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Paliperidona (11)

Adultos Paliperidona é indicado para o tratamento da esquizofrenia , incluindo tratamento agudo e prevenção de recorrência, e para o tratamento de transtorno esquizoafetivo em monoterapia e em combinação com antidepressivos e/ou estabilizadores do humor. Adolescentes Paliperidona é indicado para o tratamento da esquizofrenia em adolescentes de 12 a 17 anos de idade.

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  • C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
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  • Antipsicóticos Atípicos
Forma farmacêutica
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  • Suspensão injetável
  • Comprimido revestido de liberação prolongada
Categoria
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  • Antipsicótico
  • Esquizofrenia
  • Medicamentos
  • Medicamentos Alto Custo
Dosagem
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  • 100mg/mL
  • 200mg/mL
  • 263mg
  • 350mg
  • 3mg
  • 6mg
  • 9mg
Fabricante
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  • Janssen-Cilag
Princípio ativo
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  • Paliperidona
Tipo do medicamento
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  • Novo
Quantidade
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  • 7 Unidades
  • 0.5 mL
  • 0.75 mL
  • 0.875 mL
  • 1 mL
  • 1.315 mL
  • 1.5 mL
  • 1.75 mL
  • 2.625 mL
  • 28 Unidades

Bula do Paliperidona

Paliperidona, para o que é indicado e para o que serve?

Adultos

Paliperidona é indicado para o tratamento da esquizofrenia, incluindo tratamento agudo e prevenção de recorrência, e para o tratamento de transtorno esquizoafetivo em monoterapia e em combinação com antidepressivos e/ou estabilizadores do humor.

Adolescentes

Paliperidona é indicado para o tratamento da esquizofrenia em adolescentes de 12 a 17 anos de idade.

Quais as contraindicações do Paliperidona?

Paliperidona é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a paliperidona ou a qualquer componente da formulação.

Paliperidona é contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à risperidona, uma vez que a paliperidona corresponde a um metabólito ativo da risperidona.

Tipo de receita

C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)

Como usar o Paliperidona?

Paliperidona deve ser administrado por via oral e pela manhã com ou sem alimentos.

Os comprimidos de Paliperidona devem ser deglutidos inteiros com um pouco de líquido e não devem ser mastigados, partidos ou esmagados.

Paliperidona deve ser tomado toda manhã com ou sem café da manhã, porém da mesma maneira todos os dias. Não alterne tomando Paliperidona sem café da manhã em um dia e com café da manhã no dia seguinte.

A medicação está contida em uma cápsula não absorvível, desenhada para liberar o fármaco de forma prolongada. O revestimento do comprimido, em conjunto com os componentes insolúveis, é eliminado do organismo; os pacientes não devem se preocupar se, ocasionalmente, notarem nas fezes algo parecido com um comprimido.

Posologia

Adultos (idade acima de 18 anos)

Esquizofrenia

A dose recomendada de Paliperidona para o tratamento de esquizofrenia em adultos é de 6 mg, uma vez ao dia, administrado pela manhã. Não é necessária a titulação inicial de dose. Alguns pacientes podem se beneficiar de doses mais baixas ou mais altas dentro da faixa de dose recomendada de 3 a 12 mg uma vez ao dia.

O ajuste de dose, se indicado, deve ocorrer somente após reavaliação clínica. Quando aumentos de dose forem indicados, recomenda-se incrementos de 3 mg/dia e geralmente estes devem ocorrer em intervalos maiores do que 5 dias.

Transtorno esquizoafetivo

A dose recomendada de Paliperidona para o tratamento do transtorno esquizoafetivo em adultos é de 6 mg uma vez ao dia, administrada pela manhã. Não é necessária a titulação da dose inicial. Alguns pacientes podem se beneficiar de doses mais baixas ou mais elevadas dentro de uma escala de dose recomendada que varia de 3 a 12 mg uma vez ao dia.

Foi observada uma tendência geral para maior eficácia com doses mais altas. O ajuste de dose, se indicado, deve ocorrer somente após a reavaliação clínica. Quando os aumentos de dose são indicados, são recomendados os aumentos de 3 mg/dia e geralmente deve ocorrer em intervalos de mais de 4 dias.

Adolescentes (idade entre 12 e 17 anos)

Esquizofrenia

A dose recomendada de Paliperidona para o tratamento de esquizofrenia em adolescentes de 12 a 17 anos de idade é de 3 mg, uma vez ao dia, administrado pela manhã. Não é necessária a titulação inicial de dose.

Alguns pacientes podem se beneficiar de uma dose mais alta de 6 a 12 mg/dia. Aumentos de dose devem ser realizados somente após reavaliação clínica e devem ocorrer em incrementos de 3 mg/dia em intervalos maiores do que 5 dias.

Pacientes com insuficiência hepática

Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática leve à moderada. Paliperidona não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática grave.

Pacientes com insuficiência renal

Para pacientes com insuficiência renal leve (depuração da creatinina ≥ 50 a < 80 mL/min), a dose inicial recomendada é 3 mg uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada para 6 mg uma vez ao dia baseados na tolerabilidade e resposta clínica.

Para pacientes com insuficiência renal moderada a grave (depuração da creatinina ≥ 10 a < 50 mL/min), a dose recomendada é 3 mg uma vez ao dia. Como Paliperidona não foi estudado em pacientes com depuração de creatinina < 10 mL/min, não se recomenda o uso nestes pacientes.

Pacientes idosos

As recomendações posológicas para pacientes idosos com função renal normal (≥ 80 mL/min) são as mesmas que as para adultos com função renal normal. No entanto, como os pacientes idosos podem ter função renal diminuída, pode ser necessário ajustar a dose de acordo com o estado da função renal.

Adolescentes e crianças

A segurança e a eficácia de Paliperidona para o tratamento da esquizofrenia em pacientes com idade inferior a 12 anos não foram estabelecidas.

Outras populações especiais

Não há recomendação para ajuste da dose de Paliperidona em função do sexo, raça ou tabagismo.

Paliperidona está na forma de comprimidos de liberação prolongada para que a liberação de seu princípio ativo, a paliperidona, ocorra por 24 horas de uma maneira controlada. A paliperidona in vivo é liberada a uma taxa razoavelmente constante: 1-2% da quantidade administrada por hora.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Paliperidona com outros remédios?

Recomenda-se cautela ao prescrever Paliperidona com medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT.

Potencial de Paliperidona afetar outros fármacos

Não é esperado que a paliperidona cause interações farmacocinéticas clinicamente importantes com fármacos que são metabolizados pelas isoenzimas do citocromo P-450. Estudos in vitro em microssomas hepáticos humanos mostraram que a paliperidona não inibe de forma substancial o metabolismo de fármacos metabolizados pelas isoenzimas do citocromo P-450, incluindo CYP1A2, CYP2A6, CYP2C8/9/10, CYP2D6, CYP2E1, CYP3A4 e CYP3A5.

Portanto, não se espera que a paliperidona iniba, de forma clinicamente relevante, a depuração de fármacos que são metabolizados por essas vias metabólicas. Estudos in vitro indicaram que a paliperidona não é um indutor da atividade da CYP1A2, 2C19 ou 3A4.

Em altas concentrações, a paliperidona é um fraco inibidor da glicoproteína-P (P-gp). Não há dados in vivo disponíveis e a relevância clínica é desconhecida.

Devido aos efeitos primários da paliperidona sobre o sistema nervoso central, Paliperidona deve ser usado com cautela em combinação com outros fármacos de ação central e álcool. A paliperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e outros agonistas dopaminérgicos.

Devido ao seu potencial para induzir hipotensão ortostática, pode ser observado um efeito aditivo quando Paliperidona é administrado com outros agentes terapêuticos que possuem esse potencial.

A interação farmacocinética entre Paliperidona e lítio é improvável.

A administração concomitante de Paliperidona durante o estado de equilíbrio (12 mg, uma vez ao dia) com comprimidos de liberação prolongada de divalproato de sódio (500 mg a 2000 mg, uma vez ao dia) não afetou a farmacocinética do estado de equilíbrio do valproato.

Potencial para outros fármacos afetarem Paliperidona

A paliperidona não é um substrato da CYP1A2, CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A5. Isso sugere que não é provável a ocorrência de interação com inibidores ou indutores dessas isoenzimas.

Embora estudos in vitro indiquem que a CYP2D6 e a CYP3A4 podem estar minimamente envolvidas no metabolismo da paliperidona, não há indicações in vitro nem in vivo de que essas isoenzimas tenham um papel significativo no metabolismo da paliperidona. Estudos in vitro demonstraram que a paliperidona é um substrato da glicoproteína P.

A paliperidona é metabolizada com extensão limitada pela CYP2D6. Não foram observados efeitos clinicamente relevantes sobre a farmacocinética da paliperidona, em um estudo de interação em indivíduos saudáveis no qual Paliperidona foi administrado concomitantemente com paroxetina, um potente inibidor da CYP2D6.

A coadministração de Paliperidona uma vez ao dia com carbamazepina 200 mg duas vezes ao dia causou uma diminuição de aproximadamente 37% no estado de equilíbrio médio da Cmáx e AUC da paliperidona.

Esta diminuição é causada por um grau substancial, por um aumento de 35% na depuração renal da paliperidona provavelmente como um resultado da indução da glicoproteína P renal pela carbamazepina. Uma menor diminuição na quantidade de droga excretada inalterada na urina sugere que há um pequeno efeito sobre o metabolismo da CYP ou biodisponibilidade da paliperidona durante a coadministração da carbamazepina.

A dose de Paliperidona deve ser reavaliada e aumentada se necessário, após a introdução de carbamazepina.

De modo inverso, após a descontinuação da carbamazepina, a dose de Paliperidona deve ser reavaliada e diminuída caso necessário.

A paliperidona, um cátion em pH fisiológico, é excretada principalmente pelos rins, aproximadamente metade por filtração e metade por secreção ativa. A administração concomitante de trimetoprima, um fármaco conhecido por inibir o transporte renal ativo de fármacos catiônicos, não influenciou a farmacocinética da paliperidona.

A administração concomitante de uma dose única de Paliperidona 12 mg com comprimidos de liberação prolongada de divalproato de sódio (dois comprimidos de 500 mg, uma vez ao dia) resultou em um aumento de aproximadamente 50% na Cmáx e AUC da paliperidona.

Deve ser considerada redução na dose de Paliperidona quando for administrado concomitantemente com valproato após avaliação clínica.

A interação farmacocinética entre Paliperidona e lítio é improvável.

Uso concomitante de Paliperidona com risperidona

O uso concomitante de Paliperidona com risperidona não foi estudado. Uma exposição adicional à paliperidona deve ser considerada se a risperidona for coadministrada com Paliperidona.

Não é recomendada a utilização concomitante de Paliperidona com risperidona oral, uma vez que a paliperidona é um metabólito ativo da risperidona e a combinação dos dois fármacos pode conduzir a uma exposição adicional de paliperidona.

Uso de Paliperidona com álcool

Devido aos efeitos primários da paliperidona sobre o sistema nervoso central, Paliperidona deve ser usado com cautela em combinação com álcool.

Exames laboratoriais

Prolactina sérica

Foram observados aumentos medianos na prolactina sérica em pacientes de ambos os sexos que receberam Paliperidona. Os aumentos médios máximos da concentração de prolactina sérica foram observados, em geral, no 15º dia do tratamento, mas permaneceram acima dos níveis da linha de base ao final do estudo.

Tabagismo

Com base nos estudos in vitro utilizando enzimas hepáticas humanas, a paliperidona não é um substrato para a CYP1A2, portanto, o tabagismo, não deve afetar a farmacocinética da paliperidona. Uma análise farmacocinética da população demonstrou haver uma exposição à paliperidona ligeiramente menor em fumantes do que em não fumantes. No entanto, é improvável que esta diferença possua relevância clínica.

Qual a ação da substância do Paliperidona?

Resultados de eficácia

Esquizofrenia Adultos

A eficácia de Paliperidona foi estabelecida em 3 estudos clínicos controlados com placebo e com ativo (olanzapina), duplo-cegos, de 6 semanas de duração em pacientes que preenchiam os critérios estipulados pelo “Manual de Transtornos Mentais publicados pela “American Psychiatric Association (DSM-IV-TR)” para esquizofrenia.

O controle ativo foi incluído para fins de sensibilidade do teste. As doses de Paliperidona, que variaram entre os 3 estudos, foram de 3 a 15 mg uma vez ao dia.

A eficácia foi avaliada usando a Escala de Síndrome Positiva e Negativa (PANSS); o desfecho primário foi a redução nos escores totais da PANSS. Uma análise dos subgrupos populacionais não revelou qualquer evidência de resposta diferenciada em relação à idade, raça ou gênero.

Desfechos secundários também foram avaliados, incluindo a escala de Desempenho Pessoal e Social (Personal and Social Performance PSP) e escala de Impressão Clínica Global Gravidade (Clinical Global Impression – Severity: CGI-S). A escala PSP corresponde a um instrumento de avaliação clínica validado que mede quatro áreas de funcionamento pessoal e social (atividades sociais úteis incluindo trabalho, estudo, relacionamentos pessoais e sociais, cuidados pessoais, comportamento perturbado e agressivo).

A escala CGI-S corresponde a uma avaliação global de impressão clínica do investigador em relação à gravidade da doença. Em uma análise com dados agrupados (“pooled data”) destes três estudos, cada dose de Paliperidona apresentou-se de forma superior, ao ser comparado com o placebo em relação ao PSP e CGI-S. Em adição, o efeito em PSP mostrou-se distinto da melhora nos sintomas medidos como desfecho primário (PANSS total).

Em análise posterior da fase aberta de extensão destes três estudos, foi revelado que a dose flexível de Paliperidona (3 a 15 mg, dose diária), por mais de 52 semanas, estava associada com uma contínua melhora na escala PSP.

Em estudo de longo prazo, delineado para avaliar a manutenção de efeito, Paliperidona apresentou-se de maneira significativamente mais eficaz que o placebo para a manutenção do controle dos sintomas e retardando a recorrência da esquizofrenia.

Neste estudo, adultos que preencheram os critérios estabelecidos pela DSM-IV para esquizofrenia e que permaneceram clinicamente estáveis por meio de doses determinadas de Paliperidona, durante um período de 8 semanas de tratamento aberto (doses entre 3 e 15 mg uma vez ao dia), depois de receberem um tratamento para um episódio agudo para as 06 semanas prévias com Paliperidona (doses entre 3 a15 mg uma vez ao dia), foram então aleatoriamente alocados de forma duplo-cega para continuar com Paliperidona, em dose estável, ou placebo, até que fossem observados sintomas de recorrência da esquizofrenia.

O estudo foi interrompido precocemente por motivos de eficácia, quando se atingiram critérios pré-definidos.

Com base em uma análise interna foi demonstrado um tempo significativamente maior para a recorrência em pacientes tratados com Paliperidona, comparados ao placebo (p=0,0053). Baseado em uma análise final e considerando os pacientes incluídos após o ponto de corte utilizado para análise interina, a taxa de eventos recorrentes foi de 22,1% no grupo de Paliperidona, comparada à taxa de 51,5% apresentada pelo grupo placebo.

Uma significativa melhora nos sintomas foi alcançada ao final da fase aberta em estabilização (decréscimo em valores totais em PANSS de 38 pontos, com desvio padrão de ± 16,03); entretanto, após a alocação aleatória para tratamento duplo-cego, os pacientes recebendo placebo deterioraram significativamente mais que pacientes recebendo Paliperidona (p<0,001). Paliperidona também foi significativamente mais efetivo que o placebo na manutenção de desempenho pessoal e social. Durante a fase duplo-cega deste estudo, de acordo com a medida da escala CGI-S, houve uma piora da gravidade total da psicose no grupo placebo, enquanto pacientes tratados com Paliperidona permaneceram clinicamente estáveis.

A redução do risco absoluto (RRA) e número necessário para tratar (NNT), necessários para promover melhora ≥30% no escore total da escala PANSS em 03 estudos clínicos fase III comparativos com placebo (SCH-303 / SCH-304 / SCH-305) são apresentados na tabela abaixo:

% Resposta: porcentagem de pacientes com melhora de ≥30% no escore total da escala PANSS, da linha de base ao ponto final.
RRA: Redução do Risco Absoluto diferença entre a proporção de pacientes respondendo à paliperidona de liberação prolongada e placebo.
NNT: Número Necessário para Tratar: 1/RRA número de pacientes que necessitariam ser tratados para obter um desfecho positivo adicional que não ocorreria caso o paciente tivesse recebido placebo.
IC: Intervalo de Confiança.

Em resumo, a eficácia e a segurança de Paliperidona foram demonstradas em 03 estudos de fase III, com 06 semanas de duração.

A eficácia de PaliperidonaM na manutenção da estabilidade clínica foi comprovada por um período de até 11 meses. Isto foi demonstrado em um estudo para avaliar a recorrência de sintomas em pacientes com esquizofrenia clinicamente estáveis por um período de 08 semanas.

Esquizofrenia Adolescentes

A eficácia de Paliperidona em pacientes adolescentes com esquizofrenia foi estabelecida em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, em grupos paralelos, controlado por placebo, com duração de 6 semanas e desenho de grupo de tratamento com dose fixa baseado no peso corporal, na faixa de dose de 1,5 a 12 mg/dia.

Os pacientes tinham de 12 a 17 anos de idade e preenchiam os critérios estipulados pelo “Manual de Transtornos Mentais publicados pela “American Psychiatric Association (DSM-IV-TR)” para esquizofrenia, com confirmação do diagnóstico utilizando o questionário “Kiddie Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia Present and Lifetime Version (K-SADS-PL)”.

Pacientes elegíveis foram aleatoriamente alocados para 1 dos 4 grupos de tratamento

Um grupo placebo ou grupos de dose baixa, média ou alta de Paliperidona. As doses foram administradas baseando-se no peso corporal para minimizar o risco de exposição de adolescentes com menor peso a doses mais elevadas de Paliperidona.

Pacientes com peso entre 29 kg e 51 kg na linha de base da visita foram aleatoriamente alocados para receber placebo ou 1,5 mg (dose baixa), 3 mg (dose média), ou 6 mg (dose alta) de Paliperidona diariamente, e os pacientes pesando pelo menos 51 kg na linha de base da visita foram aleatoriamente alocados para receber placebo ou 1,5 mg (dose baixa), 6 mg (dose média), ou 12 mg (dose alta) de Paliperidona diariamente.

A dose foi administrada pela manhã, independentemente das refeições.

A eficácia foi avaliada usando PANSS. Este estudo demonstrou a eficácia de Paliperidona em pacientes adolescentes com esquizofrenia, quando administrado em doses diárias de 3, 6 e 12 mg em grupos de tratamento baseados no peso corporal.

A dose mínima efetiva para Paliperidona nesta população foi de 3 mg/dia.

Transtorno esquizoafetivo

A eficácia de Paliperidona (3 mg a 12 mg uma vez ao dia) no tratamento de transtorno esquizoafetivo foi estabelecida em 2 estudos controlados por placebo com duração de 6 semanas em pacientes não-idosos que preencheram os critérios DSM-IV para o transtorno esquizoafetivo, confirmado pela Entrevista Clínica Estruturada paraTranstornos do DSM-IV.

Em um destes estudos, a eficácia foi avaliada em 203 pacientes que foram atribuídos a um dos dois níveis de dose de Paliperidona

6 mg com a opção de reduzir para 3 mg (n = 105) ou 12 mg com a opção de reduzir para 9 mg (n = 98) uma vez ao dia. No outro estudo, a eficácia foi avaliada em 211 pacientes que receberam doses flexíveis de Paliperidona (3 – 12 uma vez ao dia).

Ambos os estudos incluíram pacientes que receberam Paliperidona em monoterapia ou em combinação com antidepressivos e/ou estabilizadores de humor.

A dose foi administrada pela manhã, independentemente das refeições. Os estudos foram realizados nos Estados Unidos, Europa Oriental, Rússia e Ásia.

A eficácia foi avaliada utilizando a Escala da Síndrome Positiva e Negativa (PANSS), um inventário validado de múltiplos itens composto por 5 fatores para avaliar os sintomas positivos, sintomas negativos, pensamentos desorganizados, hostilidade descontrolada / excitação e ansiedade / depressão.

O grupo de doses elevadas de Paliperidona em estudo de 2 níveis de dose (12 mg/dia com opção de reduzir para 9 mg/dia) e o grupo Paliperidona em estudo de dose flexível (doses entre 3 e 12 mg/dia, dose média modal de 8,6 mg/dia) cada um era superior ao placebo no PANSS.

No grupo de dose mais baixa do estudo de 2 níveis de dose (6 mg/dia com opção de reduzir para 3 mg/dia), Paliperidona não era significativamente diferente do placebo como avaliado pela PANSS.

Avaliando os resultados de ambos os estudos em conjunto, Paliperidona melhorou os sintomas do transtorno esquizoafetivo na avaliação final em relação ao placebo quando administrado em monoterapia ou em combinação com antidepressivos e/ou estabilizadores de humor.

Uma análise dos subgrupos da população não revelou nenhuma evidência de sensibilidade diferencial com base no sexo, idade ou região geográfica. Não havia dados suficientes para explorar os efeitos diferenciais baseados na raça.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

A paliperidona é um antagonista de ação central de receptores D2 da dopamina, com atividade antagonista serotonérgica 5-HT2A predominante. A paliperidona também é ativa como um antagonista em receptores adrenérgicos alfa-1 e alfa-2 e histaminérgicos H1.

A paliperidona não tem afinidade para receptores colinérgicos muscarínicos ou adrenérgicos beta-1 e beta-2. A atividade farmacológica dos enantiômeros (+) e (-) da paliperidona é similar, tanto qualitativamente como quantitativamente.

O mecanismo de ação da paliperidona, como outros fármacos eficazes em esquizofrenia, é desconhecido. No entanto, foi proposto que a atividade terapêutica do fármaco em esquizofrenia é mediada através da combinação de antagonismo em receptores tipo 2 (5HT2A) de serotonina e tipo 2 (D2) de dopamina.

O antagonismo em outros receptores além do D2 e 5HT2A pode explicar alguns dos outros efeitos da paliperidona.

O tempo médio estimado para o início da ação terapêutica do medicamento é de 4 a 8 dias.

Polisonografia

Medicamentos com ação central através de seu mecanismo de ação, perfil de liberação e/ou tempo da administração da dose podem afetar o sono. Para avaliar o impacto da dose matinal de Paliperidona sobre a arquitetura e a continuidade do sono, foi conduzido um estudo controlado com placebo em 36 pacientes com esquizofrenia onde 9 mg de Paliperidona ou placebo foram administrados uma vez ao dia por 14 dias.

As seguintes observações foram feitas (dados médios em comparação ao placebo) redução de 41,0 (EP 18,70) minutos na latência para sono persistente, diminuição de 35,2 (EP 14,99) minutos na latência para início do sono, redução de 7,0 (EP 3,88) eventos no número de vezes de despertar após o início do sono, aumento do tempo total de sono em 52,8 (SE 24,01) minutos, aumento do período de sono em 41,7 (SE 18,75) minutos e aumento do índice de eficiência do sono em 11,0% (SE 5,00).

Houve também uma redução estatisticamente significativa (em relação ao placebo) no estágio 1 do sono de 11,9 (SE 4,44) minutos e aumento no estágio 2 do sono de 50,7 (SE 17,67) minutos. Não foi observado efeito clinicamente relevante sobre o sono REM.

Efeito no intervalo QT/QTc e na eletrofisiologia cardíaca

Os efeitos da paliperidona sobre o intervalo QT foram avaliados em dois estudos de fase I, randomizados, duplocegos e multicêntricos, em adultos com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo e em 3 estudos de eficácia, de dose fixa, controlados com placebo e com controle ativo de 6 semanas de duração em adultos com esquizofrenia.

No primeiro estudo de fase I (n=141), pacientes foram randomizados para receber igualmente 7 dias de paliperidona oral de liberação imediata uma vez ao dia (com titulação de 4 a 8 mg) ou uma dose única de moxifloxacino (400mg).

A dose de 8 mg uma vez ao dia de paliperidona oral de liberação imediata (n=44) atingiu uma concentração plasmática média no estado de equilíbrio mais de 2 vezes maior que a exposição observada com dose máxima recomendada de 12 mg de Paliperidona (Cmáx ss= 113 e 45 ng/mL, respectivamente).

No modelo de correção “linear-derived QT correction” (QTcLD), houve um aumento médio de 5,5 mseg (90% IC: 3,66; 7,25) no grupo de tratamento com Paliperidona (n=44).

No segundo estudo de fase I (n=109), os pacientes foram randomizados para receber igualmente placebo, ou a dose máxima recomendada de Paliperidona (12 mg uma vez ao dia), subsequentemente titulado a uma dose acima da faixa recomendada (18 mg uma vez ao dia), ou um controle ativo da mesma classe farmacológica de medicamento (400 mg de quetiapina 2 vezes ao dia).

A comparação primária neste estudo de não inferioridade de 10 dias foi entre Paliperidona 12 mg e quetiapina. A média dos mínimos quadrados da condição basal QTcLD a cada um dos tmáx individuais observados foi estimada para ser 5,1 ms menor para Paliperidona 12 mg (Cmáx média 34 ng/mL) comparado com 400 mg de quetiapina 2 vezes ao dia (Cmáx média 1183 ng/mL) (IC 90%: -9,2; -0,9), encontrando o critério de não inferioridade pré-especificado de 10 ms.

A alteração média da condição basal em QTcLD para cada um dos tmáx individuais observados foi estimada para ser 2,3 ms menor para Paliperidona 18 mg (Cmáx média 53 ng/mL) comparado com 400 mg de quetiapina 2 vezes ao dia (Cmáx média 1183 ng/mL) (IC 90%: -6,8; 2,3).

A alteração média da condição basal em QTcLD para cada tmáx individual observado foi estimada para 1,5 ms maior (IC 90%: -3,3; 6,2) para Paliperidona 12 mg e 8,0 ms maior (IC 90%: 3,1; 12,9) para 400 mg de quetiapina 2 vezes ao dia comparado com alteração média da condição basal em QTcLD em um tmáx mediano observado (da droga ativa na comparação) no braço placebo concorrente.

A alteração média da condição basal em QTcLD para cada tmáx individual observado foi estimada para ser 4,9 ms maior (IC 90%: -0,05; 10,3) para paliperidona de liberação prolongada 18 mg e 7,5 ms maior (IC 90%: 2,5; 12,5) para quetiapina 400 mg duas vezes ao dia comparado com a alteração média da condição basal em QTcLD no tmáx mediano observado (da droga ativa na comparação) no braço placebo concorrente.

Nenhum dos pacientes tiveram mudanças da condição basal excedendo 60 mseg ou um QTcLD excedendo 500 mseg durante o tempo de duração de qualquer destes estudos.

Para os 3 estudos de eficácia de dose fixa, medidas eletrocardiográficas extensas foram coletadas em 15 tempos de avaliação em dias determinados (incluindo os tempos de Cmáx esperada), usando metodologia padronizada.

O aumento médio do QTcLD não excedeu 5 mseg em nenhum grupo de tratamento em nenhum tempo de avaliação, com base nos dados agrupados de 836 pacientes tratados com Paliperidona, 357 pacientes tratados com olanzapina e 350 pacientes tratados com placebo.

Um paciente no grupo Paliperidona 12 mg e um paciente no grupo olanzapina tiveram uma mudança que excedeu 60 mseg em um tempo de análise durante esses estudos (aumentos de 62 mseg e 110 mseg, respectivamente).

Propriedades Farmacocinéticas

As informações farmacocinéticas apresentadas a seguir são baseadas em dados de estudos em adultos, com exceção dos casos especificados.

A farmacocinética da paliperidona após a administração de Paliperidona, cuja forma farmacêutica corresponde à de comprimido revestido de liberação prolongada (OROS Push-Pull, tecnologia desenvolvida pela Alza Corporation) é proporcional à dose dentro do intervalo recomendado (3 a 12 mg).

Absorção

Após uma dose única de Paliperidona, as concentrações plasmáticas de paliperidona sobem constantemente até atingir o pico de concentração plasmática (Cmáx) em aproximadamente 24 horas após a administração. Com a administração de Paliperidona uma vez ao dia, as concentrações do estado de equilíbrio da paliperidona são atingidas em 4-5 dias na maioria dos indivíduos.

As características de liberação de Paliperidona resultam em flutuações mínimas do pico e de vale em comparação àquelas observadas com a risperidona de liberação imediata.

Em um estudo comparando a farmacocinética no estado de equilíbrio após a administração de 12 mg de paliperidona (comprimidos de liberação prolongada), uma vez ao dia, com 4 mg de risperidona de liberação imediata em pacientes com esquizofrenia, os índices de flutuação foram 38% para a paliperidona de liberação prolongada em comparação a 125% para a risperidona de liberação imediata.

Figura 1: Perfil de concentração no estado de equilíbrio após a administração de 12 mg de paliperidona (6 comprimidos de liberação prolongada de 2 mg, uma vez ao dia) por 6 dias (as concentrações de paliperidona estão representadas) em comparação a risperidona de liberação imediata administrada como 2 mg uma vez ao dia no Dia 1 e 4 mg uma vez ao dia nos Dias 2 a 6 (as concentrações de paliperidona+risperidona estão representadas):


 

Após a administração de Paliperidona os enantiômeros (+) e (-) da paliperidona se interconvertem, alcançando uma razão de AUC (+) para (-) de aproximadamente 1,6 no estado de equilíbrio. A biodisponibilidade oral absoluta da paliperidona após a administração de Paliperidona é 28%.

Após a administração de um único comprimido de liberação prolongada de paliperidona a voluntários sadios, confinados ao leito por 36 horas, com refeição padrão com alto teor calórico/de gordura, a Cmáx e a AUC aumentaram em 42% e 46%, respectivamente, em comparação com a administração em condição de jejum.

Em outro estudo envolvendo voluntários sadios, após administração de um único comprimido de 12 mg em conjunto com uma refeição padronizada contendo elevado conteúdo de gordura e calorias, foram observados aumentos de 60% e 54% de Cmáx e AUC de paliperidona, respectivamente, comparados à administração em condições de jejum. Embora a presença ou ausência de alimentos no tempo de administração de Paliperidona possam aumentar ou diminuir a exposição à paliperidona, estas alterações não foram consideradas clinicamente relevantes.

Os estudos clínicos que estabeleceram a eficácia e a segurança de Paliperidona foram realizados sem relação com o tempo das refeições.

Distribuição

A paliperidona é rapidamente distribuída. O volume aparente de distribuição é 478 L. A ligação da paliperidona às proteínas plasmáticas é de 74%. Ela liga-se, principalmente, à glicoproteína alfa-1 ácida e à albumina.

Em condições in vitro, concentrações terapêuticas altas de diazepam (3 mcg/mL), sulfametazina (100 mcg/mL), varfarina (10 mcg/mL) e carbamazepina (10 mcg/mL) causaram um pequeno aumento na fração livre de paliperidona em 50 ng/mL. Não é esperado que essas mudanças tenham significância clínica.

Metabolismo e eliminação

Uma semana após a administração de uma dose oral única de 1 mg de 14C-paliperidona de liberação imediata, 59% da dose foi excretada inalterada na urina, indicando que a paliperidona não é extensivamente metabolizada no fígado. Aproximadamente 80% da radioatividade administrada foi recuperada na urina e 11% nas fezes.

Quatro vias metabólicas foram identificadas in vivo, nenhuma das quais representou mais de 6,5% da dose: desalquilação, hidroxilação, desidrogenação e cisão de benzisoxazol. Embora estudos in vivo tenham sugerido um papel para a CYP2D6 e a CYP3A4 no metabolismo da paliperidona, não há evidência in vivo de que essas isoenzimas representem um papel significativo no metabolismo da paliperidona.

Apesar da ampla variação na população em geral com relação à capacidade de metabolizar substratos de CYP2D6, as análises da farmacocinética da população não indicaram diferença perceptível na depuração aparente de paliperidona após a administração de Paliperidona entre metabolizadores rápidos e lentos de substratos de CYP2D6.

Estudos in vitro usando preparados de microssomas de sistemas heterólogos indicam que as CYP1A2, CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A5 não estão envolvidas no metabolismo da paliperidona. A meia-vida terminal de eliminação da paliperidona é cerca de 23 horas.

Insuficiência hepática

A paliperidona não é extensivamente metabolizada pelo fígado. Em um estudo em pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh classe B), as concentrações plasmáticas da paliperidona livre foram similares àquelas em indivíduos sadios. A paliperidona não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática grave.

Insuficiência renal

A dose deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal moderada e grave. A disposição da paliperidona foi estudada em pacientes com graus variáveis de insuficiência renal. A eliminação da paliperidona diminuiu com a diminuição da depuração da creatinina (DC).

A depuração total da paliperidona foi reduzida em pacientes com insuficiência renal

em 32% nos casos leves (DC = 50 a < 80 mL/min), 64% nos casos moderados (DC = 30 a < 50 mL/min) e 71% nos casos graves (DC = 10 a < 30 mL/min). A meia-vida de eliminação terminal da paliperidona foi 24, 40 e 51 horas em pacientes com insuficiência renal leve, moderada e grave, respectivamente, em comparação a 23 horas em indivíduos com a função renal normal (DC ≥ 80 mL/min).

Adolescentes

A exposição sistêmica à paliperidona em pacientes adolescentes foi comparável à exposição em adultos.

Em adolescentes com peso < 51 kg foi observada uma exposição 23% maior do que em adolescentes com peso ≥ 51 kg; este aumento não foi considerado clinicamente significativo. A idade, por si só, não influenciou na exposição à paliperidona.

Idosos

Os dados de um estudo de farmacocinética em indivíduos idosos (≥65 anos de idade, n=26) indicaram que a depuração aparente da paliperidona, no estado de equilíbrio após a administração de Paliperidona, foi 20% menor em comparação a indivíduos adultos (18-45 anos de idade, n=28).

No entanto, não houve efeito perceptível da idade na análise da farmacocinética da população envolvendo pacientes com esquizofrenia após a correção das reduções na depuração da creatinina relacionadas à idade.

Raça

Não é recomendado ajuste de dose com base na raça. A análise farmacocinética populacional não revelou evidências de diferenças relacionadas à raça na farmacocinética da paliperidona seguindo a administração de Paliperidona.

Em um estudo farmacocinético conduzido em japoneses e caucasianos não foram observadas diferenças na farmacocinética.

Sexo

A depuração aparente da paliperidona após a administração de Paliperidona é aproximadamente 19% menor em mulheres que em homens.

Essa diferença é amplamente explicada pelas diferenças na massa muscular corporal e na depuração da creatinina entre homens e mulheres, pois uma avaliação da farmacocinética da população não revelou evidência de diferenças clinicamente significativas relacionadas ao sexo na farmacocinética da paliperidona após a administração de Paliperidona, após correção para a massa muscular e a depuração de creatinina.

Tabagismo

Com base nos estudos in vitro utilizando enzimas hepáticas humanas, a paliperidona não é um substrato para a CYP1A2, portanto, o tabagismo, não deve afetar a farmacocinética da paliperidona.

Uma análise farmacocinética da população demonstrou haver uma exposição à paliperidona ligeiramente menor em fumantes do que em não-fumantes. No entanto, é improvável que esta diferença possua relevância clínica.

Dados de segurança pré-clinica

Toxicologia

Da mesma forma que outros fármacos antagonistas de receptores dopamina D2, a paliperidona elevou os níveis de prolactina sérica em estudos de toxicidade de dose repetida.

Em um estudo de toxicidade juvenil com 7 semanas de duração e doses orais de paliperdona de 0,16; 0,63 e 2,5 mg/dia, que correspondem, respectivamente, a 0,12; 0,5 e 1,8 vezes a dose máxima humana (12 mg/dia) recomendada para adolescentes em mg/m2, não foram observados efeitos no crescimento, maturidade sexual e desempenho reprodutivo.

Doses de até 2,5 mg/kg/dia não prejudicaram o desenvolvimento neurocomportamental em machos e fêmeas, exceto pelo efeito sobre a aprendizagem e memória em ratas fêmeas tratadas com 2,5 mg/kg/dia. Este efeito não foi observado após a descontinuação do tratamento.

Em um estudo com duração de 40 semanas em cães jovens tratados com ripseridona oral (que é extensivamente convertida a paliperidona) em doses de 0,31, 1,25, e 5 mg/kg/dia, a maturidade sexual não foi adversamente afetada com 0,31 e 1,25 mg/kg/dia. O crescimento de ossos longos não foi afetado com 0,31 mg/kg/dia; efeitos foram observados com 1,25 e 5 mg/kg/dia.

Carcinogenicidade

O potencial carcinogênico da paliperidona foi avaliado com base em estudos com a risperidona conduzidos em camundongos e ratos, uma vez que a paliperidona corresponde a um metabólito ativo da risperidona. A risperidona foi administrada em doses de até 10 mg/kg/dia por 18 meses em camundongos e 25 meses em ratos.

Houve aumentos estatisticamente significativos de adenomas de hipófise, adenomas de pâncreas endócrino e adenocarcinomas de glândulas mamárias. Um aumento de tumores mamários, hipofisários e de pâncreas endócrino foi encontrado em roedores após a administração crônica de outros antipsicóticos e é considerado como sendo mediado pelo antagonismo prolongado de dopamina D2. A relevância desses achados de tumores em roedores é desconhecida, em termos de risco para os seres humanos.

Mutagenicidade

Não foi encontrada evidência de potencial mutagênico para a paliperidona no teste de mutação reversa de Ames, no teste de linfoma de camundongo ou no teste de micronúcleo de rato.

Prejuízo da fertilidade

Embora o tratamento com a paliperidona tenha resultado em efeitos mediados pela prolactina e pelo sistema nervoso central, a fertilidade de ratos machos e fêmeas não foi afetada. Em uma dose materna tóxica, as fêmeas de ratos apresentaram um número ligeiramente menor de embriões vivos.

Interação Alimentícia: posso usar o Paliperidona com alimentos?

Paliperidona deve ser tomado toda manhã com ou sem café da manhã, porém da mesma maneira todos os dias.

Embora a presença ou ausência de alimentos no tempo de administração de Paliperidona possam aumentar ou diminuir a exposição à paliperidona, estas alterações não foram consideradas clinicamente relevantes. Os estudos clínicos que estabeleceram a eficácia e a segurança de Paliperidona foram realizados sem relação com o tempo das refeições.

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