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Bula do Flunixina

Flunixina, para o que é indicado e para o que serve?

Flunixina é um anti-inflamatório não esteróide, não narcótico que apresenta potente ação analgésica, antitérmica e antiendotóxica.

É indicado para cães em:

  • Reumatologia: nas afecções agudas e crônicas do aparelho locomotor como: artrite não infecciosa, artrose, osteocondrite, tendinites e periatrites, miosites, displasia coxo-femural, entorses, degeneração cartilaginosa.
  • Oftalmologia: conjutivites alérgicas ou traumáticas, queratite, neovascularização da córnea, uveíte anterior isolada ou recidivante, corioretinite e panoftalmia. Flunixina é muito eficaz no tratamento dos traumatismos do globo ocular e na preparação cirúrgica do olho.
  • Choque endotóxico e septicemias: Flunixina combate os efeitos do choque endotóxico, principalmente na espécie canina, melhorando o débito cardíaco e a função respiratória, diminuindo a hemoconcentração e proporcionando a analgesia necessária.
  • Pneumologia: Flunixina combate a inflamação que é o elemento dominante da patogenia das broncopneumonias.
  • Pós-operatório: Flunixina não atrasa a cicatrização e seu efeito analgésico é benéfico para combater as dores pós-cirúrgicas e a inflamação.

Equinos

  • Nas cólicas: alívio imediato da dor visceral equina evitando autolesões.
  • Nos distúrbios músculo locomotor (distensões e claudicações).
  • Na dor pós-traumática ou pós-operatória.

Bovinos

  • Nos distúrbios músculo-esqueléticos do aparelho locomotor.
  • Na dor pós-traumática ou pós-operatória. 
  • Na paresia pós-parto (vaca caída, febre vitular) onde apresenta excelente grau de eficácia.
  • Nas mastites ambientais, tóxicas e hiperagudas, como terapia complementar (baixa a febre, a inflamação e alivia a dor).
  • Na diarreia do bezerro no Complexo Respiratório Bovino, atuando como anti-inflamatório, antitérmico e analgésico (baixa a febre e estimula o bovino a alimentar-se normalmente.

Suínos

  • Nos distúrbios do aparelho locomotor com presença de inflamação e dor (coxeadura).
  • Na síndrome MMA (mastite-metrite-agalaxia).
  • Na dor pós-traumática ou pós-operatória.

Quais as contraindicações do Flunixina?

  • Respeitar as indicações de dose e duração do tratamento.
  • Injetável: não aplicar por via intra-arterial.
  • Aplicar com precauções em animais com ulceração gastrintestinal ou com desordens renal, hepática ou hemotológica preexistentes.
  • Não usar em touros utilizados na reprodução.
  • Recomenda-se evitar o uso da droga em fêmeas prenhes ou empregar com máxima precaução e supervisão do Médico Veterinário.

Como usar o Flunixina?

Injetável

Aplicar por via intramuscular ou endovenosa. A dose recomendada é de 1,1mg de flunixina/Kg de peso corporal para equinos 1,1 a 2,2mg de flunixina/Kg de peso corporal para bovinos e 2,2mg/Kg para suínos.

Equinos

  • Alívio da dor associada à cólica: 1mL de flunixina/45Kg de peso corporal por via endovenosa. Repetir o tratamento se as cólicas reaparecerem. 
  • Distúrbio músculo-esqueléticos: 1mL de flunixina/45Kg de peso corporal, por dia, durante 5 dias por via intramuscular ou endovenosa.

Bovinos

  • Na diarreia do recém-nascido: 2 a 3mL de flunixina por bezerro, por via intramuscular ou endovenosa. Geralmente uma só aplicação é suficiente. 
  • Nas outras afecções: 2mL de flunixina/45Kg de peso corporal, por via intramuscular ou endovenosa.

Suínos

  • Distúrbios do aparelho locomotor: 2mL de flunixina/45 Kg de peso corporal, por dia, durante 1 a 3 dias.
  • Síndrome MMA: 2mL de flunixina/45Kg de peso corporal, via intramuscular profunda ou endovenosa, por dia. Repetir o tratamento após 12 horas.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Flunixina com outros remédios?

Não administrar em conjunto com outras drogas anti-inflamatórias não esteroides. Não deve ser administrado em conjunto com anestésicos à base de metoxifluorano e drogas nefrotóxicas.

Fontes consultadas

  • Folheto informativo do medicamento veterinário Flunixin Chemitec.

Doenças relacionadas

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 6 de Outubro de 2022.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 6 de Outubro de 2022.

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