuração de Satralizumabe.

O potencial do tratamento com Satralizumabe em reduzir a exposição a medicamentos concomitantes metabolizados pelas isoenzimas do CYP450 por meio do bloqueio da sinalização de IL-6 foi explorado utilizando modelo farmacocinético de base fisiológica (PBPK).

Isso indica que a supressão da sinalização da IL-6 pelo tratamento com Satralizumabe a partir dos baixos níveis basais observados nos estudos de fase III terá apenas um baixo impacto na exposição de uma variedade de substratos da CYP450 (aumento ≤ 15% na ASC para todos os substratos de CYP 1A2, 3A4, 2D6, 2C19). Isso indica que o risco de interação medicamentosa é baixo, entretanto, deve-se ter cautela quando Satralizumabe for administrado ou descontinuado em pacientes que também recebem substratos da CYP450 com um baixo índice terapêutico.

Qual a ação da substância do Satralizumabe?

Resultados de Eficácia


A eficácia e a segurança de Satralizumabe foram avaliadas em dois estudos clínicos pivotais de fase III (BN40898 e BN40900) em pacientes com diagnóstico de neuromielite óptica (NMO) soropositivo ou soronegativo para IgG-AQP4 (critérios de Wingerchuck 2006) ou com diagnóstico de doenças do ENMO soropositivos para IgG-AQP4 (critérios de Wingerchuck 2007). Retrospectivamente, esses pacientes também atenderam aos critérios mais recentes propostos pelo painel internacional para o diagnóstico de NMO. O efeito de Satralizumabe foi estudado em pacientes adultos (estudos BN40898 e BN40900) e adolescentes (com idade ≥ 12 e <18 anos) (estudo BN40898). A inclusão de pacientes adultos com NMO soronegativos para IgG-AQP4 foi limitada a aproximadamente 30% em ambos os estudos para que a população do estudo refletisse a população de pacientes com NMO do mundo real.

A medida de eficácia primária em ambos os estudos foi surto definido em protocolo (SDP), com base em uma piora pré-especificada na Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS – Expanded Disability Status Scale) e Escala de Estado Funcional (FSS – Functional System Scores) e confirmada por um Comitê de Desfecho Clínico (CDC) independente. A análise do desfecho primário foi o tempo para o primeiro SDP confirmado pelo CDC com avaliação da EDSS/FSS realizada dentro de 7 dias após os sintomas terem sido relatados pelo paciente (surto adjudicado).

Estudo BN40898 (também conhecido como SA-307JG ou SAkuraSky)

O estudo BN40898 foi um estudo clínico randomizado, multicêntrico, duplo-cego, controlado por placebo para avaliar o efeito de Satralizumabe em combinação com terapia imunossupressora (TIS) estável (corticosteroide oral [CO] até 15 mg/dia [equivalente à prednisolona], azatioprina [AZA] até 3 mg/kg/dia ou micofenolato de mofetila [MMF] até 3000 mg/dia; aos adolescentes era permitida a combinação de AZA com CO ou MMF com CO). O estudo incluiu 83 pacientes soropositivos e soronegativos para IgG-AQP4 (incluindo 7 adolescentes). Os pacientes receberam as três primeiras doses únicas de Satralizumabe 120 mg ou placebo correspondente por injeção SC na região abdominal ou femoral a cada 2 semanas durante as primeiras 4 semanas e uma vez a cada 4 semanas posteriormente.

O desenho do estudo e as características basais da população IgG-AQP4 soropositivos do estudo são apresentados na Tabela 1.

O estudo foi orientado por eventos e o período duplo-cego do estudo para avaliação da eficácia terminou quando um total de 26 surtos adjudicados foi observado.

Tabela 1. Desenho do estudo e características basais em pacientes IgG-AQP4 soropositivos do estudo BN40898

Nome do Estudo

Estudo BN40898
(IgG-AQP4 soropositivo: N = 55; ITT: N = 83)

Desenho do estudo
População do estudo Pacientes adolescentes e adultos com NMO ou doenças do ENMO, tratados com TIS estável
Idade 12 – 74 anos, ≥ 2 surtos nos últimos 2 anos antes da triagem (com pelo menos um surto nos 12 meses anteriores à triagem), EDSS de 0 a 6,5
Duração do estudo para avaliação da eficácia Orientado por eventos (26 surtos definidos em protocolo confirmados pelo CDC)
Tempo de acompanhamento mediano: Satralizumabe 100 semanas, placebo 74 semanas
Grupos de tratamento, em randomização 1:1 Grupo A: Satralizumabe 120 mg SC
Grupo B: placebo
Características basais de pacientes IgG-AQP4 soropositivos Satralizumabe + TIS (n = 27) Placebo + TIS (n = 28)
Diagnóstico, n (%): NMO 19 (70,4) 14 (50,0)
Doenças do ENMO 8 (29,6) 14 (50,0)
Idade média em anos (DP)
(Mín-Máx)
44,4 (15,7)
(13 – 73)
43,4 (12,9)
(14 – 65)
Adolescentes (≥12 e <18 anos), n (%) 1 (3,7) 2 (7,1)
Distribuição entre os sexos, n (%) masculino / n (%) feminino 0 / 27 (100) 0 / 28 (100)
Terapia imunossupressora (TIS), n (%): Corticosteroides orais (COs) 14 (51,9) 13 (46,4)
Azatioprina (AZA) 11 (40,7) 11 (39,3)
Micofenolato de mofetila (MMF) 1 (3,7) 3 (10,7)
AZA + COs* 0 0
MMF + COs* 1 (3,7) 1 (3,6)

*Combinação permitida para pacientes adolescentes.

Estudo BN40900 (também conhecido como SA-309JG ou SAkuraStar)

O estudo BN40900 foi um estudo clínico randomizado, multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo para avaliar o efeito de Satralizumabe em monoterapia em comparação com placebo. O estudo incluiu 95 pacientes adultos soropositivos e soronegativos para IgG-AQP4. Os pacientes receberam as três primeiras doses únicas de Satralizumabe 120 mg ou placebo correspondente por injeção SC na região abdominal ou femoral a cada 2 semanas durante as primeiras 4 semanas e uma vez a cada 4 semanas posteriormente.

O desenho do estudo e as características basais da população IgG-AQP4 soropositivos do estudo são apresentados na Tabela 2.

O período duplo-cego do estudo para avaliação da eficácia terminou 1,5 ano após a data de randomização do último paciente incluído.

Tabela 2. Desenho do estudo e características basais em pacientes IgG-AQP4 soropositivos do estudo BN40900

Nome do Estudo

Estudo BN40900
(IgG-AQP4 soropositivo: N = 64; ITT: N = 95)

Desenho do estudo
População do estudo Pacientes adultos com NMO ou ENMO
Idade 18 – 74 anos, ≥ 1 surto ou primeiro surto nos últimos 12 meses antes da triagem, EDSS de 0 a 6,5. Pacientes haviam recebido tratamento prévio para prevenção de surto para doenças do ENMO ou eram virgens de tratamento
Duração do estudo para avaliação da eficácia Orientado por eventos (44 surtos definidos em protocolo confirmados pelo CDC ou 1,5 ano após a data da randomização do último paciente incluído, o que ocorresse primeiro)
Tempo de acompanhamento mediano: Satralizumabe 95,4 semanas, placebo 60,5 semanas
Grupos de tratamento, em randomização 2:1 Monoterapia:
Grupo A: Satralizumabe 120 mg SC
Grupo B: placebo
Características basais de pacientes IgG-AQP4 soropositivos Satralizumabe (n = 41) Placebo (n = 23)
Diagnóstico, n (%): NMO 26 (63,4) 15 (65,2)
Doenças do ENMO 15 (36,6) 8 (34,8)
Idade média em anos (DP)
(Mín-Máx)
46,0 (12,0)
(22 – 70)
40,1 (11,5)
(20 – 56)
Distribuição entre os sexos, n (%) masculino / n (%) feminino 10 (24,4) / 31 (75,6) 1 (4,3) / 22 (95,7)

Eficácia primária

Em pacientes soropositivos para IgG-AQP4, o risco relativo de ocorrência de um surto adjudicado no estudo BN40898 foi reduzido em 79% (Razão de Risco [RR] [IC 95%]:

  • 0,21 [0,06 – 0,75]), no estudo BN40900 em 74% (RR [IC 95%]: 0,26 [0,11 – 0,63]).

Em 48 semanas, 91,5% e 82,9% dos pacientes soropositivos para IgG-AQP4 tratados com Satralizumabe permaneceram livres de surto adjudicado quando utilizado em combinação com TIS ou em monoterapia, respectivamente. Em 96 semanas, 91,5% e 76,5% dos pacientes soropositivos para IgG-AQP4 tratados com Satralizumabe permaneceram livres de surto adjudicado quando utilizado em combinação com TIS ou em monoterapia, respectivamente. Quando os dados dos estudos BN40898 e BN40900 foram agrupados, o tratamento com Satralizumabe com ou sem TIS levou à redução global de risco de 75% (RR [IC 95%]: 0,25 [0,12 – 0,50]) em pacientes soropositivos para IgG-AQP4 (vide Tabela 3, Figura 1, Figura 2). A eficácia foi não significativa em pacientes IgG-AQP4 soronegativos.

Tabela 3. Principais desfechos de eficácia dos estudos BN40898 e BN40900

- BN40898 BN40900
Satralizumabe + TIS (n = 41) Placebo + TIS (n = 42) Satralizumabe (n = 63) Placebo (n = 32)
Análise do Subgrupo do Desfecho Primário (pacientes soropositivos para IgG-AQP4)
Número de pacientes soropositivos para IgG-AQP4 (n) 27 28 41 23
Redução do Risco (Estudos Individuais) 79% (RR: 0,21; IC 95%: 0,06; 0,75; p = 0,0086) 74% (RR: 0,26; IC 95%: 0,11; 0,63; p = 0,0014)
Redução do Risco (Análise Agrupada) 75% (RR: 0,25; IC 95%: 0,12; 0,50; p <0,0001)
Proporção de pacientes livres de surto adjudicado em 48 semanas 91,5% (IC 95%: 69,64; 97,83) 59,9% (IC 95%: 36,25; 77,25) 82,9% (IC 95%: 67,49; 91,47) 55,4% (IC 95%: 32,96; 73,08)
Proporção de pacientes livres de surto adjudicado em 96 semanas 91,5% (IC 95%: 69,64; 97,83) 53,3% (IC 95%: 29,34; 72,38) 76,5% (IC 95%: 59,22; 87,21) 41,1% (IC 95%: 20,76; 60,41)

Figura 1. Estudo BN40898 – Tempo até o primeiro surto adjudicado durante o período duplo-cego em pacientes soropositivos para IgG-AQP4

Figura 2. Estudo BN40900 – Tempo até o primeiro surto adjudicado durante o período duplo-cego em pacientes soropositivos para IgG-AQP4

Principais desfechos secundários

Nenhum efeito para os desfechos secundários dor e fadiga pôde ser demonstrado devido ao baixo número de pacientes com avaliações de dor e fadiga durante e após um surto.

Imunogenicidade

No estudo de Fase III BN40898 (em combinação com TIS) e no estudo de Fase III BN40900 (em monoterapia), foram observados anticorpos antidroga (ADA) em 41% e 71% dos pacientes que receberam Satralizumabe no período duplo-cego, respectivamente. A capacidade dos ADAs para neutralizar a ligação de Satralizumabe é desconhecida.

A exposição foi menor em pacientes positivos para ADA, no entanto, não houve impacto dos ADAs na segurança e nenhum impacto evidente sobre a eficácia ou marcadores farmacodinâmicos indicativos de ação-alvo.

O tratamento com satralizumabe levou a uma redução semelhante no risco de apresentar um surto adjudicado em pacientes nos estudos de fase III, apesar das diferentes taxas de ADA entre esses estudos.

Pacientes com maior peso corporal e menor exposição apresentaram maior probabilidade de desenvolver ADAs (independentemente do tratamento de base com TIS); no entanto, o efeito do tratamento foi comparável em todos os grupos de peso corporal quando usado em combinação com TIS, ou em monoterapia. A dose recomendada é apropriada para todos os pacientes e não é necessária interrupção ou modificação da dose em pacientes que desenvolvem ADAs.

População pediátrica

No estudo BN40898, foram incluídos 7 pacientes adolescentes. A média de idade foi 15,4 anos, e o peso corporal mediano foi 79,6 kg. A maioria era do sexo feminino (n = 6). Quatro pacientes eram brancos, dois eram negros / afro-americanos e um era asiático. Três (42,9%) pacientes adolescentes foram soropositivos para IgG-AQP4 na triagem (2 no grupo placebo e 1 no grupo Satralizumabe). Durante o período duplo-cego, 1 de 3 adolescentes no grupo placebo e 1 de 4 adolescentes no grupo Satralizumabe apresentaram um surto adjudicado. Devido ao pequeno tamanho da amostra, a razão de risco para o desfecho primário de tempo até o primeiro surto adjudicado nesse subgrupo não foi calculada.

Características Farmacológicas


Satralizumabe é um anticorpo monoclonal de imunoglobulina G2 (IgG2) recombinante humanizada produzido em células de ovário de hamster chinês por tecnologia de DNA recombinante (incluindo uma tecnologia de ligação pH dependente).

Mecanismo de ação

Satralizumabe é um anticorpo monoclonal (mAb) humanizado IgG2 que se liga ao receptor de interleucina-6 (IL-6R) solúvel e de membrana e, dessa forma, inibe a cascata de sinalização da interleucina-6 (IL-6) através desses receptores. A IL-6 é uma citocina pleiotrópica produzida por vários tipos celulares e está envolvida em diversos processos, como ativação de células B, diferenciação de células B em plasmablastos e produção de autoanticorpos, ativação e diferenciação de células Th17, inibição de célula T reguladora e alterações na permeabilidade da barreira hematoencefálica. Os níveis de IL-6 são elevados no líquido cefalorraquidiano e no soro de pacientes com NMO e doenças do ENMO durante os períodos de atividade da doença. Algumas funções da IL-6 têm sido relacionadas à patogênese da NMO e doenças do ENMO, incluindo a produção de autoanticorpos patogênicos contra a aquaporina-4 (AQP4), um canal proteico de água expresso principalmente nos astrócitos no sistema nervoso central (SNC).

Propriedades farmacodinâmicas

Em estudos clínicos com satralizumabe em NMO e doenças do ENMO, foram observadas reduções na proteína C reativa (PCR), fibrinogênio e complemento (C3, C4 e CH50).

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética de Satralizumabe foi caracterizada em voluntários saudáveis japoneses e caucasianos, e em pacientes com NMO e doenças do ENMO. A farmacocinética em pacientes com NMO e doenças do ENMO usando a dose recomendada foi caracterizada ao serem utilizados métodos de análise farmacocinética (PK) populacional com base em um banco de dados de 104 pacientes.

O curso de concentração-tempo de Satralizumabe em pacientes com NMO ou doenças do ENMO foi descrito com precisão por um modelo farmacocinético populacional bicompartimental com eliminação paralela linear e alvo-mediada (Michaelis-Menten) e absorção SC de primeira ordem. Os parâmetros de depuração e volume de Satralizumabe foram dimensionados alometricamente pelo peso corporal (por meio da função de potência com o coeficiente de potência fixo de 0,75 e 1 para parâmetros de depuração e volume, respectivamente). O peso corporal demonstrou ser uma covariável significativa, com depuração e volume de distribuição do compartimento central (Vc) para pacientes que pesam 123 kg (percentil 97,5º da distribuição de peso) aumentados em 71,3% e 105%, respectivamente, em comparação com um paciente de 60 kg.

A farmacocinética no estado de equilíbrio foi alcançada após o período de ataque (8 semanas) para Cmin, Cmáx e ASC como a seguir (média [± DP]): Cmin: 19,7 (12,2) mcg/mL, Cmáx: 31,5 (14,9) mcg/mL e ASC: 737 (386) mcg.mL/dia. A farmacocinética não foi afetada pela imunoterapia de base.

Absorção

Em pacientes adultos com NMO / doenças do ENMO após administração subcutânea, a meia-vida de absorção foi de cerca de 3 dias com o regime posológico recomendado. O estado estacionário foi alcançado após o período de carga da dose (8 semanas) com a média geométrica (CV) de Ctrough observada de 19,0 (13,9%) μg/mL. A análise de farmacocinética populacional estimou que a constante da taxa de absorção de Satralizumabe foi 0,254 L/dia (CV 33,9%) e a biodisponibilidade foi 78,5% (CV 7,0%).

Distribuição

Em pacientes com NMO / doenças do ENMO, Satralizumabe sofre distribuição bifásica. Para um paciente típico de 60 kg, o volume central de distribuição estimado foi 3,46 L (IC 95%: 3,21 – 3,97), e o volume de distribuição periférico foi 2,07 L (IC 95%: 1,78 – 2,59).

Biotransformação

O metabolismo de satralizumabe não foi estudado diretamente, pois os anticorpos monoclonais são depurados principalmente por catabolismo.

Eliminação

A depuração total de satralizumabe é concentração-dependente, tanto eliminação linear e alvo-mediada (Michaelis-Menten). O peso corporal mostrou ser uma covariável significativa. A depuração e o volume central de distribuição (Vc) para pacientes com peso de 123 kg (97,5º percentil da distribuição de peso) aumentaram 71,3% e 105%, respectivamente, em comparação com um paciente de 60 kg. A análise farmacocinética populacional estimou a depuração linear (representando aproximadamente metade da depuração total no estado estacionário usando a dose recomendada em pacientes com NMO e doenças do ENMO) em 0,0679 L/dia (CV 27%) e o t1/2 terminal associado em aproximadamente 30 dias (intervalo de 22-37 dias).

Populações especiais

As análises de farmacocinética populacional em pacientes adultos com NMO ou doenças do ENMO mostraram que idade, sexo e raça não influenciaram significativamente a farmacocinética de satralizumabe. Embora o peso corporal tenha influenciado a farmacocinética de satralizumabe, não são recomendados ajustes de dose para nenhuma dessas populações.

População Pediátrica

Os dados obtidos em 8 pacientes adolescentes [13 a 17 anos] que receberam o regime de dosagem de adulto mostram que os parâmetros PK populacionais para satralizumabe não são significativamente diferentes daqueles na população adulta. Portanto, nenhum ajuste de dose é necessário.

A segurança e eficácia de Satralizumabe em crianças com menos de 12 anos de idade não foram estabelecidas. O Satralizumabe foi autorizado para uso em pacientes adolescentes com 12 anos ou mais com base em dados de farmacologia clínica e extrapolação de eficácia e segurança de pacientes adultos com doenças do ENMO.

Idosos

Não foram realizados estudos específicos para investigar a PK de satralizumabe em pacientes com idade ≥ 65 anos; embora pacientes com NMO ou doenças do ENMO entre 65 e 74 anos tenham sido incluídos nos estudos clínicos BN40898 e BN40900.

As análises de PK populacional com base nos dados desses pacientes mostraram que a idade não afetou a PK de satralizumabe. A segurança e eficácia de Satralizumabe foram estudadas em um número limitado de pacientes geriátricos (n = 4, idade entre 65-73). Embora não tenha havido diferenças aparentes observadas nos estudos relacionadas à idade, o número de pacientes com 65 anos ou mais não é suficiente para determinar se eles respondem de forma semelhante aos pacientes mais jovens. A segurança e eficácia de Satralizumabe em pacientes geriátricos > 74 anos de idade não foram estudadas.

Insuficiência renal

A segurança e eficácia de Satralizumabe em pacientes com insuficiência renal moderada a grave não foram estudadas. Pacientes com insuficiência renal leve foram incluídos nos estudos clínicos. A farmacocinética de satralizumabe nestes pacientes não foi afetada.

Insuficiência hepática

Não foi realizado nenhum estudo formal do efeito da insuficiência hepática na PK de satralizumabe.

Segurança pré-clínica

Dados não-clínicos não revelam riscos especiais para humanos com base nos estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de doses repetidas e toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento. Entretanto, não há dados suficientes para descartar qualquer dano em humanos.

Carcinogenicidade

Não foram realizados estudos de carcinogenicidade em roedores para estabelecer o potencial carcinogênico de satralizumabe. Lesões proliferativas não foram observadas em um estudo de toxicidade crônica de seis meses em macacos cynomolgus.

Genotoxicidade

Não foram realizados estudos para estabelecer o potencial mutagênico de satralizumabe. Não se espera que anticorpos causem efeitos no DNA.

Toxicidade Reprodutiva

O tratamento pré e pós-natal com até 50 mg/kg/semana de satralizumabe em macacas prenhes e suas progênies não provocou efeitos adversos nas fêmeas progenitoras, no desenvolvimento fetal, no resultado da gravidez ou na sobrevivência e desenvolvimento dos filhotes, incluindo capacidade de aprendizado. Satralizumabe se distribuiu pela barreira placentária.

As concentrações de satralizumabe no leite materno foram muito baixas (< 0,9% dos níveis plasmáticos maternos correspondentes). Para um anticorpo com mecanismo de ação semelhante, foi relatado um aumento na incidência de morte embriofetal em macacos.

Fertilidade

Não foram observados efeitos nos órgãos reprodutores de macacos machos ou fêmeas em tratamento crônico com satralizumabe.

Toxicidade de doses repetidas

Estudos não-clínicos com macacos, uma espécie responsiva com reatividade cruzada ao satralizumabe, não revelaram riscos especiais para humanos, com base na segurança farmacológica, desfechos de toxicidade de dose aguda e repetida.

Na administração semanal de até 50 mg/kg de satralizumabe a macacos cynomolgus em estudos de 4 e 26 semanas de toxicidade de dose SC repetida não foram observadas alterações tóxicas causadas pela administração do medicamento.

A única alteração relevante nesses estudos foi o aumento do nível sérico de IL-6, considerado resultado da ação farmacológica (ação neutralizante do IL-6R) de satralizumabe, e não associado a nenhum achado adverso. O tratamento com satralizumabe desencadeou uma resposta imunológica com anticorpos anti-droga na maioria dos animais tratados, o que, contudo, não afetou a resposta farmacológica e não resultou em eventos adversos.

Tolerância local

A injeção SC da formulação clínica de satralizumabe não provocou nenhuma reação adversa no local da administração em macacos.

Reatividade cruzada nos tecidos

A reatividade cruzada nos tecidos detectada com satralizumabe em tecidos de macacos e humanos reflete os locais de expressão de IL-6R. Não foi detectada reatividade cruzada relevante em outros tecidos.

Síndrome de liberação de citocinas

Com base em estudos in vitro com sangue humano, o risco de liberação de citocinas pró-inflamatórias com satralizumabe é considerado baixo em termos de incidência e aumento de citocinas.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Enspryng®.

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