Bula do Inzelm
Princípio Ativo: Fumarato de Vonoprazana
Classe Terapêutica: Inibidores da Bomba de Prótons
Inzelm, para o que é indicado e para o que serve?
Inzelm é indicado para o tratamento de doenças ácido-pépticas:
- Tratamento de úlcera gástrica (UG);
- Tratamento de úlcera duodenal (UD);
- Tratamento de esofagite de refluxo (ER) (esofagite erosiva EE) em todas as classificações de LA (A-D);
- Tratamento de manutenção de esofagite de refluxo (esofagite erosiva) em pacientes com recidivas e recaídas repetidas da condição;
- Prevenção de recidiva de úlcera gástrica ou úlcera duodenal durante administração de baixa dose de ácido acetilsalicílico;
- Prevenção de recidiva de úlcera gástrica ou úlcera duodenal durante a administração de AINE (anti-inflamatório não esteroidal).
Como o Inzelm funciona?
Inzelm inibe a produção de ácido no estômago por ser um bloqueador ácido competitivo de potássio (PCAB).
O efeito ácido-inibitório de Inzelm é potente e rápido, sendo evidente logo após a primeira administração e é sustentado durante um tratamento de 7 dias. Além disso, a rapidez do início é dependente da dose (as doses mais elevadas têm um efeito mais rápido no aumento do pH do que as doses mais baixas).
Quais as contraindicações do Inzelm?
Inzelm está contraindicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes do medicamento.
Como usar o Inzelm?
Úlcera gástrica
A dose usual é de 20 mg de Inzelm uma vez ao dia. A administração deve ser limitada a 8 semanas.
Úlcera duodenal
A dose usual é de 20 mg de Inzelm uma vez ao dia. A administração deve ser limitada a 6 semanas.
Esofagite de refluxo (esofagite erosiva)
A dose usual é de 20 mg de Inzelm uma vez ao dia. A administração deve ser limitada a 4 semanas. No entanto, quando o efeito for insuficiente, o tratamento pode ser continuado por até 8 semanas. Além disso, para a manutenção da cicatrização da esofagite de refluxo em pacientes com recidivas e recaídas repetidas da condição, uma dose de 10 mg é administrada uma vez ao dia; no entanto, quando a eficácia for inadequada, uma dose de 20 mg pode ser administrada uma vez ao dia.Nos estudos clínicos que antecedem o registro, Inzelm foi utilizado por até 52 semanas.
Prevenção de recidiva de úlcera gástrica ou úlcera duodenal durante administração de baixa dose de ácido acetilsalicílico
A dose usual é de 10 mg de Inzelm uma vez ao dia. Nos estudos clínicos que antecedem o registro, Inzelm foi utilizado por até 80 semanas.
Prevenção de recidiva de úlcera gástrica ou úlcera duodenal durante administração AINE
A dose usual é de 10 mg de Inzelm uma vez ao dia. Nos estudos clínicos que antecedem o registro, Inzelm foi utilizado por até 80 semanas.
A dose máxima de Inzelm por dia é de 20 mg/dia para UG, UD e RE (EE) e 10 mg/dia para prevenção da recorrência de UG ou UD durante a administração de baixas doses de ácido acetilsalicílico e para prevenção da recorrência de UG ou UD durante a administração de AINE.
Método de Administração
Inzelm pode ser administrado independente da refeição ou do horário da refeição.
Populações Especiais de Pacientes
Pacientes Idosos
Como as funções fisiológicas, como função do fígado ou do rim, são diminuídas em pacientes idosos no geral, Inzelm deve ser administrado com cautela.
Pacientes Pediátricos
Inzelm não foi estudado em pacientes abaixo de 18 anos de idade.
Função do Rim Comprometida
Inzelm deve ser administrado com cautela em pacientes com distúrbios renais, uma vez que pode ocorrer um atraso na excreção de vonoprazana, que pode resultar em um aumento na sua concentração sanguínea.
Função do Fígado Comprometida
Inzelm deve ser administrado com cautela em pacientes com distúrbios hepáticos, uma vez que pode ocorrer um atraso no metabolismo e excreção de vonoprazana, que pode resultar em um aumento na sua concentração sanguínea.
Inzelm 10mg: Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Inzelm 20 mg pode ser partido. Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Inzelm?
A dose esquecida deve ser tomada assim que você lembrar.No entanto, se você estiver muito perto de tomar a próxima dose, não tomea dose esquecida; tome a próxima dose e continue o cronograma de dosagem regular. Não tome dois comprimidos para substituir a dose perdida e não exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Inzelm?
Toxicidade no fígado
Anormalidades no fígado, incluindo lesões, foram reportadas em estudos clínicos. Rela tos de pós-comercialização também foram recebidos de pacientestratados com Inzelm, sendo que muitos ocorreram logo a pós o início do tratamento. A descontinuação de Inzelmé recomendada em pacientes com evidência de anormalidades no fígado ou naqueles que desenvolverem sinais ou sintomas sugestivos de disfunção no fígado.
Elevação do pH no estômago
A administração de Inzelm resulta na elevação do pH no estômago, assim, não é recomendado que ele seja administrado com medicamentos cuja absorção é dependente do pH ácido do estômago.
Mascaramento de Sintomas Associados à Malignidade Gástrica
A malignidade gástrica pode apresentar sintomas associados a distúrbiosrela cionados ao á cido que inicia lmente respondem a medicamentos que elevam o pH do estômago. Uma resposta sintomática a o Inzelm não exclui a presença de malignidade gástrica.Consulte sempre seu médico.
Diarreia associada a Clostridium difficile, incluindo colite pseudomembranosa
Medicamentos que elevam o pH do estômago podem estar associados a um risco aumentado de infecção gastrointestinal por Clostridium difficile, uma bactéria. Se você apresentar dor abdominal e diarreia frequente, fale com o seu médico, pois medidas apropriadas, incluindo a descontinuação do tratamento, podem ser necessárias.
Fratura óssea
Um aumento do risco de fraturas relacionadas à osteoporose no quadril, punho ou coluna vertebral, predominantemente em idosos ou na presença de outros fatores de risco reconhecidos, tem sido relatado com o uso de inibidores da bomba de prótons, especialmente com o uso de altas doses por um longo período (mais de 1 ano). O mecanismo não é claro e é provável que seja multifatorial.
Efeitos na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
A influência de Inzelm na capacidade de dirigir ou usar máquinas não é conhecida.
Uso durante a gravidez
Nenhum estudo clínico foi realizado até o momento para avaliar Inzelm em mulheres grávidas.
Como uma precaução, Inzelm não deve ser administrado a mulheres que estão, ou possam estar, grávidas, a menos que o benefício terapêutico esperado seja considerado como superando qualquer possível risco. Consulte seu médico para esclarecer quaisquer dúvidas.
Uso durante a lactação
Nenhum estudo clínico foi realizado até o momento para avaliar Inzelm em mulheres que estejam amamentando.
Desconhece-se se Inzelm é excretado no leite humano. Consulte seu médico para esclarecer quaisquer dúvidas.
Durante tratamento com Inzelm, a amamentação deve ser evitada se a administração deste medicamento for necessária para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Inzelm?
A seguinte convenção é usada para a classificação da frequência de uma reação adversa medicamentosa (RAM) e é baseada nas diretrizes do Council for International Organizations of Medical Sciences (CIOMS):
- Muito comum (≥ 1/10);
- Comum (≥ 1/100 a < 1/10);
- Incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100);
- Raro (≥ 1/10.000 a< 1/1.000);
- Muito raro (< 1/10.000);
- Desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).
Dados de Estudos Clínicos
Dados de estudos clínicos para eventos adversos esperados são baseados na análise agrupada de segurança e estão apresentados nas tabelas abaixo:
Tabela 1. Reações adversas com Inzelm nos estudos clínicos
Frequência/ Classe de Sistema de Órgãos | Comum | Incomum |
Distúrbios do estômago e intestino | Diarreia | Náusea |
Constipação | Distensão abdominal | |
Investigações | --- | Gama- glutamil transferase aumentada |
AST (aspartato transaminase) aumentada | ||
Teste de função hepática anormal | ||
ALT (alanina transaminase) aumentada |
Relatos após comercialização
A seguir está uma lista de RAMs que foram observadas após a comercialização e não são incluídas acima:
Tabela 2. Reações adversas com Inzelm no contexto após comercialização (frequência não conhecida)
Classe de Sistema de Órgãos | --- |
Distúrbios do sistema imune | Hipersensibilidade ao medicamento (incluindo choque anafilático) |
Erupção medicamentosa | |
Urticária | |
Distúrbios do fígado e da vesícula biliar | Hepatotoxicidade |
Icterícia | |
Distúrbios da pele | Rash |
Eritema multiforme | |
Síndrome de Stevens-Johnson | |
Necrólise epidérmica tóxica |
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
Apresentações do Inzelm
Comprimido revestido 10 mg ou 20 mg
Embalagens com 15, 30 ou 60 comprimidos revestidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Qual a composição do Inzelm?
Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
10 mg de vonoprazana (como 13,36mg de fumarato de vonoprazana).
Excipientes: Manitol, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose, ácido fumárico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 6000*, óxido de titânio, óxido férrico amarelo.
*Macrogol 6000 é um nome na Farmacopeia Japonesa. Sua massa molecular média é de aproximadamente 8300. Portanto, é diferente do Macrogol 6000 na Farmacopeia Europeia (Farm.Eur.) ou Polietilenoglicol 6000 no US National Formulary (NF) cuja massa molecular média é de 6000; é equivalente ao Macrogol 8000 na Farm.Eur. e Polietilenoglicol 8000 na NF.
Cada comprimido revestido de 20 mg contém:
20 mg de vonoprazana (como 26,72mg de fumarato de vonoprazana).
Excipientes: Manitol, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose, ácido fumárico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 6000*, óxido de titânio, óxido férrico vermelho.
*Macrogol 6000 é um nome na Farmacopeia Japonesa. Sua massa molecular média é de aproximadamente 8300. Portanto, é diferente do Macrogol 6000 na Farmacopeia Europeia (Farm.Eur.) ou Polietilenoglicol 6000 no US National Formulary (NF) cuja massa molecular média é de 6000; é equivalente ao Macrogol 8000 na Farm.Eur. e Polietilenoglicol 8000 na NF.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Inzelm maior do que a recomendada?
Não há experiência de uso de quantidades maiores que as recomendadas com Inzelm. Portanto, sintomas dessas situações não são conhecidos.
Inzelm não é removido da circulação pela hemodiálise. Se ocorrer superdose, o tratamento deve ser sintomático e de suporte.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Inzelm com outros remédios?
Vonoprazana e claritromicina
Homens adultos sadios receberamuma dose única de vonoprazana (40 mg), 30 minutos após o café da manhã no dia 1 e dia 8 e doses repetidas de 500 mg de claritromicina 2 vezes ao dia 30 minutos antes do café da manhã e do jantar nos dias 3-9. A farmacocinética de vonoprazana foi afetada quandoa administração foi concomitante comcla ritromicina, em comparação com vonoprazana administrada isolada.
Vonoprazana, hidrato de amoxicilina e claritromicina
O estudo de interação medicamentosa em homens adultos sadios que receberam duas vezes ao dia 20 mg de vonoprazana, 750 mg de amoxicilina e 400 mg de claritromicina concomitantemente por 7 dias não demonstrou efeito na farmacocinética de amoxicilina inalterada, no entanto, a farmacocinética de vonoprazana e claritromicina inalterada foram alteradas.
Vonoprazana, hidrato de amoxicilina e metronidazol
O estudo de interação medicamentosa em homens adultos sadios que receberam duas vezes ao dia 20 mg de vonoprazana, 750 mgde amoxicilina e 250 mg de metronidazol concomitantemente por 7 dias demonstrou pequena diferença na farmacocinética de vonoprazana, quando administrada isolada ou como terapia tripla. Nenhuma diferença foi observada na farmacocinética de metronidazol ou amoxicilina quando administrados isolados ou como terapia tripla.
Vonoprazana e dose baixa de ácido acetilsalicílico e AINEs
O estudo de interação medicamentosa em homens adultos sadios que receberam40 mgde vonoprazana e 100 mg de ácido acetilsalicílico ou AINE (60 mg de loxoprofeno sódico, 25 mg de diclofenaco sódico ou 10 m g de m eloxicam) concomitante não demonstrou um efeito claro da dose baixa de ácido acetilsalicílico ou AINE na farmacocinética de vonoprazana e de vonoprazana na farmacocinética de dose baixa de ácido acetilsalicílico ou AINEs.
Vonoprazana e Midazolam
O estudo de interação medicamentosa em 20 indivíduos adultos sadios que receberamdoses individuais de 2mg de xarope de midazolam nos dias 1 e 9 e 20 mg de vonoprazana duas vezes a o dia no 2º a o 10º dia mostrou que a farmacocinética de midazolamfoi afetada quando a administração foi concomitante comvonoprazana, em comparação com midazolam administrado isolado. O mesmo ocorreu com a farmacocinética do 1- hidroximidazolam (m etabólito principal e ativo do midazolam mediado pela enzima metabolizadora de medicamento CYP3A4). Desta m aneira, a vonoprazana é classificada como um inibidor fraco da enzima CYP3A4.
Interação com outros medicamentos e outras formas de interação
A administração de vonoprazana resulta na elevação do pH do estômago, sugerindo que pode haver interferência na absorção de medicamentos onde o pH do estômago é um fator importante; portanto, o uso de vonoprazana não é recomendado com alguns destes medicamentos cuja absorção é dependente do pH do estômago ácido, como atazanavir e nelfinavir, devido à redução significativa na sua biodisponibilidade.
A vonoprazana é metabolizada principalmente pela enzima metabolizadora de medicamento CYP3A4 e pa rcialmente pelasCYP2B6, CYP2C19 e CYP2D6.
Com inibidores fortes de CYP3A4, por exemplo, claritromicina, a concentração sa nguínea de vonoprazana pode aumentar. Foi reportado que a concentração sanguínea de vonoprazana a umentou com o uso concomitante de claritromicina, mas nenhum ajuste de dose de vonoprazana é considerado necessário.A administração concomitante de vonoprazana com o esquema antibiótico de claritromicina e amoxicilina aumentou as concentrações de vonoprazana. Nenhum aumento foi observado com o esquema antibiótico metronidazol e amoxicilina. Nenhum a juste de dose de vonoprazana é considerado necessário.
A administração conjunta de midazolam (um substrato sensível do CYP3A4) com doses múltiplas de vonoprazana aumentou a concentração sanguínea de midazolam. Atenção é recomendada quando a vonoprazana é administrada juntamente com outros substratos sensíveis do CYP3A4.
Efeito informado por modelos indutores da CYP3A na vonoprazana: A vonoprazana é um substrato do CYP3A. Os efeitos de um indutor forte ou moderado de CYP3A4 na exposição de vonoprazana administrada por via oral foram avaliados usando simulações com um modelo farmacocinético de base fisiológica (PBPK). Prevê-se que as exposições à vonoprazana sejam 80% menores quando coadministrada com um forte indutor do CYP3A4, como a rifampicina, e 50% menor quando coadministrada com um indutor moderado da CYP3A4, como o efavirenz. O uso concomitante de indutores fortes ou moderados da CYP3A com vonoprazana deve ser evitado.
Não houve efeitos clinicamente significantes da baixa dose de ácido acetilsalicílico ou AINEs na farmacocinética de vonoprazana. O efeito na atividade inibitória de agregação plaquetária do ácido acetilsalicílico não f oi considerado como clinicamente significante.
Não há dados de interação específicos com medicamentos à base de plantas e álcool.
Interferência com testes laboratoriais
O aumento do nível de Cromogranina A (CgA) pode interferir nas investigações de tumores neuroendócrinos. Para evitar esta interferência, o tratamento com INZELM deve ser interrompido 14 dias antes das medições de CgA.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Qual a ação da substância do Inzelm?
Resultados de Eficácia
Estudos Clínicos
A eficácia de vonoprazana foi demonstrada em diversos estudos clínicos em várias indicações, incluindo UG, UD, ER e prevenção de UG/UD durante administração de dose baixa de ácido acetilsalicílico ou AINE. A eficácia clínica dos estudos de Fase 2 e 3 concluídos está resumida na Tabela 2. Estes dados estão divididos em categorias com base na indicação específica, incluindo UG, UD, RE e prevenção de úlcera gástrica ou duodenal durante a administração de baixa dose de ácido acetilsalicílico ou AINE.(15)
Os principais critérios de inclusão dos estudos clínicos de Fase 3 com vonoprazana em pacientes japoneses são descritos na Tabela 1 abaixo:
Tabela 1. Visão Geral dos Principais Critérios de Inclusão dos Estudos Clínicos Fases 2 e 3 completos com vonoprazana em pacientes japoneses
Nome do estudo / desenho | Descrição do estudo / desfecho | Principais critérios de inclusão |
ER (EE) (cicatrização) | ||
CCT-002: Fase 3 em EE | Taxa de cicatrização em EE em 8 semanas | Pacientes com ER endoscopicamente confirmada (EE) da Classificação de LA (A-D) |
CCT-003: Fase 3 em EE (período de tratamento) | Taxa de cicatrização em EE em 8 semanas | Pacientes com ER endoscopicamente confirmada (EE) da Classificação de LA (A-D) |
RE (EE) (manutenção) | ||
CCT-003: Fase 3 manutenção em EE (período de manutenção) | Taxa de recorrência em EE | Pacientes que completaram com sucesso o estudo de cicatrização da ER (EE) com cicatrização endoscópica da ER (EE) definida como confirmação endoscópica da mucosa em Grau O pela Classificação de LA |
OCT-001: Fase 3 em EE | Taxa de recorrência em EE | Pacientes que completaram com sucesso o estudo de cicatrização da EE com cicatrização endoscópica da EE definida como confirmação endoscópica da mucosa em Grau O pela Classificação de LA |
Úlcera gástrica | ||
CCT-101: Fase 3 em UG | Taxa de cicatrização da úlcera em 8 semanas | Pacientes com pelo menos 1 úlcera gástrica com revestimento branco de pelo menos 5 mm de largura, endoscopicamente confirmado no início do período de tratamento |
Úlcera Duodenal | ||
CCT-102: Fase 3 em UD | Taxa de cicatrização da úlcera em 6 semanas | Pacientes com pelo menos 1 úlcera duodenal com revestimento branco de pelo menos 5 mm de largura, endoscopicamente confirmado no início do período de tratamento |
Prevenção de recidiva de úlcera durante administração de AINE | ||
CCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera cicatrizada recebendo AINEs | Taxa de recorrência da úlcera em 24 semanas | Pacientes que necessitaram de terapia de manutenção com um AINE oral durante o período de tratamento para o tratamento da dor associada a uma doença crônica (por exemplo, artrite reumatoide, osteoartrite) |
Pacientes que preencheram os critérios (a) e/ou (b) abaixo como resultado de exames endoscópicos de estômago e/ou duodeno. a. Cicatrizes endoscópicas de úlcera (neste estudo, definidas como mucosa regenerativa, convergência de dobras, deformação da parede, etc) b. Úlceras (defeitos da mucosa com revestimento branco de 3 mm ou mais) ou cicatrizes de úlcera endoscopicamente confirmadas antes do exame endoscópico realizado no dia da randomização | ||
OCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera cicatrizadas recebendo AINEs (extensão) | Taxa de recorrência da úlcera | Pacientes que necessitaram de terapia de manutenção com um AINE oral durante o período de tratamento para o tratamento da dor associada a uma doença crônica (por exemplo, artrite reumatoide, osteoartrite) |
Pacientes que preencheram os critérios (a) e/ou (b) abaixo como resultado de exames endoscópicos de estômago e/ou duodeno | ||
Cicatrizes endoscópicas de úlcera (neste estudo, definidas como mucosa regenerada, convergência de dobras, deformação da parede, etc.) | ||
Úlceras (defeitos da mucosa com revestimento branco de 3 mm ou mais) ou cicatrizes de úlcera endoscopicamente confirmadas antes do exame endoscópico realizado no dia da randomização | ||
Prevenção de recidiva de úlcera durante administração de baixa dose de ácido acetilsalicílico | ||
CCT-302 | Taxa de recorrência da úlcera em 24 semanas | Pacientes que necessitaram de administração oral contínua de ácido acetilsalicílico em baixas doses durante o período de tratamento para prevenção da formação de trombo ou êmbolo relacionado a uma doença crônica (doença cardíaca isquêmica, doença cerebrovascular, etc.) |
OCT-302 (extensão) | Taxa de recorrência da úlcera | Pacientes que necessitaram de administração oral contínua de ácido acetilsalicílico em baixas doses durante o período de tratamento para prevenção da formação de trombo ou êmbolo relacionado a uma doença crônica (doença cardíaca isquêmica, doença cerebrovascular, etc.) |
Após a administração de vonoprazana na dose de 10 mg ou 20 mg em homens adultos sadios por 7 dias, pH 4 HTR (pH 4, razão do tempo de manutenção – HTR: holding time ratio) (percentual do tempo no qual o pH é mantido a um nível ≥ 4 em 24 horas) foi 63±9% e 83±17% respectivamente (16).
Um estudo farmacodinâmico aberto de Fase 1 para investigar o efeito ácido-inibitório de 20 mg de vonoprazana comparada com 20 mg de esomeprazol ou 10 mg de rabeprazol sódico em homens sadios demonstrou que o efeito ácido-inibitório de vonoprazana foi maior do que do esomeprazol ou rabeprazol(17). Após todos os tratamentos, a média dos HTRs pH 4 em 24 horas aumentou do Basal para o Dia 1 e do Dia 1 para o Dia 7. A média dos HTRs pH 4 foi maior após a administração de vonoprazana no Dia 1 do que após a administração de esomeprazol ou rabeprazol no Dia 7. As médias dos HTRs pH 4 para vonoprazana e rabeprazol no basal foram ambas 8,9%, e no Dia 1 e no Dia 7 foram 84,16% vs 26,29%, e 93,79% vs 65,09%, respectivamente.
Tabela 2. Visão Geral da Eficácia Clínica de vonoprazana e Comparadores nos Estudos de Fase 2 e 3 Concluídos em pacientes japoneses
Nome do Estudo/Desenho | Dose(s) de vonoprazana | Comparador | Duração (semanas) | Desfechos de Eficácia | Resultados de Eficácia |
ER (EE) (cicatrização) | |||||
CCT-001: Fase 2 variação de dose em EE(18) | 5 mg (n=143), 10 mg (n=133), 20 mg (n=144), 40 mg (n=134) |
Lansoprazol 30 mg (n=132) | 8 | Taxa de cicatrização EE em 4 semanas | Não inferior a lansoprazol em todas as doses Taxas de cicatrização EE: vonoprazana 5 mg 92,3%, 10 mg 92,5%, 20 mg 94,4%, 40 mg 97,0%; lansoprazol 30 mg 93,2% |
CCT-002: Fase 3 em EE(19) | 20 mg (n=205) | Lansoprazol 30 mg (n=199) | 8 | Taxa de cicatrização EE em 8 semanas | Não inferior a lansoprazol: 99,0% vs 95,5% (p<0,0001) |
CCT-003: Fase 3 em EE (período de tratamento)(20) | 20 mg (n=621) | N/A | 8 | Taxa de cicatrização EE durante período de tratamento | Taxa de cicatrização EE 98,9% |
EE (manutenção) | |||||
CCT-003: Fase 3 manutenção em EE (período de manutenção) (20,21) | 10 mg (n=197), 20 mg (n=201) |
Lansoprazol 15 mg (n=196) | Taxa de recidiva EE | Não inferior a lansoprazol em ambas as doses: 10 mg 2,5% vs 12,2% (p<0,0001) 20 mg 1,0% vs 12,2% (p<0,0001) |
|
OCT-001: Fase 3 em EE(22) | 10 mg (n=149), 20 mg (n=145) |
N/A | 52 | Taxa de recidiva EE | Nenhuma diferença significante observada entre os grupos de tratamento Taxa de recidiva vonoprazana 10 mg vs 20 mg: Semana 12 3,4% vs 2,8%; Semana 24 6,0% vs 4,1%; Semana 36 6,7% vs 6,9%; Semana 52 9,4% vs 9,0% |
Úlcera gástrica | |||||
CCT-101: Fase 3 em UG(23) | 20 mg (n=231) | Lansoprazol 30 mg (n=225) | 8 | Taxa de cicatrização de úlcera em 8 semanas | Não inferior ao lansoprazol: 93,5% vs 93,8% (p=0,011) |
Úlcera duodenal | |||||
CCT-102: Fase 3 em UD(24) | 20 mg (n=178) | Lansoprazol 30 mg (n=180) | 6 | Taxa de cicatrização de úlcera em 6 semanas | A não inferioridade ao lansoprazol não foi confirmada no Conjunto de análise completa (FAS) (p=0,0654) Não inferioridade confirmada no PPS (per protocol set) |
Prevenção de recidiva de úlcera com AINE | |||||
CCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera cicatrizada recebendo AINEs(25) | 10 mg (n=209), 20 mg (n=203) |
Lansoprazol 15 mg (n=199) | 24 | Taxa de recidiva de úlcera em 24 semanas | Não inferioridade ao lansoprazol com ambas as doses: 10 mg 3,3% vs 5,5% (p<0,0001) 20 mg 3,4% vs 5,5% (p<0,0001) |
OCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera cicatrizada recebendo AINEs (extensão)(26) | 10 mg (n=209), 20 mg (n=203) |
Lansoprazol 15 mg (n=199) | 28-80 | Taxa de recidiva de úlcera | Taxas de recidiva de úlcera foram menores em todas as visitas nos grupos vonoprazana do que no grupo lansoprazol vonoprazana 10 mg vs 20 mg vs lansoprazol 15 mg Semana 52 3,8% vs 5,4% vs 7,0% Semana 76 3,8% vs 5,9% vs 7,5% Semana 104 3,8% vs 5,9% vs 7,5% |
Prevenção de recidiva de úlcera com baixa dose de ácido acetilsalicílico | |||||
CCT-302(27) | 10 mg (n=197), 20 mg (n=196) |
Lansoprazol 15 mg (n=213) | 24 | Taxa de recidiva de úlcera em 24 semanas | Não inferioridade ao lansoprazol com ambas as doses: 10 mg 0,5% vs 2,8% (p<0,0001) 20 mg 1,5% vs 2,8% (p<0,0001) |
OCT-302 (extensão)(28) | 10 mg (n=197), 20 mg (n=196) |
Lansoprazol 15 mg (n=213) | 28-80 | Taxa de recidiva de úlcera | Taxa de recidiva numericamente menor nos grupos vonoprazana do que no grupo lansoprazol Taxa foi significantemente menor no grupo vonoprazana 10 mg do que no grupo lansoprazol 15 mg nas Semanas 76 e 104 (p=0,0356 para cada) |
LDA= baixas doses de ácido acetilsalicílico, N/A= não avaliado, PPS= conjunto pelo protocolo;
EE = Esofagite Erosiva = Esofagite por Refluxo (ER).
Referências Bibliográficas:
15) TAK-438 Investigator’s brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda development Center or current issue.
16) TAK-438/CPH-002 (Japan): Safety, PK, and PD of TAK-438 in healthy Japanese male subjects: TAK-438 Investigator’s Brochure. Edition 6. 02 February 2015. Takeda.
17) TAK-438/CPH-010 (Japan): Acid-inhibitory effect of TAK-438 in comparison with esomeprazole or rabeprazole sodium: TAK438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
18) TAK-438/CCT-001 (Japan): Phase 2, randomized, double-blind, parallel-group, 5 group comparison, multicenter, dose ranging study to compare the dose-response relationship for the efficacy and safety of TAK-438 (5, 10, 20, and 40 mg QD for 8 weeks) with lansoprazole (30 mg QD) in patients with EE graded as A to D by the Los Angeles (LA) Classification Grading System: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
19) TAK-438/CCT-002 (Japan): Safety (endoscopically confirmed recurrence rate of EE) and efficacy of TAK-438 in patients with EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
20) TAK-438/CCT-003 (Japan): Efficacy and safety (endoscopically confirmed recurrence rate of EE after 24 weeks of maintenance) in patients with healed EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
21) TAK-438/OCT-003: Efficacy and safety (endoscopically confirmed recurrence rate of EE after 24 weeks of maintenance) in patients with healed EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
22) TAK-438/OCT-001: Safety and efficacy of TAK-438 in patients with healed EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
23) TAK-438/CCT-101 (Japan): Efficacy and safety (endoscopic healing rate of GU over 8 weeks) in patients with GU aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
24) TAK-438/CCT-102 (Japan): Efficacy and safety (endoscopic healing rate of DU over 6 weeks) in patients with GU aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
25) TAK-438/CCT-301 (Japan): Efficacy (recurrence rate of GU/DU within 24 weeks) and safety in patients aged ≥20y who are receiving long-term NSAIDs: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
26) TAK-438/OCT-301 (Japan): Extension of CCT-301: maintenance of efficacy: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
27) TAK-438/CCT-302: Efficacy (recurrence rate of GU/DU within 24 weeks) and safety in patients aged ≥20y who are receiving long-term aspirin: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
28) TAK-438/OCT-302 (Japan): Efficacy (recurrence rate of GU/DU within 24 weeks) and safety in patients aged ≥20y who are receiving long-term aspirin: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Em resumo, o efeito ácido-inibitório de vonoprazana foi potente e rápido, sendo evidente logo após a primeira administração e foi sustentado durante um tratamento de 7 dias. Além disso, a rapidez do início foi dose dependente, em que doses mais elevadas tiveram claramente um efeito precoce em relação ao pH, quando comparadas com doses menores.
Mecanismo de Ação
Vonoprazana é um bloqueador ácido competitivo de potássio (PCAB) e inibe a H+, K+-ATPase de forma reversível e competitiva ao potássio. Não necessita de ativação por ácido. Vonoprazana é uma base forte com uma alta afinidade para a bomba de ácido das células gástricas, inibindo assim a produção de ácido gástrico.
Efeitos séricos da gastrina e do pepsinogênio
O aumento das concentrações séricas de gastrina e pepsinogênio são respostas fisiológicas ao tratamento com terapia de supressão ácida, incluindo a vonoprazana. O aumento das concentrações séricas de gastrina e de pepsinogênio foram relatados com uma incidência maior nos grupos de tratamento com vonoprazana em comparação com os grupos de tratamento com lansoprazol. As concentrações séricas de gastrina e pepsinogênio retornaram ao valor basal ao longo do tempo após a interrupção da vonoprazana. O aumento na concentração sérica de gastrina ocorreu no início do tratamento com vonoprazana e permaneceu estável durante o restante do tratamento.
Propriedades Farmacocinéticas
Após 7 dias com doses repetidas uma vez ao dia de vonoprazana a 10-40 mg, em homens adultos sadios, ASCt,ss e Cmax,ss aumentaram de modo significantemente maior do que proporcional à dose. O estado de equilíbrio foi atingido no dia 3 da administração, uma vez que o nível residual da concentração sanguínea de vonoprazana é constante entre o dia 3 e dia 7 de administração.
Além disso, a vonoprazana não apresenta farmacocinética dependente do tempo. A tabela a seguir demonstra os parâmetros farmacocinéticos da vonoprazana no dia 7 da administração em pacientes japoneses.
Dose | 10 mg | 20 mg |
tmax,ss(h) | 1,5 (0,75, 3,0) | 1,5 (0,75, 3,0) |
Cmax,ss(ng/mL) | 12,0 ± 1,8 | 23,3 ± 6,6 |
t1/2z (h) | 7,0 ± 1,6 | 6,1 ± 1,2 |
ASC t,ss (h∙ng/mL) | 79,5 ± 16,1 | 151,6 ± 40,3 |
Média ± S.D. de 9 indivíduos (tmax,ss é expresso pela mediana (valor mínimo, valor máximo)).
A tabela a seguir demonstra os parâmetros farmacocinéticos da vonoprazana no dia 7 da administração em pacientes não japoneses.
Dose | 10 mg | 20 mg |
tmax(h) | 1,5 (1,0, 2,0) | 1,1 (0,75, 2,0) |
Cmax(ng/mL) | 12,2 ± 4,03 | 26,2 ± 10,69 |
t1/2z (h) | 8,8 ± 3,03 | 8,6 ± 1,86 |
ASC t,ss (h∙ng/mL) | 104,9 ± 41,54 | 195,7 ± 66,00 |
Média ± S.D. de 9 indivíduos (tmax,ss é expresso pela mediana (valor mínimo, valor máximo)).
Absorção
A biodisponibilidade absoluta não foi determinada. Os parâmetros farmacocinéticos da vonoprazana após a administração única de vonoprazana a homens adultos sadios na dose de 20 mg em jejum e alimentados são apresentados na tabela abaixo.
Condição da dose | Em jejum | Após a refeição |
tmax,ss (h) | 1,5 (1,0, 3,0) | 3,0 (1,0, 4,0) |
Cmax,ss (ng/mL) | 24,3 ± 6,6 | 26,8 ± 9,6 |
t1/2z (h) | 7,7 ± 1,0 | 7,7 ± 1,2 |
ASC48(h∙ng/mL) | 222,1 ± 69,7 | 238,3 ± 71,1 |
Média±DP de 12 indivíduos (t max,ss é expressa pela mediana (valor mínimo, valor máximo)).
Distribuição
A taxa de ligação média é 85,2 a 88,0% quando vonoprazana [14C] na faixa de 0,1 a 10 μg/mL é adicionada ao plasma humano (in vitro).
Metabolismo
A vonoprazana é metabolizada principalmente pela enzima hepática metabolizadora de medicamento CYP3A4 e parcialmente por CYP2B6, CYP2C19 e CYP2D6. Vonoprazana também é metabolizado pela sulfotransferase SULT2A1 (in vitro). A vonoprazana exibe efeito inibitório dependente do tempo na CYP2B6, CYP2C19 e CYP3A4/5 (in vitro). Além disso, a vonoprazana demonstra um efeito indutor leve dependente da concentração na CYP1A2, mas demonstra um pequeno efeito indutor na CYP2B6 e CYP3A4/5 (in vitro).
Excreção e Eliminação
Quando o medicamento radiomarcado (15 mg como vonoprazana) é administrado por via oral a homens adultos sadios, 98,5% da radioatividade administrada é excretada na urina e fezes em 168 horas após a administração: 67,4% na urina e 31,1% nas fezes.
Populações Especiais
Função Renal Comprometida
O efeito de distúrbios renais na farmacocinética da vonoprazana foi avaliado em indivíduos com função renal normal, em pacientes com distúrbio renal leve, moderado ou grave e em pacientes com doença renal em estágio terminal (DRET). Quando administrada uma dose única de 20 mg de vonoprazana, o ASC∞ foi maior de 1,3 a 2,4 vezes e o Cmax de 1,2 a 1,8 vezes em pacientes com distúrbio renal leve, moderado ou grave em comparação com pacientes com função renal normal, indicando um aumento na exposição à vonoprazana com a redução da função renal. O ASC∞ foi maior em 1,3 vezes e o Cmax em 1,2 vezes em pacientes DRET em comparação com aqueles com função renal normal.
Função Hepática Comprometida
O efeito dos distúrbios hepáticos na farmacocinética da vonoprazana foi avaliado em indivíduos com função hepática normal e pacientes com distúrbio hepático leve, moderado ou grave. Quando administrada uma dose única de 20 mg de vonoprazana, o ASC∞ foi maior em 1,2 a 2,6 vezes e Cmax foi maior em 1,2 a 1,8 vezes em pacientes com distúrbio hepático leve, moderado ou grave, em comparação com indivíduos com função hepática normal.
Idade, Gênero, Raça
Vonoprazana não foi estudada em pacientes abaixo de 18 anos de idade.
Não há efeito clinicamente relevante do gênero com vonoprazana.
A análise de sensibilidade étnica baseada nos princípios E5 da Conferência Internacional de Harmonização (International Conference for Harmonization - ICH) foi conduzida para avaliar se as propriedades moleculares da vonoprazana eram sensíveis às diferenças dos fatores étnicos e se o diagnóstico, a prática médica, as opções de tratamento e outros fatores epidemiológicos para as desordens relacionadas ao ácido variariam dramaticamente em áreas diferentes do Japão. Concluiu-se que vonoprazana é insensível às diferenças de fatores étnicos.
Dados de Segurança Não Clínica
Carcinogênese
A vonoprazana foi não carcinogênica em um estudo de carcinogenicidade de longa duração em camundongos administrados com uma dose diária por gavagem oral por até 2 anos a 6, 20, 60 e 200 mg/kg/dia. Tumores relacionados com o tratamento, referente a farmacologia exagerada ou especificidade de espécie foram observados no estômago e fígado. No estômago, tumores benignos e malignos de célula neuroendócrina foram observados em ≥20 (machos) e ≥60 (fêmeas) mg/kg/dia e ≥6 (machos) e ≥60 (fêmeas) mg/kg/dia, respectivamente. No fígado, incidências aumentadas de adenoma e carcinoma hepatocelular foram observadas em ≥20 (machos) e ≥60 (fêmeas) mg/kg/dia e em ≥60 (machos) e 200 (fêmeas) mg/kg/dia, respectivamente. Hiperplasia de células neuroendócrinas e tumores associados no estômago podem ser devidos à hipergastrinemia como uma consequência da inibição da secreção do ácido gástrico. Os tumores hepatocelulares são achados prováveis específicos de roedores que são atribuídos à indução prolongada de enzimas hepáticas metabolizadoras de medicamento. O NOAEL foi <6 mg/kg/dia.
A vonoprazana foi não carcinogênica em um estudo de carcinogenicidade de longa duração em ratos administrados via gavagem oral a 5, 15, 50 e 150 mg/kg/dia. Tumores relacionados com o tratamento, referente com farmacologia exagerada ou especificidade da espécie, foram observados no estômago e fígado. No estômago, tumores benignos e malignos de célula neuroendócrina foram observados em ≥5 mg/kg/dia exceto para tumor maligno neuroendócrino a 50 mg/kg/dia (machos). Em algumas situações nos tumores benignos e malignos de células neuroendócrinas, as células tumorais demonstraram a alteração eosinofílica, mas estes tumores também foram considerados como sendo de origem de célula neuroendócrina. No fígado, incidências aumentadas de adenoma e carcinoma hepatocelular foram observadas em ≥50 mg/kg/dia, exceto para carcinoma hepatocelular a 50 mg/kg/dia (fêmeas). Achados de tumores no estômago e fígado são considerados como sendo devidos à hipergastrinemia como uma consequência da inibição de secreção de ácido gástrico e indução específica em roedores de enzimas hepáticas metabolizadoras de medicamento, respectivamente. A ocorrência de 4 tumores hepatocolangiocelular a ≥50 mg/kg/dia (machos) foi considerada como sendo relacionada com o tratamento porque foram avaliados como sendo associados com a indução de tumor hepatocelular, mas a comparação pareada não demonstrou um efeito estatisticamente significante.
Mutagenicidade
A vonoprazana não exibiu qualquer atividade mutagênica ou clastogênica no teste de Ames in vitro, ensaio de aberração cromossômica em mamíferos in vitro, e ensaio de micronúcleos em ratos in vivo.
Comprometimento da Fertilidade
Quando administrado diariamente por gavagem oral a ratos machos e fêmeas, não houve efeitos na análise de espermatozoides, ciclos estrais ou número de corpos lúteos observados em doses até 300 mg/kg/dose. Os machos foram administrados com vonoprazana antes e durante o acasalamento e fêmeas administradas por 2 semanas antes do acasalamento até o Dia de Gestação (DG) 6. O NOAEL para a toxicidade geral em machos e fêmeas foi 30 mg/kg/dia e ≥300 mg/kg/dia para função reprodutiva e desenvolvimento embrionário inicial.
Como devo armazenar o Inzelm?
Conservar em temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
- Os comprimidos revestidos de Inzelm 10mg são ovais, de cor amarelo claro e com impressão “B217” em um lado.
- Os comprimidos revestidos de Inzelm 20mg são ovais, de cor vermelho claro, com sulco em ambos os lados e com impressão “B218” em um lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Inzelm
MS – 1.0639.0282
Farm. Resp.:
Alex Bernacchi
CRF-SP 33.461
Importado por:
Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N, km 133,5, Ed. Adm.
Jaguariúna-SP
CNPJ 60.397.775/0001-74
Fabricado por:
Takeda Pharmaceutical Company Limited.
Hikari, Yamaguchi, Japão
Embalado por:
Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N, km 133,5, Ed. CQ.
Jaguariúna-SP
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Fumarato de Vonoprazana
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 17 de Abril de 2024.
Inzelm 20mg, caixa com 30 comprimidos revestidos
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