Bula do Parkexin
Princípio Ativo: Cloridrato de Selegilina
Parkexin, para o que é indicado e para o que serve?
Parkexin® é indicado para o tratamento do Mal de Parkinson, como coadjuvante de levodopa/carbidopa, em pacientes que apresentem falha no tratamento com levodopa/carbidopa. Tem sido utilizado de forma isolada ou como coadjuvante no tratamento da demência do tipo Alzheimer e na depressão endógena.
Como o Parkexin funciona?
Parkexin® possui em sua formulação o cloridrato de selegilina, um inibidor da monoaminoxidase (IMAO). Seu efeito benéfico no tratamento do Mal de Parkinson ocorre, sobretudo, como coadjuvante a outros fármacos como a levodopa e a carbidopa. Sua ação começa em cerca de 30 minutos após a administração oral.
Quais as contraindicações do Parkexin?
Absolutas
Hipersensibilidade individual demonstradaao produto.
Relativas
A Selegilina não deverá ser administrada em pacientes com: movimentos involuntários anormais, na fase on; psicose grave ou demência profunda; úlcera péptica ativa; outras doenças extrapiramidais, tais como, tremor essencial (hereditário), discinesia tardia e coreia huntington; gravidez e amamentação.
Como usar o Parkexin?
Parkexin® deve ser administrado no café da manhã ou na hora do almoço. Não deve ser administrado ao final da tarde ou início da noite.
Não se deve ingerir antiácidos com o produto, se o paciente estiver tomando também levodopa.
Posologia do Parkexin
Em associação com a levodopa ou com as associações da levodopa + inibidores da descarboxilase
Posologia de ½ ou 1 comprimido ao dia, pela manhã ou em duas administrações diárias. Nos pacientes que apresentam discinesias, acinesias e fenômenos de flutuações (on-off); a dose de manutenção, geralmente, é de dois comprimidos ao dia.
Para aqueles pacientes que recebem doses máximas de levodopa e inibidor periférico sem obter benefícios terapêuticos satisfatórios, agregar selegilina diretamente ao tratamento usual do paciente com o mesmo esquema anterior.
Caso haja excessivos efeitos adversos da L-dopa, reduzir esta à medida que se chega à dose ótima de selegilina. Doses maiores que 10mg/dia não são mais eficazes e podem levar à reações hipertensivas mediadas pela tiramina.
Doses maiores que 10mg por dia não têm eficácia maior e podem levar a crises hipertensivas, se o paciente comer ou beber produtos que contém tiramina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Quais cuidados devo ter ao usar o Parkexin?
Manter o produto longe do alcance de crianças.
Não utilizar o produto no tremor essencial, coreia de huntington que são síndromes não relacionadas a falta de dopamina.
Relacionadas a falta de dopamina.
Embora o produto seja indicado para uma doença que atinge pessoas, em geral, acima de 50 anos, o produto não deverá ser utilizado por mulheres grávidas ou na lactação, pois a segurança da selegilina não foi estabelecida, nessas situações.
Não se indica o Parkexin® em associação a produtos inibidores da monoaminoxidase (imao), não seletivos.
Durante o tratamento aconselha-se efetuar controles periódicos da função hepática.
Realizar seguimento periódico do paciente, a fim de ajustar a posologia da levodopade forma gradativa, de acordo com a evolução clínica do paciente.
Não deve ser administrado à noite, pois pode produzir insônia.
Deve ser usado com cautela em nefropatas e hepatopatas pelo provável efeito acumulativo.
O uso de bebidas alcoólicas não é recomendado durante o tratamento com Parkexin®.
A dieta com alimentos contendo tiramina (queijo, vinho, licores, peixes, leveduras, etc) deve ser avaliada pelo médico.
Bebidas ou alimentos contendo largas doses de cafeína, também devem ser evitados.
Uso durante a Gravidez e Amamentação
Embora o produto seja indicado para uma doença que atinge pessoas, em geral, acima de 50 anos, o produto não deverá ser utilizado em mulheres grávidas ou na lactação, pois a segurança da selegilina não foi estabelecida, nessas situações.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Parkexin?
A Selegilina é, em geral, bem tolerada. A selegilina aumenta os efeitos colaterais doses dependentes da levodopa, ou l-dopa + carbidopa, que desaparecem após a diminuição da dose.
Quando houver sido determinada a dose ideal da levodopa os efeitos colaterais do tratamento em associação, são geralmente, inferiores àqueles da levodopa usada isoladamente.
A selegilina pode causar aumento das enzimas hepáticas.
Os efeitos colaterais da Selegilina em monoterapia, até hoje assinalados são:
Insônia, vertigens ou tonturas, cefaleias, náuseas e outras alterações gastrintestinais e hipote não são ortostática, agitação, bradicinesia, coreias, delírios, hipertensão, síncope. Aumento dos movimentos involuntários, arritmia, episódios novos ou recidivantes de angina, edema dos membros inferiores, queda de cabelo, perda de peso e nervosismo, ansiedade, obstipação, letargia, distonia, sudorese, sangramento gastrintestinal, asma.
Qual a composição do Parkexin?
Cada comprimido contém:
Cloridrato de selegilina |
5mg |
Excipiente q.s.p |
1 comprimido |
Excipientes: amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, povidona, álcool etílico, estearato de magnésio, dióxido de silício e ácido cítrico.
Apresentação do Parkexin
Embalagem contendo 30 comprimidos.
Uso adulto.
Uso oral.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Parkexin maior do que a recomendada?
Quadro clínico (sintomas e sinais)
Não foram relatados casos de superdosagem com L-Deprenil, se usado de acordo com a posologia indicada. Observou-se, porém, que alguns indivíduos expostos a dose de 600mg/dia, apresentaram agitação psicomotora e depressão. Sendo o produto IMAO pode-se esperar quadro clínico semelhante aos dos outros IMAO.
Tratamento
No caso deste evento, providenciar imediata hospitalização, aconselha-se a indução do vômito somente se a ingestão for recente, ou então, realizar lavagem gástrica.
Os parâmetros hemodinâmicos deverão ser monitorizados, desde que constatado o evento, durante pelo menos 48 horas após o episódio haver ocorrido.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Parkexin com outros remédios?
Antidepressivos tricíclicos
Assístole, diaforese, hipertensão, síncope, variações dos estados mentais e comportamentais, redução da consciência, hiperpirexia, tontura, musculatura rígida e tremores têm ocorrido com o uso concomitante de selegilina e antidepressivos tricíclicos. O uso concomitante não é recomendado, a menos que a terapia com os antidepressivos tricíclicos seja instituída depois de 14 dias contados a partir da suspensão do tratamento com a selegilina.
Fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona, paroxetina, sertralina e venlafaxina
Reações similares à síndrome da serotonina têm raramente sido reportadas após o uso concomitante de selegilina e os inibidores da recaptação de serotonina. Esta associação não é recomendada, pois pode ocorrer o potencial para instabilidade automotora, rigidez muscular, agitação severa, ou delírio. O tratamento com os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) deve ser descontinuado e terapia com os inibidores da recaptação de serotonina deve ser instituída após 14 dias. Para a fluoxetina, devido a sua longa meia-vida e de seu metabólito, a instituição da terapia com os IMAO deve ser adotada depois de 5 semanas da suspensão do tratamento com a fluoxetina. Intervalo de 7 dias entre a descontinuação do tratamento com a venlafaxina e a instituição de terapia com os IMAO, deve ser considerada.
Levodopa
Embora a selegilina seja usada em conjunção com a levodopa, ela pode aumentar a indução de discinesia, assim como náusea, vômito, hipotensão ortostática, confusão e alucinações. Redução da dosagem de levodopa pode ser necessária entre 2 e 3 dias depois do início da terapia com selegilina.
Meperidina e outros analgésicos opioides narcóticos
O uso concomitante de selegilina com IMAO pode produzir imediata excitação, transpiração, rigidez e hipertensão severa. Em alguns pacientes hipotensão severa, depressão respiratória severa, coma, convulsões, hiperpirexia, colapso vascular e morte podem ocorrer. Evitar o uso de meperidina entre 2 e 3 semanas após a recomendação dos IMAO. Outros opioides analgésicos tais como a morfina são menos prováveis de causar reações severas e podem ser usados cautelosamente em pacientes tratados com IMAO; no entanto, é recomendado que pequena dose teste (1/4 da dose usual) ou em casos severos pequeno aumento desta dose teste seja administrada, e o aparecimento de qualquer reação adversa seja observado, durante um período severo de horas. Cautela é recomendada no uso de alfentanil, fentanil ou sufentanil como adjunto a anestesia em pacientes tratados com IMAO, porque o risco de interações significativas tem sido questionado, o uso de pequenas doses teste é advertido para detectar possíveis interações.
Tiramina
Alimentos contendo aminas não devem ser usados concomitantemente em pacientes tratados com doses de 20mg ou mais, pois ocorre interação com a selegilina com consequente acúmulo de aminas, resultando em crises de hipertensão.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Interação Alimentícia: posso usar o Parkexin com alimentos?
Como a selegilina é um inibidor seletivo de MAO-B, alimentos que contêm tiramina não foram relatados por induzir reações hipertensivas durante o tratamento com selegilina na dosagem recomendada. Portanto, nenhuma restrição dietética é necessária. No entanto, no caso de terapia combinada de selegilina e inibidores de MAO não seletivos ou inibidores seletivos de MAO-A, recomenda-se restrições dietéticas (ou seja, evitando alimentos com grandes quantidades de tiramina, tais como queijos envelhecidos e produtos de levedura).
Doses altas de selegilina (20 mg) interagem com a tiramina, presente em alguns alimentos, podendo causar crise hipertensiva súbita e severa.
Qual a ação da substância do Parkexin?
Resultados de Eficácia
Shoulson (1992) discutiu a eficácia da selegilina na progressão da incapacidade na Doença de Parkinson recente e chegou à seguinte conclusão: a selegilina (10 mg/dia) retarda o início da incapacidade associada à Doença de Parkinson recente ou não tratada. Permanece incerto se esse benefício foi derivado dos mecanismos que são sintomáticos (dopaminérgicos), protetores (antineurotóxicos) ou ambos. (EBADI et al., 2002).
Um estudo clínico controlado por placebo, duplo-cego e de braços paralelos foi conduzido com selegilina como tratamento inicial de pacientes com Doença de Parkinson sem prévia exposição ao tratamento. A incapacidade foi menos frequente no grupo tratado com selegilina do que no grupo controle (placebo). Segundo este estudo, o atraso da necessidade do início do tratamento com levodopa é antes uma consequência de seus efeitos sintomáticos do que um possível retardo na progressão da doença. (MAGYAR et al., 2004).
Um grande estudo intitulado DATATOP incluiu 800 pacientes que foram randomizados para receber ou selegilina, tocoferol (vitamina E), ou a combinação destes dois fármacos ou placebo.
O estudo demonstrou claramente que a progressão dos sintomas da Doença de Parkinson foi sensivelmente amenizada e que a necessidade de começar a terapia com levodopa pode ser significativamente retardada com selegilina. (HEINONEN e MYLLYLÄ, 1998).
Birkmayer e colaboradores relataram um estudo retrospectivo aberto no qual pacientes com Doença de Parkinson que receberam selegilina mais levodopa tiveram menos incapacidade e tiveram sua expectativa de vida aumentada comparada com pacientes tratados somente com levodopa. (OLANOW et al., 1998).
Um estudo multicêntrico conduzido na França investigou se a incapacidade de pacientes com Doença de Parkinson sem exposição prévia ao tratamento com selegilina poderia obter melhora durante os três primeiros meses de monoterapia com selegilina 10 mg/dia. O estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo foi conduzido com 93 pacientes distribuídos em treze centros. A selegilina foi considerada significativamente melhor do que o placebo em ambos os escores de avaliação motora e de depressão. (KOLLER, 1996).
Referências Bibliográficas:
HEINONEN, E. H.; MYLLYLÄ, V. Safety of selegiline (Deprenyl) in the treatment of Parkinson’s disease. Drug Safety. 1998; 19(1):11-22.
KOLLER, W. C. Selegiline monotherapy in the treatment of Parkinson’s disease. Neurology. 1996; 47(6 Suppl 3):S196-9.
MAGYAR, K. et al. Pharmacological aspects of (-)-Deprenyl. Current Medicinal Chemistry. 2004; 11(15):2017-2031.
OLANOW, C.W.; MYTILINEOU, C.; TATTON, W. Current status of selegiline as a neuroprotective agent in Parkinson’s disease. Movement disorders. 1998; 13 Suppl. 1:55- 58.
Características Famacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
O cloridrato de selegilina apresenta as seguintes ações:
- Ação antiMAO (Monoaminoxidase) potente e seletiva sobre a MAO-B, demonstrada “in vitro” e “in vivo”, através da inibição de oxidação da benzilamina, da feniletilamina e da dopamina em concentrações que não influenciam significativamente o metabolismo da serotonina;
- Um efeito importante é aquele sobre a dopamina, em relação às aplicações terapêuticas da substância. Foi demonstrado em animais e no ser humano que o cloridrato de selegilina aumenta os níveis cerebrais de dopamina, seja através da inibição do metabolismo, seja pela inibição da recaptação (“re-uptake”) da dopamina. Portanto, o cloridrato de selegilina apresenta uma ação ativadora dos neurônios dopaminérgicos da substância nigra estriada, resultando um complemento com relação à levodopa, que, estimulando os receptores pós-sinápticos e os autoreceptores dopaminérgicos pré-sinápticos, inibe a atividade dos neurônios dopaminérgicos;
- O cloridrato de selegilina corrige a atividade excessiva da MAO-B e dessa forma a diminuição da dopamina. Esta diminuição é ocasionada, seja pela destruição dos neurônios, onde a dopamina é sintetizada, seja pela proliferação substitutiva das células da glia, que ocasionam um aumento da atividade da MAO-B;
- Diferentemente dos IMAO clássicos, reduz a liberação de noradrenalina ao nível do tecido cerebral. Além disso, inibe a captação “uptake” de noradrenalina marcada com isótopo radioativo, em locais do tecido;
- O efeito estimulante do cloridrato de selegilina em ratos é uma confirmação definitiva da estimulação (agonismo) dopaminérgica;
- Nas fases iniciais da doença (parkinsonismo primeira fase), o uso do cloridrato de selegilina, na forma de monoterapia, pode ser eficaz do ponto de vista clínico na melhoria da invalidez dos pacientes e sobre a diminuição da progressão da doença, retardando de maneira significativa a necessidade do uso da levodopa, segundo alguns estudos;
- O tratamento com cloridrato de selegilina em associação com a levodopa está particularmente indicado nos pacientes que, durante o tratamento com doses elevadas de levodopa, apresentem fenômenos de flutuações (“on off”), discinesias e acinesias. O sal possibilita reduzir em média 30% das doses de levodopa necessárias para controle da sintomatologia. Assim sendo, colabora para que não apareça a eventual síndrome do tratamento prolongado com a levodopa (“long-term levodopa syndrome”).
Propriedades farmacocinéticas
A selegilina é prontamente absorvida pelo trato gastrintestinal e as concentrações plasmáticas de pico ocorrem em 30 minutos, após doses orais. Embora sujeita a grande variação interindividual, a biodisponibilidade é cerca de 10% e é aumentada quando administrada com alimentos. A selegilina é rapidamente distribuída pelo organismo e atravessa a barreira hematoencefálica. Ela sofre metabolismo de primeira passagem no fígado para produzir pelo menos 5 metabólitos, incluindo a desmetilselegilina, metilanfetamina e anfetamina. As concentrações plasmáticas de metabólitos da selegilina são muito reduzidas após doses do preparado liofilizado oral, a maioria dos quais sofre absorção através da mucosa bucal. O uso tópico também evita o metabolismo de primeira passagem e aproximadamente 25-30% do teor declarado fica disponível sistemicamente.
A selegilina é excretada como metabólitos, principalmente pela urina e aproximadamente 15% aparecem nas fezes. No estado estacionário o tempo de meia-vida de eliminação é de aproximadamente 10 horas.
O tempo médio para início de ação é de aproximadamente 1 hora, podendo ocorrer variações individuais.
Como devo armazenar o Parkexin?
Durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a30°c). Proteger daluz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (Vide cartucho).
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Aspecto físico
Comprimido circular de cor branca.
Características Organolépticas
Os comprimidos de Parkexin® não apresentam características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Parkexin
M.S. n 1.0370.0201
Farm. Resp.:
Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659
Laboratório Teuto Brasileiro S/A:
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA
CEP 75132-140 - Anápolis - GO
CNPJ - 17.159.229/0001-76
Indústria Brasileira
SAC Teuto:
0800621800
sac@teuto.com.br
Venda sob prescrição médica.
Só pode ser vendido com retenção da receita.
Nº do lote e data de fabricação: vide cartucho.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Cloridrato de Selegilina
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 21 de Setembro de 2023.
Parkexin 5mg, caixa com 30 comprimidos
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