Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
(6)Preço
Tipo de receita
- Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
Classe terapêutica
- Antibióticos Tópicos
- Antivirais para Herpes
Forma farmacêutica
- Creme dermatológico
- Gel
Categoria
- Medicamentos
- Quelóides e Cicatrizantes
- Antibióticos
- Queimaduras
- Herpes
Dosagem
- 1% + 0.4%
- 0.4% + 1%
- 10mg + 4mg
Fabricante
- Laboratório Cristália
Princípio ativo
- Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Tipo do medicamento
- Novo
Quantidade
- 15 g
- 30 g
- 50 g
Dermacerium 1% + 0,4%, caixa com 1 bisnaga com 30g de creme de uso dermatológico
Laboratório Cristália
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Dermacerium 1% + 0,4%, caixa com 1 bisnaga com 50g de creme de uso dermatológico
Laboratório Cristália
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Dermacerium 1% + 0,4%, caixa com 60 bisnagas com 30g de creme de uso dermatológico
Laboratório Cristália
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Dermacerium 1% + 0,4%, caixa com 60 bisnagas com 50g de creme de uso dermatológico
Laboratório Cristália
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Dermacerium HS Gel 1mg + 0,4mg, caixa com 1 bisnaga com 15g de gel de uso dermatológico
Laboratório Cristália
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Dermacerium HS Gel 1% + 0,4%, caixa com 1 bisnaga com 15g de gel de uso dermatológico
Laboratório Cristália
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Bula do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata, para o que é indicado e para o que serve?
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata é um creme antimicrobiano e cicatrizante1,2,3,4 com amplo espectro de ação antibacteriana e antifúngica1,3,5-8.
Dentre os microorganismos sensíveis ao Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata 7,9,10 destacam-se:
- Staphylococcus aureus, inclusive os resistentes a meticilina (MRSA), Streptococcus pyogenes, Enterococcus spp., Candida albicans, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter spp, Proteus mirabilis, Proteus spp Indol-positivo, Providencia stuartii, Acinetobacter spp, Pseudomonas aeruginosa.
Em pacientes com queimaduras, Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata está indicado na imunomodulação2,3,11-14 e na prevenção e/ou tratamento da infecção1,3,7,8.
A ação cicatrizante do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata foi relatada também em úlceras de estase venosas e mal perfurante plantar15,16.
Quais as contraindicações do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata?
Hipersensibilidade à sulfadiazina de prata, ao nitrato de cério e aos demais componentes da formulação.
Devido à possibilidade de Kernicterus (potencializado pelas sulfonamidas) seu uso não é recomendado, em caso de:
- Gravidez a termo, crianças prematuras5 e recém-natos até o segundo mês de vida35. Por existirem poucos dados sobre a sua passagem pelo leite materno, também não é recomendado em mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento é contraindicado para pacientes alérgicos às Sulfas e demais componentes da formulação.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças prematuras.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 meses de idade.
Este medicamento é contraindicado para mulheres grávidas nos últimos três meses de gestação. Categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Tipo de receita
Como usar o Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata?
Após a limpeza da área afetada, aplicar uma camada do medicamento sobre a lesão. Um curativo do tipo contensivo é recomendado. Caso após a aplicação o produto fique exposto à luz, alterações na coloração do mesmo podem ocorrer.
A terapia tópica deve ser iniciada o mais precocemente possível.
Aplicar uma camada do creme Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata uma vez ao dia. Caso a lesão seja muito exsudativa, reaplicar o creme uma segunda vez. Quando necessário, o produto deve ser reaplicado na área da qual ele tenha sido removido. Utilize Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata até a cicatrização da ferida. Não deve ser aplicado na região dos olhos.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata maior do que a recomendada?
Eventualmente, a utilização em grandes superfícies corpóreas pode ocasionar um aumento da concentração sérica da sulfadiazina e da prata. Nesses casos, o uso do produto deve ser interrompido.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata com outros remédios?
Na forma de apresentação do produto, não são conhecidas interações com outros medicamentos. Contudo é relatado na literatura médica, um risco aumentado de leucopenia em pacientes em uso de cimetidina36, concomitante ao uso tópico de sulfadiazina de prata. É descrita também a inativação pela sulfadiazina de prata de agentes desbridantes enzimáticos34.
Qual a ação da substância do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata?
Resultados de Eficácia
A terapia tópica deve ser iniciada o mais cedo possível a fim de fornecer proteção ao tecido lesado.
O uso do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata deve ser de caráter profilático e curativo em relação à contaminação e proliferação microbiana na lesão.
Em estudos clínicos, com o uso da associação da sulfadiazina de prata + cério, houve uma melhora acentuada na qualidade da escara que se apresentou mais seca, uniforme e facilmente removível, preparando melhor a área de enxertia em pacientes queimados17,18.
A terapia antimicrobiana adequada, instalada o mais precocemente possível, traduz-se em melhora acentuada da velocidade e qualidade da cicatrização. Um ambiente livre de bactérias e do produto do metabolismo destas (substâncias tóxicas), propiciará condições para que a fisiologia do processo cicatricial ocorra de maneira mais equilibrada e próxima da normalidade.
De acordo com Mellote e colaboradores19 , a sulfadiazina de prata 1%, usada no tratamento de úlceras de perna, mostrou-se efetiva na cura da infecção e adjuvante na cicatrização. No caso particular das infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa, a erradicação foi de 85% dos pacientes estudados. O produto foi muito bem tolerado e não induziu qualquer efeito adverso que impedisse o seu uso.
Bishop e colaboradores20 conduziram um estudo prospectivo, de alocação aleatória, e cego por parte do observador, de dois agentes potencialmente cicatrizantes para úlceras de estase venosas e demonstraram que a sulfadiazina de prata a 1% reduziu de forma estatisticamente significativa o tamanho das úlceras (44% em relação a 22,5% dos que utilizaram placebo). Tais autores associaram a eficácia desta droga a um favorecimento da replicação de queratinócitos e a propriedades anti-inflamatórias da substância.
Desidério e colaboradores15 avaliaram pacientes com lesões ulceradas crônicas de membros inferiores que foram tratados com sulfadiazina de prata com nitrato de cério e evoluíram com reparação das úlceras. Tais autores documentaram o tempo até a cicatrização destas lesões e observaram que 85,7% dos pacientes com úlceras venosas e 80% dos pacientes com mal perfurante plantar cicatrizaram num período inferior a dois meses.
Em 1976, Monafo e colaboradores avaliaram 60 pacientes vítimas de queimaduras e que foram tratados com nitrato de cério e observaram uma redução próxima a 50% da taxa de mortalidade prevista para estes pacientes21 .
Estudos clínicos demonstraram que a terapêutica com a associação do cério + sulfadiazina de prata resultou na melhora dos quadros imunológicos dos pacientes tratados2,3,12-14,22.
Wasserman e colaboradores23 compararam as taxas de mortalidade de pacientes vítimas de queimaduras extensas que utilizaram a sulfadiazina de prata e nitrato de cério e encontraram taxas de mortalidade de 27%, em comparação com 66% dos pacientes do grupo controle (p < 0,02). Tais autores ressaltaram que os grupos analisados foram considerados comparáveis em relação à idade, embora a média da área de superfície queimada tenha sido maior no grupo que recebeu sulfadiazina de prata com nitrato de cério (p < 0,05), tornando estes resultados ainda mais dramáticos.
Num estudo comparativo entre a aplicação de sulfadiazina de prata isolada e sulfadiazina de prata com nitrato de cério no tratamento de pacientes com queimaduras moderadas e graves, De Gracia4 demonstrou que a taxa de re-epitelização foi oito dias mais rápida no grupo que utilizou sulfadiazina de prata com nitrato de cério. Este autor relatou ainda que a utilização de sulfadiazina de prata com nitrato de cério resultou numa menor estada hospitalar em comparação com o grupo que recebeu apenas sulfadiazina de prata (23,3 x 30,7 dias, p = 0,03).
Vehmeyer-Heeman e colaboradores18 avaliaram pacientes vítimas de queimaduras com extensões comparáveis e comprovaram que o tratamento tópico com sulfadiazina de prata e nitrato de cério permitiu um adiamento da cirurgia (escarectomia).
Devido à ação profilática do cério sobre os efeitos deletérios do complexo lipoproteico - LPC (Lipoprotein Complex), Sparkes22 relata a importância de que a terapia tópica das feridas do paciente queimado com a associação do nitrato de cério + sulfadiazina de prata seja introduzida o mais precocemente possível. Não apenas devido às propriedades antimicrobianas do produto, mas devido ao fato de que o cério penetra na escara e tem grande afinidade pelo material tóxico formado pela energia térmica na pele, o qual desregula a resposta imunológica do paciente11 .
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Características Farmacológicas
Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata possui em sua composição sulfadiazina de prata micronizada a 1% e o nitrato de cério a 0,4%.
Ação antimicrobiana
A sulfadiazina de prata tem atividade in vitro contra uma ampla gama de patógenos (como Staphylococcus aureus (inclusive cepas multirresistentes10), Escherichia coli, Klebsiella sp, Proteus sp e Pseudomonas aeruginosa3,5,9,24.
O mecanismo de ação da sulfadiazina de prata está relacionado ao deslocamento dos íons hidrogênio e das pontes nitrogênio-hidrogênio da hélice do DNA bacteriano. O hidrogênio é substituído pela prata, que tem uma maior afinidade de ligação molecular com o nitrogênio das bases pirimidínicas, estabelecendo um padrão de ligação incompatível com a replicação celular bacteriana25 .
Também há evidências de que a sulfadiazina de prata provoque um enfraquecimento da parede e da membrana celulares bacterianas5 com consequente rompimento da célula por efeito da pressão osmótica permitindo a sua ligação ao DNA bacteriano.
Não há nenhuma correlação entre a sensibilidade microbiana às sulfonamidas em comparação àquela da sulfadiazina de prata.
Muitas espécies bacterianas resistentes as sulfonamidas são sensíveis à sulfadiazina de prata9. O mecanismo de ação destes compostos é absolutamente diferente, bem como as substâncias que porventura interfiram na ação de ambos. A principal vantagem da combinação da prata com a sulfadiazina é a formação de um complexo de dissociação lenta, que mantém um reservatório de prata disponível nas lesões5.
Apesar de longo tempo de uso deste composto (superior a 20 anos) a sua continuidade de eficácia na prevenção e tratamento de lesões infectadas por bactérias multirresistentes permanece evidente26.
O lantanídeo cério tem ação antimicrobiana potente e baixa toxicidade às células de mamíferos1. Burkes e McCleskey6 demonstraram que sais de cério são tóxicos para bactérias e fungos in vitro. Em 39 espécies bacterianas estudadas o nitrato de cério inibiu o crescimento em concentrações da ordem de 0,0004M6 . Foi descrito que os lantanídeos provocam uma alteração na carga negativa na parede celular bacteriana, levando a floculação e aglutinação de micro-organismos21.
Foi demonstrado que queimaduras humanas expostas por semanas aos sais de cério foram pouco frequentemente colonizadas por bactérias Gram negativas1.
Mais recentemente Schuenk e colaboradores10 demonstraram que a sulfadiazina de prata e o nitrato de cério apresentam atividade anti-estafilocócica mesmo em baixas concentrações, além de apresentarem atividade contra cepas resistentes a mupirocina.
Dentre os micro-organismos sensíveis ao Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata7,9,10 destacam-se:
- Staphylococcus aureus, inclusive os resistentes a meticilina (MRSA), Streptococcus pyogenes, Enterococcus spp., Candida albicans, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter spp, Proteus mirabilis, Proteus spp Indol-positivo, Providencia stuartii, Acinetobacter spp, Pseudomonas aeruginosa.
O DNA das células do paciente em uso do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata
Existem, aproximadamente, 100 vezes mais DNA nas células dos mamíferos do que nas células dos micro-organismos. Desta forma, a proporção de conversão da molécula de sulfadiazina de prata / DNA bacteriano é alta o bastante para prevenir o crescimento bacteriano, mas não para interferir na regeneração epitelial (cicatrização), a qual é facilitada pela ausência de bactérias na área lesada27 .
A micronização da sulfadiazina de prata
Para que a prata possa atingir o seu sítio de ação (ligação hidrogênio-nitrogênio) na estrutura helicoidal do DNA, esta molécula tem que ultrapassar as barreiras químicas relacionadas aos inúmeros grupamentos fosfato presentes nesta região.
Consequentemente, o tamanho da partícula tem relação direta com as propriedades antimicrobianas dos medicamentos à base de sulfadiazina de prata5,14. A Silvestre Labs desenvolveu uma técnica singular de obtenção de partículas micronizadas de sulfadiazina de prata e isto concorre para os efeitos positivos do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata.
Nenhuma outra sulfonamida, ou o acetato de mafenide, apresentam o mecanismo de ação acima descrito, nem tão pouco a estabilidade da sulfadiazina de prata 1% micronizada.
Ação Imunomoduladora
O metal cério apresenta propriedades imunomoduladoras3,11,13,14,22.
O trauma térmico extenso resulta em alterações importantes na função imunológica destes pacientes11,13,14,22. Estas alterações estão relacionadas à redução quantitativa de linfócitos T helper, aumento da atividade das células de linhagem supressora, dos fatores supressores humorais da resposta imune e alterações na síntese de citocinas13,14,22.
Estudos cientificamente controlados3,11,13,14,22 demonstraram que um grupo de substâncias, genericamente denominadas pela sigla LPC (Lipoprotein Complex), formadas pela ação da energia térmica sobre a pele, seriam responsáveis pela desorganização da resposta imune do paciente queimado.
O LPC é responsável por diversas alterações no sistema imunológico, por exemplo, eleva os níveis de citocinas inflamatórias e inibe a ativação dos sistemas dependentes de IL-2. A interleucina 2 é uma das citocinas mais estudadas e mais fortemente implicadas na resposta a injúria térmica. Esta citocina é um regulador central da resposta imune e age como marcador da imunidade mediada por células, estando constantemente elevada em amostras de soro obtidas de pacientes queimados2. A ação sobre a interleucina 2, assim como diversos outros mecanismos estão envolvidos na imunossupressão relacionada ao LPC26.
Segundo Gomes e colaboradores26, tudo o que estiver ao alcance deve ser feito o mais precocemente possível para evitar que o LPC da escara ganhe acesso a circulação de interface. O metal cério exerce um efeito protetor contra a imunossupressão pós-queimadura induzida pelo LPC11,22. O cério liga-se ao LPC tornando a toxina incapaz de ser absorvida e exercer o seu efeito deletério13. Esta “propriedade profilática” foi inicialmente observada em cobaias28,29 sendo confirmada em seres humanos nos estudos de Monafo5 , Scheidegger e colaboradores11 e Sparkes12,22, dentre outros autores.
O Fator de Necrose Tumoral (TNF-α) é a mais potente citocina inflamatória, e sabe-se que a liberação excessiva destas citocinas tem ação deletéria para a função imunológica. Deveci e colaboradores 30 demonstraram que o tratamento de lesões com nitrato de cério resultou em aumento de interleucina-6 e redução de TNF-α, limitando a extensão da reação inflamatória. Postula-se, portanto, que a ação imunomoduladora deste metal seja também útil no tratamento de lesões ulceradas crônicas, pela presença desorganizada de mediadores da resposta inflamatória, como interleucinas e TNF-α nestes casos.
Ação Cicatrizante
A ação cicatrizante do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata é decorrente de outros fatores além da sua atividade antimicrobiana, embora esta não deva ser menosprezada, já que a redução da colonização bacteriana e o controle de processos infecciosos são importantes para que ocorra a cicatrização destas lesões15,16,19.
Lansdown e colaboradores31 demonstraram que feridas estéreis tratadas com sulfadiazina de prata cicatrizaram mais rapidamente que controles, com uma exteriorização mais rápida das suturas e perda precoce das crostas e debris. Tais autores atribuíram este efeito à redução das fases inflamatória e de formação do tecido de granulação e a um aumento do reparo epidérmico. Estas observações confirmaram o experimento de Geronemous e colaboradores32 que descreveram um aumento na taxa de reepitelização em feridas limpas nas quais foi aplicada sulfadiazina de prata. Outro fator que concorre para a ação cicatrizante do Nitrato de Cério + Sulfadiazina de Prata é a formação de uma camada de calcificação superficial do tecido conjuntivo após a aplicação, com a formação de um verdadeiro curativo biológico2 . A formação desta camada constitui uma barreira física que protege da contaminação bacteriana o colágeno agredido, reduzindo a infecção2,17,33.
Farmacocinética
Resultados experimentais indicam que a absorção sistêmica da sulfadiazina de prata em pele normal e através de lesões superficiais e profundas é pequena5 .
Em torno de 10% da sulfadiazina pode ser absorvida, resultando em concentrações sanguíneas descritas entre 10 a 20 microgramas/mL, embora concentrações maiores possam ser encontradas após tratamento de grandes áreas da superfície corporal34. Gomes e colaboradores14 relatam que embora os níveis de sulfadiazina nos fluidos corpóreos tendam a ser maiores nos casos de pacientes com queimaduras extensas, estes níveis geralmente estão muito abaixo dos considerados tóxicos. Tais autores relatam que embora a concentração de prata sanguínea seja superior em pacientes queimados do que em voluntários normais, apenas uma pequena quantidade de prata é absorvida, em níveis muito abaixo de qualquer nível que promova toxicidade.
Os níveis de cério em amostras de sangue e urina de 24 horas em pacientes com queimaduras com extensão superior a 40% da área de superfície corporal foram determinados por análise de ativação de nêutrons após 2-4 horas de tratamento. Cério não foi detectado em nenhuma das amostras, indicando que o metal é minimamente absorvido nos tecidos humanos1,3,13.
Allgöwer e colaboradores13 determinaram as concentrações séricas de cério em pacientes com área total de superfície queimada superior a 80% após a administração por três semanas. As concentrações de cério descritas por tais autores não foram superiores a 0,8 μg/100 mL, níveis considerados dentro de margens de segurança.
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Dermacerium®.
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