Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína
(1)Preço
Tipo de receita
- Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
- Anti-Hemorroidais Sem Corticosteróides
Forma farmacêutica
- Pomada dermatológica
Categoria
- Hemorroidas
- Medicamentos
Dosagem
- 6.66mg/g + 6.66mg/g + 40mg/g + 4mg/g + 17.33mg/g
Fabricante
- Cosmed
Princípio ativo
- Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína
Tipo do medicamento
- Novo
Quantidade
- 50 g
Hemovirtus 6,66mg/g + 6,66mg/g + 40mg/g + 4mg/g + 17,33mg/g, caixa com 1 bisnaga com 50g de pomada de uso dermatológico
Cosmed
Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína
Bula do Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína
Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína, para o que é indicado e para o que serve?
Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína é indicado como auxiliar no tratamento tópico para o alívio sintomático das hemorroidas e varizes.
Quais as contraindicações do Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína?
Este medicamento é contraindicado para pacientes que apresentarem antecedentes de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
Por conter Atropa belladonna L., este medicamento é contraindicado para pessoas portadoras de glaucoma, íleo paralítico, estenose pilórica, hipertrofia prostática, coronariopatias, cardiopatia chagásica, pacientes sensíveis a qualquer alcaloide ou barbitúrico e gestantes. O uso de medicamentos tais como a pilocarpina, muscarina e arecolina diminuem a ação da Atropa belladonna L.
Tipo de receita
Como usar o Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína?
Uso tópico.
Hemorroidas
Recomenda-se realizar as aplicações após evacuação intestinal e a higiene local.
Lavar as mãos antes de manipular o produto. Retirar a tampa da bisnaga, remover o lacre e rosquear o bico aplicador. Em seguida introduzir o bico aplicador, delicadamente, na região anal. Pressionar levemente a bisnaga para que Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína possa fluir uniformemente para as áreas afetadas através das aberturas laterais. A seguir, retirar lentamente o aplicador do ânus, desatarraxar o aplicador e tampar a bisnaga. Lavar as mãos após a aplicação, o aplicador deve ser lavado cuidadosamente com água morna e sabão. O tratamento deve prolongar-se por 2 ou 3 meses.
Externamente, friccione a parte dolorida durante alguns minutos com pequena quantidade do produto, envolvendo-a depois com uma gaze, 2 a 3 vezes ao dia.
Varizes
Usar a pomada em ligeiras massagens (suaves e prolongadas no local, geralmente nas pernas). A duração do tratamento, para um efeito seguro, deve ser feita em um período de 2 a 3 meses.
Períodos maiores de uso consecutivo deste medicamento somente através de orientação médica.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína maior do que a recomendada?
A superdose e toxicidade da lidocaína utilizada de forma tópica são muito raras visto que a área exposta tem que ser muito grande. Pode ocorrer redução do débito cardíaco, da resistência arterial periférica e da pressão arterial média. Na superdose da Atropa belladonna L. os efeitos periféricos dos receptores anti-muscarínicos são mais pronunciados como hipertensão arterial, taquipneia, náuseas e vômitos. Doses tóxicas podem causar estimulação do SNC, como confusão, ataxia, falta de coordenação motora, paranoia, reações psicóticas, alucinações, delírios, além de convulsões. Essas reações de superdosagem e toxicidade também são raras na utilização tópica da pomada contendo Atropa belladonna L. Não há relatos encontrados de toxicidade e superdosagem com o uso de Hamamellis virginiana L. e Davilla rugosa P.
Tratamento
É razoável nos casos de superdose por ingestão acidental do produto, assumir procedimentos de lavagem gástrica e antídotos químicos, tais como pilocarpina e a neostigmina prescritos por um médico. Deverá ser aplicado também um tratamento para reposição de fluidos e eletrólitos perdidos, correção da acidose e administração de glicose.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína com outros remédios?
Interações medicamento-medicamento
O uso de medicamentos tais como a pilocarpina, muscarina e arecolina inibem a ação da Atropa belladonna L. presente neste medicamento.
Este medicamento não deve ser usado juntamente com outros medicamentos neurolépticos (clorpromazina, sulpirida, haloperidol, flufenazina, fenotiazina) e que contenham alcaloides (vimblastina, vincristina, vinorelbina).
Pode ocorrer aumento da ação anticolinérgica se o uso deste medicamento associado a antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, desipramina, imipramina, nortriptilina), antihistamínicos (loratadina, maleato de dexclorfeniramina, betametasona), procainamida e quinidina.
Qual a ação da substância do Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína?
Resultados de Eficácia
Foram avaliados 41 pacientes sendo 20 do sexo masculino (48%) e 21 pacientes do sexo feminino (52%), todos com idade entre 21 e 60 anos. Todos os pacientes usaram adequadamente a pomada durante 28 dias consecutivos. Dos 41 pacientes, 25 deles apresentavam hemorroidas Grau I e 16 deles apresentaram Grau II. Após o uso adequado, 26 pacientes (63%) relataram melhora no quadro, sendo que 18 eram portadores de hemorroidas Grau I e 8 eram portadores de Grau II. Treze pacientes (31,71 %) não observaram melhora, sendo que 6 eram portadores de hemorroidas Grau I e 7 em portadores de Grau II. Dois pacientes relataram piora do quadro clínico, um de cada grupo.
Nos pacientes portadores de hemorroidas Grau I observou-se que 72% obtiveram melhora no quadro enquanto 24% mantiveram seu quadro inalterado e 4% relataram piora no quadro. Concluiuse então que a maioria dos pacientes obteve melhora clínica com o uso da pomada Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína durante o período de 28 dias. Todos os pacientes obtiveram melhora, porém os pacientes portadores de hemorroidas Grau I obtiveram resultados melhores. Avaliação de eficácia da Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína pelos pacientes. (41 pacientes): 63,0% demonstraram melhora no quadro de hemorroidas; 31,71 % não demonstraram melhora no quadro de hemorroidas e 4,0% demonstraram piora no quadro de hemorroidas.1
Hemorroidas e varizes são condições comuns vistas por médicos generalistas. Ambas as condições têm várias modalidades de tratamento à escolha do médico.
Vários extratos botânicos mostraram uma melhora na microcirculação, no fluxo capilar e tônus vascular e reforçaram o tecido conjuntivo do substrato amorfo perivascular. O uso de Aesculus hippocastanum, Ruscus aculeatus, Centella asiatica, Hamamelis virginiana e bioflavonoides, associados à mudança de estilo de vida com prática de hidroginástica podem impedir que fossem realizadas complicações dolorosas, caras e demoradas para o tratamento de varizes e hemorroidas.2
Referências Bibliográficas:
1. Pedrazzoli Jr J. Estudo de eficácia clínica do Hemovirtus pomada produzido pela DM Indústria Farmacêutica Ltda.Unidade Integrada de Farmacologia e Gastrenterologia UNIFAG - Universidade São Francisco, 2005.
2. Douglas J, MacKay ND. Hemorrhoids and varicose veins: a review of treatment options. Altern Med Rev. 2001;6(2):126-40.
Características Farmacológicas
Os sinais de melhora nos sintomas podem ocorrer em um prazo variável de dias, após o início do tratamento.
As hemorroidas são causadas por dilatações das veias situadas no reto. Elas podem ser internas e externas, ambas dando lugar a sofrimentos locais e gerais. Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína é um produto composto de substâncias analgésicas e vasoconstritoras locais, que contribui como auxiliar terapêutico, produzindo alívio nas sensações desagradáveis causadas pelas hemorroidas como: peso no ânus, calor, perda de líquido mucoso e sanguíneo (que às vezes podem causar anemias, prolapso, irredutibilidade, estrangulamento das varizes e prisão de ventre).
Nas varizes, apresentou uma melhora na microcirculação, o fluxo capilar e tônus vascular reforçando o tecido conjuntivo do substrato amorfo perivascular.
Hamamelis virginiana L.
Possui tanino, com propriedades adstringentes. Usada para o alívio dos sintomas das hemorroidas e varizes. Não são encontrados relatos sobre a farmacocinética da Hamamelis virginiana em aplicação tópica retal.
Davilla rugosa P.
Também chamada de cipó caboclo. É relatada como um poderoso estimulante e depurativo. As folhas constituem medicamento para tratar hemorroidas, varizes ou flebites. Não são encontrados relatos sobre a farmacocinética da Davila rugosa em aplicação tópica retal.
Atropa belladonna L.
A Atropa belladonna L. (hiosciamina) é geralmente bem absorvida após a administração, por todas as vias. Quando administrada pela boca, a absorção é lenta, os efeitos aparecem após 45 minutos aproximadamente. É capaz de atravessar a barreira hematoencefálica. A hiosciamina (atropina) também atravessa a placenta, e traços da mesma aparecem no leite materno. É metabolizada incompletamente pelo fígado e excretada na urina como droga não alterada e metabólitos. A hiosciamina (atropina) distribui-se por todo o organismo.
Em algumas espécies animais, como no coelho e na cobaia, o fígado e o soro hidrolisam a ligação éster da atropina, o que não ocorre no homem. Neste, a ligação éster é preservada, e as transformações metabólicas ocorrem praticamente ocorrem somente no componente tropina da molécula. Alguns animais, como o coelho, o rato branco e a galinha toleram grandes doses de atropina, o que, e em parte, é explicado pela mais rápida e intensa destruição da substância. No coelho já foi identificada uma enzima, a atropinesterase, presente no soro e no fígado, que inativa a atropina, mas algumas espécies de coelho não possuem esta enzima, o que pode variar a susceptibilidade individual a atropina.
A eliminação da atropina no homem é feita quase exclusivamente pela urina, sobretudo entre quatro e oito horas após a administração. Com a substância marcada, 85% a 88% da radioatividade são excretados na urina antes das primeiras 24 horas. Cerca de 50% da atropina podem ser recuperados sob forma inalterada e mais de 30% como metabólitos desconhecidos quando injetada. Existem evidências que a atropina é segregada inalterada pelo túbulo renal. Os efeitos da atropina no organismo não cessam necessariamente com a eliminação da droga. A hioscinamina tem capacidade antiespasmódica no trato gastrintestinal onde é capaz de evitar a dor e a urgência fecal que ocorrem previsivelmente em situações desagradáveis em pacientes com síndrome do cólon irritável.
Mentol
O mentol é um ativo extraído da planta Menta piperita L., que diminui a velocidade de transmissão da dor pelos nervos periféricos, encontrando-se, na medicina caseira vários relatos de diminuição das dores causadas por contusões, sendo esse o motivo principal de encontrar-se o mentol, em associações, na formulação de pomadas para contusões. Salienta-se ainda sua capacidade de diminuir a temperatura local da pele, promovendo sensação refrescante e ação antiedematosa.
Lidocaína
A quantidade de lidocaína absorvida sistemicamente através de aplicação anorretal é diretamente proporcional à duração da aplicação e a área exposta à aplicação. Não é conhecido se a lidocaína é metabolizada na pele. A lidocaína é metabolizada principalmente pelo fígado. A meiavida de eliminação plasmática da lidocaína após a administração endovenosa é de aproximadamente 65 a 150 minutos. A meia-vida pode aumentar em pacientes com disfunção cardíaca e hepática.
Mais de 98% da lidocaína absorvida é eliminada pela urina como metabólitos. A depuração sistêmica é de 10 a 20mL/min/Kg. A lidocaína tem função anestésica local.
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Hemovirtus.
Nomes comerciais
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Consulta também a Bula do Hamamelis Virginiana L. + Davilla Rugosa P. + Atropa Belladonna L. + Mentol + Cloridrato de Lidocaína
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