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Bula do Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio, para o que é indicado e para o que serve?

Tratamento sintomático da azia, esofagite de refluxo, desconforto esofágico, hiperacidez.

Quais as contraindicações do Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio?

O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Como usar o Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio?

Agite bem o frasco da suspensão oral antes de usar e evite seu congelamento.

Posologia do Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio


Suspensão oral

1 a 2 colheres de sobremesa (10 - 20 mL) após as refeições e ao deitar ou conforme prescrição médica.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio maior do que a recomendada?

Caso ocorra ingestão inadvertida de uma superdosagem do produto, instituir o esvaziamento do estômago (lavagem gástrica) e introduzir medidas de apoio clínico.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Riscos do Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio?

Não use este medicamento em caso de doença dos rins e dor abdominal aguda.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio com outros remédios?

  • Acidificantes urinários: os antiácidos podem alcalinizar a urina, agindo contra o efeito acidificante;
  • Anfetaminas ou quinidina: o uso concomitante com antiácido, em doses que causem a alcalinização da urina, pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade. Pode necessitar de ajuste de dose;
  • Anticolinérgicos: o uso concomitante com antiácido pode diminuir a absorção de anticolinérgicos, reduzindo a sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do antiácido;
  • Preparações contendo cálcio: o uso concomitante e prolongado com antiácidos contendo bicarbonato pode resultar na síndrome alcalina do leite;
  • Celulose fosfato sódica: o uso concomitante com antiácido contendo magnésio pode resultar em ligação do magnésio, portanto, o antiácido deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração da celulose fosfato sódica;
  • Citratos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou bicarbonato de sódio pode resultar em alcalose sistêmica. No caso de antiácido contendo alumínio pode ocorrer o aumento da absorção do alumínio, levando à toxicidade aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal;
  • Glicosídeos digitálicos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio pode inibir a absorção desses medicamentos, diminuindo a sua concentração plasmática;
  • Medicamentos de liberação entérica: o uso concomitante com antiácidos pode causar rápida dissolução destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal;
  • Efedrina: a alcalinização da urina induzida pelo bicarbonato pode aumentar a meia-vida da efedrina e prolongar a duração do seu efeito, o ajuste da dose de efedrina se faz necessário;
  • Fluoroquinolonas: a alcalinização da urina pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e do norfloxacino na urina, especialmente se a urina exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os pacientes devem ser observados se ocorrer sinais de cristalúria ou nefrotoxicidade. Os antiácidos contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinolonas, resultando na baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é recomendado. Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que a enoxacina seja administrada 2 antes ou 8 horas depois do antiácido; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 antes ou 6 horas depois do antiácido; o norfloxacino e ofloxacino 2 horas antes ou depois do antiácido;
  • Ácido fólico: o uso prolongado de antiácidos contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de ácido fólico, deve ser administrado o antiácido no mínimo 2 horas depois de ácido fólico;
  • Receptor antagonista de histamina H2: embora o uso concomitante de antiácido possa ser indicado no tratamento de úlcera péptica para alívio da dor, este não é recomendado, pois a administração concomitante de altas doses de antiácido pode diminuir a absorção do receptor antagonista de histamina H2;
  • Preparação oral de ferro: pode ocorrer a diminuição da absorção com o uso concomitante com trissilicato de magnésio, recomenda-se espaçar as administrações;
  • Isoniazida oral: o uso concomitante com antiácido contendo alumínio pode atrasar e diminuir a absorção da isoniazida recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do antiácido;
  • Cetoconazol: os antiácidos podem aumentar o pH gastrointestinal, resultando numa redução da absorção de cetoconazol, recomenda-se administrar antiácidos no mínimo 3 horas antes da administração do cetoconazol;
  • Lítio: o bicarbonato de sódio favorece a excreção de lítio, diminuindo a sua eficácia;
  • Misoprostol: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode agravar a diarreia induzida pelo misoprostol;
  • Pancrelipase: embora o uso concomitante de antiácido seja necessário para prevenir a inativação da pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos contendo magnésio não são recomendados uma vez que podem diminuir a eficácia da pancrelipase;
  • Penicilamina: a absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio. Recomenda-se que os antiácidos e a penicilamina sejam administrados em separado com uma distância de 2 horas;
  • Fenotiazinas, especialmente clorpromazina oral: a absorção pode ser inibida com o uso concomitante de antiácidos contendo alumínio ou magnésio;
  • Fenitoína: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a absorção da fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois medicamentos com uma diferença de 2 a 3 horas;
  • Fosfato oral: o alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos podem ligar-se ao fosfato impedindo a sua absorção
  • Quinina: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina;
  • Salicilatos: a alcalinização da urina pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações séricas, portanto, é recomendado o ajuste de dose dos salicilatos;
  • Fluoreto de sódio: o uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a excreção fecal de fluoreto;
  • Resina sulfonada de poliestireno sódico: a neutralização do ácido gástrico pode ser impedida pelo uso concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos contendo magnésio, resultando em possível alcalose sistêmica. O uso concomitante não é recomendado;
  • Sucralfato: o uso concomitante não é recomendado, pois os antiácidos podem interferir na ligação do sucralfato com a mucosa. Não deve ser administrado o antiácido 30 minutos antes ou depois da administração do sucralfato;
  • Tetraciclina oral: a absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos, pela possibilidade e formação de complexos não absorvíveis e/ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes devem ser advertidos para não tomar antiácidos entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina;
  • Vitamina D incluindo calcifediol e calcitriol: o uso concomitante com antiácidos contendo magnésio pode resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal.

Interferência em Exames Laboratoriais

  • Teste de secreção do ácido gástrico: os antiácidos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina na evolução da função da secreção gástrica.

As concentrações séricas de cálcio e gastrina podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH sistêmico e urinário pode aumentar.

Qual a ação da substância do Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio?

Resultados de Eficácia


Três tipos de antiácidos líquidos e comprimidos foram estudados in vitro e in vivo:

Hidróxido de alumínio, hidróxido de alumínio-carbonato de magnésio e hidrotalcita. Os efeitos sobre o pH gástrico de suspensões antiácidas e comprimidos para mastigar com ingredientes ativos, foram estudados em 36 voluntários, a sequência de ambas as formas de administração a ser aleatório. A secreção de ácido gástrico foi estimulada continuamente durante o experimento por uma perfusão de pentagastrina. Os comprimidos antiácidos mastigáveis deram resultados inferiores quando comparados com o antiácido mesmo no estado líquido. Antiácidos na forma de suspensão são, portanto, preferenciais no tratamento de doenças ácido-pépticas.

Referências Bibliográficas:

1. Browers JR, Tygat GN. Biopharmaceutical properties of liquid and tablet antacids: in vivo studies using the intragastric pH-measurement technique. Pharm Pharmacol. 1978.

Características Farmacológicas


Este medicamento reage quimicamente neutralizando ou tamponando as quantidades existentes do ácido estomacal, mas não possui efeito direto na produção deste.

A ação resulta no aumento do pH estomacal, promovendo o alívio dos sintomas de hiperacidez. O medicamento também reduz a concentração do ácido no lúmen do esôfago, causando o aumento do pH intraesofágico e diminuição da atividade da pepsina. Também pode aumentar a pressão do esfíncter esofágico inferior. A presença do alumínio no antiácido tem efeito citoprotetor na mucosa gástrica que pode estar associado à estimulação da secreção da prostaglandina, promovendo proteção da mucosa contra a necrose e hemorragia causada por agentes corrosivos, como o ácido acetilsalicílico e o etanol.

Pequenas quantidades de alumínio do hidróxido de alumínio são absorvidas pelo intestino.

A duração da ação do medicamento é determinada primeiramente pelo tempo de esvaziamento gástrico.

A eliminação é pelas vias renal e fecal. De 15 a 30% dos sais formados são absorvidos e depois excretados pelos rins.

Interação Alimentícia: posso usar o Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio com alimentos?

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio não deve ser ingerido com quantidade grande de leite ou derivados.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Gaviz®.

Doenças relacionadas

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 16 de Outubro de 2020.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 16 de Outubro de 2020.

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