Bula do Glicorp
Princípio Ativo: Clorpropamida
Glicorp, para o que é indicado e para o que serve?
Glicorp é um hipoglicemiante oral de ação mais longa, utilizado para regular a glicemia.
Quais as contraindicações do Glicorp?
É contra-indicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade à clorpropamida ou a qualquer outro componente da fórmula; também para pacientes com Diabetes mellitus tipo 1 (anteriormente conhecida como juvenil).
Como usar o Glicorp?
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Quais cuidados devo ter ao usar o Glicorp?
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando.
A segurança e a eficácia do uso de clorpropamida em crianças ainda não foram estabelecidas.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Glicorp?
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: hipoglicemia e distúrbios gastrintestinais, como náuseas, vômitos, anorexia e aumento do apetite.
Qual a composição do Glicorp?
Cada comprimido contém:
Clorpropamida |
250mg |
Excipientes q.s.p |
1 comprimido revestido |
Excipientes: amido de milho, carbonato de cálcio, glicolato amido sódico, dióxido de titânio, hidroxipropilmetilcelulose, polivinilpolipirrolidona, estearato de magnésio, dióxido de silício, polivinilpirrolidona, polietilenoglicol, lauril sulfato de sódio e corante laca azul nº 1.
Apresentação do Glicorp
Comprimido revestido 250mg
Embalagens contendo 50, 100 e 500* comprimidos revestidos.
*Embalagem Hospitalar.
Uso adulto.
Uso oral.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Glicorp com outros remédios?
Não é recomendável o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento com este medicamento.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.
Não tome medicamento sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para sua saúde.
Qual a ação da substância do Glicorp?
Resultados de Eficácia
Resultados do Estudo Prospectivo de Diabetes do Reino Unido mostraram que Clorpropamida apresenta maior eficácia no tratamento da diabetes do tipo 2 quando comparado ao uso da glibenclamida. Esse estudo mostrou ainda que o uso de Clorpropamida promove um atraso equivalente a um ano na necessidade de terapia adicional para o controle da glicemia quando comparado ao uso da glibenclamida.
Referências Bibliográficas
1. Matthews D, Cull C, Stratton I, Holman R, Turner R. UKPDS 26: Sulphonylurea failure in non-insulin dependent diabetic patients over six years. Diabetic medicine 1998;15:297-303.
2. Reaven G & Gray J: Effect of chlorpropamide on serum glucose and immunoreactive insulin concentrations in patients with maturity onset diabetes mellitus. Diabetes 1967; 16:487-492.
3. Lowenthal JJ & Kahn AH: A reevaluation of chlorpropamide in the treatment of diabetes mellitus: six years clinical experience. South Med J 1966; 59:601.
4. Tittle CR & Kerr JH: Treatment of diabetic patients with chlorpropamide after secondary failure on tolbutamide. Curr Ther Res 1965; 7:297. 5. Benner EJ, Partridge JW, & Holcomb B: An evaluation of long-term chlorpropamide therapy. JAMA 1965; 193(10):763-766.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
A Clorpropamida é um hipoglicemiante oral da classe da sulfonilureia. Embora a Clorpropamida seja um derivado sulfonamídico, é desprovida de atividade antibacteriana.
Mecanismo de Ação
Seu exato mecanismo de ação não é completamente conhecido, mas não se trata de uma insulina oral. Acredita-se que o mecanismo de ação da Clorpropamida se dê através do estímulo da síntese e liberação da insulina endógena, efeito dependente do funcionamento das células beta no pâncreas. Os efeitos extrapancreáticos podem ser parte do mecanismo de ação das sulfonilureias orais.
Há evidências de que uma melhora na função das células beta-pancreáticas, com consequente melhora na tolerância à glicose, pode ocorrer durante o tratamento prolongado com Clorpropamida. Assim, em indivíduos com diabetes mellitus assintomática, manifestada principalmente por uma tolerância anormal à glicose, o uso continuado de Clorpropamida pode resultar na “normalização” de sua tolerância à glicose.
A potência da Clorpropamida é aproximadamente seis vezes a da tolbutamida. Alguns resultados experimentais sugerem que sua eficácia aumentada pode ser o resultado de uma excreção mais lenta e da ausência de uma desativação significativa.
Propriedades Farmacocinéticas
A Clorpropamida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal. Dentro de uma hora após a administração de uma única dose oral, ela é prontamente detectável no sangue, sendo que os níveis séricos máximos são alcançados dentro de 2 a 4 horas. É metabolizada em humanos e é excretada na urina como fármaco inalterado e como metabólitos hidroxilados ou hidrolisados. A meia-vida biológica da Clorpropamida é, em média, de 36 horas. Nas primeiras 96 horas, 80 a 90% de uma única dose oral é excretada na urina. No entanto, a administração a longo prazo de doses terapêuticas não produz acúmulo no sangue, desde que as taxas de absorção e excreção tornem-se estáveis em aproximadamente 5 a 7 dias após o início do tratamento.
A Clorpropamida exerce um efeito hipoglicemiante em indivíduos saudáveis dentro de 1 hora, tornando-se máximo em 3 a 6 horas e persistindo por, no mínimo, 24 horas.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Estudos de toxicidade crônica foram realizados em cães e ratos. Os cães tratados por 6, 13 ou 20 meses com doses de Clorpropamida 20 vezes maiores que a dose recomendada para humanos, não apresentaram grandes alterações histológicas ou patológicas. Após o tratamento com 100 mg/kg de Clorpropamida, por 20 meses, nenhum cão apresentou alterações histopatológicas hepáticas. Os ratos tratados continuamente por 6 a 12 meses apresentaram vários graus de supressão de espermatogênese com altas doses (até 125 mg/kg). O grau de supressão pareceu seguir a extensão do retardo no crescimento associado com a administração crônica de doses altas de Clorpropamida em ratos.
Testes pré-clínicos determinaram a DL50 oral de 1.675 mg/kg para camundongos, 800 mg/kg em cães e 2.390 mg/kg em ratos.
Efeitos teratogênicos
Não foram realizados estudos de reprodução animal com Clorpropamida.
Como devo armazenar o Glicorp?
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: Vide cartucho.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Glicorp
Registro M.S. nº 1.0465.0203
Farm. Responsável:
Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho
CRF-GO n 3.524
Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - Daia
Anápolis - GO
CEP 75132-020
C.N.P.J.: 29.785.870/0001-03
Indústria Brasileira
Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: Vide cartucho.
Venda sob prescrição médica.
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Consulta também a Bula do Clorpropamida
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 6 de Fevereiro de 2024.
Glicorp 250mg, caixa com 50 comprimidos revestidos
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