Remeron Soltab 30mg, caixa com 30 comprimidos orodispersíveis
OrganonRemeron Soltab 30mg, caixa com 30 comprimidos orodispersíveis
OrganonDose
Quantidade na embalagem
Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
Não pode ser partido
Temperatura ambiente
Bula do Remeron Soltab
Remeron Soltab® é um medicamento pertencente ao grupo dos antidepressivos. É indicado para tratar a doença depressão.
A mirtazapina é uma substância que age no sistema nervoso central interferindo em outras substâncias responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos e melhorando os sintomas da depressão. A mirtazapina apresenta propriedades sedativas. Ela praticamente não apresenta atividade anticolinérgica e, em doses terapêuticas, praticamente não apresenta efeitos sobre o sistema cardiovascular. A ação de Remeron Soltab® inicia, em geral, após 1 a 2 semanas de tratamento. O tratamento com uma dose adequada deve resultar em uma resposta positiva dentro de 2 a 4 semanas.
Este medicamento é contraindicado para uso por pessoa:
- Com alergia (hipersensível) à mirtazapina ou a qualquer outro componente de Remeron Soltab®. Nesse caso, informe ao seu médico antes de iniciar o tratamento com Remeron Soltab®.
- Que estiver usando ou usou recentemente (dentro das últimas duas semanas) medicamentos classificados como inibidores da monoamino oxidase (IMAOs).
Sempre tome Remeron Soltab® de acordo com a orientação do seu médico ou farmacêutico. Converse com seu médico ou farmacêutico, se você tiver alguma dúvida.
Qual quantidade tomar
A dose inicial usual é de 15 mg ou 30 mg por dia. Seu médico pode recomendar aumento da dose após alguns dias para uma quantidade que seja melhor para você (entre 15 e 45 mg por dia). A dose, geralmente, é a mesma para todas as idades. No entanto, se você for uma pessoa idosa ou se apresentar uma doença dos rins ou do fígado, seu médico poderá adaptar a dose.
Quando tomar Remeron Soltab®
Tome Remeron Soltab® diariamente, sempre no mesmo horário. É melhor tomar Remeron Soltab® como uma dose única antes de deitar. Entretanto, seu médico pode sugerir que a dose seja dividida em duas administrações, uma pela manhã e outra à noite antes de deitar. A dose maior deve sempre ser tomada antes de deitar.
Tome o comprimido orodispersível (que se desintegra na boca) da seguinte maneira:
- Não quebre o comprimido orodispersível. Para impedir a quebra do comprimido orodispersível, não aperte o blíster onde cada comprimido é acondicionado individualmente.
- Blíster (cartela) picotado para destacar um comprimido. Cada blíster contém seis comprimidos acondicionados individualmente, separados por pequenas perfurações. Destaque um pedaço do blíster contendo um comprimido ao longo das linhas picotadas.
- Descole a lâmina. Descole cuidadosamente a folha laminada, iniciando no canto indicado pela seta.
- Retire o comprimido orodispersível. Retire o comprimido orodispersível com as mãos secas e coloque sobre a língua.
O comprimido desintegrar-se-á rapidamente e pode ser engolido sem água.
Quando você pode começar a se sentir melhor
Geralmente, Remeron Soltab® começa a agir logo após uma ou duas semanas e, depois de 2 a 4 semanas, você começa a se sentir melhor.
É importante que, durante as primeiras semanas de tratamento, você converse com o seu médico sobre os efeitos de Remeron Soltab®:
- 2 a 4 semanas depois de iniciar o tratamento com Remeron Soltab®, contate o seu médico para informar como esse medicamento está funcionando.
Se você ainda não estiver se sentindo melhor, seu médico poderá recomendar uma dose maior. Nesse caso, contate o seu médico novamente depois de mais 2 a 4 semanas.
Geralmente, você precisará tomar Remeron Soltab® por 4 a 6 meses até que seus sintomas de depressão tenham desaparecido.
Se você parar de tomar Remeron Soltab®
Somente pare de tomar Remeron Soltab® após consultar o seu médico.
Se você interromper o tratamento precocemente, sua depressão pode reaparecer. Quando você estiver se sentindo melhor, informe ao seu médico. Ele decidirá quando o tratamento deve ser interrompido. Não interrompa o tratamento com Remeron Soltab® subitamente, mesmo que sua depressão tenha melhorado. A interrupção repentina do tratamento com Remeron Soltab® pode causar mal-estar, tontura, ansiedade ou agitação e dor de cabeça. Esses sintomas podem ser evitados com a diminuição gradativa da dose. Seu médico recomendará que você diminua a dose gradativamente.
Se você tiver qualquer dúvida sobre o uso desse medicamento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Se for previsto que você tome sua dose uma vez ao dia
- Se você se esquecer de tomar a sua dose de Remeron Soltab®, não tome a dose esquecida. Simplesmente pule essa dose. Tome sua próxima dose no horário normal.
Se for previsto que você tome sua dose duas vezes ao dia
- Se você se esquecer de tomar a dose da manhã, simplesmente tome a dose juntamente com a sua dose da noite.
- Se você se esquecer de tomar a dose da noite, não tome a dose juntamente com a dose da manhã seguinte; simplesmente pule a dose esquecida e continue a tomar suas doses da manhã e da noite normalmente.
- Se você se esquecer de tomar as duas doses, não tente compensar as doses esquecidas. Pule ambas as doses, e continue a tomar as doses do dia seguinte normalmente pela manhã e à noite.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade
Remeron Soltab® normalmente não deve ser utilizado em crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade, uma vez que a eficácia não foi demonstrada em dois estudos clínicos de curto prazo e devido a questões de segurança.
Você deve saber que pacientes menores de 18 anos têm aumento do risco de apresentar reações adversas tais como tentativa de suicídio, ideias suicidas e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento hostil e ódio) quando tomam esse tipo de medicamento. Apesar disso, seu médico poderá recomendar Remeron Soltab® para pacientes menores de 18 anos por considerá-lo a melhor opção. Se seu médico receitou Remeron Soltab® para um paciente menor de 18 anos e você quiser discutir essa questão, volte à consulta. Você deve informar ao seu médico se algum dos sintomas mencionados acima aparecer ou piorar durante o tratamento de menores de 18 anos com Remeron Soltab®. Ainda não foi demonstrada a segurança de longo prazo dos efeitos referentes ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo e de comportamento do Remeron Soltab® nesse grupo etário.
Ideias suicidas e piora da depressão
Se estiver deprimido, você pode, algumas vezes, apresentar pensamentos de autoagressão ou suicidas.
Estes podem ser aumentados ao iniciar o uso de antidepressivos pela primeira vez, pois esses medicamentos demoram algum tempo para agir, geralmente cerca de duas semanas, mas algumas vezes, mais tempo.
Você estará mais propenso a apresentá-los:
- Se já teve, previamente, ideias de suicídio ou de autoagressão.
- Se for um adulto jovem. Informações dos estudos clínicos mostraram um aumento do risco de comportamento suicida em adultos com menos de 25 anos de idade, com condições psiquiátricas que foram tratadas com um antidepressivo.
- Se tiver ideias suicidas ou de autoagressão a qualquer momento, contate o seu médico ou vá à um hospital imediatamente.
- Você pode achar que ajuda contar a um parente ou amigo próximo que você está deprimido, e pedir a ele para ler esta bula. Você poderia pedir a eles para avisá-lo se acharem que sua depressão está piorando, ou se estiverem preocupados com alterações no seu comportamento.
Também se recomenda cautela com Remeron Soltab®:
- Se você tem, ou teve alguma vez, alguma das seguintes condições. Informe ao seu médico sobre essas condições antes de iniciar o tratamento com Remeron Soltab®, se já não o fez:
- Convulsões (epilepsia). Se você apresentar convulsões ou se suas convulsões se tornarem mais frequentes, interrompa o uso de Remeron Soltab® e contate o seu médico imediatamente;
- Doenças do fígado, incluindo icterícia. Se ocorrer icterícia, interrompa o uso de Remeron Soltab® e contate o seu médico imediatamente;
- Doenças dos rins;
- Doenças do coração, ou pressão sanguínea baixa;
- Esquizofrenia. Se sintomas psicóticos, tais como ideias paranoides se tornarem mais frequentes ou graves, contate o seu médico imediatamente;
- Depressão maníaca (períodos alternados de sensação de euforia/hiperatividade e humor deprimido). Se você começar a sentir-se eufórico ou hiperexcitado, interrompa o uso de Remeron Soltab® e contate o seu médico imediatamente;
- Diabetes (você poderá necessitar de ajuste da sua dose de insulina ou outros medicamentos antidiabéticos);
- Doenças dos olhos, tais como o aumento da pressão nos olhos (glaucoma);
- Dificuldade para urinar, que pode ser causada por um aumento da próstata;
- Determinados tipos de doenças cardíacas que podem alterar o seu ritmo cardíaco, um ataque cardíaco recente, insuficiência cardíaca ou se utiliza medicamentos que podem afetar o ritmo do seu coração.
- Se apresentar sinais de infecção, tais como febre elevada não explicável, dor de garganta e feridas na boca.
- Interrompa o uso de Remeron Soltab® e contate o seu médico imediatamente para fazer exame de sangue. Em raros casos, esses sintomas podem ser sinais de distúrbios na produção de células sanguíneas na medula óssea. Embora raros, esses sintomas aparecem mais comumente após 4-6 semanas de tratamento.
- Se for uma pessoa idosa, você poderá ser mais sensível aos efeitos indesejáveis dos antidepressivos.
Gravidez e lactação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Peça orientação do seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A experiência limitada com a administração de Remeron Soltab® em mulheres grávidas não indica aumento do risco. No entanto, recomenda-se cautela ao usar o produto durante a gravidez.
Se você estiver tomando Remeron Soltab® e engravidar ou se pretende engravidar, pergunte ao seu médico se pode continuar o tratamento com Remeron Soltab®. Se você utilizar Remeron Soltab® até o parto, ou logo antes do parto, seu bebê deve ser observado quanto à presença de possíveis efeitos adversos.
Pergunte ao seu médico se você pode amamentar enquanto estiver em tratamento com Remeron Soltab®.
Informação importante sobre os componentes de Remeron Soltab®
Remeron Soltab® comprimidos orodispersíveis contém esferas de açúcar, contendo sacarose. Se você foi informado pelo seu médico que apresenta intolerância a alguns açúcares, contate-o antes de usar esse medicamento.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Remeron Soltab® comprimidos orodispersíveis contém aspartamo, uma fonte de fenilalanina, o que pode ser prejudicial para pacientes com fenilcetonúria.
Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas
Remeron Soltab® pode afetar sua capacidade de concentração e de manter-se alerta. Assegure-se que essas habilidades não foram afetadas antes de dirigir ou operar máquinas. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Assim como todo medicamento, Remeron Soltab® pode causar reações indesejáveis, embora nem todas as pessoas as apresentem. Algumas reações podem ocorrer mais frequentemente que outras.
As reações adversas possíveis para o Remeron Soltab® são relacionadas abaixo e podem ser divididas da seguinte forma:
- Muito comuns: afetam mais de 1 usuário em 10;
- Comuns: afetam 1 a 10 usuários em 100;
- Incomuns: afetam 1 a 10 usuários em 1.000;
- Raras: afetam 1 a 10 usuários em 10.000;
- Não conhecidas: não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis.
Muito comuns
- Aumento do apetite e ganho de peso;
- Sonolência;
- Dor de cabeça;
- Boca seca.
Comuns
- Letargia (moleza no corpo);
- Tontura;
- Agitação ou tremor;
- Náusea;
- Diarreia;
- Vômitos;
- Constipação;
- Manchas vermelhas ou erupção na pele (exantema);
- Dor nas articulações (artralgia) ou nos músculos (mialgia);
- Dor nas costas;
- Sensação de desmaio ou tontura quando você levanta subitamente (hipotensão ortostática);
- Inchaço (tipicamente nos tornozelos ou pés) causado por retenção de líquido (edema);
- Cansaço;
- Sonhos nítidos;
- Confusão;
- Sensação ansiosa;
- Problemas de sono;
- Amnésia.
Incomuns
- Sensibilidade exacerbada ou emocionalmente “eufórico” (mania);
- Pare de tomar Remeron Soltab® e informe ao médico imediatamente.
- Sensação anormal na pele como, por exemplo, ardor, picadas, coceira, formigamento (parestesia);
- Pernas inquietas;
- Desmaio (síncope);
- Sensações de insensibilidade na boca (hipoestesia oral);
- Pressão sanguínea baixa;
- Pesadelos;
- Sensação de agitação;
- Alucinações;
- Desejo de movimentar-se.
Raras
- Coloração amarelada dos olhos ou da pele; isso pode sugerir distúrbio na função do fígado (icterícia);
- Pare de tomar Remeron Soltab® e informe ao médico imediatamente.
- Contração ou espasmo muscular (mioclonia);
- Agressão;
- Dor abdominal e náusea, que podem ser indicativos de inflamação no pâncreas (pancreatite).
Não conhecidas
- Sinais de infecção, tais como febre elevada súbita não explicável, dor de garganta e feridas na boca (agranulocitose);
- Pare de tomar Remeron Soltab® e entre em contato com o médico imediatamente para fazer exame de sangue.
- Em raros casos Remeron Soltab® pode causar distúrbios na produção de células sanguíneas (depressão da medula óssea). Algumas pessoas tornam-se menos resistentes a infecções porque Remeron Soltab® causa diminuição temporária de glóbulos brancos (granulocitopenia). Em casos raros, Remeron Soltab® pode causar diminuição de glóbulos brancos e vermelhos, bem como de plaquetas (anemia aplástica), ou diminuição das plaquetas no sangue (trombocitopenia) ou um aumento no número de determinadas células brancas do sangue (eosinofilia).
- Crise epiléptica (convulsões);
- Pare de tomar Remeron Soltab® e informe ao médico imediatamente.
- Uma combinação de sintomas, tais como febre não explicável, suor excessivo, aumento da frequência cardíaca, diarreia, contrações musculares (incontroláveis), calafrios, reflexos hiperativos, inquietação, alterações do humor, falta de consciência e aumento de salivação. Em casos muito raros, estes podem ser sinais de síndrome da serotonina.
- Pare de tomar Remeron Soltab® e informe ao médico imediatamente.
- Ideias de autoagressão ou ideias suicidas;
- Contate o seu médico e vá a um hospital imediatamente.
- Sensações anormais na boca (parestesia oral);
- Inchaço na boca (edema bucal);
- Inchaço no corpo (edema generalizado);
- Inchaço localizado;
- Hiponatremia (baixo teor de sódio no sangue);
- Reações graves na pele (síndrome de Stevens-Johnson, dermatite bolhosa, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica);
- Distúrbio de fala;
- Aumento nos níveis sanguíneos de creatina quinase;
- Dificuldade em urinar (retenção urinária);
- Dor, rigidez e/ou fraqueza muscular, escurecimento ou descoloração da urina (rabdomiólise);
- Aumento nos níveis do hormônio prolactina no sangue (hiperprolactinemia, incluindo sintomas tais como seios aumentados e/ou escorrimento de secreção semelhante a leite pelos mamilos;
- Sonambulismo;
- Ereção dolorosa prolongada do pênis;
- Reação medicamentosa com alterações em células do sangue (aumento dos eosinófilos) e sintomas gerais.
Eventos Adversos adicionais em crianças e adolescentes
Em crianças com idade inferior a 18 anos os seguintes eventos adversos foram observados comumente em estudos clínicos:
- Ganho de peso, urticária e aumento de triglicérides no sangue.
Se alguma dessas reações adversas se tornar grave, ou se você notar qualquer reação adversa que não seja mencionada nesta bula, informe seu médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Comprimidos orodispersíveis
- 15 mg e 30 mg em embalagem com 6 ou 30 comprimidos
- 45 mg em embalagem com 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Cada comprimido de Remeron Soltab® 15 mg orodispersível contém:
15 mg de mirtazapina (como mirtazapina revestida).
Excipientes: hipromelose, povidona, esferas de açúcar, copolímero aminoalquil metacrilato E, aspartamo, ácido cítrico (anidro), crospovidona, estearato de magnésio, manitol, celulose microcristalina, flavorizante natural e artificial de laranja e bicarbonato de sódio.
Cada comprimido de Remeron Soltab® 30 mg orodispersível contém:
30 mg de mirtazapina (como mirtazapina revestida).
Excipientes: hipromelose, povidona, esferas de açúcar, copolímero aminoalquil metacrilato E, aspartamo, ácido cítrico (anidro), crospovidona, estearato de magnésio, manitol, celulose microcristalina, flavorizante natural e artificial de laranja e bicarbonato de sódio.
Cada comprimido de Remeron Soltab® 45 mg orodispersível contém:
45 mg de mirtazapina (como mirtazapina revestida).
Excipientes: hipromelose, povidona, esferas de açúcar, copolímero aminoalquil metacrilato E, aspartamo, ácido cítrico (anidro), crospovidona, estearato de magnésio, manitol, celulose microcristalina, flavorizante natural e artificial de laranja e bicarbonato de sódio.
Se você ou alguém tomar mais Remeron Soltab® do que devia, procure um médico imediatamente. Os sinais mais comuns de superdose de Remeron Soltab® (na ausência de outros medicamentos ou álcool) são tontura, desorientação e aumento do ritmo cardíaco. Os sintomas de uma possível superdose podem incluir alterações no seu ritmo cardíaco (batimentos rápidos e irregulares), e/ou desmaios, que podem ser sintomas de uma condição ameaçadora de vida conhecida como Torsade de Pointes.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Informe seu médico ou farmacêutico se estiver tomando (ou se pretende tomar) algum dos medicamentos relacionados abaixo ou quaisquer outros medicamentos, mesmo aqueles obtidos sem receita.
Não tome Remeron Soltab® em combinação com:
- Inibidores da monoamino oxidase (IMAO). Não tome, também, Remeron Soltab® durante as duas semanas depois de ter interrompido o tratamento com os IMAO. Se você interromper o tratamento com Remeron Soltab®, não tome medicamentos contendo IMAO durante as próximas duas semanas. Exemplos de IMAO são moclobemida, tranilcipromina (ambos são antidepressivos) e selegilina (usada para tratamento da doença de Parkinson).
Tome cuidado quando tomar Remeron Soltab® em combinação com:
- Antidepressivos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs), venlafaxina e L-triptofano ou triptanos (usados para tratar enxaqueca), tramadol (analgésico potente), linezolida (antibiótico), lítio (usado para tratar algumas condições psiquiátricas), azul de metileno (usado para tratar níveis elevados de metemoglobina no sangue) e preparações contendo erva de São João (Hypericum perforatum) (medicamento fitoterápico para tratar depressão). Em casos muito raros, Remeron Soltab® isoladamente ou em combinação com esses medicamentos, pode causar a chamada síndrome da serotonina. Alguns dos sintomas dessa síndrome são: febre não explicável, suor excessivo, aumento da frequência cardíaca, diarreia, contrações musculares (incontroláveis), calafrios, reflexos hiperativos, inquietação, alterações do humor e falta de consciência. Se você apresentar a combinação desses sintomas, informe seu médico imediatamente.
- Antidepressivo nefazodona. Ela pode aumentar a quantidade de Remeron Soltab® no sangue. Informe seu médico se você estiver utilizando esse medicamento. Poderá ser necessário reduzir a dose de Remeron Soltab®, e quando o uso da nefazodona for interrompido, a dose de Remeron Soltab® deve ser aumentada novamente.
- Medicamentos para ansiedade ou insônia, tais como as benzodiazepinas;
- Medicamentos para esquizofrenia, tal como olanzapina;
- Medicamentos para alergias, tal como cetirizina;
- Medicamentos para dor intensa, tal como morfina.
- Em combinação com esses medicamentos, Remeron Soltab® pode aumentar a sonolência causada por eles.
- Medicamentos para infecções; medicamentos para infecções bacterianas (tal como eritromicina), infecções fúngicas (tal como cetoconazol) e medicamentos para AIDS/HIV (tais como os inibidores da protease-HIV) e medicamentos para tratamento de úlcera do estômago (tal como cimetidina). Em combinação com Remeron Soltab®, esses medicamentos podem aumentar a quantidade de Remeron Soltab® no seu sangue. Informe seu médico se você estiver usando esses medicamentos. Poderá ser necessário reduzir a dose de Remeron Soltab® ou quando esses medicamentos forem interrompidos, a dose de Remeron Soltab® deve ser aumentada novamente.
- Medicamentos para epilepsia, tais como a carbamazepina e a fenitoína; Medicamentos para tuberculose, tal como a rifampicina. Em combinação com Remeron Soltab®, esses medicamentos podem diminuir a quantidade de Remeron Soltab® no sangue. Informe seu médico se você estiver usando esses medicamentos. Poderá ser necessário aumentar a dose de Remeron Soltab® ou quando esses medicamentos forem interrompidos, a dose de Remeron Soltab® deve ser reduzida novamente.
- Medicamentos para prevenir a coagulação do sangue, tal como a varfarina. Remeron Soltab® pode aumentar os efeitos da varfarina sobre o sangue. Informe seu médico se você estiver usando esse medicamento. No caso da combinação, é recomendado que seu médico monitore o seu sangue cuidadosamente.
- Medicamentos que podem afetar seu ritmo cardíaco, como alguns antibióticos e antipsicóticos.
Usando Remeron Soltab® com alimentos e álcool
Você pode apresentar tontura se ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Remeron Soltab®. Não tome nenhuma bebida alcoólica. Você pode tomar Remeron Soltab® com ou sem alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Comprimido 500mg
A administração concomitante de Cloridrato de Ciprofloxacino e laticínios ou bebidas enriquecidas com minerais (por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio) deve ser evitada porque a absorção do Cloridrato de Ciprofloxacino pode ser reduzida. Contudo, o cálcio da dieta, proveniente da alimentação normal, não afeta significativamente a absorção.
Resultados de Eficácia
Pomada Oftálmica / Solução Oftálmica
Foram realizados dois estudos multicêntricos, prospectivos, duplo-cegos e randomizados. No primeiro estudo, a eficácia da ciprofloxacina foi comparada com placebo (veículo da ciprofloxacina). No segundo estudo a ciprofloxacina foi comparada com a tobramicina. Os resultados mostraram que no primeiro estudo a ciprofloxacina foi significativamente mais eficaz do que o placebo (p < 0,001). No segundo estudo, a ciprofloxacina e a tobramicina foram igualmente eficazes. A ciprofloxacina aplicada topicamente erradicou ou reduziu todas as espécies bacterianas isoladas, confirmando sua utilidade no tratamento das infecções oculares externas.1
Em um outro estudo aberto, multicêntrico, prospectivo, Leibowitz HM. estudou a eficácia da ciprofloxacina no tratamento das ceratites bacterianas.2
Os pacientes foram tratados com ciprofloxacina em comparação com outros antibióticos utilizados rotineiramente.
O tratamento com a ciprofloxacina atingiu um índice de sucesso de 91,9% entre todos os pacientes tratados apenas com aplicação tópica de ciprofloxacina. Os resultados mostraram que os sintomas e sinais desapareceram ou melhoraram durante o tratamento com a ciprofloxacina, ou seja, a ciprofloxacina se mostrou igualmente eficaz na capacidade de erradicar as infecções bacterianas da córnea. O estudo conclui que a ciprofloxacina, tanto do ponto de vista clínico quanto microbiológico, é segura e eficaz como monoterapia nas úlceras de córnea bacterianas.
Referências Bibliográficas
1 Leibowitz HM. Antibacterial effectiveness of ciprofloxacin 0,3% ophthalmic solution in the treatment of bacterial conjunctivitis. A J Ophthalmol. 1991, 112:29S-33S.
2 Leibowitz HM. Clinical evaluation of ciprofloxacin 0,3% ophthalmic solution for treatment of bacterial keratitis. A J Ophthalmol. 1991, 112:34S-47S.
Comprimido 500mg
Os resultados das experiências clínicas realizadas e documentadas demonstraram que os microrganismos causadores das infecções foram erradicados em 81,9% dos casos.1
Clinicamente, quase 94,2% dos pacientes apresentaram melhora acentuada ou recuperação completa.1
Os resultados das pesquisas clínicas confirmam a excelente atividade in vitro do Cloridrato de Ciprofloxacino. Os microrganismos mais comuns foram E. coli e Pseudomonas aeruginosa.1 Os percentuais de erradicação para os patógenos gramnegativos, tais como a E. coli (95%), Proteus sp (97 - 100%), Salmonella sp (100%), Haemophilus influenzae (95%) e também para os organismos gram positivos, Streptococcus pneumoniae (>80%) e Staphylococcus sp (>80%) em particular, juntamente com os resultados favoráveis contra Pseudomonas aeruginosa (74%), alcançados com tratamento via oral, demonstram o amplo espectro de atividade do Cloridrato de Ciprofloxacino.1,16
Os índices de cura ou melhora das condições clínicas encontrados nas diferentes infecções foram os seguintes:
Trato respiratório inferior e superior |
>85%2,3 |
Trato urinário não complicadas |
>90%4 |
Trato urinário complicadas |
97 - 100%5 |
Pele e tecidos moles |
90%1,6 |
Ossos e articulações |
75%7,8 |
Gastrintestinais |
100%9,10 |
Bacteremia/septicemia |
94%11 |
Ginecológicas |
92%12 |
Otite maligna externa |
90%13,15 |
Prostatite crônica |
84 - 91%14 |
Referências Bibliográficas
1. Schacht P, Arcieri G, Branolte J, et al. Worldwide clinical data on efficacy and safety of ciprofloxacin. Infection 1988; 16 (Suppl.1): 29-44.
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5. Fass RJ. Efficacy and safety of oral ciprofloxacin for treatment of serius urinary tract infections. Antimicrobial Agents and Chemotherapy 1987; 31: 148-150.
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7. Norrby SR. Ciprofloxacin in the treatment of acute and chronic osteomyelitis: a review. Scandinavian Journal of Infection Diseases 1989; 60 (Suppl.): 74-78.
8. Trexler Hessen M, Levison ME. Ciprofloxacin for the treatment of osteomyelitis: a review. Journal of Foot Surgery 1989; 28: 100-105.
9. Pithie AD, Wood MJ. Treatment of typhoid fever and infections diarrhoea with ciprofloxacin, Journal of Antimicrobial Chemotherapy 1990; 26 (Suppl. F): 47-53.
10. Stanley PJ, Flegg PJ, Mandai BK, et ai. Open study of ciprofloxacin in enteric fever. Journal of Antimicrobial Chemotherapy 1989; 23: 789-791.
11. Bouza E, Díaz-López MD, Bernaldo de Quirós JCL, et al. The Spanish Group for the Study of Ciprofloxacin. Ciprofloxacin in patients with bacteremic infection. American Journal of Medicine 1989; 87 (Suppl. 5A): 228-331.
12. Fischbach F, Deckardt R, Graeff H, et al. Comparison of ciprofloxacin metronidazole versus cefoxitin/doxycycline in the treatment of pelvic inflammatory disease. Proceedings of the 3rd International Symposium on New Quinolones, Vancouver, 12-14 Jul, 1990, European Journal of Clinical Microbiology and Infectious Diseases, pp. 11-13, 1990.
13. Levenson MJ, Parisier SC, Dolitsky J, et al. Ciprofloxacin: drug of choice in the treatment of malignant externel otitis (MEO). Laryngoscope 1991; 101: 821-824.
14. Langemeyer TNM, et al. Treatment of chronic bacterial prostatitis with ciprofloxacin. Phamaceutisch Weekblad Scientific 1987; 9 (Suppl.): 78-81.
15. Gehanno P. Ciprofloxacin in the treatment of malignant external otitis. Chemotherapy 1994; 40 (Suppl. 1): 35-40.
16. Gelfand S. M., M.D., Simmons P. B., M.D., Craft B. R., R.N., Grogan J.T., M.T.- A.S.C.P. et al. Brief Report: Clinical Study of Intravenous and Oral Ciprofloxacin in Complicated Bacterial Infections. The American Journal of Medicine 1989; 87 (suppl. 5A): 235-237.
Solução Otológica
Altug Ozagr e co-autores1 avaliaram a eficácia da solução otológica de Cloridrato de Ciprofloxacino em comparação ao sulfato de gentamicina em 40 pacientes com otite média crônica. Os pacientes foram divididos em 2 grupos de 20 pacientes cada.
Todos os pacientes foram tratados randomicamente com uma das duas medicações na posologia de 5 gotas intra-auricular 3 vezes ao dia por 10 dias. O agente etiológico mais freqüente foi a Pseudomonas SP. O estudo mostrou que o Cloridrato de Ciprofloxacino administrado localmente foi efetivo no tratamento de otite média crônica em todos os pacientes. Os autores concluíram que a preparação otológica de Cloridrato de Ciprofloxacino é eficaz e bem tolerada; não apresentou nenhum caso de ototoxicidade, o qual pode ser um fator limitante na clínica médica diária.
Referências Bibliográficas
1 Otolaryngal Head Neck Surgery 1997; 117:405-8.
Características Farmacológicas
Pomada Ofálmica / Solução Oftálmica
O Cloridrato de Ciprofloxacino é um antibiótico pertencente ao grupo das quinolonas. Seu mecanismo de ação decorre do bloqueio de DNA girase, resultando em efeito bactericida contra amplo espectro de bactérias Grampositivas e Gram-negativas.
Comprimido
Propriedades farmacodinâmicas
O Cloridrato de Ciprofloxacino é um agente antibacteriano quinolônico sintético, de amplo espectro (código ATC: J01MA02).
Mecanismo de Ação:
O Cloridrato de Ciprofloxacino tem atividade in vitro contra uma ampla gama de microrganismos gram-negativos e gram-positivos. A ação bactericida do Cloridrato de Ciprofloxacino resulta da inibição da topoisomerase bacteriana do tipo II (DNA girase) e topoisomerase IV, necessárias para a replicação, transcrição, reparo e recombinação do DNA bacteriano.
Mecanismo de Resistência:
A resistência in vitro ao Cloridrato de Ciprofloxacino é frequente por mutação das topoisomerases bacterianas e se desenvolve lentamente em várias etapas. A resistência ao Cloridrato de Ciprofloxacino devida a mutações espontâneas ocorre com uma frequência entre <10-9 e 10-6. A resistência cruzada entre as fluoroquinolonas aparece, quando a resistência surge por mutação. As mutações únicas podem reduzir a sensibilidade, em lugar de produzir resistência clínica, mas as mutações múltiplas, em geral levam à resistência clínica ao Cloridrato de Ciprofloxacino e à resistência cruzada entre as quinolonas. A impermeabilidade bacteriana e/ou expressão das bombas de efluxo podem afetar a sensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino. Está relatada resistência mediada por plasmídeos e codificada por gene qnr. Os mecanismos de resistência que inativam as penicilinas, as cefalosporinas, os aminoglicosídeos, os macrolídeos e as tetraciclinas podem não interferir na atividade antibacteriana do Cloridrato de Ciprofloxacino e não se conhece nenhuma resistência cruzada entre o Cloridrato de Ciprofloxacino e outros grupos antimicrobianos.
Os microrganismos resistentes a esses medicamentos podem ser sensíveis ao Cloridrato de Ciprofloxacino.
A concentração bactericida mínima (CBM) geralmente não excede a concentração inibitória mínima (CIM) em mais que o dobro.
Sensibilidade in vitro ao Cloridrato de Ciprofloxacino:
A prevalência da resistência adquirida pode variar segundo a região geográfica e o tempo para determinadas espécies, e é desejável dispor de informação local de resistência, principalmente quando se tratar de infecções graves. Quando necessário, deve-se solicitar o conselho de um especialista se a prevalência local da resistência é tal que seja questionada a utilidade do preparado, pelo menos frente a determinados tipos de infecção.
O Cloridrato de Ciprofloxacino tem mostrado atividade in vitro contra cepas sensíveis dos seguintes microrganismos:
Microrganismos gram-positivos aeróbios |
Bacillus anthracis, Enterococcus faecalis (muitas cepas são somente moderadamente sensíveis), Staphylococcus aureus (isolados sensíveis à meticilina), Staphylococcus saprophyticus, Streptococcus pneumoniae |
Microrganismos gram-negativos aeróbios |
Burkholderia cepacia, Klebsiella pneumoniae, Providencia spp., Campylobacter spp., Klebsiella oxytoca, Pseudomonas aeruginosa, Citrobacter freudii, Moraxella catarrhalis, Pseudomonas fluorescens, Enterobacter aerogenes, Morganella morgani,i Serratia marcescens, Enterobacter cloacae, Neisseria gonorrhoeae Shigella spp., Escherichia coli, Proteus mirabilis, Haemophillus influenzae, Proteus vulgaris |
Os seguintes microrganismos mostram um grau variável de sensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino:
Burkholderia cepacia, Campylobacter spp., Enterococcus faecalis, Morganella morganii, Neisseria gonorrhoeae, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas fluorescens, Serratia marcescens.
Os seguintes microrganismos são considerados intrinsecamente resistentes ao Cloridrato de Ciprofloxacino:
Staphylococcus aureus (resistente à meticilina) e Stenotrophomonas maltophilia.
O Cloridrato de Ciprofloxacino mostra atividade contra Bacillus anthracis tanto in vitro, como quando se medem os valores séricos como marcador sucedâneo.
Inalação de antraz – Informação adicional:
As concentrações séricas de Cloridrato de Ciprofloxacino atingidas em humanos servem como um indicativo razoavelmente adequado para prever o benefício clínico e fornecem a base para esta indicação.
Em adultos e crianças tratados por via oral e endovenosa, as concentrações de Cloridrato de Ciprofloxacino atingem ou superam as concentrações séricas médias de Cloridrato de Ciprofloxacino que proporcionam melhora estatisticamente significativa de sobrevida de macacos Rhesus no modelo de inalação de antraz.
Foi realizado um estudo controlado com placebo em macacos Rhesus expostos a uma dose média inalada de 11 DL50 (~5,5 x 105) esporos (faixa de 5-30 DL50) de Bacillus anthracis.
A concentração inibitória mínima (CIM) de Cloridrato de Ciprofloxacino para a cepa de antraz usada no estudo foi 0,08 mcg/mL. As concentrações séricas médias de Cloridrato de Ciprofloxacino alcançadas no Tmáx esperado (1 hora após a dose) por via oral (até alcançar o estado de equilíbrio), variaram de 0,98 a 1,69 mcg/mL. As concentrações mínimas médias no estado de equilíbrio, 12 horas após a dose, variaram de 0,12 a 0,19 mcg/mL. A mortalidade ao antraz nos animais que receberam um regime de 30 dias de Cloridrato de Ciprofloxacino oral, iniciando 24 horas após a exposição, foi significativamente menor (1/9) que no grupo placebo (9/10) [p = 0,001]. No único animal tratado que não resistiu ao antraz, o óbito ocorreu após o período de 30 dias de administração do medicamento.
Propriedades farmacocinéticas
A farmacocinética do Cloridrato de Ciprofloxacino foi avaliada em diferentes populações humanas. A concentração sérica máxima média no estado de equilíbrio obtida em humanos adultos tratados com 500 mg por via oral de 12 em 12 horas é de 2,97 mcg/mL, sendo de 4,56 mcg/mL após administração intravenosa de 400 mg de 12 em 12 horas. A concentração sérica mínima média no estado de equilíbrio em ambos os esquemas é 0,2 mcg/mL. Em um estudo de 10 pacientes pediátricos de 6 a 16 anos, a concentração plasmática máxima média alcançada foi de 8,3 mcg/mL e a concentração mínima variou de 0,09 a 0,26 mcg/mL após administração de duas infusões intravenosas de 10 mg/kg, por 30 minutos, com intervalo de 12 horas. Após a segunda infusão intravenosa, os pacientes passaram a receber 15 mg/kg por via oral de 12 em 12 horas, tendo-se atingido a concentração máxima média de 3,6 mcg/mL após a primeira dose oral. Os dados de segurança de longo prazo com administração de Cloridrato de Ciprofloxacino a pacientes pediátricos, incluindo os efeitos na cartilagem, são limitados.
Absorção:
Após a administração oral de doses únicas de 250 mg, 500 mg e 750 mg de comprimidos revestidos de Cloridrato de Ciprofloxacino é absorvido rápida e amplamente principalmente através do intestino delgado, atingindo as concentrações séricas máximas 1 a 2 horas depois.
A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 70 – 80%. As concentrações séricas máximas (Cmáx) e as áreas totais sob as curvas das concentrações séricas em relação ao tempo (AUC) aumentaram proporcionalmente às doses.
Distribuição:
A ligação protéica do Cloridrato de Ciprofloxacino é baixa (20 – 30%) e a substância presente no plasma encontra-se amplamente sob a forma não ionizada. O Cloridrato de Ciprofloxacino pode difundir-se livremente para o espaço extravascular. O grande volume de distribuição no estado de equilíbrio, de 2-3 L/kg de peso corpóreo, mostra que o Cloridrato de Ciprofloxacino penetra nos tecidos e atinge concentrações que claramente excedem os valores séricos correspondentes.
Metabolismo:
Foram relatadas pequenas concentrações de 4 metabólitos, identificados como desetilenociprofloxacino (M1), sulfociprofloxacino (M2), oxociprofloxacino (M3) e formilciprofloxacino (M4). M1 a M3 apresentam atividade antibacteriana in vitro comparável ou inferior à do ácido nalidíxico. O M4, o menor em quantidade, apresenta atividade antimicrobiana in vitro quase equivalente à do norfloxacino.
Eliminação:
O Cloridrato de Ciprofloxacino é amplamente excretado sob forma inalterada pelos rins e, em menor extensão, por via extrarrenal.
Crianças:
Em um estudo com crianças, a Cmáx e a AUC não foram dependentes da idade. Nenhum aumento notável de Cmáx e AUC foi observado com doses múltiplas (10 mg/kg/3 x dia). Em 10 crianças menores de 1 ano com septicemia grave, a Cmáx foi de 6,1 mg/L (faixa de 4,6 – 8,3 mg/L) após infusão intravenosa de 10 mg/Kg durante 1 hora; e 7,2 mg/L (faixa 4,7 – 11,8 mg/L) em crianças de 1 a 5 anos. Os valores da AUC foram de 17,4 mg•h/L (faixa 11,8 – 32,0 mg•h/L) e de 16,5 mg•h/L (faixa 11,0 – 23,8 mg•h/L) nas respectivas faixas etárias. Esses valores estão dentro da faixa relatada para adultos tratados com doses terapêuticas. Com base na análise farmacocinética da população pediátrica com infecções diversas, a meia-vida média esperada em crianças é de aproximadamente 4 a 5 horas.
Dados Pré-Clínicos de Segurança
Toxicidade aguda:
A toxicidade aguda do Cloridrato de Ciprofloxacino após a administração oral pode ser classificada como muito baixa. Dependendo da espécie, a DL50 após infusão intravenosa é 125 290 mg/kg.
Toxicidade Crônica - Estudos de Tolerabilidade Crônica acima de 6 meses
Administração oral
Doses até e iguais a 500 mg/kg e 30 mg/kg foram toleradas sem danos por ratos e macacos, respectivamente. Em alguns macacos no grupo de dose máxima (90 mg/kg) foram observadas alterações nos túbulos renais distais.
Administração parenteral
No grupo de macacos tratados com dose mais alta (20 mg/kg) foram detectadas concentrações de ureia e creatinina levemente elevadas e alterações nos túbulos renais distais.
Carcinogenicidade:
Nos estudos de carcinogenicidade em camundongos (21 meses) e ratos (24 meses) tratados com doses de até aproximadamente 1000 mg/kg de peso corporal/dia em camundongos e 125 mg/kg de peso corporal/dia em ratos (aumentada para 250 mg/kg de peso corporal/dia após 22 semanas), não se evidenciou potencial carcinogênico de qualquer das doses avaliadas.
Toxicologia da reprodução:
Estudos de fertilidade em ratas
O Cloridrato de Ciprofloxacino não modificou a fertilidade, o desenvolvimento intrauterino e pós-natal das crias, nem a fertilidade da geração F1.
Estudos de embriotoxicidade
Não se observou indício de qualquer embriotoxicidade ou teratogenicidade do Cloridrato de Ciprofloxacino.
Desenvolvimento perinatal e pós-natal em ratas
Não se detectaram efeitos no desenvolvimento perinatal ou pós-natal dos animais. A pesquisa histológica ao fim do período de criação não revelou nenhum sinal de dano articular nas crias.
Mutagenicidade:
Foram realizados oito estudos sobre mutagenicidade in vitro com o Cloridrato de Ciprofloxacino.
Embora dois dos oito ensaios in vitro [ensaio de mutação de células de linfoma de camundongos e o ensaio de reparo de DNA de hepatócitos de rato em cultivo primário (UDS)] tenham apresentado resultados positivos, todos os sistemas de testes in vivo que cobriam todos os aspectos relevantes resultaram negativos.
Estudos de tolerabilidade articular:
Assim como outros inibidores da girase, o Cloridrato de Ciprofloxacino causa danos nas grandes articulações que suportam peso em animais imaturos. O grau da lesão articular varia de acordo com a idade, espécie e dose; a lesão pode ser reduzida eliminando-se a carga articular. Os estudos com animais adultos (rato, cão) não evidenciaram lesões nas cartilagens. Em um estudo com cães jovens Beagle, o Cloridrato de Ciprofloxacino em altas doses (1,3 a 3,5 vezes a dose terapêutica), causou lesões articulares após duas semanas de tratamento, que ainda estavam presentes após 5 meses. Com doses terapêuticas não se observaram esses efeitos.
Solução Otológica
A ação terapêutica tópica de Cloridrato de Ciprofloxacino se deve à atividade antibacteriana do Cloridrato de Ciprofloxacino. O Cloridrato de Ciprofloxacino age interferindo na DNA girase, uma enzima essencial para as bactérias na síntese do DNA. Como consequência, a informação vital dos cromossomos bacterianos não pode mais ser transcrita causando uma interrupção no metabolismo bacteriano. O Cloridrato de Ciprofloxacino possui alta atividade in vitro contra quase todos os microrganismos Gramnegativos incluindo Pseudomonas aeruginosa, sendo eficaz também contra bactérias Gram-positivas, tais como estafilococos e estreptococos. Os microrganismos anaeróbios são, em geral, menos susceptíveis. O desenvolvimento de resistência ao Cloridrato de Ciprofloxacino não ocorre com frequência.
A resistência bacteriana mediada por plasmídeo parece não ocorrer com os antibióticos da classe das quinolonas. O Cloridrato de Ciprofloxacino tem se mostrado como o antibacteriano de maior atividade entre todas as quinolonas. Entretanto, observase uma resistência paralela entre este grupo de inibidores de girase. Devido ao seu modo de ação especial, não há resistência cruzada entre o Cloridrato de Ciprofloxacino e outros compostos antibacterianos com estrutura química diferente, tais como antibióticos beta-lactâmicos, aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrolídeos e antibióticos peptídicos, bem como sulfonamidas, trimetoprima e derivados do nitrofurano. Após a administração tópica no ouvido, a absorção sistêmica pode ser considerada insignificante. Os níveis plasmáticos não foram mensuráveis 1 hora após a administração das gotas no ouvido, mesmo na presença de perfuração do tímpano.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
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Características do medicamento
Os comprimidos de Remeron Soltab® são redondos e brancos com odor característico de laranja.
Os comprimidos de Remeron Soltab® 15 mg, 30 mg e 45 mg apresentam em uma das faces, respectivamente, as marcas “TZ1”, “TZ2” e “TZ4”.
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MS 1.0029.0224
Farm. Resp.:
Marcos C. Borgheti
CRF-SP nº 15.615
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Organon Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 - Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34
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Fabricado por:
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Salt Lake City, EUA
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Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 1.161
Sousas, Campinas/SP
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Pouso Alegre/MG
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Só pode ser vendido com retenção da receita.
Especificações sobre o Remeron Soltab
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Novo
Necessita de Receita:
Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Psiquiatria
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 349,91
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 253,11
Registro no Ministério da Saúde:
1017100770169
Código de Barras:
7897572001428
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
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Bula do Profissional:
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Uso oral
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Dose | 15mg | 30mg | 45mg | 15mg | 30mg |
Forma Farmacêutica | Comprimido orodispersível | Comprimido orodispersível | Comprimido orodispersível | Comprimido orodispersível | Comprimido orodispersível |
Quantidade na embalagem | 30 Unidades | 30 Unidades | 30 Unidades | 6 Unidades | 6 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Cloridrato de Ciprofloxacino | Cloridrato de Ciprofloxacino | Cloridrato de Ciprofloxacino | Cloridrato de Ciprofloxacino | Cloridrato de Ciprofloxacino |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 174,91 | R$ 349,91 | R$ 497,47 | R$ 34,96 | R$ 69,98 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 126,52 | R$ 253,11 | R$ 359,85 | R$ 25,29 | R$ 50,62 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1017100770142 | 1017100770169 | 1017100770193 | 1017100770134 | 1017100770150 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita) | Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita) | Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita) | Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita) | Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita) |
Código de Barras | 7897572001435 | 7897572001428 | 7897572001442 | 7897572005853 | 7897572005860 |