Hidróxido de Alumínio
(22)Preço
Tipo de receita
- Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
- Antiácidos Puros
- Antiácido
- Suplementos De Magnésio
Forma farmacêutica
- Suspensão oral
- Comprimido mastigável
- Solução oral
- Comprimido
Categoria
- Medicamentos
- Antiácidos
- Úlcera
- Azia
- Refluxo Gastroesofágico
- Laxantes
- Digestivos
Dosagem
- 60mg/mL
- 6%
- 230mg
- 61.95mg/mL
- 300mg
- 61.5mg/mL
Fabricante
- Belfar
- Neo Química
- Airela
- Natulab
- Sobral
- União Química
- Cifarma
- Cimed
- EMS
- IMEC
Princípio ativo
- Hidróxido de Alumínio
Tipo do medicamento
- Similar
- Outros
- Específico
- Genérico
Quantidade
- 240 mL
- 100 mL
- 150 mL
- 10 Unidades
- 120 mL
- 200 Unidades
- 30 Unidades
- 5 mL
- 50 Unidades
Bula do Hidróxido de Alumínio
Hidróxido de Alumínio, para o que é indicado e para o que serve?
Hidróxido de Alumínio é destinado ao tratamento da azia ou queimação decorrente de hiperacidez gástrica.
Informações além da bula: Hidróxido de Alumínio
Quais as contraindicações do Hidróxido de Alumínio?
Hidróxido de Alumínio é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipofosfatemia ou obstrução intestinal.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal severa.
Tipo de receita
Como usar o Hidróxido de Alumínio?
Hidróxido de Alumínio deve ser mastigado ou dissolvido na boca segundo esquema posológico recomendado.
Evitar a ingestão de Hidróxido de Alumínio em doses superiores à posologia máxima por períodos maiores que 2 semanas.
Posologia do Hidróxido de Alumínio
Dois a quatro comprimidos mastigáveis, cerca de uma hora após as refeições e ao deitar, ou de acordo com orientação médica.
Não há estudos dos efeitos de Hidróxido de Alumínio administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Hidróxido de Alumínio maior do que a recomendada?
Em casos de ingestão acidental de doses muito acima das preconizadas, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais.
Sintomas relatados de superdose aguda incluem diarreia, dor abdominal e vômito.
Altas doses deste produto podem provocar ou agravar obstrução intestinal e ileus em pacientes sob risco.
O alumínio é eliminado através do trato urinário; o tratamento da superdose aguda consiste em reidratação e diurese forçada. Nos casos de deficiência da função renal é necessário hemodiálise (procedimento que filtra o sangue) ou diálise peritoneal (processo de filtração do sangue através da membrana abdominal onde ocorre a retirada do excesso de água e substâncias que não são mais aproveitadas pelo corpo e que deveriam ser eliminadas pela da urina).
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Riscos do Hidróxido de Alumínio?
Não use este medicamento em caso de doença dos rins e dor abdominal aguda. |
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Hidróxido de Alumínio com outros remédios?
Medicamento-Medicamento
Pode haver aumento dos níveis séricos de quinidina, levando ao quadro de superdose, quando esta é administrada juntamente com Hidróxido de Alumínio.
O aumento do pH gástrico, em decorrência da administração de antiácidos, interfere nas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas de vários medicamentos. Desta forma ocorre a diminuição na absorção de fármacos fracamente ácidos, como por exemplo, digoxina, fenitoína, clorpromazina e isoniazida, com a possibilidade de redução do efeito destes medicamentos.
Ocorre também o aumento da absorção de fármacos fracamente básicos, tais como pseudoefedrina e levodopa, o que pode resultar no aumento da toxicidade.
Hidróxido de Alumínio não deve ser administrado concomitantemente aos antibióticos que contêm tetraciclina (ou qualquer um dos seus sais), e de drogas como:
- Antagonistas H2, benzodiazepínicos, fenotiazinas, diflunisal, digoxina, cetoconazol, fluorquinolonas, propanolol, penicilaminas, neurolépticos fenotiazínicos, metoprolol, atenolol, captopril, ranitidina, sais de lítio, sais de ferro, cefdinir, cefpodoxima, cloroquina, ciclinas, bifosfonato, etambutol, fluoreto de sódio, glicocorticóides, indometacina, isoniazida, , levotiroxina, lincosamidas, rosuvastatina ou ácido acetilsalicílico, pois pode haver diminuição da absorção destes medicamentos. Também deve ser evitado o uso concomitante com levodopa, pois a absorção deste medicamento pode estar aumentada.
Pode-se muitas vezes, evitar interações medicamentosas indesejáveis desses medicamentos com alumínio, administrando-os em intervalos mínimos de 2 horas (4 horas para a fluorquinolonas).
O uso de Hidróxido de Alumínio e citrato podem resultar em níveis aumentados de alumínio, especialmente em pacientes que apresentam disfunção renal.
A absorção de alumínio pode estar aumentada se for administrado concomitantemente com ácido ascórbico em altas doses.
As interações podem ser minimizadas caso o Hidróxido de Alumínio seja administrado 2 a 3 horas antes ou após a administração de outros medicamentos ou alimentos.
Recomenda-se cautela quando usado concomitantemente com poliestirenossulfonato devido aos riscos de diminuição da eficácia da resina na ligação de potássio, de alcalose metabólica em pacientes com insuficiência renal e obstrução intestinal.
Medicamento-Substância Química
Evitar o uso do medicamento com bebidas alcoólicas.
Medicamento-Exame Laboratorial
O uso excessivo ou prolongado deste medicamento pode alterar os resultados de alguns testes laboratoriais tais como dosagem de gastrina e de fosfato no sangue. O pH sistêmico e urinário pode estar aumentado.
Qual a ação da substância do Hidróxido de Alumínio?
Resultados de Eficácia
Vinte pacientes portadores de patologia do trato digestivo alto, incluindo gastrite erosiva, dispepsia funcional, duodenite, hérnia de hiato, gastrite crônica e esofagite, foram tratados com Hidróxido de Alumínio 1,1 g 4x/dia, por 2 a 4 semanas. Observou-se redução significativa da sintomatologia dispéptica comparando-se com os valores basais, especialmente dor epigástrica (p<0,01), número de dias com epigastralgia e pirose (p<0,01). Dentre os pacientes com lesões orgânicas (70%) observou-se uma porcentagem de cura de 71,4% e de redução da lesão de 7,1%. Não se observaram eventos adversos atribuíveis ao tratamento. (Silvestre N, 1984).
Com o objetivo de estudar a eficácia e os custos de vários regimes antiácidos na profilaxia da úlcera de estresse, 30 pacientes críticos em unidade de terapia intensiva foram randomizados em 3 grupos comparáveis para receber Hidróxido de Alumínio cada 2 horas conforme pH gástrico, cimetidina cada 6 horas, ou Hidróxido de Alumínio mais cimetidina independente de dosagens de pH gástrico. Todos os pacientes receberam sonda nasogástrica (SNG) com medição do pH do aspirado gástrico com papel sensor.
As medições se repetiram cada 2 horas por 48 horas. O grupo que recebeu Hidróxido de Alumínio conforme pH e o grupo que recebeu Hidróxido de Alumínio mais cimetidina foram mais eficazes no controle do pH gástrico do que o grupo que recebeu cimetidina isolada. O custo de tratamento foi significativamente mais baixo no grupo que recebeu Hidróxido de Alumínio conforme pH. Não foram observados eventos adversos significativos. (Glenn Hernández).
Em um estudo randomizado, duplo cego, controlado por placebo, 80 pacientes consecutivos portadores de úlcera duodenal, foram alocados para receber um antiácido contendo alumínio/magnésio, com capacidade neutralizante de 30 mmols ou placebo 1 hora antes das 3 principais refeições e na hora de deitar por 4 semanas. Após 4 semanas, endoscopia mostrou úlcera curada em 74% dos pacientes no grupo antiácido comparado com 29% dos pacientes no grupo placebo (p< 0.001), dando um ganho terapêutico de 45% no grupo antiácido comparado com placebo. Nos pacientes que receberam antiácido e apresentavam úlcera não curada, o tamanho da úlcera diminuiu significativamente durante as 4 semanas de tratamento (p0,05), foram observados. (Berstad et al, 1986).
Características Farmacológicas
O Hidróxido de Alumínio reduz a carga ácida total em virtude da reação de neutralização do ácido clorídrico.
Desta forma as quantidades de íons hidrogênio, para retrodifusão através da mucosa gastrintestinal, diminuem.
O mecanismo de ação dos antiácidos inclui o aumento da secreção de bicarbonato e muco, aumento da produção e liberação de prostaglandinas e manutenção da microcirculação.
Propriedades farmacocinéticas
O Hidróxido de Alumínio neutraliza o ácido clorídrico no estômago, com a formação de cloreto de alumínio e água (Al(OH)3 + 3HCl = AlCl3 + 3H2O).
Através do aumento de pH, resultante da reação de neutralização, ocorre alívio dos sintomas de hiperacidez gástrica.
A presença de alimento ou outros fatores que retardam o esvaziamento gástrico prolonga a disponibilidade de Hidróxido de Alumínio e aumenta a quantidade de cloreto de alumínio formada. É recomendado administrar o Hidróxido de Alumínio no intervalo entre as refeições e ao deitar, quando os sintomas de hiperacidez geralmente ocorrem.
Apesar de ser considerado um antiácido não sistêmico, pequena quantidade de Hidróxido de Alumínio é absorvida (0,1 a 0,5 mg) e excretada na urina, desde que a função renal esteja normal.
Pacientes com insuficiência renal estão mais sujeitos ao acúmulo (ossos e sistema nervoso central) e toxicidade por alumínio.
Os compostos de alumínio que permanecem no trato gastrintestinal são excretados nas fezes sob a forma de hidróxidos, carbonatos e fosfatos.
Interação Alimentícia: posso usar o Hidróxido de Alumínio com alimentos?
Evitar o uso do medicamento com suco de frutas ácidas e alimentos muito condimentados.
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Pepsamar®.
Nomes comerciais
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