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Fenilbutazona Cálcica

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Fenilbutazona Cálcica é indicado para o tratamento de episódios de espondilite anquilosante , episódios agudos de gota e pseudogota e nos seguintes casos, quando não houver resposta satisfatória ao tratamento com outras substâncias antiinflamatórias não esteroides: exacerbações agudas de artrite reumatoide, osteoartrose e formas agudas de reumatismo extra-articular . Informações além da bula: Fenilbutazona Cálcica

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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  • Anti-Reumáticos Não Esteroidais Puros
  • Anti-inflamatórios Anti-Reumáticos
Forma farmacêutica
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  • Comprimido revestido
  • Drágea
Categoria
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  • Anti-inflamatórios
  • Artrite
  • Artrose
  • Gota
  • Medicamentos
  • Reumatismo
Dosagem
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  • 200mg
Fabricante
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  • Vitamedic
  • Boehringer Ingelheim
Princípio ativo
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  • Fenilbutazona Cálcica
Tipo do medicamento
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  • Similar
  • Novo
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Bula do Fenilbutazona Cálcica

Fenilbutazona Cálcica, para o que é indicado e para o que serve?

Fenilbutazona Cálcica é indicado para o tratamento de episódios de espondilite anquilosante, episódios agudos de gota e pseudogota e nos seguintes casos, quando não houver resposta satisfatória ao tratamento com outras substâncias antiinflamatórias não esteroides: exacerbações agudas de artrite reumatoide, osteoartrose e formas agudas de reumatismo extra-articular.

Informações além da bula: Fenilbutazona Cálcica

Quais as contraindicações do Fenilbutazona Cálcica?

Fenilbutazona Cálcica é contraindicado nos seguintes casos:

  • Histórico ou sintomas de dispepsia ou inflamação gastrintestinal ou ulceração;
  • Discrasia sanguínea (ou história pregressa de discrasia sanguínea);
  • Diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da coagulação sanguínea, terapia de longo prazo com anticoagulante);
  • Insuficiência cardíaca grave, insuficiência renal ou hepática, ou insuficiência pulmonar, edema ou hipertensão, em que há risco da descompensação cardíaca;
  • Doenças da tireoide;
  • Hipersensibilidade aos derivados do pirazol;
  • Síndrome de Sjögren;
  • Polimialgia reumática ou arterite temporal;
  • Último trimestre de gravidez.

Como outros agentes anti-inflamatórios não esteroides, o Fenilbutazona Cálcica é também contraindicado em pacientes nos quais os acessos de asma, urticária ou rinite aguda são desencadeados pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos inibidores da prostaglandina-sintetase.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Fenilbutazona Cálcica?

Recomenda-se uma posologia individualizada de Fenilbutazona Cálcica, conforme quadro clínico, idade do paciente e suas condições gerais. Deve ser utilizada a menor dose que seja eficaz.

Duração do tratamento

O tratamento não deverá exceder uma semana. Nos casos de tratamentos mais prolongados, devem ser tomados cuidados especiais.

Instruções para o uso

Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos inteiros, nas refeições, com um pouco de líquido.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Dosagem

As seguintes dosagens são recomendadas:

Doenças reumáticas
  • Primeiros dias: dose diária de 2 a 3 comprimidos (400 mg a 600 mg), ao longo do dia;
  • Após: dose diária de 1 comprimido (200 mg), que normalmente é suficiente.
Episódios agudos de gota

Nos primeiros dias do tratamento (de 1 a 3 dias): dose diária de 3 a 4 comprimidos (600 mg a 800 mg), em 2 a 3 tomadas ao dia.

Se necessário continuar o tratamento, a dose diária deve ser de 1 a 2 comprimidos (200 mg a 400 mg).

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Fenilbutazona Cálcica com outros remédios?

AINEs (anti-inflamatórios não esteroides), incluindo salicilatos, glicocorticoides e inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)

A administração concomitante de alguns AINEs e ISRS podem aumentar o risco de hemorragia gastrintestinal e úlcera. Assim, o uso concomitante de Fenilbutazona Cálcica com outro AINE ou ISRS deve ser evitado.

Metilfenidato

Quando a Fenilbutazona Cálcica é administrada simultaneamente com metilfenidato, a concentração sérica da oxifembutazona eleva-se e a meia-vida de eliminação da Fenilbutazona Cálcica é prolongada.

Esteroides anabolizantes

Durante o período de administração concomitante de esteroides anabólicos e Fenilbutazona Cálcica, eleva-se a concentração da oxifembutazona no soro.

Colestiramina

A administração simultânea de colestiramina reduz a absorção entérica da Fenilbutazona Cálcica.

Medicamentos que afetam o sistema enzimático dos microssomos hepáticos

Em pacientes previamente tratados com drogas que ativam o sistema enzimático dos microssomos hepáticos (por exemplo, barbitúricos, clorfenamina, rifampicina, prometazina e corticosteroides como a prednisona), a meia-vida de eliminação da Fenilbutazona Cálcica (normalmente cerca de 75 horas) é reduzida.

Por meio da indução de enzimas de microssomos hepáticos, a Fenilbutazona Cálcica pode acelerar o metabolismo de dicumarol, digitoxina e cortisona. Por outro lado, pode inibir a degradação metabólica da fenitoína e potencializar o efeito da insulina.

Medicamentos ligados a proteínas

Por deslocar competitivamente outras drogas de suas ligações proteicas, a Fenilbutazona Cálcica pode aumentar a atividade e a duração do efeito de outros fármacos como outros agentes anti-inflamatórios (ex: diclofenaco sódico e potássico, ibuprofeno), anticoagulantes orais (ex: varfarina), antidiabéticos orais (ex: glibenclamida, gliclazida, glipizida, clorpropamida), fenitoína e sulfonamidas.

Fenitoína, lítio

O uso concomitante de Fenilbutazona Cálcica com preparações com fenitoína ou lítio pode aumentar a concentração sérica dessas medicações. É necessário controlar a concentração sérica de lítio. O monitoramento da concentração sérica de fenítoina é recomendado.

Diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II

AINEs podem aumentar o efeito de diuréticos e de drogas anti-hipertensivas. A administração concomitante de Fenilbutazona Cálcica e diuréticos poupadores de potássio pode causa hipercalemia. É necessário monitorar a concentração sanguínea de potássio.

Anticoagulantes

AINEs podem aumentar o efeito de anticoagulantes como a varfarina. Dessa forma, é requerido o controle da coagulação sanguínea. O uso concomitante de Fenilbutazona Cálcica com anticoagulante em longo prazo é contraindicado.

Metotrexato

A Fenilbutazona Cálcica pode aumentar a concentração sanguínea e a toxicidade do metotrexato, resultando em morte por toxicidade gastrintestinal e hematológica grave (leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade, ulceração da mucosa).

Antidiabéticos orais e insulina

Com a administração concomitante de Fenilbutazona Cálcica, a potência ou duração do efeito de antidiabéticos orais e insulina pode aumentar levando ao risco de hipoglicemia. Assim, é recomendado o monitoramento dos níveis sanguíneos de glicose em caso de tratamento concomitante.

Interferência em testes laboratoriais

Fenilbutazona Cálcica desloca os hormônios tiroidianos de suas ligações com proteínas séricas e pode dessa forma, interferir na interpretação de provas da função da tireoide.

Qual a ação da substância do Fenilbutazona Cálcica?

Resultados de Eficácia


Espondilite anquilosante

Em um estudo randomizado, duplo-cego, com duração de 6 semanas, flurbiprofeno (150-200 mg por dia) e Fenilbutazona Cálcica (300-400 mg por dia) foram comparados no tratamento de 27 pacientes com espondilite anquilosante ativa. Apesar das duas drogas terem sido igualmente efetivas no alívio da dor e na sensibilidade das juntas afetadas, Fenilbutazona Cálcica mostrou uma tendência superior na melhora global subjetiva, quando foi avaliada pelo paciente e pelo investigador ao final do estudo. 1

Episódios agudos de gota

Foram avaliados 33 pacientes com episódios agudos de gota em um estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, comparativo entre Fenilbutazona Cálcica e flurbiprofeno. Observou-se ao final do estudo que os pacientes em uso de Fenilbutazona Cálcica apresentaram resolução dos sintomas de crise aguda de gota (alívio da dor e retorno às atividades normais) em média, após 4,3 dias do início de tratamento. 2

Artrite reumatoide e osteoartose

Em estudo realizado com 90 pacientes, por um período de duas semanas, com o objetivo de avaliar a relação doseresposta da Fenilbutazona Cálcica, concluiu-se que a posologia de 300 mg/dia foi significativamente superior a de 50 mg/dia no alívio da dor em pacientes com artrite reumatoide. 3

40 pacientes com doença degenerativa de quadril ou joelho, comprovada radiologicamente, foram avaliados em estudo randomizado e alocados em quatro grupos distintos (Fenilbutazona Cálcica, narpoxeno, meclofenamato de sódio e placebo). A melhora global avaliada pelos pacientes que tomaram Fenilbutazona Cálcica foi de 56,8 % contra 10,0 % para o placebo, enquanto a melhora global avaliada pelo médico foi de 53,1 % para a Fenilbutazona Cálcica contra 8,3 % para o placebo. A redução da dor em relação ao início do estudo foi de 75 % para os pacientes que estavam em uso da Fenilbutazona Cálcica contra 20 % para os que estavam utilizando placebo (p <0,001). 4 

Reumatismo extra-articular

Foram avaliados por um período de 14 dias, em um estudo multicêntrico, duplo-cego, 125 pacientes portadores de reumatismo extra-articular agudo (tendinite/ bursite). Os pacientes foram alocados em três grupos: Fenilbutazona Cálcica, oxaprozina e placebo e fizeram uso da medicação por uma semana. Após 7 dias de tratamento houve melhora estatisticamente significativa (p <0,05) em relação ao placebo na severidade da doença, dor e limitação de movimentos avaliados pelos pacientes e médico. 5

Referências Bibliográficas

1. Mena HR, Willkens RF. Treatment of ankylosing spondylitis with flurbiprofen or phenylbutazone. Eur J Clin Pharmacol. 1977 Apr 20;11(4):263-6.
2. Butler-R-C, Goddard-D-H, Higgens-C-S, Hollingworth-P, Scott-J-T, et-al. Double blind trial of flurbiprofen and phenylbutazone in acute gouty arthritis. Br-J-Clin-Pharmacol 20: 511-513,1985.
3. Brooks-P-M, Walker-J-J, Dick-W-C.Phenylbutazone: a clinico-pharmacological study in rheumatoid arthritis.Br-J-Clin-Pharmacol 2 (5): 437-42,1975.
4. Lopez-Sanchez-J, Yanez-Marchena-G.Meclofenamate sodium, phenylbutazone and naproxen in the treatment of degenerative joint disease. Report of a placebo controlled double blind clinical comparison.Arzneim-Forsch 33: 653-656, 1983.
5. Hubsher-J-A, Bono-R-F, Finkel-S, Goodman-H-F, Hanna-C-B, Rabinowitz-S, Sharon-E. Comparison of the efficacy and safety of oxaprozin (4,5-Diphenyl-2-Oxazole Propionic acid) and phenylbutazone versus placebo in the treatment of patients with acute tendinitis- bursitis. Clinical Research 30(4):806, 1982.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Fenilbutazona Cálcica apresenta propriedades antirreumáticas, anti-inflamatórias, e antipiréticas. A Fenilbutazona Cálcica exerce ação uricosúrica, mas esse mecanismo não foi claramente estabelecido. No mecanismo de ação do Fenilbutazona Cálcica, a inibição da ciclo-oxigenase (prostaglandina-sintetase) representa o fator principal, restringindo a produção das prostaglandinas (principalmente as séries "E" e "F"), as quais participam do desenvolvimento de reações inflamatórias, dolorosas e febris. Em condições experimentais, a Fenilbutazona Cálcica também inibe as funções leucocitárias (quimiotaxia, liberação/atividade das enzimas lisossômicas).

Farmacocinética

Após administração oral, a Fenilbutazona Cálcica é rapidamente e completamente absorvida no trato gastrintestinal; as concentrações séricas máximas são atingidas em 2 horas, aproximadamente. As medidas das áreas sob as curvas das concentrações séricas mostram que, das doses administradas, 63% circulam no plasma como Fenilbutazona Cálcica não modificada, 23% como oxifembutazona e cerca de 2,5% na forma de outros hidroximetabólitos. A porcentagem de Fenilbutazona Cálcica ligada às proteínas séricas é de aproximadamente 98%. A Fenilbutazona Cálcica distribui-se no organismo, em diversos tecidos e líquidos; por exemplo, no líquido sinovial.

Sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 75 horas, sendo prolongada nos pacientes geriátricos para cerca de 105 horas. A Fenilbutazona Cálcica é extensamente metabolizada no fígado, sendo excretada quase inteiramente sob a forma de metabólitos: aproximadamente 61% pela urina (cerca de 40% como Cglicuronídeo de Fenilbutazona Cálcica e 10-15% como Cglicuronídeo de hidroxifenilbutazona) e cerca de 1/4 pelas fezes.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Butacid®.

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