Isoniazida + Rifampicina FURP 200mg + 300mg, caixa com 500 cápsulas gelatinosas duras (embalagem hospitalar)
FURPIsoniazida + Rifampicina FURP 200mg + 300mg, caixa com 500 cápsulas gelatinosas duras (embalagem hospitalar)
FURPOfertas Recomendadas
Melhor Oferta
À partir de
R$
40,60
Dose
Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Não pode ser partido
Temperatura ambiente
Bula do Isoniazida + Rifampicina FURP
Este medicamento é destinado a combater as diversas formas de tuberculose e pode ser associado a outros medicamentos.
FURP Isoniazida + Rifampicina contém isoniazida e rifampicina, substâncias que combatem a bactéria causadora da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis). Mesmo que possa haver melhora nos primeiros dias de uso, o tratamento deve ser mantido nos intervalos e na duração recomendada pelo médico para não permitir a falha na recuperação.
A isoniazida é uma substância que inibe a divisão rápida e leva à morte das micobactérias, causadoras da tuberculose.
A rifampicina é um antibiótico que inibe a multiplicação das bactérias sensíveis. Embora ela tenha ação contra diversas bactérias, é especialmente utilizada no tratamento da hanseníase (lepra) e da tuberculose.
Não use o produto se você apresenta alergia à isoniazida ou à rifampicina ou a medicamentos do grupo das rifamicinas ou, ainda, a qualquer outro componente do produto.
Alguns pacientes que apresentam hepatopatia grave (problemas no fígado) ou problemas graves nos rins não podem utilizar rifampicina; cabe ao seu médico avaliar o risco-benefício. Não utilize também se estiver em uso de medicamentos que podem induzir alterações no fígado e contraceptivos orais.
Não se recomenda para crianças com menos de 20 kg porque este produto não permite ajuste adequado das doses. Para este grupo se usam doses individualizadas dos dois fármacos, isoniazida e rifampicina.
Este medicamento deve ser ingerido pela manhã, em jejum ou duas horas após a refeição, com algum líquido, sem mastigar. Em caso de grande desconforto digestivo, recomenda-se administrar após uma refeição leve.
A administração de FURP Isoniazida + Rifampicina não deve ser interrompida nem se deve alterar a dose e o intervalo da administração sem orientação médica. É muito importante respeitar os horários de tomada deste medicamento.
Posologia do FURP Isoniazida + Rifampicina
Deve-se observar o Manual de Normas para o Controle de Tuberculose, 4ª edição modificada e revisada, da Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde (1995) ou edição subsequente.
Em todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, exceto meningite e pacientes com mais de 20 kg de peso, devem tomar, por dia, as seguintes doses:
Peso do paciente |
Isoniazida | Rifampicina |
Cápsulas |
De 21 a 35 kg |
200 mg | 300 mg |
Uma cápsula de FURP Isoniazida + Rifampicina 200 mg + 300 mg |
De 36 a 45 kg |
300 mg | 450 mg |
Uma cápsula de FURP Isoniazida + Rifampicina 200 mg + 300 mg e outra de FURP Isoniazida + Rifampicina 100 mg + 150 mg |
Mais de 45 kg |
400 mg | 600 mg |
Duas cápsulas de FURP Isoniazida + Rifampicina 200 mg + 300 mg |
De preferência a dose diária é administrada em tomada única de manhã, em jejum, ou duas horas após a refeição. Se houver grande desconforto gástrico, pode-se administrar após uma refeição leve. Este esquema deve permanecer por seis meses, mas nos dois primeiros meses é preciso associar um terceiro fármaco, geralmente a pirazinamida.
Para tuberculose meningoencefálica, a primeira etapa do tratamento, de dois meses, é igual à descrita acima (com uso de três fármacos antituberculose), mas a segunda etapa, quando se mantém isoniazida e rifampicina, tem a duração de sete meses.
Não se recomenda para crianças com menos de 20 kg porque este produto não permite ajuste adequado das doses. Para este grupo, se usam doses individualizadas dos dois fármacos, isoniazida e rifampicina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Se houver esquecimento de uma dose, tome-a assim que possível, a menos que esteja próximo da dose seguinte. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo. Se houver esquecimento de duas ou mais doses, o médico deverá ser avisado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.
Pacientes idosos, alcoólatras, diabéticos e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos). Nestes casos, o médico pode recomendar a utilização preventiva de piridoxina (vitamina B6) que pode evitá-la.
O uso também deve ser cauteloso em pacientes que têm hepatopatia (problemas no fígado), insuficiência renal (problemas nos rins), dificuldade em eliminar a isoniazida do sangue aumentando o risco de efeitos adversos, epiléticos (possibilidade de aumento na frequência de convulsões), antecedentes de psicose e porfiria.
Como os pacientes com problemas no fígado e rins apresentam maior risco de efeitos tóxicos, o tratamento somente deve ser empregado em caso de real necessidade e sob supervisão médica.
Em alguns pacientes podem ocorrer aumento da bilirrubina (que é um produto da decomposição de uma substância do sangue) e aumento de algumas enzimas do fígado. Nem sempre o aumento destas impõe o término do tratamento, porém o médico irá avaliar cada caso.
Deve-se evitar o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento, pois aumenta o risco de efeitos tóxicos. Evitar também o uso de salicilatos, laxantes contendo magnésio, anticoncepcionais orais e medicamentos que podem causar efeitos tóxicos para o fígado.
O uso de rifampicina pode provocar uma coloração avermelhada da urina, saliva, lágrimas e de lentes de contato gelatinosas, sendo que estas últimas podem se manchar em caráter definitivo.
São recomendados exames oftalmológicos periódicos (exames da vista) durante o tratamento, mesmo que não ocorram sintomas oculares.
Informe seu médico se você apresenta fadiga, fraqueza, náusea, vômitos, urina escura ou olhos amarelados, pois estes podem ser sinais de hepatite.
Recomenda-se não usar anticoncepcionais durante o tratamento com rifampicina, portanto, outros métodos devem ser empregados para se evitar gravidez.
Uso durante a gravidez
Como não existem estudos que comprovem a segurança da utilização de isoniazida e rifampicina durante a gravidez e a rifampicina atravessa a placenta, este medicamento não deve ser usado, a menos que, a critério médico, os benefícios esperados para a mãe sejam superiores aos possíveis riscos para o feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a amamentação
A isoniazida e a rifampicina passam para o leite materno e, portanto, este medicamento não deve ser utilizado, a menos que, a critério médico, os benefícios esperados para a mãe superem os possíveis riscos para o recém-nascido. Caso seja indicado pelo seu médico, deve-se observar o bebê para identificar possíveis efeitos tóxicos, pois existe um risco teórico de neuropatia (inflamação dos nervos) e convulsões. O médico pode recomendar a administração preventiva de piridoxina para a mãe e o bebê.
Uso em idosos
Pacientes idosos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos); neste caso o médico deve orientar uso preventivo de piridoxina (vitamina B6), que pode evitá-la.
Uso em outros grupos de riscos
Pacientes diabéticos, alcoólatras e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos); neste caso o médico pode recomendar uso preventivo de piridoxina (vitamina B6), que pode evitá-la. O uso deve ser cauteloso em pacientes com problemas no fígado e rins, pois apresentam maior risco de efeitos tóxicos. Nestes casos, o tratamento somente deve ser empregado em casos de real necessidade e sob supervisão médica.
A seguir encontram-se as reações adversas que podem estar relacionadas com o uso da isoniazida e rifampicina:
Isoniazida
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
As reações mais graves são neuropatia periférica (perda da sensibilidade das extremidades como pés e mãos) e hepatite (alteração no fígado), especialmente em pessoas com mais de 35 anos. A neuropatia, em geral reversível, é mais comum em desnutridos, alcoólatras ou hepatopatas (pessoas que já possuem problemas no fígado) e quando estão expostas a altas doses de isoniazida.
Reações com frequências não estabelecidas
A hepatite, efeito adverso mais importante, é mais frequente em idosos e alcoólatras podendo ser fatal. Outras manifestações são náuseas, vômitos, dor no estômago e reações alérgicas que incluem febre, linfadenopatia (ínguas ou gânglios), erupção na pele, vasculite (inflamação dos vasos), púrpura (pontos avermelhados que aparecem na pele), alterações nas células de defesa do sangue (agranulocitose), neurite óptica (alteração na visão), convulsões, episódios psicóticos, síndrome semelhante à doença lúpus eritematoso sistêmico, pelagra (doença que leva a problemas na pele, no trato gastrintestinal e distúrbios psíquicos), hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), ginecomastia (aumento da mama em homens), acidose metabólica (alteração no sangue), síndrome reumatoide e retenção urinária (dificuldade em urinar).
Rifampicina
Reações com frequências não estabelecidas
As mais comuns são: perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia. Pode ocorrer colite (inflamação intestinal) associada ao uso do antibiótico. Também podem surgir alterações na pele (vermelhidão facial, urticária e erupções), icterícia (amarelamento da pele e/ou olhos), insuficiência do fígado (problema no fígado), presença de pontos ou manchas avermelhadas na pele, sangramento do nariz ou gengiva, sangramento vaginal, anemia por destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, sintomas de gripe (como febre, fraqueza, dor de cabeça, tremores e dor muscular), problemas graves nos rins, com perda do órgão e choque, distúrbios do sistema nervoso central (confusão mental, distúrbios de coordenação motora, alterações visuais transitórias), neurite periférica (inflamação dos nervos periféricos) e trombose venosa (formação de coágulos no interior das veias).
Pode surgir coloração avermelhada a marrom na urina, fezes, saliva, suor ou lágrimas. Outras reações incluem calafrios, respiração ofegante, tontura, dores musculares e hematúria.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Cápsula gelatinosa dura
- Embalagem com 10 cápsulas de 100 mg de isoniazida + 150 mg de rifampicina;
- Embalagem com 10 cápsulas de 200 mg de isoniazida + 300 mg de rifampicina.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico.
Cada cápsula de 100mg + 150mg contém:
Isoniazida |
100 mg |
Rifampicina |
150 mg |
Excipientes: estearato de magnésio, croscarmelose sódica e talco.
Cada cápsula de 200mg + 300mg contém:
Isoniazida |
200 mg |
Rifampicina |
300 mg |
Excipientes: estearato de magnésio, croscarmelose sódica e talco.
Doses muito elevadas podem causar náuseas, vômitos, acidose metabólica (alteração no sangue), hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), inchaço ao redor dos olhos ou na face, coceira, diarreia, convulsões, coma, coloração da pele em tom vermelho alaranjado e outras manifestações como as descritas no item anterior. Deve-se encaminhar o paciente até um atendimento médico de urgência.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O produto pode interagir com outros medicamentos. Alguns medicamentos interagem com a isoniazida e outros com a rifampicina.
A seguir estão descritas as interações com cada um dos componentes da fórmula:
Isoniazida
Efeitos tóxicos no fígado podem ser aumentados se a isoniazida for administrada com anestésicos como enflurano, halotano ou isoflurano. Com cicloserina pode ocorrer aumento dos efeitos tóxicos no sistema nervoso central.
A isoniazida aumenta a ação e o risco de efeitos tóxicos da carbamazepina, etossuximida, fenitoína, diazepam e teofilina. A carbamazepina possivelmente aumenta o efeito tóxico de isoniazida no fígado.
Antiácidos (hidróxido de alumínio e magnésio) e adsorventes (carvão ativado) reduzem a absorção da isoniazida, diminuindo, assim, sua ação.
A isoniazida pode diminuir a eficácia do cetoconazol.
Teofilina
A isoniazida possivelmente aumenta a concentração plasmática de teofilina, aumentando seu efeito e risco de toxicidade.
Meperidina
Uso concomitante aumenta risco de hipotensão arterial ou depressão do sistema nervoso central.
Dissulfiram
Uso concomitante pode causar sintomas neurológicos.
Anticoagulantes orais, como varfarina, podem ter efeito aumentado pela isoniazida.
Rifampicina
Os antiácidos e o cetoconazol reduzem a absorção da rifampicina, portanto, devem ser tomados em horários separados, pelo menos por duas horas.
Vários medicamentos têm sua ação diminuída pelo uso concomitante com a rifampicina. São eles:
Diazepam, quinidina, disopiramida, cloranfenicol, dapsona, cumarinas, varfarina (reduz o efeito anticoagulante), imipramina, clomipramina, carbamazepina, fenitoína (dificulta o controle da epilepsia), fluconazol, itraconazol, cetoconazol, haloperidol, propranolol, diltiazem, nifedipino, verapamil, isradipino, nisoldipino, ciclosporina, azatioprina (uso com rifampicina possivelmente leva à rejeição de transplantes), corticosteroides (prednisona), levotiroxina, tacrolimus, teofilina, metadona, digoxina, paracetamol, clofibrato, amitriptilina e nortriptilina.
Estrogênios combinados a progestogênios ou progestogênios: há redução do efeito contraceptivo, exigindo a utilização de outros métodos para evitar a gravidez.
O uso de antirretrovirais como indinavir, nelfinavir, saquinavir, efavirenz e nevirapina, com rifampicina pode aumentar o risco de reações. O uso associado de rifampicina com ritonavir e saquinavir apresenta elevado risco de causar efeitos tóxicos no fígado.
A redução no efeito de clorpropamida, tolbutamida e, possivelmente, outros antidiabéticos orais pode dificultar o controle da doença.
O uso concomitante de rifampicina e trimetoprima pode aumentar a eliminação desta, prejudicando a eficácia. O emprego junto com o miconazol pode aumentar o risco de lesão no fígado.
Interações com plantas medicinais
A erva-de-São-João pode diminuir a ação de rifampicina. Evite tomá-la durante o tratamento.
Interações com substâncias químicas
Álcool
O consumo diário de álcool pode aumentar o risco de efeitos tóxicos e do metabolismo da rifampicina, reduzindo a eficácia do tratamento.
Interações com exames laboratoriais
A isoniazida interfere na determinação da glicosúria (açúcar na urina) e dos níveis de bilirrubinas e transaminases (enzimas do fígado que aparecem no sangue). Pode haver aumento transitório dos níveis de transaminases no sangue de alguns doentes, mas geralmente voltam ao normal, sem necessidade de interromper o tratamento.
As concentrações plasmáticas de ALT, AST (enzimas), fosfatase alcalina, bilirrubina, ureia e ácido úrico (são exames de sangue) podem estar aumentadas.
Interações com exames não laboratoriais
Não são descritas.
Interações com doenças
Descritas nas precauções.
Interações com alimentos
Evite comer alimentos ricos em tiramina e histamina (alguns queijos, vinho, salame, soja, suplementos em pó contendo proteínas, carne de sol), pois interagem com a isoniazida.
A absorção da rifampicina e da isoniazida é diminuída quando tomada junto com alimentos e, portanto, o medicamento deve ser ingerido 1 hora antes ou 2 horas após as refeições.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A isoniazida possui atividade inibidora de monoamina oxidade podendo ocorrer interação com alimentos contendo tiramina (queijos e vinhos tintos). Alimentos que contenham histamina (atum e peixes tropicais) também devem ser evitados.
Resultados de Eficácia
A revisão das evidências de eficácia e segurança do tratamento dos novos casos de tuberculose com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etamabutol seguida por fase de manutenção com rifampicina, isoniazida por 4 meses dão suporte a uma forte recomendação do uso deste tratamento com alto grau de evidência usando a metodologia GRADE pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde.
Características Farmacológicas
Mecanismo de ação
Isoniazida
A isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial da parede celular das micobactérias, sendo um forte bactericida.
Isoniazida, ou H, é a hidrazida do ácido isonicotínico, com estrutura similar à piridoxina. É capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares. Há resistência cruzada com etionamida.
Rifampicina
A rifampicina bloqueia a transcrição, inibindo a síntese de RNA. Inibe especificamente a RNA-polimerase-DNA-dependente (DDRP) da bactéria sensível, cessando a síntese de proteínas da célula bacteriana. Antimicrobiano forte bactericida e esterilizante.
A rifampicina é um antibiótico semi-sintético, derivado da rifamicina que inibe a síntese de RNA e com atividade bactericida e de amplo espectro. É altamente ativa contra Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae, Mycobacterium leprae e Mycobacterium tuberculosis. É também ativa contra cepas isoniazida-resistentes, e contra algumas micobactérias atípicas. Não há resistência cruzada com outras drogas antimicobacterianas.
Farmacocinética
Isoniazida
É bem absorvida no sistema digestivo, mas pode ocorrer significativo metabolismo de primeira passagem. A absorção e biodisponibilidade oral podem estar diminuídas com a presença de alimentos. Possui ampla distribuição nos diversos tecidos e fluidos corporais incluindo o líquido cefalorraquidiano, quando apresenta níveis equivalentes a 20% dos níveis no sangue, mas que se elevam quando existe inflamação das meninges, podendo se igualar à concentração sérica. Atravessa a barreira placentária e é excretada no leite.
A biotransformação é hepática, por acetilação.
Em seres humanos há heterogeneidade genética quanto à velocidade de acetilação da isoniazida, isto é, existem indivíduos que são acetiladores rápidos e outros lentos, sendo estes os que tendem a apresentar manifestações de hepatotoxicidade. A sua meia-vida fica em torno de 1 hora em indivíduos acetiladores rápidos e de 3 a 5 horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias. A duração da ação é prolongada e assim os níveis da concentração sanguínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos. Permite o uso de dose única diária ou em dias alternados.
A isoniazida atravessa facilmente a barreira placentária, atingindo concentrações no líquido amniótico e no feto e é excretada no leite materno.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência hepática e renal
A isoniazida não é indicada em geral em paciente com doença hepática prévia e cirrose. A sua utilização dependerá da avaliação do grau de disfunção hepática à critério médico.
Não há necessidade de ajuste de dose na disfunção renal, quando clearence de creatinina <30 mL/min em pessoas que fazem hemodiálise. Deve-se tomar Isoniazida + Rifampicina após o pocedimento.
Pacientes portadores de diabetes
Nos pacientes com diabetes e tuberculose deve-se ficar atento às complicações referentes ao tratamento de ambas as doenças. Como o diabetes retarda a resposta microbiológica, pode ocorrer diminuição das taxas de cura, aumento das recaídas, além de maior evolução para tuberculose resistente. Nesse sentido, é de fundamental importância o tratamento diretamente observado, o adequado controle glicêmico e o controle do tratamento da TB por meio das baciloscopias mensais.
A isoniazida, por sua vez, pode reduzir o metabolismo das sulfaniluréias podendo levar a hipoglicemias. Como há a sinergia entre a rifampicina e isoniazida na utilização desse medicamento em que há uma metabolização mais rápida da metformina pela rifampicina, devido à complexidade das interações medicamentosas, caso o controle glicêmico não seja atingido durante o tratamento da TB, a insulinoterapia deverá ser instituída.
Rifampicina
É bem absorvida pelo tratogastrointestinal, mas esta absorção se reduz quando é administrada com alimentos. Depois de completamente absorvida os níveis plasmáticos médios são obtidos dentro de 1 e 4 horas.
Liga-se em 80% às proteínas e é muito solúvel em lipídios. Tem ampla distribuição orgânica incluindo o sistema nervoso. Atravessa a barreira placentária e é encontrada no leite materno.
A metabolização é hepática. A sua meia-vida é de três horas após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência hepática
Deve-se ser cuidadoso neste grupo de doentes com evidência de doença hepática prévia. No caso de doentes com doença hepática prévia Isoniazida + Rifampicina só deverá ser utilizado se o paciente não possuir cirrose e níveis sérios de AST/ALT menor que 3, o limite superior da normalidade. A rifampicina deve ser utilizada com cautela em pacientes com cirrose, a critério médico.
Alguns dos medicamentos antiTB apresentam hepatotoxicidade que pode ser potencializada pelas interações medicamentosas e o uso de doses acima das preconizadas. É importante considerar o peso do paciente no momento da prescrição do medicamento, durante todo o tratamento, visando a evitar dose excessiva.
Em pequeno percentual dos pacientes, observa-se, nos dois primeiros meses de tratamento, elevação assintomática dos níveis séricos das enzimas hepáticas, sem qualquer manifestação clínica e sem necessidade de interrupção ou alteração do esquema terapêutico, seguida de normalização espontânea.
O tratamento só deverá ser interrompido quando os valores das enzimas atingirem até cinco vezes o valor normal em pacientes sem sintomas digestivos, três vezes o valor normal, acompanhado de sintomas dispépticos, ou logo que a icterícia se manifeste. É recomendado encaminhar o paciente a uma unidade de referência secundária para acompanhamento clínico e laboratorial, além da adequação do tratamento, caso seja necessário.
Após a interrupção do tratamento, se houver redução dos níveis séricos das enzimas hepáticas e resolução dos sintomas, indica-se a reintrodução do esquema básico da seguinte maneira: rifampicina + etambutol, seguida pela isoniazida, e por último a pirazinamida, com intervalo de três a sete dias entre elas. A reintrodução de cada medicamento deverá ser precedida da análise da função hepática. O tempo de tratamento será considerado a partir da data em que foi possível retomar o esquema terapêutico completo.
Deve ser avaliada, individualmente, a necessidade de realização de prova de função hepática antes do início do esquema básico em alcoolistas, pois as mesmas podem estar alteradas.
No caso de pacientes com quadros graves de tuberculose e tuberculose miliar ou outras hepatopatias, por apresentarem maior risco de hepatotoxicidade, recomenda-se realização de prova de função hepática antes de iniciar o tratamento e avaliar a necessidade de introdução do esquema especial.
Pessoas com doença hepática prévia e cirrose podem usar o medicamento, somente à critério médico.
Idosos e pessoas desnutridas
No tratamento de idosos ou doentes desnutridos devem-se ter cuidados especiais, já que estes podem também requerer suplemento de vitamina B6 concomitante a administração de isoniazida. Nestes casos a dose de Isoniazida + Rifampicina deverá ser avaliada caso-a-caso.
Pacientes portadores de diabetes
Nos pacientes com diabetes e tuberculose deve-se ficar atento às complicações referentes ao tratamento de ambas as doenças. Como o diabetes retarda a resposta microbiológica, pode ocorrer diminuição das taxas de cura, aumento das recaídas, além de maior evolução para tuberculose resistente. Nesse sentido, é de fundamental importância o tratamento diretamente observado, o adequado controle glicêmico e o controle do tratamento da TB por meio das baciloscopias mensais.
Quanto ao tratamento de ambas as comorbidades, deve-se considerar o fato da rifampicina ser um potente indutor do complexo enzimático P450, que acelera o metabolismo de vários medicamentos, incluindo os hipoglicemiantes orais tipo sulfonilureias (glibenclamida, glimepirida, glipizida), as metiglinidas (repaglinida e nateglinida) e biguanidas (metformina).
Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e data de validade: vide embalagem.
Data de fabricação: fabricado 24 meses antes da data de validade.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Cápsula 100 + 150 mg
Cápsula vermelho vinho contendo pó vermelho amarronzado com pontos brancos.
Cápsula 200 + 300 mg
Cápsula vermelho vinho contendo pó vermelho amarronzado com pontos brancos.
Características organolépticas
Cápsula 100 + 150 mg
Cápsula sem odor ou sabor.
Cápsula 200 + 300 mg
Cápsula sem odor ou sabor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS – 1.1039.0062
Farm. Responsável:
Dr. Adivar Aparecido Cristina
CRF-SP nº 10.714
Fundação Para o Remédio Popular - FURP
Governo do Estado de São Paulo
Rua Endres, 35 - Guarulhos - SP
CNPJ 43.640.754/0001-19
Indústria Brasileira
Uso sob prescrição médica.
Só pode ser dispensado com retenção da receita.
Venda proibida ao comércio.
Especificações sobre o Isoniazida + Rifampicina FURP
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Similar
Necessita de Receita:
Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Especialidades:
Infectologia
Pneumologia
Registro no Ministério da Saúde:
1103900620034
Código de Barras:
7895005800624
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
ISONIAZIDA + RIFAMPICINA FURP É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Ofertas Recomendadas
Melhor Oferta
À partir de
R$
40,60
Descubra a Melhor Opção de Isoniazida + Rifampicina FURP para Você
Compare e escolha entre variações com facilidade
Isoniazida + Rifampicina FURP 100mg + 150mg, caixa com 500 cápsulas gelatinosas duras (embalagem hospitalar) | Isoniazida + Rifampicina FURP 200mg + 300mg, caixa com 500 cápsulas gelatinosas duras (embalagem hospitalar) | |
Dose | 100mg + 150mg | 200mg + 300mg |
Forma Farmacêutica | Cápsula gelatinosa dura | Cápsula gelatinosa dura |
Quantidade na embalagem | 500 Unidades | 500 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Isoniazida + Rifampicina | Isoniazida + Rifampicina |
Tipo do Medicamento | Similar | Similar |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1103900620069 | 1103900620034 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) |
Código de Barras | 7895005800617 | 7895005800624 |