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Pitavastatina Cálcica EMS 4mg, caixa com 30 comprimidos revestidos

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Bula do Pitavastatina Cálcica EMS

Pitavastatina Cálcica é indicado como terapia adjunta à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol), apolipoproteína B (Apo-B), triglicérides (TG) e para aumentar os níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol) em pacientes adultos com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista.

A terapia medicamentosa deve ser um componente da intervenção para múltiplos fatores de risco em indivíduos que requerem modificações no perfil lipídico. Agentes que alteram os lipídeos só devem ser usados em adição à dieta restrita de gorduras saturadas e colesterol quando a resposta à dieta e a outras medidas não farmacológicas forem inadequadas.

Pitavastatina Cálcica é contraindicado nas seguintes condições:

  • Pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente desse produto. Foram relatadas reações de hipersensibilidade incluindo erupção da pele, prurido e urticária com Pitavastatina Cálcica.
  • Pacientes com doença hepática ativa que pode incluir elevações persistentes inexplicáveis das concentrações de transaminase hepática.
  • Mulheres grávidas.
  • Mulheres amamentando. Não se sabe se a Pitavastatina Cálcica é excretada no leite materno humano, contudo, foi demonstrado que uma outra droga dessa classe passa para o leite materno. Uma vez que os inibidores da HMG-CoA redutase tem o potencial de causar reações adversas sérias em bebês lactentes, mulheres que requerem tratamento com Pitavastatina Cálcica não devem amamentar seus bebês.
  • Coadministração com ciclosporina.
  • Coadministração com eritromicina.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

A variação de dose para Pitavastatina Cálcica é de 2 a 4 mg, por via oral, uma vez ao dia, a qualquer hora do dia, com ou sem alimento. A dose inicial recomendada é de 2 mg, e a dose máxima é de 4 mg. A dose inicial e as doses de manutenção de Pitavastatina Cálcica devem ser individualizadas, de acordo com as características do paciente, tal como o objetivo da terapia e da resposta.

Doses de Pitavastatina Cálcica acima de 4 mg uma vez ao dia foram associadas com aumento no risco de miopatia severa nos estudos clínicos realizados antes da comercialização. Não exceder a dose de 4 mg de Pitavastatina Cálcica, uma vez ao dia .

Após o início ou após a titulação de Pitavastatina Cálcica, as concentrações de lipídeos devem ser analisadas após 4 semanas, e a dose deve ser ajustada de acordo.

Em pacientes com insuficiência renal

A dose de pitavastatina deve ser individualizada em pacientes com insuficiência renal moderada e severa (taxa de filtração glomerular 30 - 59 mL/min/1,73 m2 e 15 - 29 mL/min/1,73 m2 não recebendo hemodiálise, respectivamente), bem como em pacientes com doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise, sendo a dose máxima de Pitavastatina Cálcica 2 mg, uma vez ao dia.

Uso com rifampina

Em pacientes tomando rifampina, a dose de Pitavastatina Cálcica de 2 mg, uma vez ao dia, não deve ser excedida.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Ciclosporina

A ciclosporina aumentou significantemente a exposição à Pitavastatina Cálcica. A coadministração de ciclosporina com Pitavastatina Cálcica é contraindicada.

Eritromicina

A eritromicina aumentou significantemente a exposição à Pitavastatina Cálcica. A coadministração de eritromicina com Pitavastatina Cálcica é contraindicada.

Rifampina

A rifampina aumentou significativamente a exposição à Pitavastatina Cálcica. Em pacientes tomando rifampina, a dose de Pitavastatina Cálcica 2 mg uma vez ao dia não deve ser excedida.

Genfibrozila

Devido a um risco aumentado de miopatia/rabdomiólise quando os inibidores da HMG-CoA redutase são coadministrados com genfibrozila, a administração concomitante de Pitavastatina Cálcica com genfibrozila deve ser evitada.

Outros fibratos

Como sabe-se que o risco de miopatia durante o tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase é aumentado com a administração concomitante de outros fibratos, Pitavastatina Cálcica deve ser administrado com cautela quando usado concomitantemente com outros fibratos.

Niacina

A risco de efeitos no músculo esquelético pode aumentar quando Pitavastatina Cálcica é usado em combinação com niacina; deve-se levar em consideração a redução na dose de Pitavastatina Cálcica nesse grupo.

Colchicina

Casos de miopatia, incluindo rabdomiólise, foram relatados com os inibidores da HMG-CoA redutase coadministrados com colchicina, portanto, Pitavastatina Cálcica deve ser prescrito com cautela quando usado concomitantemente com colchicina.

Varfarina

Pitavastatina Cálcica não teve nenhuma interação farmacocinética significativa com R- e Svarfarina. Pitavastatina Cálcica não teve nenhum efeito significativo no tempo de protrombina (TP) e na razão normalizada internacional (INR) quando administrado em pacientes recebendo tratamento crônico com varfarina. Contudo, os pacientes recebendo varfarina devem ter seus TP e INR monitorados quando a Pitavastatina Cálcica é adicionada ao seu tratamento.

Atazanavir

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre a Pitavastatina Cálcica e o atazanavir.

Enalapril e diltiazem

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre a Pitavastatina Cálcica e enalapril ou Pitavastatina Cálcica e diltiazem.

Não foram realizados estudos para investigar a possível interação entre Pitavastatina Cálcica e plantas medicinais ou nicotina. Além disso, não há dados disponíveis da interação com testes laboratoriais. Assim como outros inibidores da HMG-CoA redutase, Pitavastatina Cálcica deve ser usado com cautela em pacientes que consomem quantidades substanciais de álcool.

Resultados de Eficácia


Pitavastatina Cálcica não foi estudado especificamente em pacientes com dislipidemias de Fredrickson Tipo I, III e V.

Hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista

Estudo de variação de dose

Foi realizado um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, de variação de dose para avaliar a eficácia de Pitavastatina Cálcica comparado com placebo em 251 pacientes com hiperlipidemia primária. Pitavastatina Cálcica administrado como uma dose única diária por 12 semanas reduziu significativamente o LDL-C, CT, TG e Apo-B plasmáticos comparado com placebo e foi associado com aumentos variáveis no HDL-C na variação de dose.

Resposta à Dose em Pacientes com Hipercolesterolemia Primária (Alteração % Média Ajustada em Relação ao Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG

HDL-C

Placebo

53 -3 -2 -2 1 0

Pitavastatina Cálcica 1 mg

52 -32 -25 -23 -15 8

Pitavastatina Cálcica 2 mg

49 -36 -30 -26 -19 7

Pitavastatina Cálcica 4 mg

51# -43 -35 -31 -18 5

# O número de indivíduos para Apo-B foi 49.

Estudos com comparadores ativos

Todos os estudos de Pitavastatina Cálcica com comparadores ativos foram randomizados, multicêntricos, duplo-cegos, duplo-mascaramentos, com controle ativo, fase 3 de não inferioridade. Em todos os estudos, os pacientes participaram de um período introdutório de 6 a 8 semanas de eliminação/dieta e depois foram randomizados para uma dose uma vez ao dia de Pitavastatina Cálcica ou o comparador ativo por 12 semanas. A não-inferioridade de Pitavastatina Cálcica foi considerada demonstrada se o limite inferior do IC (intervalo de confiança) 95% para a diferença média de tratamento foi maior que -6% para a alteração percentual média no LDL-C.

Estudo com comparador ativo - atorvastatina (NK-104-301)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a atorvastatina, em um estudo com 817 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. As comparações foram assim pareadas: Pitavastatina Cálcica 2 mg versus atorvastatina 10 mg e Pitavastatina Cálcica 4 mg versus atorvastatina 20 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 0% (-3%, 3%) e 1% (-2%, 4%), respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Atorvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDL-C

Pitavastatina Cálcica 2 mg diariamente

315 -38 -30 -28 -14 4

-35

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

298 -45 -35 -32 -19 5

41

Atorvastatina 10 mg diariamente

102 -38 -29 -28 -18 3

-35

Atorvastatina 20 mg diariamente

102 -44 -36 -33 -22 2

-41

Atorvastatina 40 mg diariamente

Não Estudado

Atorvastatina 80 mg diariamente

 Não Estudado

Estudo com comparador ativo - sinvastatina (NK-104-302)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a sinvastatina, em um estudo com 843 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista. Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. As comparações foram assim pareadas: Pitavastatina Cálcica 2 mg versus sinvastatina 20 mg e Pitavastatina Cálcica 4 mg versus sinvastatina 40 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 4% (1%, 7%) e 1% (-2%, 4%), respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Sinvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDLC

Pitavastatina Cálcica 2 mg diariamente

307 -39 -30 -28 -16 6

-36

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

319 -44 -35 -32 -17 6

-41

Sinvastatina 20 mg diariamente

107 -35 -27 -25 -16 6

-32

Sinvastatina 40 mg diariamente

110 -43 -34 -31 -16 7

-39

Sinvastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

Estudo com comparador ativo, pravastatina, em idosos (NK-104-306)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a pravastatina, em um estudo com 942 pacientes idosos (≥ 65 anos) com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. Pitavastatina Cálcica reduziu significativamente o LDL-C comparado à pravastatina como demonstrado pelas seguintes comparações pareadas da dose: Pitavastatina Cálcica 1 mg versus pravastatina 10 mg, Pitavastatina Cálcica 2 mg versus pravastatina 20 mg e Pitavastatina Cálcica 4 mg versus pravastatina 40 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 9% (6%, 12%), 10% (7%, 13%) e 10% (7%, 13%), respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Pravastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDLC

Não-HDL-C

Pitavastatina Cálcica 1 mg diariamente

207 -31 -25 -22 -13 1

-29

Pitavastatina Cálcica 2 mg diariamente

224 -39 -31 -27 -15 2

-36

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

210 -44 -37 -31 -22 4

-41

Pravastatina 10 mg diariamente

103 -22 -17 -15 -5 0

-20

Pravastatina 20 mg diariamente

96 -29 -22 -21 -11 -1

-27

Pravastatina 40 mg diariamente

102 -34 -28 -24 -15 1

-32

Pravastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

Estudo com comparador ativo, sinvastatina, em pacientes com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana cardíaca (NK-104-304)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a sinvastatina, em um estudo com 351 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana cardíaca.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. Pitavastatina Cálcica 4 mg foi não-inferior à sinvastatina 40 mg para a alteração percentual do basal até o desfecho no LDL-C. A diferença média de tratamento (IC 95%) foi 0% (-2%, 3%).

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Sinvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista com ≥ 2 Fatores de Risco para Doença Coronariana Cardíaca (Alteração % Média em Relação ao Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDL-C

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

233 -44 -34 -31 -20 7

-40

Sinvastatina 40 mg diariamente

118 -44 -34 -31 -15 5

-39

Sinvastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

Estudo com comparador ativo, atorvastatina, em pacientes com diabetes mellitus tipo II (NK-104- 305)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a atorvastatina, em um estudo com 410 indivíduos com diabetes mellitus tipo II e dislipidemia concomitantes.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. A diferença de tratamento (IC 95%) para a alteração percentual no LDL-C em relação ao basal foi -2% (-6,2%, 1,5%). Os dois grupos de tratamento não foram estatisticamente diferentes para o LDL-C. Contudo, o limite inferior do IC foi -6,2%, excedendo levemente o limite de não-inferioridade de -6%, assim o objetivo de nãoinferioridade não foi atingido.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Atorvastatina em Pacientes com diabetes mellitus Tipo II e Dislipidemia Combinada (Alteração % Média em Relação ao Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDLC

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

274 -41 -32 -28 -20 7

-36

Atorvastatina 20 mg diariamente

136 -43 -34 -32 -27 8

-40

Atorvastatina 40 mg diariamente

Não Estudado

Atorvastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

As diferenças de tratamento na eficácia na alteração do LDL-C em relação ao basal entre Pitavastatina Cálcica e os controles ativos nos estudos Fase 3 são resumidas na Figura abaixo.

Diferença do Tratamento na Alteração Percentual Média Ajustada no LDL-C

NL = limite de não inferioridade.

Características Farmacológicas


Descrição

Pitavastatina Cálcica, um agente redutor de lipídeos sintético para administração oral, é um inibidor da HMG-CoA redutase. O nome químico da Pitavastatina Cálcica é (+)monocálcio bis{(3R, 5S, 6E)-7-[2-ciclopropil-4-(4-fluorofenil)-3-quinolil]-3,5-dihidroxi-6-heptenoato}.

A fórmula empírica da Pitavastatina Cálcica é C50H46CaF2N2O8 e o peso molecular é 880,98. A Pitavastatina Cálcica é inodora e apresentada como um pó branco a amarelo claro. É muito solúvel em piridina, clorofórmio, ácido clorídrico diluído e tetrahidrofurano, solúvel em etilenoglicol, moderadamente solúvel em octanol, levemente solúvel em metanol, muito pouco solúvel em água ou etanol e praticamente insolúvel em acetonitrila ou éter dietílico. A Pitavastatina Cálcica é higroscópica e levemente instável na luz.

Propriedades farmacodinâmicas

A Pitavastatina Cálcica inibe competitivamente a HMG-CoA redutase, que é uma enzima determinante da velocidade de reação envolvida na biossíntese do colesterol, numa forma de competição com o substrato, inibindo assim a síntese de colesterol no fígado. Como resultado, a expressão dos receptores de LDL seguida pela captação de LDL do sangue para o fígado é acelerada e depois o CT plasmático diminui. Além disso, a inibição contínua da síntese de colesterol no fígado diminui as concentrações das lipoproteínas de densidade muito baixa.

Em um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, de 4 vias paralelas com comparador ativo com moxifloxacina em 174 participantes saudáveis, Pitavastatina Cálcica não foi associado com prolongamento clinicamente significativo do intervalo QTc ou da frequência cardíaca em doses diárias de até 16 mg (4 vezes a dose diária máxima recomendada).

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

As concentrações plasmáticas máximas de Pitavastatina Cálcica são atingidas cerca de 1 hora após a administração oral. Tanto a Cmáx quanto a AUC0-inf aumentaram de forma quase proporcional à dose com as doses únicas de Pitavastatina Cálcica de 1 a 24 mg uma vez ao dia. A biodisponibilidade absoluta da Pitavastatina Cálcica solução oral é de 51%. A administração de Pitavastatina Cálcica com uma refeição rica em gordura (50% de conteúdo de gordura) reduz a Cmáx de Pitavastatina Cálcica em 43% mas não reduz significativamente a AUC de Pitavastatina Cálcica. A Cmáx e a AUC da Pitavastatina Cálcica não diferiram após a administração da medicação à noite ou pela manhã. Em voluntários sadios recebendo 4 mg de Pitavastatina Cálcica, a alteração percentual do basal para o LDLC após a administração à noite foi levemente maior do que após a administração pela manhã. A Pitavastatina Cálcica foi absorvida no intestino delgado, mas muito pouco no cólon.

Distribuição

A Pitavastatina Cálcica é ligada a mais de 99% das proteínas no plasma humano, principalmente à albumina e à glicoproteína alfa 1-ácida, e o volume de distribuição médio é de aproximadamente 148 litros. A associação de Pitavastatina Cálcica e/ou seus metabólitos com as células sanguíneas é mínima.

Metabolismo

A Pitavastatina Cálcica é marginalmente metabolizada pelo CYP2C9 e em menor extensão pelo CYP2C8. O principal metabólito no plasma humano é a lactona, que é formada através de um conjugado glucuronida da Pitavastatina Cálcica tipo éster pela uridina 5'-difosfato (UDP) glucuronosiltransferase (UGT1A3 e UGT2B7).

Excreção

Uma média de 15% da radioatividade da dose única administrada oralmente de 32 mg de Pitavastatina Cálcica 14C-marcado foi excretada na urina, enquanto uma média de 79% da dose foi excretada nas fezes dentro de 7 dias. A meia-vida de eliminação plasmática média é de aproximadamente 12 horas.

Farmacocinética em populações especiais

Etnia

Em estudos de farmacocinética, a Cmáx e AUC da Pitavastatina Cálcica foram 21% e 5% mais baixas, respectivamente nos negros ou afro-americanos voluntários sadios comparados aos voluntários sadios caucasianos. Na comparação farmacocinética entre voluntários caucasianos e japoneses, não houve nenhuma diferença significativa na Cmáx e AUC.

Sexo

Em um estudo farmacocinético que comparou voluntários sadios homens e mulheres, a Cmáx e a AUC da Pitavastatina Cálcica foram 60% e 54% mais altas, respectivamente nas mulheres. Isso não teve nenhum efeito na eficácia ou segurança de Pitavastatina Cálcica em mulheres nos estudos clínicos.

Idosos

Em um estudo farmacocinético que comparou voluntários jovens e idosos (≥ 65 anos) sadios, a Cmáx e a AUC da Pitavastatina Cálcica foram 10% e 30% mais altas, respectivamente, nos idosos. Isso não teve nenhum efeito na eficácia ou segurança de Pitavastatina Cálcica nos indivíduos idosos nos estudos clínicos.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal moderada (taxa de filtração glomerular de 30 - 59 mL/min/1,73 m2) e doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise, a AUC0- inf da Pitavastatina Cálcica é 102% e 86% mais alta do que a de voluntários sadios, respectivamente, enquanto a Cmáx da Pitavastatina Cálcica é 60% e 40% mais alta do que a de voluntários sadios, respectivamente. Os pacientes receberam hemodiálise imediatamente antes da administração de Pitavastatina Cálcica e não fizeram hemodiálise durante o estudo farmacocinético. Os pacientes em hemodiálise tem aumentos de 33% e 36% na fração média não ligada de Pitavastatina Cálcica comparados com voluntários sadios e pacientes com insuficiência renal moderada, respectivamente.

Em outro estudo de farmacocinética, pacientes com insuficiência renal severa (taxa de filtração glomerular de 15 - 29 mL/min/1,73 m2) não recebendo hemodiálise, foi administrada dose única de Pitavastatina Cálcica 4 mg. A AUC0-inf e a Cmáx foram 36% e 18% mais alto, respectivamente, quando comparado com a dos voluntários sadios. Para ambos os pacientes, os com insuficiência renal severa e os voluntários sadios, a porcentagem média da fração não ligada de Pitavastatina Cálcica é de aproximadamente 0,6%.

O efeito da insuficiência renal leve na exposição da Pitavastatina Cálcica não foi estudado.

Insuficiência hepática

A disposição da Pitavastatina Cálcica foi comparada em voluntários sadios e pacientes com vários graus de insuficiência hepática. A razão da Cmáx da Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática moderada (Doença Child-Pugh B) e voluntários sadios foi de 2,7. A razão da AUCinf de Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática moderada e voluntários sadios foi de 3,8. A razão da Cmáx da Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática leve (Doença Child-Pugh A) e voluntários sadios foi de 1,3. A razão da AUCinf da Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática leve e voluntários sadios foi de 1,6. O tempo de meia-vida médio da Pitavastatina Cálcica para insuficiência hepática moderada, insuficiência hepática leve e indivíduos sadios foi de 15, 10 e 8 horas, respectivamente.

Interação droga-droga

A principal via de metabolismo da Pitavastatina Cálcica é a glucuronidação via UGTs hepáticas com formação subsequente de lactona de Pitavastatina Cálcica. Há apenas um metabolismo mínimo pelo sistema do citocromo P450.

Varfarina

A farmacodinâmica em estado de equilíbrio [razão internacional normalizada (INR) e o tempo de protrombina (PT)] e a farmacocinética da varfarina em voluntários sadios não foram afetadas pela coadministração de Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente. Contudo, os pacientes recebendo varfarina devem ter seu PT ou INR monitorados quando a Pitavastatina Cálcica for adicionada ao seu tratamento.

Atazanavir

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre a Pitavastatina Cálcica e o atazanavir.

Enalapril e diltiazem

Também com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre Pitavastatina Cálcica e enalapril ou Pitavastatina Cálcica e diltiazem.

Efeito das Medicações Coadministradas na Exposição Sistêmica de Pitavastatina:

Medicação Coadministrada

Esquema Posológico Alteração na AUC*

Alteração na Cmáx*

Ciclosporina

Pitavastatina 2 mg QD por 6 dias + ciclosporina 2 mg/Kg no Dia 6 4,6 vezes

6,6 vezes

Eritromicina

Pitavastatina 4 mg dose única no Dia 4 + eritromicina 500 mg 4 vezes ao dia por 6 dias 2,8 vezes

3,6 vezes

Rifampina

Pitavastatina 4 mg QD + rifampina 600 mg QD por 5 dias 29%

2,0 vezes

Atazanavir

Pitavastatina 4 mg QD + atazanavir 300 mg diariamente por 5 dias 31%

60%

Darunavir/Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos Dias 1 – 5 e 12 – 16 + darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 26%

4%

Lopinavir/Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos Dias 1 – 5 e 20 – 24 + lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 20%

4%

Genfibrozila

Pitavastatina 4 mg QD + genfibrozila 600 mg BID por 7 dias 45%

31%

Fenofibrato

Pitavastatina 4 mg QD + fenofibrato 160 mg QD por 7 dias 18%

11%

Ezetimiba

Pitavastatina 2 mg QD + ezetimiba 10 mg por 7 dias 2%

0,2%

Enalapril

Pitavastatina 4 mg QD + enalapril 20 mg diariamente por 5 dias 6%

7%

Digoxina

Pitavastatina 4 mg QD + digoxina 0,25 mg por 7 dias 4%

9%

Diltiazem AP

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 11 – 15 e diltiazem AP 240 mg nos dias 6 – 15 10%

15%

Suco de Grapefruit

Pitavastatina 2 mg dose única no Dia 3 + suco de grapefruit por 4 dias 15%

12%

Itraconazol

Pitavastatina 4 mg dose única no Dia 4 + itraconazol 200 mg diariamente por 5 dias 23%

22%

* Os dados apresentados como alteração em x vezes representam a razão entre a coadministração e a Pitavastatina Cálcica sozinha (ou seja, 1 vez = sem alteração). Os dados apresentados como alteração % representam a diferença % em relação à Pitavastatina Cálcica sozinha (ou seja, 0% = sem alteração).
Considerado clinicamente significativo. 
BID: duas vezes ao dia.
QD: uma vez ao dia.
AP: Ação Prolongada.

Efeito da Coadministração de Pitavastatina na Exposição Sistêmica a Outros Medicamentos:

Medicamento coadministrado

Esquema posológico Alteração na AUC*

Alteração na Cmáx*

Atazanavir

Pitavastatina 4 mg QD + atazanavir 300 mg diariamente por 5 dias 6%

13%

Darunavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 12 – 16 + darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 3%

6%

Lopinavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 20 – 24 + lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 9%

7%

Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 20 – 24 + lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 11%

11%

Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 12 – 16 + darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 8%

2%

Enalapril

Pitavastatina 4 mg QD + enalapril 20 mg diariamente por 5 dias Enalapril 12%

12%

Enalaprilato

1%

1%

Varfarina

Dose de manutenção individualizada de varfarina (2 - 7 mg) por 8 dias + Pitavastatina Cálcica 4 mg QD por 9 dias R-varfarina 7%

3%

S-varfarina

6%

3%

Ezetimiba

Pitavastatina 2 mg QD + ezetimiba 10 mg por 7 dias 9%

2%

Digoxina

Pitavastatina 4 mg QD + digoxina 0,25 mg por 7 dias 3%

4%

Diltiazem AP

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 11 – 15 e diltiazem AP 240 mg nos dias 6 - 15 2%

7%

Rifampina

Pitavastatina 4 mg QD + rifampina 600 mg QD por 5 dias 15%

18%

* Os dados apresentados como alteração % representam a diferença % em relação à droga investigada sozinha (ou seja, 0% = sem alteração).
BID: duas vezes ao dia.
QD: uma vez ao dia.
AP: Ação Prolongada.


Especificações sobre o Pitavastatina Cálcica EMS

Caracteristicas Principais

Fabricante:

EMS

Tipo do Medicamento:

Genérico

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Clínica Médica

Endocrinologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 179,32

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 134,24

Registro no Ministério da Saúde:

1023514320081

Código de Barras:

7896004786162

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Modo de Uso:

Uso oral

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

PITAVASTATINA CÁLCICA EMS É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a EMS

Fundada há mais de 50 anos, a EMS é líder no segmento farmacêutico há mais de uma década. A sua consolidação no panorama nacional é resultado de muito investimento em pesquisa e desenvolvimento.

A liderança de mercado no Brasil também se deu pela agilidade e o caráter pioneiro, que construíram uma relação de confiabilidade com a classe médica. Com diversos produtos no segmento farmacêutico, a EMS continua investindo e crescendo para um futuro ainda mais promissor.

Isso tudo com o mesmos valores que trouxeram a empresa até a posição que ela ocupa hoje: responsabilidade, ousadia, simplicidade, excelência e valorização de pessoas, promovendo assim saúde e bem-estar.

Fonte: https://www.ems.com.br/

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Imagem 1 do medicamento Pitavastatina Cálcica EMS
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Pitavastatina Cálcica EMS 2mg, caixa com 10 comprimidos revestidosPitavastatina Cálcica EMS 2mg, caixa com 15 comprimidos revestidosPitavastatina Cálcica EMS 2mg, caixa com 30 comprimidos revestidosPitavastatina Cálcica EMS 2mg, caixa com 60 comprimidos revestidosPitavastatina Cálcica EMS 2mg, caixa com 90 comprimidos revestidosPitavastatina Cálcica EMS 4mg, caixa com 10 comprimidos revestidosPitavastatina Cálcica EMS 4mg, caixa com 15 comprimidos revestidos

Pitavastatina Cálcica EMS 4mg, caixa com 30 comprimidos revestidos

Pitavastatina Cálcica EMS 4mg, caixa com 60 comprimidos revestidosPitavastatina Cálcica EMS 4mg, caixa com 90 comprimidos revestidos

Dose

Ajuda

2mg

2mg

2mg

2mg

2mg

4mg

4mg

4mg

4mg

4mg

Forma Farmacêutica

Ajuda

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Quantidade na embalagem

Ajuda

10 Unidades

15 Unidades

30 Unidades

60 Unidades

90 Unidades

10 Unidades

15 Unidades

30 Unidades

60 Unidades

90 Unidades

Modo de uso

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Substância ativa

Pitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina CálcicaPitavastatina Cálcica

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 32,97

R$ 49,44

R$ 98,90

R$ 197,79

R$ 296,68

R$ 59,79

R$ 89,66

R$ 179,32

R$ 358,63

R$ 537,96

Preço de Fábrica/SP

R$ 24,68

R$ 37,01

R$ 74,04

R$ 148,07

R$ 222,10

R$ 44,76

R$ 67,12

R$ 134,24

R$ 268,48

R$ 402,73

Tipo do Medicamento

Ajuda

Genérico

Genérico

Genérico

Genérico

Genérico

Genérico

Genérico

Genérico

Genérico

Genérico

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

1023514320014

1023514320022

1023514320030

1023514320049

1023514320057

1023514320065

1023514320073

1023514320081

1023514320091

1023514320103

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

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Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Código de Barras

7896004786094

7896004786100

7896004786117

7896004786124

7896004786131

7896004786148

7896004786155

7896004786162

7896004786179

7896004786186

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