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Bula do Holli

Princípio Ativo: Cloridrato de Olopatadina

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 17 de Abril de 2024.

Holli, para o que é indicado e para o que serve?

Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica é indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica.

Quais as contraindicações do Holli?

Cloridrato de Olopatadina é contraindicado para pessoas que tenham hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer excipiente.

Como usar o Holli?

Solução oftálmica 1,11 mg/mL

Para evitar possível contaminação do frasco, mantenha a ponta do frasco longe do contato com qualquer superfície. A ponta do conta gotas também não deve entrar em contato com os olhos, pois pode causar ferimentos aos olhos.

Recomenda-se oclusão nasolacrimal ou fechamento delicado da pálpebra após a administração. Isso pode reduzir a absorção sistêmica de colírios e resultar em uma diminuição nas reações adversas sistêmicas e aumentar a ação local.

Para a instilação do medicamento, o frasco deve ser posicionado com ângulo de 45⁰.

A dose recomendada é uma gota em cada olho afetado, duas vezes por dia num intervalo de 6 a 8 horas. A duração do tratamento é de 6 semanas.

Manter o frasco bem fechado após o uso.

Caso seja utilizado mais de um medicamento oftálmico tópico, os medicamentos devem ser administrados com intervalo de 5 minutos. As pomadas oftálmicas devem ser aplicadas por último.

Os pacientes devem ser alertados a não utilizar lentes de contato se seus olhos estiverem vermelhos. Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica não deve ser utilizado para tratar irritação ocular causada por lentes de contato.

No esquecimento de administração (dose omitida) o medicamento deverá ser aplicado o quanto antes. Caso esteja próximo do horário da próxima dose, a dose esquecida deverá ser ignorada e o esquema posológico regular deverá ser restabelecido.

O limite máximo diário de administração do medicamento são 4 gotas/dia x 0,04 mg Cloridrato de Olopatadina/gota = 0,16 mg de Cloridrato de Olopatadina por dia.

Apenas para uso ocular tópico. O produto não é destinado para injeção ou o uso oral. Em caso de ingestão acidental, mesmo com o conteúdo de um frasco, nenhum efeito tóxico é esperado. Embora não existam dados disponíveis em humanos sobre superdose por ingestão acidental ou deliberada, a olopatadina tem um baixo nível de toxicidade aguda em animais.

Solução oftálmica 2,22 mg/mL

Para evitar possível contaminação do frasco, mantenha a ponta do frasco longe do contato com qualquer superfície. A ponta do conta gotas também não deve entrar em contato com os olhos, pois pode causar ferimentos aos olhos.

Recomenda-se oclusão nasolacrimal ou fechamento delicado da pálpebra após a administração. Isso pode reduzir a absorção sistêmica de colírios e resultar em uma diminuição nas reações adversas sistêmicas e aumentar a ação local.

Mantenha o frasco bem fechado quando não estiver utilizando Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica.

Para a instilação do medicamento, o frasco deve ser posicionado com ângulo de 45⁰.

A dose recomendada é uma gota em cada olho afetado, uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 6 semanas.

Caso seja utilizado mais de um medicamento oftálmico tópico, os medicamentos devem ser administrados com intervalo de 5 minutos. As pomadas oftálmicas devem ser aplicadas por último.

Os pacientes devem ser alertados a não utilizar lentes de contato se seus olhos estiverem vermelhos. Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica não deve ser utilizado para tratar irritação ocular causada por lentes de contato.

No esquecimento de administração (dose omitida) o medicamento deverá ser aplicado o quanto antes.

Caso esteja próximo do horário da próxima dose, a dose esquecida deverá ser ignorada e o esquema posológico regular deverá ser restabelecido.

O limite máximo diário de administração do medicamento são 2 gotas/dia x 0,07 mg Cloridrato de Olopatadina/gota = 0,14 mg de Cloridrato de Olopatadina por dia.

Apenas para uso ocular tópico. O produto não é destinado para injeção ou o uso oral. Em caso de ingestão acidental, mesmo com o conteúdo de um frasco, nenhum efeito tóxico é esperado. Embora não existam dados disponíveis em humanos sobre superdose por ingestão acidental ou deliberada, a olopatadina tem um baixo nível de toxicidade aguda em animais.

Quais cuidados devo ter ao usar o Holli?

Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica contém cloreto de benzalcônio que pode causar irritação ocular e pode alterar a coloração das lentes de contato gelatinosas. Evitar o contato com lentes de contato gelatinosas. Os pacientes devem ser instruídos a remover as lentes de contato antes da aplicação de Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica e esperar por pelo menos 15 minutos antes de recolocá-las.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

O Cloridrato de Olopatadina é um anti-histamínico não sedativo. Turvação transitória da visão após o uso do colírio, ou outros distúrbios visuais podem afetar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se a visão turvar após a administração, o paciente deve esperar até que a visão normalize antes de dirigir ou operar máquinas.

Fertilidade, gravidez e lactação

Fertilidade

Não foram realizados estudos para avaliar os efeitos da administração de Cloridrato de Olopatadina sobre a fertilidade humana. Foram observados efeitos em animais machos e fêmeas em estudos pré-clínicos de fertilidade apenas em doses consideradas suficientemente em excesso em relação à exposição máxima humana, indicando relevância baixa ao uso clínico. Não se pode prever nenhum efeito sobre a fertilidade humana uma vez que a exposição sistêmica do Cloridrato de Olopatadina é desprezível pela via tópica ocular (AUC0-6 de 9,7 ng.hr/mL em humanos administrado uma gota de 0,77% de Cloridrato de Olopatadina em ambos os olhos uma vez ao dia por 6,5 dias). O Cloridrato de Olopatadina pode ser utilizada por mulheres com potencial de engravidar.

Gravidez

Há quantidade limitada de dados sobre a utilização de Cloridrato de Olopatadina em mulheres grávidas.

Estudos em ratos e coelhos nos quais o Cloridrato de Olopatadina foi administrada por via oral não mostraram qualquer toxicidade embriofetal até 2.480 vezes a dose ocular humana máxima recomendada (MROHD) (uma gota de solução oftálmica de Cloridrato de Olopatadina a 0,7% em cada olho, com base na área de superfície corporal (BSA)). A redução do peso fetal não foi observada em ratos até 25 vezes a MROHD, com base na BSA.

Não se pode prever nenhum efeito sobre a gravidez uma vez que a exposição sistêmica do Cloridrato de Olopatadina é desprezível pela via tópica ocular (AUC0-6 de 9,7 ng.hr/mL em humanos administrado uma gota de 0,77% de Cloridrato de Olopatadina em ambos os olhos uma vez ao dia por 6,5 dias). Portanto, a possibilidade de lesão ao feto não pode ser excluída.

Este medicamento pertence à categoria C de risco de gravidez, logo, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Dados de animais

Em um estudo de desenvolvimento embriofetal (EFD) em ratos, o Cloridrato de Olopatadina (60, 200 e 600 mg / kg / dia) foi administrada por via oral durante todo o período de organogênese. Midríase, hiperemia e congestão do fundo ocular, sons respiratórios anormais foram observados em mães tratadas com doses altas e o nível de dose sem efeito materno foi de 60 mg / kg / dia (correspondendo a 746 vezes o MROHD, com base na BSA). Na prole, a diminuição no peso corporal de fetos vivos e a diminuição no número de ossificação foram observadas com 600 mg/kg/dia (correspondendo a 7.460 vezes o MROHD, com base na BSA). Com 60 mg/kg/dia, a fenda palatina foi observada em 2 fetos, mas não em doses mais altas. Nenhuma anormalidade relacionada à dose foi observada no exame externo, esquelético e visceral e, portanto, a dose sem efeito para a prole foi de 200 mg/kg/dia (correspondendo a 2.480 vezes a MROHD, com base na BSA).

Em um estudo de EFD de coelho, o Cloridrato de Olopatadina (25, 100 e 400 mg/kg/dia) foi administrada por via oral durante o período de organogênese. Respiração anormal e lacrimejamento foram observados na dose de 400 mg/kg/dia e o nível de dose materna sem efeito foi de 100 mg/kg/dia (correspondendo a 2.480 vezes a MROHD, com base na BSA). Nenhum efeito sobre os fetos foi observado e, portanto, a dose sem efeito para a prole foi de 400 mg/kg/dia (correspondendo a 9.950 vezes o MROHD, com base na BSA).

Em um estudo de toxicidade peri/pós-natal, os ratos receberam doses orais de Cloridrato de Olopatadina até 600 mg/kg/dia durante o final da gestação e durante a lactação. Foi observada toxicidade materna em 600 mg/kg/dia. O Cloridrato de Olopatadina diminuiu a sobrevida neonatal com 60 mg/kg/dia e reduziu o ganho de peso corporal na prole com 4 mg/kg/dia (50 vezes o MROHD, com base na BSA), que é atribuído ao leite, conforme demonstrado em um estudo de adoção cruzada.

Lactantes

Não se sabe se o Cloridrato de Olopatadina é transferida para o leite humano após a administração de Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica.

Não existem dados sobre os efeitos do Cloridrato de Olopatadina na criança amamentada ou na produção de leite. Com base no nível baixo de Cloridrato de Olopatadina presente no plasma humano após administração tópica ocular (AUC0-6 de 9,7 ng.hr/mL em humanos administrado uma gota de 0,77% de Cloridrato de Olopatadina em ambos os olhos uma vez ao dia por 6,5 dias), espera-se que a concentração de Cloridrato de Olopatadina potencialmente presente no leite materno seja desprezível. No entanto, como não há dados disponíveis sobre a concentração de Cloridrato de Olopatadina/metabólitos no leite materno após a administração tópica ocular, não se pode excluir risco à criança amamentada.

O Cloridrato de Olopatadina é transferida para o leite de ratas lactantes após administração oral e foi associada a toxicidade fetal.

Os pacientes devem e informados que anti-histamínicos podem afetar a produção de leite em mulheres que estão amamentando. Os benefícios da amamentação para o desenvolvimento e a saúde devem ser considerados juntamente com a necessidade clínica da mãe de Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica e quaisquer efeitos adversos potenciais na criança amamentada.

Dados de animais

Em um estudo de adoção cruzada em que filhotes de mães não tratadas foram amamentados por mães tratadas com Cloridrato de Olopatadina (60 mg/kg/dia), o ganho de peso corporal dos filhotes foi suprimido, confirmando que o efeito do Cloridrato de Olopatadina se deu através do leite.

A administração oral de 1 mg/kg de Cloridrato de Olopatadina radiomarcada em ratos demonstrou que o Cloridrato de Olopatadina e/ou seus metabólitos foram significativamente transferidos para o leite com relação leite: plasma (AUC0-∞) de 1,5. Os níveis máximos de radioatividade no leite foram determinados por volta de 1 hora após a dose, com meia-vida de eliminação de 28,3 horas.

Populações especiais

Insuficiência renal

Não foram realizados estudos em pacientes com insuficiência renal. Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com insuficiência renal.

Insuficiência hepática

Não foram realizados estudos em pacientes com insuficiência hepática. Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com insuficiência hepática.

Pacientes pediátricos (abaixo de 18 anos)

A segurança e eficácia foram estabelecidas em pacientes pediátricos com 3 anos de idade ou mais.

Pacientes geriátricos (acima de 65 anos)

Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com 65 anos de idade ou mais.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Holli?

Lista tabulada das reações adversas (estudos clínicos)

As seguintes reações adversas foram reportadas durante estudos clínicos com Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica e são classificadas de acordo com a seguinte convenção:

  • Muito comum (≥ 1/10).
  • Comum (≥ 1/100 a < 1/10).
  • Incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100).
  • Rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000).
  • Muito rara (< 1/10.000).

Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.

Classe de Sistema de Órgãos Categoria de frequência Reações adversas
Termo preferencial MeDRA (v. 17.0)
Distúrbios do sistema nervoso Incomum Dor de cabeça, disgeusia
Raro Tontura
Distúrbios oculares Comum Desconforto ocular
Incomum Ceratite ponteada, ceratite, dor ocular, olho seco, visão turva, edema palpebral, prurido ocular, secreção ocular, hiperemia ocular, crosta na margem dos olhos
Raro Fotofobia, eritema da pálpebra
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Incomum Ressecamento nasal
Distúrbios gastrointestinais Raro Boca seca
Doenças na pele e tecidos subcutâneos Raro Dermatite de contato
Distúrbios gerais e alterações no local de administração Incomum Fadiga

Lista tabulada das reações adversas (vigilância pós-comercialização)

As seguintes reações adversas ao medicamento foram derivadas da experiência pós-comercialização com Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica através de relatos de casos espontâneos e casos da literatura. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar com segurança sua frequência, que é, portanto, categorizada como desconhecida. As reações adversas a medicamentos são listadas de acordo com as classes de sistemas de órgãos no MedDRA. Dentro de cada classe de sistema de órgãos, as reações são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Classe de Sistema de Órgãos Reações adversas
Termo preferencial MeDRA (v. 17.0)
Distúrbio do sistema imunológico Hipersensibilidade
Distúrbio ocular Aumento do lacrimejamento
Distúrbios gastrointestinais Náusea

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.​​​​​​​

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Holli maior do que a recomendada?

Devido às características da presente preparação, nenhum efeito tóxico é previsto com uma superdose ocular deste produto, nem em caso de ingestão acidental do conteúdo de um frasco.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Holli com outros remédios?

Não foram descritas interações medicamentosas clinicamente relevantes.

Qual a ação da substância do Holli?

Resultados de Eficácia


Solução oftálmica 1,11 mg/mL

Os resultados de um estudo1 clínico demonstraram que Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica foi eficaz no tratamento dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica quando administrado 2 vezes por dia por até 6 semanas. Os resultados de estudos realizados expondo a conjuntiva a antígenos, imediatamente e até 8 horas após a administração de Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica, demonstraram que este foi significantemente mais eficaz do que seu veículo na prevenção do prurido ocular associado com conjuntivite alérgica.

Foi realizado um estudo onde a eficácia do Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica foi avaliada usando o modelo de Desafio alérgeno conjuntival (CAC). O modelo (CAC) é um modelo reprodutível para avaliar agentes antialérgicos oculares. É um modelo clinicamente relevante porque a administração de uma quantidade pré-determinada de alérgeno no olho inicia a cascata de eventos que ocorrem naturalmente em conjuntivite alérgica.

Nesse estudo observaram-se pontuações com significância estatística inferiores de ambos, prurido ocular e vermelhidão que foram associadas ao pré-tratamento com 0,1 % de Cloridrato de Olopatadina, quando comparado com o tratamento com placebo em todas as avaliações após os desafios de 27 minutos e 8 horas.

Com base nos resultados deste estudo, concluiu-se que o Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica 0,1 % é segura e eficaz no tratamento da conjuntivite alérgica e tem uma longa duração da ação de pelo menos 8 horas.

Referências Bibliográficas

1. Abelson MB. Avaliação da Olopatadina, um novo agente anti-alérgico oftálmico com dupla atividade, usando o modelo de desafio com o alérgeno da conjuntiva. 1998. Ann Allergy Asthma Immunol 81: 211-218.

Solução oftálmica 2,22 mg/mL

Os resultados de estudos clínicos realizados até 12 semanas de duração demonstraram que Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica, quando administrado uma vez ao dia é efetivo no tratamento de prurido ocular associado com conjuntivite alérgica.

A eficácia do Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica foi comprovada através de estudos utilizando o modelo de Desafio alérgeno conjuntival1 e2 (CAC) , bem como um estudo ambiental3 que foram publicados.

Os resultados e discussões destas publicações podem ser resumidos como se segue:

  • O Cloridrato de Olopatadina 0,2 % foi estatisticamente superior (p < 0,05) ao placebo em todos os pontos de tempo de avaliação do tratamento do prurido ocular depois de cada um dos desafios com alérgeno1 . Especificamente, as ocorrências do prurido ocular foram reduzidas em média 77% em relação ao placebo após o início de ação do desafio, 61% após 24 horas de duração da ação do desafio, e 77% após 16 horas de duração da ação do desafio. Este ensaio clínico demonstrou que o Cloridrato de Olopatadina solução 0,2% é segura e eficaz no tratamento dos sinais e sintomas da conjuntivite mediada por alérgeno, manteve um rápido início de ação e possuía uma duração de ação de pelo menos 24 horas1.

Cloridrato de Olopatadina 0,2% demonstrou eficácia significativa (p < 0,001) no tratamento de prurido ocular em todos os tempos (3, 5 e 7 minutos após o desafio) na avaliação aparecimento de ação e duração de 16 horas de ação do desafio2 . Além disso, o Cloridrato de Olopatadina 0,2 % demonstrou uma eficácia significativa (p < 0,01) na redução da vermelhidão conjuntival em todos os pontos de tempo (10, 15 e 20 minutos após o desafio), após aparecimento da ação do desafio. A 16 horas de duração da ação do desafio, o Cloridrato de Olopatadina 0,2% mostrou eficácia significativa (p < 0,01) na redução da vermelhidão da conjuntiva em 2 dos 3 pontos de tempo (10 e 15 minutos pós- desafio). Os resultados deste estudo indicam que o Cloridrato de Olopatadina 0,2 % reduz os sinais e sintomas de conjuntivite alérgica, tanto no início de ação, como 16 horas após a instilação de medicação2.

A ocorrência de prurido ocular e vermelhidão de gravidade média, por dia de estudo, foram significativamente menores no grupo Cloridrato de Olopatadina 0,2 % em comparação com o grupo placebo em todas as visitas depois da linha de base (p < 0,05)3. Da mesma forma, a diferença da incidência de coceira e vermelhidão de gravidade média, foi estatisticamente significativa para Cloridrato de Olopatadina 0,2 % em comparação com placebo em 57 de 70 dias de estudo (p < 0,05). Nos pacientes deste estudo, Cloridrato de Olopatadina 0,2% parece ser eficaz e bem tolerada quando administrada uma vez por dia para o tratamento dos sinais e sintomas da conjuntivite alérgica.

Referências Bibliográficas

1-Vogelson CT, et al. 2004. Preclinical and clinical antiallergic effect of olopatadine 0.2% solution 24 hours after topical ocular administration. Allergy and Asthma Proc 25: 69-75.
2-Abelson MB, et al. 2007. Efficacy of olopatadine 0.2% ophthalmic solution (PatadayTM) in reducing ocular signs and symptoms associated with allergic conjunctivitis. Allergy and Asthma Proc 28: 427-433.
3-Abelson MB, et al. 2004. Clinical efficacy of olopatadine hydrochloride ophthalmic solution 0.2% compared with placebo in patients with allergic conjunctivitis or rhinoconjunctivitis: a randomized double-masked environmental study. Clinical Therapeutics 26: 1237-1248.

Características Farmacológicas


Cloridrato de Olopatadina é um inibidor da liberação de histamina e antagonista relativamente seletivo do receptor H1 de histamina, que inibe a reação de hipersensibilidade imediata tipo 1 in vivo e in vitro, incluindo os efeitos induzidos da inibição da histamina nas células epiteliais da conjuntiva humana. O Cloridrato de Olopatadina é isenta de efeitos sobre os receptores alfa-adrenérgicos, da dopamina e muscarínicos tipo 1 e 2. Dados de estudos in vitro sugerem que o Cloridrato de Olopatadina pode atuar nos mastócitos da conjuntiva humana para inibir a liberação de mediadores pró-inflamatórios. Não produz uma mudança clinicamente significativa no diâmetro da pupila.

Solução oftálmica 2,22 mg/mL: Não existem dados sobre a biodisponibilidade sistêmica com o uso tópico ocular de Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica.

Absorção

O Cloridrato de Olopatadina foi absorvida pelo olho e atingiu os níveis máximos (Cmax) em 30 minutos a 2 horas (Tmax) nos tecidos oculares após instilação ocular tópica única bilateral de 1 gota de doses crescentes de Cloridrato de Olopatadina (0,15%, 0,2% e 0,7%) em coelhos machos brancos da Nova Zelândia (NZW). Os níveis plasmáticos de Cloridrato de Olopatadina em coelhos estavam baixos (Cmax <20 ng / mL) após a administração ocular tópica bilateral de 0,15% / 0,2% / 0,7% de solução oftálmica de Cloridrato de Olopatadina.

Após administração tópica ocular no homem, o Cloridrato de Olopatadina demonstrou ter baixa exposição sistêmica. Em dois estudos em voluntários normais (totalizando 24 pacientes), aos quais foi administrada solução oftálmica de Cloridrato de Olopatadina 0,15%, nos dois olhos, uma vez a cada 12 horas durante 2 semanas, foram encontradas concentrações plasmáticas geralmente abaixo do limite quantitativo do ensaio (< 0,5 ng/mL).

Distribuição

Estudos em coelhos mostram que os tecidos oculares associados ao local de administração, ou seja, conjuntiva e córnea, tiveram as maiores concentrações de Cloridrato de Olopatadina após instilação ocular tópica única bilateral de 1 gota de doses crescentes de Cloridrato de Olopatadina (0,15%, 0,2% e 0,7%) em coelhos machos brancos da Nova Zelândia (NZW). As concentrações de Cloridrato de Olopatadina no humor aquoso, coróides, ICB e cristalino aumentam com o aumento das concentrações de Cloridrato de Olopatadina. Estudos realizados em coelhos holandeses pigmentados indicaram um baixo grau de ligação aos tecidos pigmentados de melanina.

As amostras nas quais o Cloridrato de Olopatadina era quantificável foram tipicamente encontradas dentro de 2 horas após a administração e variaram de 0,5 a 1,3 ng/mL.

Biotransformação/metabolismo

Não foram realizados estudos para investigar o metabolismo do Cloridrato de Olopatadina nos tecidos oculares. Os principais metabólitos do Cloridrato de Olopatadina após administração oral em humanos são N-desmetil Cloridrato de Olopatadina (M1) e Cloridrato de Olopatadina N-óxido (M3). A N-desmetil Cloridrato de Olopatadina (M1) é quase exclusivamente desmetilada pela isoenzima 3A4 do citocromo P-450 (CYP3A4). O Cloridrato de Olopatadina não foi um inibidor das isoenzimas do citocromo P-450 e, portanto, não eram esperadas interações medicamentosas devido a interações metabólicas.

Em humanos, após administração ocular tópica, o metabólito N-desmetil do Cloridrato de Olopatadina (M1) não foi quantificável (≤0,050 ng / mL) na amostra de plasma em todos os indivíduos.

Eliminação

Não foram realizados estudos para investigar a excreção de Cloridrato de Olopatadina na urina ou fezes após instilação ocular tópica.

Em ratos, após administração oral do ativo marcado, o Cloridrato de Olopatadina foi rapidamente eliminada do corpo, principalmente por excreção urinária e biotransformação (metabolismo). Em humanos, a excreção urinária do fármaco inalterado foi a principal via de eliminação.

Estudos conduzidos para investigar a eliminação de Cloridrato de Olopatadina em coelhos mostraram que as concentrações de Cloridrato de Olopatadina em vários tecidos oculares (humor aquoso, coróide, conjuntiva, córnea e ICB) ao longo das dosagens (0,1 a 0,7% de solução oftálmica) diminuíram com uma meia-vida de menos de 4,65 horas.

A meia-vida no plasma foi de aproximadamente 3 horas e a eliminação foi predominantemente através da excreção renal. Aproximadamente 60-70% da dose foi recuperada na urina como droga original. Dois metabólitos, o monodesmetil e o N-óxido foram detectados em baixas concentrações na urina.

O tempo médio estimado para o medicamento começar a agir é de 3 minutos, como visto no modelo de desafio alérgeno conjuntival (CAC), onde uma quantidade predeterminada de alérgeno foi administrada no olho 27 minutos e 8 horas após a administração de Cloridrato de Olopatadina.

Linearidade / não linearidade

Em um estudo de dose única, o Cloridrato de Olopatadina mostrou um aumento proporcional à dose para exposição (Cmax e AUC) nos tecidos oculares após a instilação ocular tópica.

Dados pré-clínicos

Os dados pré-clínicos não revelam riscos especiais para os seres humanos tratados com Cloridrato de Olopatadina solução oftálmica com base em estudos convencionais de segurança toxicidade de dose única, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogênico e em estudos de irritação ocular.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Cloridrato de Olopatadina


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 17 de Abril de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 17 de Abril de 2024.

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