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Bula do Mercurius Cyanatus D8 + Associação

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 2 de Junho de 2021.

Mercurius Cyanatus D8 + Associação, para o que é indicado e para o que serve?

Mercurius Cyanatus D8 + Associação é auxiliar no tratamento das manifestações clínicas das amigdalites.

Quais as contraindicações do Mercurius Cyanatus D8 + Associação?

Mercurius Cyanatus D8 + Associação é contra-indicado a pacientes hipersensíveis a quaisquer componentes da fórmula e com intolerância à lactose.

Como usar o Mercurius Cyanatus D8 + Associação?

Via oral.

Adultos

Em geral 1 comprimido sublingual, de 1 a 3 vezes ao dia. Nas infecções agudas, 1 comprimido a cada 30-60 minutos, até no máximo 12 comprimidos por dia ou de acordo com a orientação do médico.

Crianças

A dosagem pediátrica deve seguir a tabela abaixo:

Grupo etário

Dose normal

Dose aguda

Lactentes 0 – 12 meses

Triturar ½ comprimido e dissolver em água. Administrar duas vezes ao dia

Triturar ½ comprimido e dissolver em água. Administrar a cada 1 a 2 horas, não mais que 8 vezes ao dia

Crianças de 1 – 5 anos

Dissolver lentamente ½ comprimido na boca, 3 vezes ao dia

Dissolver lentamente ½ comprimido na boca, a cada 1 – 2 horas, não mais que 12 vezes ao dia

Crianças de 6 – 11 anos

Dissolver lentamente 1 comprimido na boca, 2 vezes ao dia

Dissolver lentamente 1 comprimido na boca, a cada 1 – 2 horas, não mais que 8 vezes ao dia

Adolescentes acima de 12 anos

Dosagem de adulto

Dosagem de adulto

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Mercurius Cyanatus D8 + Associação com outros remédios?

Não são conhecidas interações medicamentosas com outros medicamentos.

Qual a ação da substância do Mercurius Cyanatus D8 + Associação?

Características Farmacológicas 


O medicamento Mercurius Cyanatus D8 + Associação é preparado segundo os métodos de diluição e de dinamização que estão descritos na Farmacopéia Homeopática Alemã. Sua aplicação atende aos princípios da Homotoxicologia. Esta terapêutica considera as enfermidades como a expressão de uma resposta defensiva do organismo contra as homotoxinas endógenas e as exógenas, ou o resultado de danos tóxicos que o organismo tenta compensar, com a finalidade de restabelecer dentro do possível a homeostase.

A Homotoxicologia está baseada nos princípios da Homeopatia aplicados ao conhecimento da cibernética e da imunologia e integrados ao conceito médico da patologia humoral de Hipócrates, da patologia solidária de Giorgio Baglivi, (os responsáveis pelas enfermidades devem ser os elementos integrantes do organismo como portadores de vida que são, ou como causas, e não uma mescla confusa de humores: sangue, fleuma, bilis amarela e negra), os conceitos da patologia celular de Rudolf Virchow (1858) e os da patologia molecular ligada aos nomes de H. Schade e P. Grawitz (1946).

Este complexo foi elaborado de acordo com o Principio do Efeito Inverso descrito por Arndt-Schultz, também denominado Lei Biológica Básica, que estabelece que “estímulos fracos provocam a atividade vital; estímulos médios aumentam a atividade vital, estímulos fortes detêm a atividade vital e estímulos muito fortes destroem a atividade vital”, e o Princípio de Bürgi que estabelece que “Duas substâncias que provocam a mesma alteração funcional, respectivamente e que eliminam o mesmo sintoma da doença, somam-se em suas atuações quando possuem os mesmos pontos de atuação e se potencializam quanto estes são distintos”.

Portanto, as substâncias que compõem este complexo foram selecionadas tendo por base a patogenesia descrita nas Matérias Médicas e sua indicação está embasada nas atividades dos componentes homeopáticos individuais, descritos em matérias médicas homeopáticas.

Mercurius cyanatus atua na amigdalite, fase de reação com supurações superficiais da mucosa.

Phytolacca americana atua na inflamação do anel linfático faríngeo, rubro, infecção focal, nevralgia ciática e reumatismo muscular.

Apis mellifica atua na inflamação com edema, amigdalite do lado direito, ardência, sensibilidade para contato e comprometimento renal.

Arnica montana atua na inflamação, agitação com uma constante necessidade de mudar sua posição, cansaço acompanhado por dores, halitose.

Hepar sulfuris atua na supuração, abscesso amigdaliano com otalgia, hipersensibilidade ao frio e corrente de ar. Melhora com calor úmido (compressas quentes).

Atropa belladonna atua na amigdalite, dores latejantes (dor, calor, rubor, edema), cefaléia e suores quentes.

Os componentes da formulação são potencializados em conjunto nas duas últimas etapas como triturações.

Considerando estes conceitos, o medicamento antihomotóxico Mercurius Cyanatus D8 + Associação é auxiliar no tratamento das manifestações clínicas das amigdalites. É recomendado para o uso pediátrico e adulto.

Interação Alimentícia: posso usar o Mercurius Cyanatus D8 + Associação com alimentos?

Não são conhecidas interações medicamentosas com outros alimentos.

Doenças relacionadas

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 2 de Junho de 2021.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 2 de Junho de 2021.

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