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Metenamina + Metiltionínio

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São indicações de Metenamina + Cloreto de Metiltionínio: Cistite (exceção Proteus spp. e Pseudomonas spp.); Profilaxia de colonização/infecção vesical em cateterização vesical (exceção Proteus spp. e Pseudomonas spp.); Profilaxia de infecções vesicais recorrentes (exceção Proteus spp. e Pseudomonas spp.).

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Bula do Metenamina + Metiltionínio

Metenamina + Metiltionínio, para o que é indicado e para o que serve?

São indicações de Metenamina + Cloreto de Metiltionínio:

  • Cistite (exceção Proteus spp. e Pseudomonas spp.);
  • Profilaxia de colonização/infecção vesical em cateterização vesical (exceção Proteus spp. e Pseudomonas spp.);
  • Profilaxia de infecções vesicais recorrentes (exceção Proteus spp. e Pseudomonas spp.).

Quais as contraindicações do Metenamina + Metiltionínio?

O produto está contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

Devido à produção de amônia no processo de hidrólise, a metenamina está contra-indicada na insuficiência hepática. Devido à menor eliminação de urina que ocorre em vigência de insuficiência renal moderada a grave, seu uso é contra-indicado nesta síndrome. Pacientes com diagnóstico de metemoglobinemia.

Categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas: X. Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco (cloreto de metiltionínio) provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento é contra-indicado para pacientes menores de 12 anos.

Tipo de receita

Isento de Prescrição Médica

Como usar o Metenamina + Metiltionínio?

Os esquemas a seguir podem variar de acordo com a evolução clínica, e a critério médico.

Cistite

2 drágeas três (8/8 horas) a quatro vezes (6/6 horas) ao dia até o início da terapia antibiótica, ou pelo período necessário para manutenção do alívio do sintoma.

Profilaxia de colonização / infecção vesical em cateterismo vesical

2 drágeas (8/8 horas) a quatro vezes (6/6 horas) ao dia durante o tempo de permanência do cateter (é necessário manter a sonda fechada por pelo menos 2 horas após a eliminação da metenamina e do metiltionínio na urina, para que haja tempo suficiente para a hidrólise da metenamina em formaldeído); em cateterismo intermitente, recomenda-se a administração antes da inserção do cateter e continuidade do esquema um a dois dias após a sua retirada.

Profilaxia de infecções vesicais recorrentes

A posologia e a duração da profilaxia dependerão da natureza da patologia geradora da predisposição à infecção e deverão ser estebelecidas em base empírica pelo médico assistente. Não obstante, um esquema posológico diário sugerido é de 2 drágeas em três (8/8 horas) a quatro tomadas (6/6 horas). A dosagem máxima é a determinada pela posologia do produto, porém podendo ser alterada a critério do médico prescritor. Adolescentes (12 a 19 anos, a partir de 45 kg de peso corporal) também podem fazer uso de Metenamina + Cloreto de Metiltionínio, na mesma posologia para adultos. Nenhuma redução de dose é necessária para pacientes com taxa de filtração glomerular >50 mL/min.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Metenamina + Metiltionínio com outros remédios?

Os seguintes medicamentos podem interagir com os componentes de Metenamina + Cloreto de Metiltionínio (em ordem alfabética):

Acetazolamida (formação de complexo insolúvel com a metenamina, com precipitação na urina), amitriptilina [inibição da MAO (monoaminaoxidase) pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica], antiácidos (alcalinização da urina, com diminuição da taxa de conversão de metenamina em formaldeído), bambuterol (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos agonistas adrenérgicos), bicarbonato de sódio (alcalinização da urina, com diminuição da taxa de conversão de metenamina em formaldeído), bupropion (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), buspirona (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), carbamazepina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), carbinoxamina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos anticolinérgicos), ciclobenzaprima (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), citalopram (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), citrato de potássio (alcalinização da urina, com diminuição da taxa de conversão de metenamina em formaldeído), clomipramina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), dapsona (agravamento de anemia por precipitação hemoglobínica pelo cloreto de metiltionínio), desvenlafaxina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), doxilamina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos anticolinérgicos), duloxetina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), escitalopram (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), fenilefrina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de elevação de pressão arterial), fenoterol (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos agonistas adrenérgicos), fentanila (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), fluoxetina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), fluvoxamina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), formoterol (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), hidroclorotiazida (alcalinização da urina, com diminuição da taxa de conversão de metenamina em formaldeído), imipramina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), indacaterol (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos agonistas adrenérgicos), indapamida (alcalinização da urina, com diminuição da taxa de conversão de metenamina em formaldeído), linezolida (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), maprotilina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), mirtazapina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), nateglinida (risco de hipoglicemia), nefazodona (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), nortriptilina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), paroxetina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), ritodrina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos agonistas adrenérgicos), salmeterol (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos agonistas adrenérgicos), selegilina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), sertralina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), sulfadiazina (formação de complexo insolúvel com a metenamina, com precipitação na urina), sulfametoxazol (formação de complexo insolúvel com a metenamina, com precipitação na urina), sumatriptan (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), terbutalina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com potencialização de efeitos agonistas adrenérgicos), tramadol (risco de síndrome serotoninérgica), tranilcipromina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio com risco de síndrome serotoninérgica), trazodona (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica), triptofan (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica) e venlafaxina (inibição da MAO pelo cloreto de metiltionínio, com risco de síndrome serotoninérgica).

Não há relato de interação medicamentosa dos componentes do Metenamina + Cloreto de Metiltionínio com os seguintes antibióticos, comumente utilizados em infecções do trato urinário:

Ciprofloxacin, amoxicilina e cefalexina.

Não há na literatura informações acerca da interação entre os princípios ativos de Metenamina + Cloreto de Metiltionínio e álcool e nicotina.

Qual a ação da substância do Metenamina + Metiltionínio?

Resultados de Eficácia


A eficácia e segurança da associação metenamina/cloreto de metiltionínio foi documentada através de estudo clínico [Recurrent urinary tract infections: evaluation of the prophylactic efficacy of urinary antiseptics methenamine and methylthioninium chloride. RBM. Nov 2008; 65(11): 367-371]. Tratou-se de um ensaio descritivo, analítico e retrospectivo, no qual os prontuários médicos de 60 pacientes do sexo feminino foram avaliados. Foram os resultados: E. coli foi o agente etiológico identificado em 80% das pacientes, após o tratamento antibiótico, todas as pacientes receberam a associação metenamina/cloreto de metiltionínio com indicação profilática, o tempo de tratamento variou de três a seis meses, reações adversas foram observadas em 21,7% dos casos, e a taxa de recorrência infecciosa durante o tratamento com a associação foi significativamente baixa (p <0,0001). Concluiu-se que a associação metenamina/cloreto de metiltionínio foi segura e eficaz no tratamento profilático de infecção não-complicada do tracto urinário inferior na população estudada.

Características Farmacológicas


Metenamina + Cloreto de Metiltionínio é uma associação dos antissépticos antibacterianos metenamina e cloreto de metiltionínio, com indicações de cistite com alívio da disúria através da diminuição da carga bacteriana vesical e de profilaxia em infecções vesicais (com exceção de colonização/infecção por Proteus spp. e Pseudomonas spp.). A ação antibacteriana da metenamina decorre de sua hidrólise em meio ácido, convertendo-se em formaldeído na urina.

Seu mecanismo de ação se baseia na capacidade do formaldeído de desnaturar o envoltório bacteriano. Devido a sua farmacodinâmica, Metenamina + Cloreto de Metiltionínio não induz resistência bacteriana, mesmo após o uso por intervalos de tempo longos. O fato de a metenamina se converter no princípio ativo (formaldeído) somente em nível vesical, torna segura a sua administração por períodos prolongados. A hidrólise da metenamina depende de dois fatores: pH e tempo. A liberação do formaldeído é dependente do pH urinário, sendo maior (90%) em pH igual ou inferior a 5,5.

O tempo relativamente prolongado (3 horas) para hidrólise da metenamina e a rapidez do fluxo urinário, praticamente excluem a sua utilidade em infecções do trato urinário superior e uretral. A metenamina é absorvida rapidamente a partir do trato gastrointestinal e circula no sangue inalterada. Embora a maior parte seja eliminada através dos rins, ela aparece praticamente em todas as secreções orgânicas. O cloreto de metiltionínio é usado como antisséptico urinário no manejo sintomático e profilático de cistites. Seu mecanismo de ação é baseado em seu poder oxirredutor sobre o envoltório da célula bacteriana, comprometendo sua integridade estrutural. É excretado na urina e nas fezes, produzindo uma coloração azulada ou esverdeada, desprovida de toxicidade.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Sepurin®.

Nomes comerciais

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