Bula do Neupro
Princípio Ativo: Rotigotina
Classe Terapêutica: Antiparkinsonianos
Neupro, para o que é indicado e para o que serve?
Neupro é indicado para o tratamento de sinais e sintomas da Doença de Parkinson idiopática (Mal de Parkinson).
Como o Neupro funciona?
Neupro pertence ao grupo de medicamentos chamado agonistas dopaminérgicos que estimulam certos tipos de células que se ligam aos receptores dopaminérgicos no cérebro, reduzindo os sinais e sintomas da Doença de Parkinson.
Quais as contraindicações do Neupro?
Não use Neupro se você for alérgico (hipersensível) a rotigotina ou qualquer outro ingrediente de Neupro.
Se você precisar passar por uma ressonância magnética (método para visualizar os órgãos internos e tecidos do corpo) ou cardioversão (tratamento do ritmo cardíaco anormal) você deve retirar o adesivo de Neupro antes para evitar queimaduras. Você pode colocar um novo adesivo após o procedimento.
Como usar o Neupro?
Neupro deve ser aplicado uma vez ao dia. O adesivo deve ser aplicado aproximadamente no mesmo horário diariamente. O adesivo se mantem na pele por 24 horas e então deve ser reposto por um novo em um local de aplicação diferente.
Dose em pacientes com Doença de Parkinson em estágio inicial
Uma dose diária única deve ser iniciada com 2 mg / 24 horas e então pode ser aumentada em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas até uma dose efetiva de no máximo 8 mg / 24 horas.
4 mg / 24 horas pode ser uma dose efetiva em alguns pacientes. Para a maioria dos pacientes a dose efetiva é alcançada dentro de 3 a 4 semanas com doses de 6 mg / 24 horas ou 8 mg / 24 horas, respectivamente. A dose máxima é de 8 mg / 24 horas.
Dose em pacientes com Doença de Parkinson em estágio avançado com flutuações
Uma dose diária única deve ser iniciada com 4 mg / 24 horas e então pode ser aumentada em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas até uma dose efetiva de no máximo 16 mg / 24 horas.
4 mg / 24 horas ou 6 mg / 24 horas podem ser a dose efetiva em alguns pacientes. Para a maioria dos pacientes, uma dose efetiva é alcançada dentro de 3 a 7 semanas com doses de 8 mg / 24 horas até uma dose máxima de 16 mg / 24 horas.
Para doses maiores que 8 mg / 24 horas, diversos adesivos devem ser usados para alcançar a dose final; por exemplo, 10 mg / 24 horas pode ser alcançada pela combinação de um adesivo de 6 mg / 24 horas e um de 4 mg / 24 horas.
Método de administração
O adesivo deve ser aplicado na pele limpa, seca e intacta do abdômen, coxa, quadril, flanco (na lateral, entre suas costelas e seu quadril), ombro ou parte superior do braço. A reaplicação no mesmo local dentro de 14 dias deve ser evitada. Neupro não deve ser aplicado na pele que apresentar vermelhidão, irritada ou machucada.
- Não coloque o adesivo em uma área que ele possa ser retirado devido ao contato com a roupa.
- Não use cremes, óleos, loções, pós ou outros produtos para a pele na área da pele que você colará o adesivo ou então próximo à área onde você já tem um adesivo colado.
- Se você precisar colar o adesivo em uma área com pelos, você precisa depilar a área pelo menos 3 dias antes de colocar o adesivo.
- Banho e exercícios não devem afetar a maneira como Neupro atua. Apesar disso, verifique se o adesivo não saiu.
Manuseio e uso
- Para abrir o sache, segure os 2 lados do sache, puxe a aba e abra o sache.
- Retire o adesivo de dentro do sache.
- O lado colante do adesivo é coberto por um plástico transparente. Segure o adesivo com as duas mãos com o plástico protetor virado para você.
- Dobre o adesivo ao meio para que a linha em forma de S se quebre e abra as linhas pontilhadas.
- Retire um lado do plástico protetor. Não toque a parte colante do adesivo com seus dedos.
- Segure a outra metade do plástico protetor e coloque a superfície colante do adesivo na sua pele. Pressione o lado colante do adesivo firmemente na pele.
- Levante a outra metade do adesivo e remova o outro lado do plástico protetor.
- Pressione o adesivo firmemente com a palma da mão por cerca de 20 a 30 segundos para garantir que o adesivo está tocando a pele e que está sendo aderido.
Lave suas mãos com sabão e água imediatamente após colocar o adesivo.
Para remover um adesivo usado, puxe-o devagar e com cuidado.
Lave a área gentilmente com água morna e sabonete neutro, isto deve remover qualquer parte colante que fique em sua pele após a remoção do adesivo. Você também pode usar uma quantidade de óleo de bebê para remover qualquer parte adesiva que não esteja saindo.
Não use álcool ou qualquer outro líquido para dissolver, tais como removedor de esmalte, pois podem irritar sua pele. Escolha uma nova área da pele onde você aplicará um novo adesivo e então siga as instruções acima.
Se o paciente se esquecer de trocar o adesivo no horário usual, a troca deve ser realizada e o novo adesivo deve ser aplicado durante o restante do intervalo de dosagem de 24 horas.
Se o adesivo cair, um novo adesivo deve ser aplicado durante o restante do intervalo de dosagem de 24 horas.
O adesivo não deve ser cortado em pedaços.
Descontinuação do tratamento
Neupro deve ser descontinuado gradualmente. A dose diária deve ser reduzida em etapas de 2 mg / 24 horas com uma redução de dose preferencialmente todos os dias, até a retirada completa de Neupro.
Populações especiais
Disfunção renal
O ajuste de dose não é necessário para pacientes com disfunção renal leve a grave incluindo pacientes em hemodiálise.
Disfunção hepática
O ajuste de dose não é necessário em pacientes com falha hepática leve a moderada. A rotigotina não foi investigada em pacientes com disfunção hepática grave.
População Pediátrica
Neupro não é recomendado para uso em crianças e adolescentes, visto que não há dados disponíveis de segurança e eficácia.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Neupro?
Se você se esquecer de trocar o adesivo no horário usual, troque-o assim que se lembrar. Remova o adesivo velho e use um novo. Se você se esquecer de colocar um novo adesivo após remover o velho, use um novo adesivo assim que se lembrar.
Em ambos os casos, no dia seguinte você deve usar um novo adesivo no horário usual. Não use uma dose duplicada para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou do cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Neupro?
Leia toda essa bula cuidadosamente antes de começar a tomar este medicamento.
- Guarde esta bula. Você pode precisar lê-la novamente.
- Se você tiver questões posteriores, pergunte a seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi prescrito para você. Não o repasse para outras pessoas. Isto pode prejudicá-las, mesmo que os sintomas sejam os mesmos que os seus.
- Se qualquer um dos seus efeitos colaterais ficar sério, ou se você tiver qualquer efeito colateral não listado nessa bula, avise seu médico ou farmacêutico.
Antes de iniciar o tratamento com Neupro fale com seu médico, caso:
- Tenha problemas respiratórios, incluindo asma;
- Apresente sonolência diurna a partir de um distúrbio do sono ou períodos de sono inesperados ou imprevisíveis;
- Tenha problemas psiquiátricos, tais como esquizofrenia, distúrbio bipolar, psicose ou alucinações;
- Sinta tonturas, náuseas, sudorese, ou tenha desmaios ao se levantar (a partir de sentado ou deitado);
- Beba bebidas alcoólicas. Isto pode aumentar as chances de apresentar sonolência durante o uso de Neupro;
- Tenha pressão arterial baixa ou alta (a pressão arterial deve ser medida regularmente, especialmente no início do tratamento);
- Tenha ou tenha tido problemas cardíacos. Caso você seja portador de doença cardiovascular grave deve informar seu médico quanto a sintomas de síncope e pré-síncope.
Foram relatados casos de sintomas sugestivos de síndrome de abstinência de agonista da dopamina como dor, fadiga, depressão, sudorese e ansiedade após a interrupção do uso de Neupro. Devido à síndrome de abstinência de agonista da dopamina, antes da interrupção do uso de Neupro, seu médico deve informar sobre a possibilidade de diminuição gradativa do tratamento.
Exame dos olhos é recomendado em intervalos regulares durante o uso de Neupro. No entanto, se você notar qualquer problema com sua vista entre os exames, você deve entrar em contato com seu médico imediatamente.
Evite expor o local onde você aplicou Neupro a almofadas de aquecimento, cobertores elétricos, lâmpadas quentes, saunas, banheiras de hidromassagem, camas de água aquecida e luz solar direta. A exposição pode aumentar a absorção do medicamento pelo corpo.
Assim como com outros medicamentos dessa classe, Neupro pode causar vontade excessiva de jogar (ex.: cartas, jogos de azar), aumento do apetite sexual e fome. Se você notar esses efeitos, entre em contato com seu médico.
Assim como com qualquer adesivo ou curativo, Neupro pode causar reações na pele, tais como vermelhidão ou coceira. Elas geralmente são leves ou moderadas e somente afetam a área da pele em que o adesivo esteve. As reações normalmente desaparecem após algumas horas depois que o adesivo for retirado. Se você tiver uma reação na pele que dure por mais do que alguns dias ou se espalhar para fora da área da pele que estava coberta com o adesivo, avise seu médico. Para ajudar a evitar as reações na pele, você deve colocar o adesivo em uma área diferente a cada dia e usar a mesma área novamente apenas após 14 dias.
Neupro não deve ser usado por crianças.
Gravidez e Amamentação
Você não deve usar Neupro se você estiver grávida, porque os efeitos da rotigotina na gravidez e nos fetos são desconhecidos. Diga a seu médico se estiver grávida ou planejando engravidar.
Categoria de risco na gravidez: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A amamentação não é recomendada durante o tratamento com Neupro. A rotigotina pode passar pelo leite materno e afetar seu bebê e também reduzir a quantidade de leite produzida.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Neupro pode fazer você se sentir muito sonolento e adormecer repentinamente. Você não deve dirigir veículos ou operar máquinas no início do tratamento, pois sua habilidade e capacidade de reação podem estar prejudicadas. Se isto afetar você, você não deve dirigir ou participar de atividades em que o fato de não estar alerta possa colocar você ou outros em risco de lesão grave, por exemplo, usando máquinas.
O uso deste medicamento pode causar tontura, desmaios ou perda da consciência, expondo o paciente a quedas ou acidentes.
Neupro contém metabissulfito de sódio (E223), uma substância que raramente pode causar reações de hipersensibilidade e broncoespasmo.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Neupro?
Se você está usando Neupro para a Doença de Parkinson, os seguintes efeitos colaterais podem ocorrer:
Reação adversa muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Sonolência, tontura, dor de cabeça;
- Náusea (enjoo), vômito e reações no local de aplicação (eritema, prurido, irritação, rash, dermatites, vesículas, dor, eczema, inflamação, inchaço, descoloração, pápulas, esfoliações, urticária, hipersensibilidade).
Reação adversa comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbio de percepção (incluindo alucinação, alucinação visual, alucinação auditiva, ilusão), insônia (dificuldade em dormir), distúrbio do sono, pesadelo, sonhos anormais, transtorno do controle dos impulsos (incluindo jogo patológico, estereotipia/punding [falta de habilidade para resistir ao impulso de realizar ações perigosas envolvendo jogatina excessiva e ações repetitivas sem sentido], compulsão por comprar);
- Distúrbios de consciência (incluindo síncope [desmaio], síncope vasovagal, perda de consciência), discinesia (movimentos involuntários relacionados à Doença de Parkinson), tontura postural (ao se levantar), letargia (perda temporária da sensibilidade e do movimento), síndrome da cabeça caída;
- Vertigem (tontura);
- Palpitação (aumento dos batimentos cardíacos);
- Hipotensão ortostática (diminuição da pressão sanguínea ao se levantar), hipertensão (pressão sanguínea alta);
- Soluço;
- Constipação (prisão de ventre), boca seca, dispepsia (azia);
- Eritema (vermelhidão), hiperidrose (suor aumentado), prurido (coceira);
- Edema periférico (inchaço nas pernas e pés), condições astênicas (sentir-se fraco e cansado);
- Perda de peso, aumento da creatina-fosfoquinase (enzima encontrada no coração, músculos e cérebro);
- Queda.
Reação adversa incomum (ocorre entre 0,1% 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Hipersensibilidade (reação alérgica), que pode incluir angioedema (inchaço nas camadas mais profundas da pele), edema da língua (inchaço da língua) e edema labial (inchaço nos lábios);
- Ataque de sono/ataques súbitos de sono, paranoia (pensamentos anormais sobre realidade e comportamento), distúrbios de desejo sexual (incluindo hipersexualidade [aumento do apetite sexual], aumento da libido), estado de confusão, desorientação, agitação;
- Visão turva, insuficiência visual, fotopsia (clarões na visão que ocorrem mesmo com os olhos fechados);
- Fibrilação atrial (ritmo cardíaco anormal);
- Hipotensão (pressão sanguínea baixa);
- Dor abdominal (desconforto estomacal e dor);
- Prurido (coceira) generalizado, irritação na pele, dermatite de contato;
- Disfunção erétil (incapacidade de iniciar ou manter uma ereção);
- Enzimas do fígado aumentadas (incluindo AST, ALT, GGT), aumento do peso, aumento da taxa cardíaca.
Reação adversa rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbio psicótico, distúrbio obsessivo compulsivo (pensamentos e comportamentos incontrolados e indesejados), fome excessiva/transtorno alimentar, comportamento agressivo/agressão, alucinações e delirium;
- Convulsão;
- Taquicardia supraventricular (distúrbio do ritmo cardíaco caracterizado pela pulsação rápida no átrio cardíaco);
- Rash generalizado (vermelhidão da pele, erupção cutânea);
- Irritabilidade.
Reação adversa com frequência desconhecida
- Síndrome de desregulação dopaminérgica (disfunção do sistema de recompensa, observada em pessoas utilizando medicações dopaminérgicas por longos períodos);
- Diarreia;
- Rabdomiólise (síndrome caracterizada pela degradação do tecido muscular e necrose).
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Apresentações do Neupro
- Adesivos transdérmicos de 4,5 mg (2 mg / 24 horas) em embalagem com 7 adesivos.
- Adesivos transdérmicos de 9,0 mg (4 mg / 24 horas) em embalagens com 7 e 28 adesivos.
- Adesivos transdérmicos de 13,5 mg (6 mg / 24 horas) em embalagens com 7 e 28 adesivos.
- Adesivos transdérmicos de 18,0 mg (8 mg / 24 horas) em embalagem com 28 adesivos.
Uso adulto.
Uso transdérmico.
Qual a composição do Neupro?
Neupro 2 mg / 24 horas
Cada adesivo libera 2 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo de 10 cm2 contém 4,5 mg de rotigotina.
Neupro 4 mg / 24 horas
Cada adesivo libera 4 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo de 20 cm2 contém 9,0 mg de rotigotina.
Neupro 6 mg / 24 horas
Cada adesivo libera 6 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo de 30 cm2 contém 13,5 mg de rotigotina.
Neupro 8 mg / 24 horas
Cada adesivo libera 8 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo de 40 cm2 contém 18,0 mg de rotigotina.
Excipientes: adesivo de silicone BIO-PSA Q7-4301, adesivo de silicone BIO-PSA Q7-4201, povidona, metabissulfito de sódio, palmitato de ascorbila, racealfatocoferol (vitamina E), PET (revestido, siliconizado, aluminizado, colorido), PET (revestido fluoropolimerizado), nitrogênio, etanol anidro (com 1% de metiletilcetona), n-heptano e água purificada.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Neupro maior do que a recomendada?
O uso de doses de Neupro maiores do que seu médico prescreveu pode causar reações adversas como náusea, vômito, baixa da pressão sanguínea, alucinações, confusão, sonolência extrema, movimentos involuntários e convulsões.
Se você usou mais adesivos do que o seu médico recomendou, avise seu médico ou vá ao hospital imediatamente. Siga as instruções dele e remova os adesivos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Neupro com outros remédios?
Não é aconselhável o uso dos seguintes medicamentos enquanto estiver usando Neupro, porque podem diminuir seu efeito: neurolépticos (por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas) ou metoclopramida (usado para tratar náusea e vômito).
Se você for tratado com Neupro e levodopa ao mesmo tempo, alguns dos efeitos colaterais podem ficar mais sérios, como ver e ouvir coisas que não são reais (alucinações), movimentos involuntários relacionados à Doença de Parkinson (discinesia) e inchaço nos pés e nas pernas.
Pergunte a seu médico quando é seguro para você tomar sedativos (por exemplo, benzodiazepínicos, antipsicóticos, antidepressivos) ou a combinação com álcool enquanto estiver usando Neupro.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Qual a ação da substância do Neupro?
Resultados de Eficácia
A efetividade da Rotigotina no tratamento de sinais e sintomas da Doença de Parkinson idiopática foi avaliada em um programa multinacional de desenvolvimento de fármaco consistindo em quatro estudos pivotais, paralelos, randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados e três estudos que investigaram aspectos específicos da Doença de Parkinson.
Dois estudos pivotais
(SP512 parte 1 e SP513 parte 1) investigando a efetividade da Rotigotina no tratamento dos sinais e sintomas da Doença de Parkinson idiopática foram conduzidos em pacientes que não estavam recebendo terapia com agonista de dopamina concomitante e que nunca tinha recebido tratamento com L-dopa ou receberam tratamento anterior a ≤ 6 meses. O desfecho primário avaliado foi a contagem dos componentes das Atividades Diárias (ADL) (parte II) mais o componente de Exame Motor (Parte III) da Escala de Doseamento Unificada do Mal de Parkinson (UPDRS). A eficácia foi determinada pelas respostas dos pacientes à terapia em termos de resposta e melhoria absoluta dos pontos da ADL e Exame Motor combinados (UPDRS parte II + III).
No primeiro estudo duplo cego SP512 parte 1
(Watts RL, et al. Neurology. 2007;68:272-6), 177 pacientes receberam Rotigotina e 96 pacientes receberam placebo. Os pacientes foram titulados para sua dose ótima de Rotigotina ou placebo em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas começando com 2 mg / 24 horas até uma dose máxima de 6 mg / 24 horas. Os pacientes em cada grupo de tratamento foram mantidos com suas doses ótimas por 6 meses.
Ao final do tratamento, em 91% dos pacientes do braço de Rotigotina a dose ótima foi 6 mg / 24 horas. Uma melhora de 20% foi observada em 48% dos pacientes recebendo Rotigotina e em 19% dos pacientes recebendo placebo (diferença 29% CI 95% 18%; 39%, p<0,0001). Com a rotigotina, a melhoria média na contagem UPDRS (Partes II + III) foi -3,98 pontos (base 29,9 pontos), enquanto que o braço tratado com placebo apresentou uma piora de 1,31 pontos (base 30 pontos). A diferença foi de 5,28 pontos e estatisticamente significantes (p<0,0001).
No segundo estudo duplo cego SP513 parte 1
(Giladi N, et al. Mov Disord. 2007;22:2398-404), 213 pacientes receberam rotigotina, 227 receberam ropinirol e 117 pacientes receberam placebo. Os pacientes foram tratados com sua dose ótima de Rotigotina em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas começando com 2 mg / 24 horas até uma dose máxima de 8 mg / 24 horas durante 4 semanas. No grupo de ropinirola, os pacientes foram mantidos com sua dose ótima até um máximo de 24 mg / dia durante 13 semanas. Os pacientes de cada grupo de tratamento foram mantidos por 6 meses.
Ao final do tratamento, em 92% dos pacientes do braço de Rotigotina a dose ótima foi 8 mg / 24 horas. Uma melhora de 20% foi observada em 52% dos pacientes recebendo rotigotina, em 68% dos pacientes recebendo ropinirol e em 30% dos pacientes recebendo placebo (diferença Rotigotina versus placebo 21,7%; CI95% 11,1%; 32,4, diferença ropinirol versus placebo 38,4% CI95% 28,1%; 48,6%, diferença ropinirol versus Rotigotina 16,6%; CI95% 7,6%; 25,7%). A média de melhora na escala UPDRS (Partes II + III) foi 6,83 pontos (base 33,2 pontos) no braço da rotigotina, 10,78 pontos no braço da ropinirol (base 32,2 pontos) e 2,33 pontos no braço do placebo (base 31,3 pontos). Todas as diferenças entre os tratamentos ativos e placebo foram estatisticamente significantes.
Dois estudos pivotais adicionais
(SP650B e SP515) foram conduzidos em pacientes que estavam recebendo terapia com levodopa concomitantemente. O desfecho primário avaliado foi a redução do tempo “off” (horas). A eficácia foi determinada pelas respostas dos pacientes para a terapia em termos de respostas e melhoria absoluta no tempo “off” gasto.
Em um estudo duplo cego SP650DB
(LeWitt et al., Neurology 2007; 68: 1262-1267), 113 pacientes receberam Rotigotina até uma dose máxima de 8 mg / 24 horas, 109 pacientes receberam Rotigotina até uma dose máxima de 12 mg / 24 horas e 119 pacientes receberam placebo. Os pacientes foram tratados com suas dose ótimas de Rotigotina ou placebo em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas começando com 4 mg / 24 horas. Pacientes de cada grupo de tratamento foram mantidos com suas doses ótimas por 6 meses. Ao final do tratamento uma melhora de pelo menos 30% foi observada em 57% e 55% dos pacientes recebendo Rotigotina 8 mg / 24 horas e 12 mg / 24 horas, respectivamente, e em 34% dos pacientes recebendo placebo (diferenças 22% e 21%, respectivamente CI95% 10%; 35% e 8%; 33%, respectivamente, p<0,001 para ambos os grupos de rotigotina). Com a rotigotina, as reduções médias no tempo “off” foram 2,7 e 2,1 horas, respectivamente, enquanto o braço tratado com placebo apresentou uma redução de 0,9 horas. As diferenças foram estatisticamente significantes (p<0,001 e p=0,003, respectivamente).
Em um segundo estudo duplo cego SP515
(Poewe et al., Lancet Neurol 2007; 6:513-520), 201 pacientes receberam rotigotina, 200 receberam pramipexol e 100 pacientes receberam placebo. Os pacientes foram tratados com suas doses ótimas de Rotigotina com incrementos de 2 mg / 24 horas até uma dose máxima de 16 mg / 24 horas. No grupo de pramipexol, os pacientes receberam 0,375 mg na primeira semana, 0,75 mg na segunda semana e foram tratados posteriormente com incrementos semanais de 0,75 mg até suas doses ótimas em um máximo de 4,5 mg / dia. Os pacientes de cada grupo de tratamento foram mantidos por 4 meses. Ao final do tratamento de manutenção, uma melhoria de pelo menos 30% foi observada em 60% dos pacientes que receberam rotigotina, 67% dos pacientes que receberam pramipexol e 35% dos pacientes que receberam placebo (diferença Rotigotina versus placebo 25%; CI95% 13%; 36%, diferença pramipexol versus placebo 32% CI95% 21%, 43%, diferença pramipexol versus Rotigotina 7%; CI95% -2%; 17%). A redução média do tempo “off” foi 2,5 horas no braço da rotigotina, 2,8 horas no braço pramipexol e 0,9 horas no braço placebo. Todas as diferenças entre os tratamentos ativos e placebo foram estatisticamente significantes.
Os efeitos da Rotigotina em aspectos específicos da Doença de Parkinson foram avaliados em estudos adicionais (SP824 e SP889):
No estudo SP824
(LeWit, Clin et al. Clin Neuropharmacology, 2007; Vol 30, No.5, 256-265), multicêntrico e multinacional, foi estuda a tolerabilidade de troca de terapia durante a noite de ropinirol, cabergolina ou pramipexol para a Rotigotina em adesivos transdérmicos e o seu efeito sobre os sintomas em pacientes com Doença de Parkinson idiopática. A troca foi feita em 116 pacientes com prévia terapia oral, para 8 mg / 24 horas de rotigotina, dos quais 47 estavam tomando ropinirol em doses até 9 mg / dia , 47 estavam tomando pramipexol em doses até 2 mg / dia e 22 estavam tomando cabergolina em doses até 3 mg / dia. A troca de terapia por Rotigotina foi viável, com um pequeno ajuste de dose (média de 2 mg / 24 horas) necessário em apenas 2 pacientes que recebiam ropinirol, 5 pacientes que recebiam pramipexol e 4 pacientes que recebiam cabergolina. Foram observadas melhorias na escala UPDRS partes I – IV. O perfil de segurança não foi alterado desde que o observado nos estudos anteriores.
Em um estudo aberto randomizado (SP825)
em pacientes no estágio inicial de Doença de Parkinson, 25 pacientes foram randomizados para o tratamento com Rotigotina e 26 para ropinirol. Em ambos os braços de tratamento houve a titulação para a dose máxima ótima de 8 mg / 24 horas e 9 mg / dia, respectivamente. Ambos os tratamentos apresentaram melhoras na função motora e no sono durante a manhã. Foram observadas melhoras nos sintomas motores (UPDRS parte III) de 6,3 ± 1,3 pontos nos pacientes tratados com Rotigotina e de 5,9 ± 1,3 pontos nos pacientes tratados com ropinirol após 4 semanas de tratamento de manutenção. O sono (PDSS) melhorou 4,1 ± 13,8 pontos nos pacientes tratados com Rotigotina e 2,5 ± 13,5 nos pacientes tratados com ropinirol. O perfil de segurança foi comparável, com exceção das reações adversas no local de aplicação.
Nos estudos SP824 e SP825, a Rotigotina e o ropinirol em doses equivalentes demonstraram eficácia comparável.
Um estudo duplo cego adicional (SP 889)
(Trenkwalder C, et al. Mov Disord. 2011;26:90-9) foi conduzido em 287 pacientes em estágio inicial ou avançado da Doença de Parkinson que tiveram um controle do sintoma motor matinal insatisfatório. 81,5% desses pacientes estavam com terapia concomitante com levodopa. 190 pacientes receberam Rotigotina e 97 receberam placebo. Os pacientes foram tratados com as doses ótimas de Rotigotina ou placebo em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas começando com 2 mg / 24 horas para uma dose máxima de 16 mg / 24 horas por 8 semanas. Os pacientes de ambos os grupos de tratamento foram mantidos em suas doses ótimas por 4 semanas. Monitoramento do sintoma motor matinal, avaliado por UPDRS parte III, e distúrbios noturnos do sono, mensurados pela Escala do Sono da Doença de Parkinson Modificada (PDSS-2), foram as medidas do desfecho co-primário. Ao final da manutenção, a média da escala UPDRS parte III havia aumentado 7,0 pontos nos pacientes tratados com Rotigotina (base 29,6) e 3,9 pontos no grupo placebo (base 32,0). Melhorias na escala média total PDSS-2 foram 5,9 (rotigotina, base 19,3) e 1,9 pontos (placebo, base 20,5). As diferenças de tratamento nas variáveis co-primárias foram estatisticamente significantes (p=0,0002 e p<0,0001).
Em análises pré-especificadas dos seguintes desfechos secundários e outros, melhorias significativas desde o basal até o final da manutenção foram observadas com Rotigotina em comparação ao placebo:
Acinesia noctúria, escala de distonia e cãibras, escala Doença de Parkinson de sintomas não motores, Inventário de Depressão de Beck, escala Likert de dor 11 pontos, formulário curto de questionário da Doença de Parkinson, UPDRS parte II, e UPDRS parte II + III. Foi observada pequena mudança em ambos os grupos para o número de noctúrias e UPDRS parte IV.
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico
A Rotigotina é um agonista dopaminérgico não-ergolínico para o tratamento de sinais e sintomas da Doença de Parkinson.
Mecanismo de ação
Acredita-se que a Rotigotina desempenhe seu efeito benéfico na Doença de Parkinson pela ativação dos receptores D3, D2 e D1 do putâmen caudado cerebral.
Farmacodinâmica
Com relação à atividade funcional nos diversos subtipos de receptores e sua distribuição no cérebro, Rotigotina é um agonista do receptor D2 e D3 agindo também nos receptores D1, D4 e D5. Dentre os receptores não-dopaminérgicos, a Rotigotina mostrou um antagonismo nos receptores alfa2B e agonismo nos receptores 5HT1A que também pode contribuir para o perfil de eficácia in vivo.
Não há atividade da Rotigotina no receptor 5HT2B.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a aplicação, a Rotigotina é continuamente liberada do adesivo transdérmico e absorvida através da pele. As concentrações no estado de equilíbrio são alcançadas após um ou dois dias da aplicação do adesivo e são mantidos em um nível estável através da aplicação uma vez ao dia na qual o adesivo é usado por 24 horas. As concentrações plasmáticas de Rotigotina aumentam proporcionalmente à dose em uma média de 1 mg / 24 horas a 24 mg / 24 horas.
Aproximadamente 45% da substância ativa dentro do adesivo é liberada em 24 horas. A biodisponibilidade absoluta após aplicação transdérmica é aproximadamente 37%.
A variação do local de aplicação do adesivo pode resultar em diferenças diárias nos níveis plasmáticos. Diferenças na biodisponibilidade de Rotigotina variaram de 2% (braço superior versus lateral) a 46% (ombro versus coxa). De qualquer maneira, não há indicação de um impacto relevante no resultado clínico.
Distribuição
A ligação in vitro de Rotigotina às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 92%. O volume de distribuição aparente em humanos é de aproximadamente 84 L/kg.
Metabolismo
A Rotigotina é metabolizada em grande parte. A Rotigotina é metabolizada tanto por N-dealquilação quanto por conjugação direta e secundária. Resultados in vitro indicaram que isoformas CYP diferentes estão aptas a catalisar a N-dealquilação de rotigotina. Os metabólitos principais são sulfatos e glucuronidas conjugados como componentes principais assim como metabólitos N-desalquil, que são biologicamente inativos.
Eliminação
Aproximadamente 71% da dose de Rotigotina é excretada na urina e uma parte menor, cerca de 23%, é excretada nas fezes. A depuração da Rotigotina após administração transdérmica é de aproximadamente 10 L/min e sua meia vida de eliminação total é de 5 a 7 horas. O perfil farmacocinético mostra uma eliminação bifásica com um tempo de meia vida inicial de cerca de 2 a 3 horas.
Devido à administração do adesivo ser transdérmica, não são esperados efeitos relacionados à comida ou a condições gastrointestinais.
Populações especiais
Uma vez que a terapia com Rotigotina é iniciada com uma dose baixa, gradualmente ajustada de acordo com a tolerabilidade clínica para obtenção do efeito terapêutico ótimo, o ajuste de dose baseado no sexo, peso ou idade não é necessário.
Disfunção renal
Não foram observados aumentos relevantes na concentração plasmática de Rotigotina em pacientes com disfunção renal leve a grave.
Os níveis plasmáticos de conjugados de Rotigotina e seus metabólitos desalquil aumentaram com a disfunção da função renal. De qualquer maneira, a contribuição desses metabólitos para efeitos clínicos é irrelevante.
Disfunção hepática
Em pacientes com disfunção hepática moderada nenhum aumento relevante nos níveis plasmáticos de Rotigotina foram observados.
Rotigotina não foi investigado em pacientes com disfunção hepática grave.
Dados de segurança pré-clínica
Em estudos de dose repetida e toxicidade de longo prazo, os efeitos principais foram associados com agonistas dopaminérgicos relacionados aos efeitos farmacodinâmicos e uma consequente diminuição da secreção de prolactina.
Após uma dose única de rotigotina, a ligação a tecidos que contem melanina (por exemplo, olhos) em ratos e macacos pigmentados foi evidente, porém houve um ligeiro clareamento após o 14º dia de observação.
Degeneração da retina foi observada pela transmissão microscópica em uma dose equivalente de 2,8 vezes da dose humana máxima recomendada em uma base de mg/m2 em um estudo de 3 meses em ratos albinos. Os efeitos foram mais pronunciados em ratas.
Estudos adicionais para avaliação de patologia específica não foram conduzidos. A degeneração da retina não foi observada durante a avaliação histopatológica de rotina dos olhos em qualquer dos estudos toxicológicos em qualquer das espécies usadas. A relevância desses achados em humanos não é conhecida.
Em um estudo carcinogênico, ratos machos desenvolveram tumores celulares de Leydig e hiperplasia. Tumores malignos foram notados predominantemente no útero de fêmeas com doses moderadas ou altas. Estas mudanças são efeitos muito conhecidos de agonistas dopaminérgicos em ratos após a terapia de sobrevida e são avaliados como não relevantes ao homem.
Os efeitos de Rotigotina na reprodução foram investigados em ratos, coelhos e camundongos. A Rotigotina não foi teratogênica em nenhuma das três espécies, mas foi embriotóxica em ratos e camundongos em doses maternas tóxicas. A Rotigotina não influenciou na fertilidade masculina em ratos, porém claramente reduziu a fertilidade feminina em ratos e camundongos, devido aos efeitos nos níveis de prolactina que são particularmente significantes em roedores.
A Rotigotina não induziu mutações genéticas no teste de Ames, porém, mostrou efeitos no teste in vitro de linfoma em ratos com ativação metabólica e efeitos mais fracos sem ativação metabólica. Este efeito mutagênico não pode ser atribuído ao efeito clastogênico da rotigotina. Este efeito não foi confirmado in vitro no teste do micronúcleo em ratos do teste de síntese de DNA sem marcação em ratos (UDS). Uma vez que ele corre mais ou menos paralelamente com uma diminuição relativa no crescimento total de células, deve estar relacionado ao efeito citotóxico do componente. No entanto, a relevância de um teste in vitro positivo de mutagenicidade não é conhecida.
Como devo armazenar o Neupro?
Você deve conservar Neupro em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).
Número de lote, datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Neupro é um adesivo transdérmico do tipo matriz que contém três componentes principais: suporte flexível bege a marrom claro impresso com marca de identificação, matriz de silicone autoadesiva e suporte de liberação.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Os adesivos usados ainda contém substância ativa, a qual pode ser prejudicial aos outros. Dobre o adesivo usado com o lado colante para fora. Coloque o adesivo no sache original e então descarte-o de maneira segura, fora do alcance das crianças. Os medicamentos não devem ser descartados pelo encanamento ou por lixo doméstico. Pergunte a seu farmacêutico como descartar os medicamentos que não estão mais sendo usados. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Neupro
MS: 1.2361.0082
Farm. Resp.:
Silvio Luiz Tiezzi Cardoso
CRF-SP: 44.773
Fabricado por:
LTS Lohman Therapie Systeme AG
Andernach - Alemanha
Embalado por:
Aesica Pharmaceuticals GmbH
Monheim am Rhein - Alemanha
Importado por:
UCB Biopharma Ltda.
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1327 - 5º Andar - Vila Nova Conceição
CEP: 04543-011 - São Paulo - SP
C.N.P.J.: 64.711.500/0001-14
SAC
0800-166613
Venda sob prescrição médica – só pode ser vendido com retenção da receita.
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Consulta também a Bula do Rotigotina
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 17 de Abril de 2024.
Neupro 9mg, caixa com 28 adesivos transdérmicos
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