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Farmanguinhos Isoniazida + Rifampicina

Fiocruz
Farmanguinhos Isoniazida + Rifampicina

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Quantidade na embalagem

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Forma Farmacêutica

Ajuda

Isento de Prescrição Médica

Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Bula do Farmanguinhos Isoniazida + Rifampicina

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina está indicado para todas as formas de tuberculose (TB), incluindo casos novos, avançados e crônicos.

Na associação de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina, a rifampicina é altamente ativa contra Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae, Mycobacterium leprae e Mycobacterium tuberculosis. A rifampicina liga-se à 80% das proteínas plasmáticas e sua meia-vida é de três horas após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos.

A isoniazida é capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares. A sua meia-vida fica em torno de 1 hora em indivíduos acetiladores rápidos e de 3 a 5 horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias. A duração da ação é prolongada e assim os níveis da concentração sanguínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos.

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado por doentes com história de hipersensibilidade às rifampicinas, isoniazida ou a qualquer um de seus excipientes. Os componentes deste medicamento são habitualmente bem tolerados nas doses recomendadas.

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado quando administrado concomitantemente com a combinação saquinavir/ritonavir (medicamento usado na infecção pelo vírus HIV).

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas que usam a combinação saquinavir/ritonavir.

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com menos de 20kg.

Outros agentes contra tuberculose podem ser administrados simultaneamente a Farmanguinhos isoniazida + rifampicina para melhor ação contra o M. tuberculosis. Os pacientes devem seguir a dose diária recomendada em jejum pelo menos 1 hora antes ou 2 horas após o café da manhã.

Quadro 2 – Esquema Básico para o tratamento da TB em adultos, adolescentes e crianças (≥ 10 anos)*

Esquema Faixa de peso Unidades/dose Duração
RHZE 150/75/400/275 mg (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) (comprimidos em doses fixas combinadas) 20 kg a 35 kg 2 comprimidos 2 meses (fase intensiva)
36 a 50 kg 3 comprimidos
51 a 70 kg 4 comprimidos
Acima de 70 kg 5 comprimidos
RH (rifampicina e isoniazida) 20 a 35 kg 1 comprimido de 300/150 mg 4 meses (fase de manutenção)
36 a 50 kg 450 mg de rifampicina + 225 mg de isoniazida
51 a 70 kg 2 comprimidos de 300/150 mg
Acima de 70 kg 750 mg de rifampicina + 375 mg de isoniazida

Fonte: Adaptado do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, Ministério da Saúde, 2ª edição atualizada, 2019.

R – Rifampicina; H – isoniazida; Z – Pirazinamina; E – Etambutol.
* Exceto TB meningoencefálica e osteoarticular em que a fase de manutenção deverá ter no mínimo 10 meses, com o tempo total de tratamento de 12 meses.

Idosos

Doses inferiores podem ser recomendadas para pacientes idosos ou debilitados. Consulte seu médico.

Crianças

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina é recomendado para uso a partir dos 20 kg conforme faixa de peso do Esquema Básico, e de acordo com a capacidade da criança em engolir comprimidos, com idade igual ou superior a 10 anos.

Casos especiais

Tuberculose meningoencefálica e osteoarticular

Quando existir concomitância entre a forma meningoencefálica ou osteoarticular e quaisquer outras apresentações clínicas, em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade) ou no tratamento da TB meningoencefálica em crianças, deve-se utilizar o esquema básico com prolongamento da fase de manutenção para 10 meses, ou seja, o tempo total de tratamento será de 12 meses.

Fonte: Adaptado do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, Ministério da Saúde, 2ª edição atualizada, 2019.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não deve ser interrompido, pois pode haver diminuição na eficácia do tratamento. Em caso de omissão de uma ou mais doses, o tratamento deve ser imediatamente retomado e o médico informado.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

O tratamento do caso novo de TB deve ser iniciado na atenção básica. Pacientes com tratamento anterior, recidiva após cura (RC) e retorno após abandono (RA) serão tratados na atenção básica até o resultado da cultura e teste de sensibilidade (TS).

Dependendo do resultado do TS e aqueles com falência por multirresistência deverão ser referenciados à atenção terciária. Tuberculose meningoencefálica deverá ser tratada inicialmente em hospitais.

A combinação de isoniazida + rifampicina pode causar disfunção hepática (do fígado).

Todos os pacientes com doença hepática crônica, disfunção hepática ou disfunção renal grave devem fazer uso desta combinação sob rigorosa supervisão médica. Nestes pacientes deve ser realizado cuidadoso monitoramento laboratorial da função hepática através das transaminases (TGO e TGP), antes do início da terapia e a cada duas a quatro semanas, a critério médico. Hepatite grave e por vez fatal pode ocorrer com uso desta combinação. O risco está relacionado à idade. Portanto, pacientes devem ser monitorados pelos sintomas iniciais de hepatite como fadiga, fraqueza, mal-estar, anorexia, náuseas e vômitos. Se houver sinais de lesão hepatocelular, esta associação deve ser suspensa imediatamente. Em alguns casos, icterícia (pele amarelada) pode ocorrer nos dias iniciais do tratamento. A decisão de interromper o tratamento deve ser feita após a avaliação da condição crônica do paciente e de repetidos resultados laboratoriais de função hepática, com a devida avaliação médica.

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina deve ser utilizado com precaução no tratamento de crianças, idosos e doentes desnutridos. No tratamento de idosos ou doentes desnutridos devem-se ter cuidados especiais, já que estes podem também requerer suplemento de vitamina B6 concomitante à administração de isoniazida. A rifampicina diminui a atividade dos anticoagulantes (ex: varfarina) e pacientes que fazem esse tratamento devem ter suas doses ajustadas e o tempo de protrombina controlado com maior frequência.

A rifampicina pode ainda, produzir uma coloração avermelhada da urina, expectoração e lágrimas. As lentes de contato gelatinosas podem ficar permanentemente coradas.

Houve relatos de alterações ocasionais do ciclo menstrual em mulheres na terapêutica tuberculostática de longa duração com regimes contendo rifampicina.

A rifampicina presente na medicação pode causar falhas na ação dos anticoncepcionais orais.

Mulheres que fazem uso de anticoncepcional oral devem adicionar outro método anticoncepcional (não hormonal) para prevenir a gravidez durante o tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina.

Os usuários deste medicamento devem ser antecipadamente advertidos destas ocorrências.

Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina pode causar sintomas como: tonturas ou desmaios, problemas de visão ou outros efeitos colaterais que podem afetar a capacidade para dirigir e operar máquinas. Se isso acontecer, não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.

Gravidez e lactação (“categoria C”)

Não existem estudos bem controlados com rifampicina em mulheres grávidas. No entanto, esses medicamentos são utilizados há anos em mundo real não apresentando teratogenicidade. A vulnerabilidade apresentada pela mulher durante a gestação, agravada pela doença um desafio para os serviços de saúde e seu tratamento, além de importante para a condição da gestante, diminui o risco de transmissão da tuberculose ao feto e ao recém-nascido. Quando administrada durante as últimas semanas de gravidez, a rifampicina pode causar hemorragias pós-natais na mãe e na criança, para as quais pode estar indicado o tratamento com vitamina K. A rifampicina e a isoniazida são excretadas pelo leite materno, por isso discuta com seu médico sobre a amamentação. Gestantes e lactantes devem ser monitoradas quando a presença de reações adversas e recomenda-se a utilização de piridoxina nas gestantes, lactantes e lactentes (filhos de mães em tratamento) pelo risco de toxicidade neurológica atribuída à isoniazida.

Reações adversas a medicamentos são respostas prejudiciais não intencionais decorrentes do uso do medicamento nas doses normalmente utilizadas em seres humanos.

As reações adversas podem ser divididas em grupos de frequência:

A seguinte classificação de frequência CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences) é utilizada, quando aplicável:

  • Muito comum (≥ 1/10);
  • Comum (≥ 1/100 a <1/10);
  • Pouco frequentes (≥ 1 / 1.000 a <1/100);
  • Raras (≥ 1 / 10.000 a <1 / 1.000);
  • Muito raro (<1/10.000);
  • Desconhecido (não pode ser estimado a partir de dados disponíveis).

A frequência das reações à rifampicina e à isoniazida são classificadas como desconhecidas (não pode ser estimado a partir de dados disponíveis).

São reações à rifampicina que ocorrem com regimes de doses diárias ou doses intervaladas:

  • Infecções e infestações:
  • Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático:
    • Frequentes: trombocitopenia com ou sem púrpura, geralmente associada à terapia intermitente, mas é reversível se a droga é interrompida assim que a púrpura ocorre.
    • Pouco frequentes: leucopenia.
    • Coagulação intravascular disseminada, eosinofilia, agranulocitose, anemia hemolítica.
  • Distúrbios do sistema imunitário:
    • Reação anafilática.
  • Distúrbios endócrinos:
    • Insuficiência adrenal em pacientes com função adrenal comprometida.
  • Metabolismo e distúrbios nutricionais:
    • Diminuição do apetite.
  • Distúrbios psiquiátricos:
    • Transtorno psicótico.
  • Doenças do sistema nervoso:
    • Hemorragia cerebral e fatalidades foram relatadas quando a administração de rifampicina foi continuada ou retomou após a aparência da púrpura.
  • Distúrbios oculares:
    • Coloração da lágrima.
  • Distúrbios vasculares:
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino:
    • Dispneia (dificuldade respiratória), sibilância (ruídos respiratórios), escarro descolorido.
  • Problemas gastrointestinais:
  • Distúrbios hepatobiliares:
    • Hepatite, hiperbilirrubinemia.
  • Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo:
    • Eritema multiforme, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos (DRESS), reação cutânea, prurido (coceira), urticária, dermatite alérgica, penfigóide, coloração do suor.
    • Pouco frequente: exantema leve.
    • Frequente: exantema ou hipersensibilidade moderado a grave.
  • Distúrbios do tecido musculoesquelético e do tecido conjuntivo:
    • Fraqueza muscular, miopatia, dor óssea.
  • Distúrbios renais e urinários:
  • Gravidez, puerpério e condições perinatais:
    • Hemorragia pós-parto, hemorragia fetal-materna.
  • Sistema reprodutivo e distúrbios mamários:
    • Transtorno menstrual.
  • Doenças congênitas, familiares e genéticas:
    • Porfiria.
  • Perturbações gerais e condições do site de administração:
  • Investigações:
    • Frequentes: aumenta a bilirrubina no sangue, aumenta a aspartato aminotransferase (AST ou TGO), aumenta a alanina aminotransferase (ALT ou TGP).
    • Pressão arterial diminuída, creatinina no sangue e enzimas hepáticas aumentadas.

Reações à isoniazida:

  • Reações de hipersensibilidade: febre, reações anafiláticas.
  • Sistema nervoso: vertigem (tontura); polineurite, apresentando-se como parestesia, fraqueza muscular, perda de reflexos tendinosos, cefaleia, psicose e crise convulsiva.
    • Incomuns: convulsões, encefalopatia tóxica, neurite óptica e atrofia, comprometimento da memória, psicose tóxica e neuropatia periférica.
    • Em pacientes com epilepsia, deve ser observado o aumento da frequência de ansiedade.
  • Distúrbios psiquiátricos: euforia, insônia, depressão leve, ansiedade e sonolência.
  • Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos (DRESS), erupção cutânea, acne, necrólise tóxica epidérmica (RTE), síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa, pênfigo, exantema ou hipersensibilidade moderada a grave.
  • Distúrbios do tecido musculoesquelético e do tecido conjuntivo: dor articular.
  • Transtornos vasculares: vasculite.
  • Hematológico: eosinofilia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia, anemia aplástica e anemia hemolítica.
  • Transtorno gastrointestinal: constipação, boca seca, náuseas, vômitos, distúrbios epigástricos e pancreatite.
  • Distúrbios hepatobiliares:
    • Pouco frequentes: pode ocorrer hepatite grave e às vezes fatal com a terapia com isoniazida.
  • Sistema reprodutivo e distúrbios mamários: ginecomastia.
  • Investigações: anticorpos antinucleares.
  • Metabolismo e distúrbios nutricionais: hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue).
  • Outros: Pellagra, síndrome do tipo lúpus eritematoso sistêmico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) pelo telefone 0800 024 1692.

Comprimidos revestidos 150 mg + 300 mg

Embalagem contendo 100 comprimidos revestidos no total.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico, com idade igual ou maior a 10 anos e com peso corporal a partir de 20 kg.

Cada comprimido contém:

Isoniazida

150 mg

Rifampicina

300 mg

Excipientes: celulose microcristalina 101, celulose microcristalina 102, amido de milho parcialmente pré-gelatinizado, croscarmelose sódica, povidona, lauril sulfato de sódio, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, água purificada, álcool polivinílico (revestimento), dióxido de titânio (revestimento), talco (revestimento), lecitina de soja (revestimento), goma xantana (revestimento) e corante vermelho ponceau 4R laca de alumínio.

Superdosagem da rifampicina

Os riscos maiores da superdosagem referem-se aos danos hepáticos. Doses elevadas podem provocar depressão do sistema nervoso central. As manifestações clínicas gerais devem ser tratadas com as medidas de suporte habituais.

Superdosagem da isoniazida

A superdosagem da isoniazida produz náuseas, vômitos, sonolência, fala embolada, visão turva e alucinações visuais (cores brilhantes e desenhos estranhos). Os sintomas geralmente ocorrem 30 minutos a 3 horas após a ingestão. Na superdosagem acentuada pode ocorrer depressão respiratória e do sistema nervoso central, com evolução para estupor (inconsciência) e coma, convulsão intratável, acidose metabólica, acetonúria e hiperglicemia.

O tratamento deve permitir ventilação adequada imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Sabe-se que a rifampicina induz e a isoniazida inibe certas enzimas do citocromo P-450.

Em geral, o impacto dos efeitos concorrentes da rifampicina e da isoniazida no metabolismo de drogas submetidas a biotransformação através das vias afetadas é desconhecida. Portanto, deve-se ter cuidado ao prescrever Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com drogas metabolizadas pelo citocromo P-450. Para manter os melhores níveis de sangue terapêutico, as dosagens de drogas metabolizadas por essas enzimas podem exigir ajuste ao iniciar ou parar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina.

Quadro 1 – Interações medicamentosas dos fármacos antiTB e condutas recomendadas

Fármaco Antitb Fármaco de interação Efeito da interação Recomendações
Isoniazida Derivados imidazólicos Reduz a absorção da isoniazida Evitar uso concomitante
Antiácidos Reduz a absorção da isoniazida Evitar uso concomitante
Fenilhidantoína Maior hepatotoxicidade (toxidade do fígado) Evitar uso concomitante
Acetaminofen Aumenta a Hepatotoxicidade (toxidade do fígado) Evitar uso concomitante
Benzodiazepínicos Potencializa o efeito dos benzodiazepínicos Monitorar sintomas e considerar redução de dose do benzodiazepínico
Carbamazepina Indução de toxicidade neurológica Se possível, evitar uso concomitante
Cicloserina/ Terizidona Maior neurotoxicidade Monitorar sintomas
Corticoide Maior metabolismo da isoniazida Monitorar sintomas
Rifampicina Maior hepatoxicidade (toxidade do fígado) Monitorar sintomas e enzimas hepáticas conforme indicado
Sulfonilureia Hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue) Evitar uso concomitante. Caso necessário, ajustar a dose das sulfonilureias
Rifampicina Analgésicos Reduz os níveis séricos (do sangue) dos analgésicos Ajustar dose dos analgésicos, se necessário
Antiácidos Reduz a absorção da rifampicina Evitar uso concomitante
Anticoagulantes orais Reduz o nível sérico (do sangue) do anticoagulante Evitar uso concomitante
Anticoncepcionais Reduz o nível sérico (do sangue) dos anticoncepcionais Evitar uso concomitante e considerar uso de outros métodos contraceptivos
Barbitúricos Reduz o nível sérico (do sangue) dos barbitúricos Avaliar necessidade de ajuste de dose
Beta-agonistas Reduz o nível sérico (do sangue) dos beta-agonistas Evitar uso concomitante
Cetoconazol e Fluconazol Reduz o nível sérico (do sangue) de ambos, ao mesmo tempo em que aumenta a hepatotoxicidade (toxidade do fígado) Considerar uso de outros agentes terapêuticos
Corticoides Reduz o nível sérico (do sangue) do corticoide Avaliar necessidade de ajuste de dose do corticoide
Digitálicos Reduz o nível sérico (do sangue) dos digitálicos Avaliar necessidade de reajuste de dose
Enalapril Reduz o nível sérico (do sangue) do enalapril Evitar uso concomitante
Etionamida Maior hepatotoxicidade (toxidade do fígado) Monitorar sintomas e enzimas hepáticas quando indicado
Fenil-hidantoína Maior hepatotoxicidade (toxidade do fígado) Monitorar sintomas e enzimas hepáticas conforme indicado
Hipoglicemiantes orais Reduz o nível sérico (do sangue) dos hipoglicemiantes orais Monitorar níveis glicêmicos (açúcar no sangue) e considerar uso de insulina
Inibidores de protease Reduz os níveis séricos (do sangue) dos IP Evitar uso concomitante
Isoniazida Maior hepatotoxicidade (toxidade do fígado) Maior hepatotoxicidade (toxidade do fígado)
Metadona Reduz o nível sérico (do sangue) da metadona Avaliar ajuste de dose e evitar uso concomitante
Pirazinamida Maior hepatotoxicidade (toxidade do fígado); menor excreção de ácido úrico Monitorar sintomas e enzimas hepáticas conforme indicado. Orientar dieta hipopurínica e medicar com alopurinol ou colchicina, se necessário
Propafenona Reduz o nível sérico (do sangue) da propafenona Evitar uso concomitante
Quinidina Reduz o nível sérico (do sangue) da quinidina Evitar uso concomitante
Sulfas Maior hepatotoxicidade (toxidade do fígado) Monitorar sintomas e enzimas hepáticas conforme indicado
Teofilina Reduz o nível sérico (do sangue) da teofilina Evitar uso concomitante

Fonte: Adaptado do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, Ministério da Saúde, 2ª edição atualizada, 2019.

Os pacientes que usam anticoncepcionais orais devem ser avisados para mudar para métodos não hormonais de controle de natalidade durante uso de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Além disso, o diabetes pode tornar-se mais difícil de controlar.

Quando a rifampicina é administrada concomitantemente com a combinação de saquinavir / ritonavir, o potencial de hepatotoxicidade (toxidade do fígado) é aumentado. Portanto, o uso concomitante de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com saquinavir / ritonavir está contraindicado.

Não é recomendado o uso de bebidas alcoólicas com Farmanguinhos isoniazida+rifampicina.

Interações com alimentos

A isoniazida pode interagir com alimentos contendo tiramina (queijos e vinhos tintos).

Alimentos que contenham histamina (atum e peixes tropicais) também devem ser evitados.

Alterações em exames laboratoriais

Os níveis terapêuticos de rifampicina mostraram inibição das determinações microbiológicas do folato sérico e da vitamina B12. Assim, devem ser usados métodos de determinação alternativos. Também foi observada uma elevação transitória da bilirrubina sérica, sugere-se que este teste seja realizado antes da dose matinal de rifampicina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

A isoniazida possui atividade inibidora de monoamina oxidade podendo ocorrer interação com alimentos contendo tiramina (queijos e vinhos tintos). Alimentos que contenham histamina (atum e peixes tropicais) também devem ser evitados.

Resultados de Eficácia


A revisão das evidências de eficácia e segurança do tratamento dos novos casos de tuberculose com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etamabutol seguida por fase de manutenção com rifampicina, isoniazida por 4 meses dão suporte a uma forte recomendação do uso deste tratamento com alto grau de evidência usando a metodologia GRADE pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde.

Características Farmacológicas


Mecanismo de ação

Isoniazida

A isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial da parede celular das micobactérias, sendo um forte bactericida.

Isoniazida, ou H, é a hidrazida do ácido isonicotínico, com estrutura similar à piridoxina. É capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares. Há resistência cruzada com etionamida.

Rifampicina

A rifampicina bloqueia a transcrição, inibindo a síntese de RNA. Inibe especificamente a RNA-polimerase-DNA-dependente (DDRP) da bactéria sensível, cessando a síntese de proteínas da célula bacteriana. Antimicrobiano forte bactericida e esterilizante.

A rifampicina é um antibiótico semi-sintético, derivado da rifamicina que inibe a síntese de RNA e com atividade bactericida e de amplo espectro. É altamente ativa contra Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae, Mycobacterium leprae e Mycobacterium tuberculosis. É também ativa contra cepas isoniazida-resistentes, e contra algumas micobactérias atípicas. Não há resistência cruzada com outras drogas antimicobacterianas.

Farmacocinética

Isoniazida

É bem absorvida no sistema digestivo, mas pode ocorrer significativo metabolismo de primeira passagem. A absorção e biodisponibilidade oral podem estar diminuídas com a presença de alimentos. Possui ampla distribuição nos diversos tecidos e fluidos corporais incluindo o líquido cefalorraquidiano, quando apresenta níveis equivalentes a 20% dos níveis no sangue, mas que se elevam quando existe inflamação das meninges, podendo se igualar à concentração sérica. Atravessa a barreira placentária e é excretada no leite.

A biotransformação é hepática, por acetilação.

Em seres humanos há heterogeneidade genética quanto à velocidade de acetilação da isoniazida, isto é, existem indivíduos que são acetiladores rápidos e outros lentos, sendo estes os que tendem a apresentar manifestações de hepatotoxicidade. A sua meia-vida fica em torno de 1 hora em indivíduos acetiladores rápidos e de 3 a 5 horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias. A duração da ação é prolongada e assim os níveis da concentração sanguínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos. Permite o uso de dose única diária ou em dias alternados.

A isoniazida atravessa facilmente a barreira placentária, atingindo concentrações no líquido amniótico e no feto e é excretada no leite materno.

Populações especiais
Pacientes com insuficiência hepática e renal

A isoniazida não é indicada em geral em paciente com doença hepática prévia e cirrose. A sua utilização dependerá da avaliação do grau de disfunção hepática à critério médico.

Não há necessidade de ajuste de dose na disfunção renal, quando clearence de creatinina <30 mL/min em pessoas que fazem hemodiálise. Deve-se tomar Isoniazida + Rifampicina após o pocedimento.

Pacientes portadores de diabetes

Nos pacientes com diabetes e tuberculose deve-se ficar atento às complicações referentes ao tratamento de ambas as doenças. Como o diabetes retarda a resposta microbiológica, pode ocorrer diminuição das taxas de cura, aumento das recaídas, além de maior evolução para tuberculose resistente. Nesse sentido, é de fundamental importância o tratamento diretamente observado, o adequado controle glicêmico e o controle do tratamento da TB por meio das baciloscopias mensais.

A isoniazida, por sua vez, pode reduzir o metabolismo das sulfaniluréias podendo levar a hipoglicemias. Como há a sinergia entre a rifampicina e isoniazida na utilização desse medicamento em que há uma metabolização mais rápida da metformina pela rifampicina, devido à complexidade das interações medicamentosas, caso o controle glicêmico não seja atingido durante o tratamento da TB, a insulinoterapia deverá ser instituída.

Rifampicina

É bem absorvida pelo tratogastrointestinal, mas esta absorção se reduz quando é administrada com alimentos. Depois de completamente absorvida os níveis plasmáticos médios são obtidos dentro de 1 e 4 horas.

Liga-se em 80% às proteínas e é muito solúvel em lipídios. Tem ampla distribuição orgânica incluindo o sistema nervoso. Atravessa a barreira placentária e é encontrada no leite materno.

A metabolização é hepática. A sua meia-vida é de três horas após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos.

Populações especiais
Pacientes com insuficiência hepática

Deve-se ser cuidadoso neste grupo de doentes com evidência de doença hepática prévia. No caso de doentes com doença hepática prévia Isoniazida + Rifampicina só deverá ser utilizado se o paciente não possuir cirrose e níveis sérios de AST/ALT menor que 3, o limite superior da normalidade. A rifampicina deve ser utilizada com cautela em pacientes com cirrose, a critério médico.

Alguns dos medicamentos antiTB apresentam hepatotoxicidade que pode ser potencializada pelas interações medicamentosas e o uso de doses acima das preconizadas. É importante considerar o peso do paciente no momento da prescrição do medicamento, durante todo o tratamento, visando a evitar dose excessiva.

Em pequeno percentual dos pacientes, observa-se, nos dois primeiros meses de tratamento, elevação assintomática dos níveis séricos das enzimas hepáticas, sem qualquer manifestação clínica e sem necessidade de interrupção ou alteração do esquema terapêutico, seguida de normalização espontânea.

O tratamento só deverá ser interrompido quando os valores das enzimas atingirem até cinco vezes o valor normal em pacientes sem sintomas digestivos, três vezes o valor normal, acompanhado de sintomas dispépticos, ou logo que a icterícia se manifeste. É recomendado encaminhar o paciente a uma unidade de referência secundária para acompanhamento clínico e laboratorial, além da adequação do tratamento, caso seja necessário.

Após a interrupção do tratamento, se houver redução dos níveis séricos das enzimas hepáticas e resolução dos sintomas, indica-se a reintrodução do esquema básico da seguinte maneira: rifampicina + etambutol, seguida pela isoniazida, e por último a pirazinamida, com intervalo de três a sete dias entre elas. A reintrodução de cada medicamento deverá ser precedida da análise da função hepática. O tempo de tratamento será considerado a partir da data em que foi possível retomar o esquema terapêutico completo.

Deve ser avaliada, individualmente, a necessidade de realização de prova de função hepática antes do início do esquema básico em alcoolistas, pois as mesmas podem estar alteradas.

No caso de pacientes com quadros graves de tuberculose e tuberculose miliar ou outras hepatopatias, por apresentarem maior risco de hepatotoxicidade, recomenda-se realização de prova de função hepática antes de iniciar o tratamento e avaliar a necessidade de introdução do esquema especial.

Pessoas com doença hepática prévia e cirrose podem usar o medicamento, somente à critério médico.

Idosos e pessoas desnutridas

No tratamento de idosos ou doentes desnutridos devem-se ter cuidados especiais, já que estes podem também requerer suplemento de vitamina B6 concomitante a administração de isoniazida. Nestes casos a dose de Isoniazida + Rifampicina deverá ser avaliada caso-a-caso.

Pacientes portadores de diabetes

Nos pacientes com diabetes e tuberculose deve-se ficar atento às complicações referentes ao tratamento de ambas as doenças. Como o diabetes retarda a resposta microbiológica, pode ocorrer diminuição das taxas de cura, aumento das recaídas, além de maior evolução para tuberculose resistente. Nesse sentido, é de fundamental importância o tratamento diretamente observado, o adequado controle glicêmico e o controle do tratamento da TB por meio das baciloscopias mensais.

Quanto ao tratamento de ambas as comorbidades, deve-se considerar o fato da rifampicina ser um potente indutor do complexo enzimático P450, que acelera o metabolismo de vários medicamentos, incluindo os hipoglicemiantes orais tipo sulfonilureias (glibenclamida, glimepirida, glipizida), as metiglinidas (repaglinida e nateglinida) e biguanidas (metformina).

Você deve conservar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina comprimidos revestidos em temperatura ambiente entre (15 e 30) ºC, protegido da luz e em local seco.

Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos revestidos de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina (150 + 300) mg são oblongos, convexos, lisos e de cor rosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se você poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

M.S. 1.1063.0139

Responsável Técnico:
Rodrigo Fonseca da Silva Ramos
CRF-RJ 10015

Registrado por:
Fundação Oswaldo Cruz
Av. Brasil, 4365
Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.781.055/0001-35

Fabricado por:
Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos
Av. Comandante Guaranys, 447
Rio de Janeiro – RJ
Indústria Brasileira

Uso sob prescrição médica com retenção da receita.

Venda proibida ao comércio.


Especificações sobre o Farmanguinhos Isoniazida + Rifampicina

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Fiocruz

Necessita de Receita:

Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Infectologia

Pneumologia

Doenças Relacionadas:

FARMANGUINHOS ISONIAZIDA + RIFAMPICINA É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz teve seu início em 1900, inicialmente para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica. Desde então, a instituição participa intensamente do desenvolvimento da saúde pública no país.

Sua missão é produzir, disseminar e compartilhar os conhecimentos e tecnologias para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), além de poder contribuir para a promoção da saúde e qualidade de vida da população brasileira.

Com mais de cem anos de história, foi responsável por grandes avanços científicos e teve uma trajetória de expansão, criando um caminho que se alimenta sempre de conquistas e desafios para defender o direito à saúde.

Fonte.

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