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Bula do Natulaxe

Natulaxe, para o que é indicado e para o que serve?

Natulaxe é um medicamento destinado ao tratamento de prisão de ventre ocasional e nos casos em que a defecação fácil com fezes moles é desejável, como em situações de alteração dolorosa da mucosa anal e após operação do reto e/ou do ânus. Indicado ainda na preparação de pacientes para exames laboratoriais no trato gastrintestinal.

Como o Natulaxe funciona?

Natulaxe é composto pela planta medicinal Sene, que possui efeito laxativo. Atua estimulando o movimento do intestino, o que resulta em maior volume de líquidos na massa fecal. Também influencia na secreção de sais e água no intestino, eliminando uma maior quantidade de fluidos. A defecação ocorre por volta de 8-12 horas depois da ingestão do medicamento.

Quais as contraindicações do Natulaxe?

Natulaxe não deve ser utilizado em pacientes que apresentam alergia ao Sene ou aos outros componentes da formulação.

Sene é contraindicado a pessoas que apresentam obstrução e estenose (estreitamento) intestinal, apendicite, dor no abdômen de origem desconhecida, atonia (perda da contração mínima dos músculos do intestino), cistite (inflamação da bexiga), hemorróida, estado de desidratação severa com perda de água e sais minerais e doenças inflamatórias no intestino, como colite ulcerativa (inflamação com úlceras do cólon) e Doença de Crohn (doença crônica inflamatória do intestino). Não deve ser tomado por pacientes que apresentam insuficiência do fígado, dos rins ou do coração.

Pessoas que apresentam dor abdominal aguda, náusea (enjôo), vômito ou constipação intestinal crônica também não devem fazer uso de produtos contendo Sene.

Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como usar o Natulaxe?

Ingerir 2 (duas) cápsulas de Natulaxe ao dia, de preferência antes de dormir. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras e com uma quantidade suficiente de água para que possam ser deglutidas.

Para pacientes idosos orienta-se utilizar, inicialmente, a metade da dose recomendada.

Laxativos contendo Sene devem ser tomados por períodos curtos, no máximo 2 (duas) semanas. A utilização de laxantes por um período superior a 1 (uma) ou 2 (duas) semanas deverá ser realizada somente sob orientação médica.

Utilizar apenas por via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo provocar danos à saúde.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Natulaxe?

Caso haja esquecimento da ingestão de uma ou mais doses deste medicamento, a dose recomendada deverá ser retomada no horário habitual, não havendo necessidade de repor as doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Natulaxe?

Em caso de alergia ao produto, recomenda-se suspender o seu uso e procurar o médico.

Não utilizar doses maiores do que as recomendadas.

Laxativos contendo Sene devem ser tomados por períodos curtos, no máximo 2 (duas) semanas. A utilização de laxantes por um período superior a 1 (uma) a 2 (duas) semanas deverá ser realizada somente sob orientação e supervisão médica.

O uso prolongado pode causar dependência, lentidão ou inibição da motilidade (movimento) intestinal.

Se houver necessidade diária de uso de laxantes, a causa da constipação deve ser investigada pelo médico.

A antraquinona, substância originada da metabolização do Sene, pode causar uma alteração na cor da urina, que irá variar dependendo do seu grau de acidez, deixando-a mais amarelada ou marrom avermelhada. Esta alteração de cor não apresenta nenhum risco à saúde.

Não há restrições específicas para o uso de Sene em pacientes idosos, mas recomenda-se a administração inicial da metade da dose recomendada.

Sene não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, a não ser sob orientação do médico. O uso deste medicamento deve ser evitado por mulheres que estão amamentando, pois através do leite, o bebê pode receber componentes do Sene que podem ocasionar diarréia.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Natulaxe?

O uso prolongado de medicamento contendo Sene pode causar dependência, lentidão ou inibição da motilidade intestinal.

Os efeitos indesejáveis que podem ser causados pelo uso de Sene, particularmente em pacientes com irritação no intestino, são: espasmos (contrações involuntárias) e cólica abdominal. Nestes casos, se faz necessária uma diminuição da dosagem.

Pode provocar vômito em pessoas mais sensíveis ou que ingerem doses elevadas de produtos à base de Sene.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Natulaxe

Medicamento fitoterápico.

Cápsula dura 34 mg

  • Cartucho contendo 2 blisters de alumínio plástico transparente com 10 cápsulas dura cada.
  • Cartucho contendo 20 cápsulas duras.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 10 anos.

Qual a composição do Natulaxe?

Nomenclatura botânica oficial: Senna alexandrina Mill.
Nomenclatura popular: Sene, sena.
Família: Fabaceae.
Parte da planta utilizada: Folhas.

Cada cápsula gelatinosa dura contém:

Extrato seco de Senna alexandrina Mill. (folhas)

34 mg

Excipiente q.s.p

1 cápsula

Excipientes: celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício e maltodextrina.

Concentração de princípios ativos

O Extrato seco está padronizado em 35 % de glicosídeos hidroxiantracênicos, calculados como senosídeo B. Cada cápsula contém 11,9 mg de glicosídeos hidroxiantracênicos, calculados como senosídeo B.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Natulaxe maior do que a recomendada?

O uso de altas doses de medicamentos contendo Sene provoca cólicas fortes e o aparecimento de sintomas como vômitos, náuseas (enjôos) e diarréia.

Os principais sintomas decorrentes de doses elevadas ou do uso prolongado de medicamentos contendo Sene são distúrbios no equilíbrio de água e sais, especialmente de potássio, podendo ocorrer hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue). A diminuição da quantidade de potássio pode provocar disfunção cardíaca (problemas na atividade do coração) e neuromuscular (problemas na atividade das terminações nervosas dos músculos).

Também pode ocorrer, com o uso prolongado ou de altas doses de medicamentos contendo Sene, hiperaldosterismo (aumento da concentração sanguínea de aldosterona), albuminúria (presença de albumnina na urina), hematúria (presença de sangue na urina), inibição do trânsito intestinal e fraqueza muscular. Também é consequência do uso de altas doses de Sene ou do uso por longos períodos, a perda da função intestinal, além da pigmentação reversível do tecido interno do intestino, a qual se denomina Melanosis coli.

O abuso de Sene, que pode ser caracterizado tanto pelo uso de altas doses como por longos períodos, pode causar dependência com possível necessidade de aumento da dose para exercer seu efeito. Em casos raros, o abuso pode levar a alteração do ritmo do coração, doença nos rins, inchaço e deterioração acelerada dos ossos. O uso abusivo de produtos contendo Sene tem sido associado com o desenvolvimento de caquexia (estado de desnutrição profunda) e hipoglobulinemia sanguínea (redução na concentração de globulina no sangue).

Nos casos de ingestão de altas doses, é recomendado suspender o uso e fazer reposição de água e sais. Também se recomenda procurar orientação médica.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Natulaxe com outros remédios?

Laxativos como Sene podem reduzir o tempo do trânsito gastrintestinal e absorção de outros medicamentos utilizados ao mesmo tempo.

Sene pode reduzir o efeito de estrógenos (hormônios ligados às funções sexuais femininas).

Medicamentos contendo Nifedipina e Indometacina, quando utilizados juntamente ao Sene, podem provocar redução do seu efeito laxativo.

A perda de potássio, ocasionada pelo uso por período prolongado de medicamentos contendo Sene, pode potencializar a ação de glicosídeos digitálicos e os efeitos de medicamentos para tratamento da arritmia cardíaca. A deficiência de potássio também pode aumentar com a administração simultânea de Sene com diuréticos da classe dos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou raiz de alcaçuz, o que pode agravar o desequilíbrio eletrolítico (desequilíbrio de sais minerais).

A antraquinona, substância originada da metabolização do Sene, pode causar uma alteração na cor da urina, que irá variar dependendo do seu grau de acidez, deixando-a mais amarelada ou marrom avermelhada. Esta alteração de cor não apresenta nenhum risco à saúde. Esta alteração na urina pode alterar ou dificultar a interpretação dos resultados de exames de laboratório, como a procura do urobilinogênio (substância que resulta do metabolismo da bilirrubina, que é um pigmento formado a partir da degradação de células vermelhas do sangue) e dosagem de estrógeno por métodos específicos (método de Koder).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Qual a ação da substância do Natulaxe?

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Como devo armazenar o Natulaxe?

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30 °C). Proteger da luz e umidade. Nestas condições, o medicamento se manterá próprio para consumo, respeitando o prazo de validade de 24 meses, indicado na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Natulaxe é apresentado na forma de cápsula dura, na cor verde clorofila, contendo pó homogêneo marrom-esverdeado em seu interior.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Natulaxe

M.S - 1.3841.0042

Farm. Responsável:
Olavo Souza Rodrigues
CRF/BA nº 4826

Natulab Laboratório S.A
Rua José Rocha Galvão, Nº 02, Galpão III - Salgadeira
Santo Antônio de Jesus - Bahia
CEP 44.444-312
CNPJ 02.456.955/0001-83
Indústria Brasileira

SAC:
0800 730 7370

Venda sem receituário médico.

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Alfassebelipase

Ler a bula completa

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 12 de Junho de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 12 de Junho de 2024.

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