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Bula do Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação

Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação, para o que é indicado e para o que serve?

Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação é indicado para tratamento e profilaxia de distúrbios de coagulação do sangue causados por uma deficiência hereditária ou adquirida dos Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação dependentes de vitamina K.

Profilaxia perioperatória de hemorragias e hemorragia aguda em deficiência adquirida causada por:

  • Tratamento com anticoagulantes orais.
  • Deficiência de vitamina K (distúrbios de reabsorção, alimentação parenteral prolongada).
  • Lesão do parênquima hepático (hepatite, cirrose hepática, lesão hepática tóxica grave).
  • Coagulopatia de consumo (em casos de choque grave, politrauma, transfusões maciças) após eliminação dos distúrbios de consumo de base.

Profilaxia perioperatória de hemorragias e hemorragia aguda em deficiência hereditária dos Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação, simples ou combinada.

Quais as contraindicações do Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação?

Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação é contraindicado nos casos de:

  • Hipersensibilidade aos fatores de coagulação ou a qualquer outro componente deste medicamento.
  • Se o paciente tem ou suspeita de já ter tido uma queda de plaquetas no sangue desencadeada pela heparina, as células que são importantes para a coagulação do sangue (trombocitopenia induzida pela heparina).

Como usar o Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação?

Reconstituição do pó liofilizado com a solução diluente

Usar técnica asséptica

  1. Aquecer o frasco fechado contendo o diluente (água para injetáveis) à temperatura ambiente ou temperatura corpórea (máximo 37°C).
  2. Remover as tampas plásticas protetoras dos frascos do concentrado e do diluente (fig. A) e desinfetar as tampas de borracha de ambos os frascos.
  3. Remover a cobertura protetora de uma ponta da agulha de transferência por torção, remover e inserir a agulha através da tampa de borracha do frasco de diluente (fig. B e C).
  4. Remover a cobertura protetora da outra extremidade da agulha de transferência, tendo o cuidado de não tocar na extremidade exposta.
  5. Inverter o frasco de diluente sobre o frasco do concentrado e inserir a extremidade livre da agulha de transferência para dentro do frasco do concentrado (fig. D). O diluente será aspirado para dentro do frasco de concentrado por vácuo.
  6. Desconectar os dois frascos removendo a agulha do frasco do concentrado (fig. E). Agitar suavemente ou girar o frasco do concentrado para acelerar a dissolução.
  7. Ao se completar a reconstituição do concentrado, inserir a agulha de aeração (fig. F) e qualquer espuma que tenha se formado desaparecerá. Remover a agulha de aeração.

Injeção/Infusão

Usar técnica asséptica

  1. Remover a cobertura de proteção de uma ponta da agulha de filtro contida na embalagem, girando a tampa, e inserir a agulha na seringa descartável estéril. Aspirar a solução para dentro da seringa (fig. G).
  2. Desconectar a agulha de filtro da seringa e, lentamente injetar a solução por via intravenosa (velocidade máxima de 2 mL/min).

Se administrado por infusão, usar um equipo de infusão com filtro adequado.

Após a administração, descartar todas as agulhas sem lacre, juntamente com a seringa e/ou o sistema de infusão na embalagem do produto, para evitar colocar outras pessoas em risco.

Todo o material não utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

Documentar cada administração de Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação no histórico do paciente, utilizando a etiqueta autoadesiva inclusa.

Posologia do Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação


Deficiência Congênita dos Fatores do Complexo Protrombínico

A dosagem e duração da terapia de substituição dependem da gravidade do distúrbio da função hemostática, do local e extensão da hemorragia e da condição clínica.

A dosagem requerida calculada para tratamento é baseada em achados empíricos que 1 UI de fator IX por kg de peso aumenta a atividade do fator IX do plasma em 0,8%, 1 UI de fator VII por kg de peso aumenta a atividade do fator VII do plasma em 2,0% e 1 UI de fator II ou X por kg de peso aumenta a atividade do fator II ou do fator X do plasma em 1,5%.

A dosagem requerida é determinada usando a seguinte fórmula:

Dose inicial (p.ex. fator IX)

Unidades requeridas = peso (kg) x aumento desejado em F IX (%) x 1,2.

A quantidade a ser administrada e a frequência da aplicação devem sempre ser orientadas individualmente para a eficácia clínica.

Deficiência de fator IX deve ser tratada somente com Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação, se concentrados específicos de fator IX não estiverem disponíveis.

Pacientes que necessitam mais de 4 a 5 dias de tratamento com concentrado de complexo protrombínico devem ser monitorados cuidadosamente para sinais de trombose ou coagulação intravascular disseminada. Estes pacientes requerem tratamento específico.

A experiência no tratamento de deficiência congênita dos fatores II, VII ou X é limitada. Devido a meia-vida longa do fator II (40 – 60 horas) e X (30 – 60 horas), pacientes com deficiência congênita de fator X ou fator II requerem quantidades menores de concentrado de complexo protrombínico.

A meia-vida do fator VII (3 – 6 horas) é muito curta. Portanto os pacientes com deficiência congênita de fator VII podem requerer quantidades maiores de concentrado de complexo protrombínico. Estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente para sinais de trombose ou coagulação intravascular disseminada.

Em casos de intervenções cirúrgicas maiores, um monitoramento preciso da terapia de substituição através da análise da coagulação é indispensável.

Deficiência Adquirida dos Fatores do Complexo Protrombínico

A dosagem e duração da terapia de substituição dependem da gravidade do distúrbio da função hemostática, do local e extensão da hemorragia e da condição clínica. A dosagem requerida é também dependente da meia-vida in vivo do fator necessário e do peso do paciente.

Para assegurar controle do tratamento, a coagulação sanguínea deve ser monitorada tanto quanto possível com a ajuda de testes de coagulação.

Em casos de hemorragias graves e antes de procedimentos com alto risco de hemorragia, os pacientes devem receber concentrado de complexo protrombínico em quantidade suficiente para correção do tempo de protrombina.

Interações com outros medicamentos e outras formas de interação

Se forem aplicadas doses elevadas de Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação, deve ser levado em consideração a heparina contida na preparação durante a realização de análise de coagulação sensível à heparina.

Incompatibilidades

Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, exceto o diluente contido na embalagem.

Assim como com todas as preparações de fator de coagulação, a eficácia e tolerância do medicamento pode ser prejudicada pela mistura com outros medicamentos. É aconselhável lavar o acesso venoso comum com solução salina isotônica antes e após a administração de Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação.

Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Para a reconstituição, use somente o conjunto para reconstituição incluso.

Reconstituir Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação imediatamente antes da administração. Em seguida, a solução é para ser utilizada de imediato (a solução não contêm conservantes).

A solução é transparente ou ligeiramente opalescente. Antes da administração, verificar visualmente a solução reconstituída para partículas em suspensão ou descolorações. Soluções turvas ou soluções com precipitado devem ser eliminadas.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação com outros remédios?

O médico deve ser informado se o paciente faz uso de medicamentos para inibir a coagulação do sangue (antagonistas da vitamina K). O paciente pode ter uma maior disposição para a coagulação, que pode ser aumentado através da infusão do concentrado de complexo protrombínico humano.

Qual a ação da substância do Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação?

Resultados de Eficácia


Em um estudo multicêntrico em 27 hospitais da Áustria e seguindo a aprovação do comitê de ética, 280 pacientes (idade média de 58 anos [6 – 93]) foram incluídos neste estudo. Durante o período de observação, todos os pacientes que necessitavam de substituição com concentrado de complexo protrombínico foram incluídos. Não foram definidas as dosagens prescritas e as concentrações mínimas de fatores de coagulação, mas os pacientes receberam concentrado de complexo protrombínico contendo os fatores vitamina K dependentes (Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação e os inibidores C e S) (Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação, complexo protrombínico total (Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulaçãode coagulação)) de acordo com a necessidade clínica julgada pelo médico. Mudança nos parâmetros da coagulação, dosagem administrada e efeitos colaterais foram registrados. A dose média administrada foi 21,4 UI/kg e conduziu a um aumento médio no teste de Quick de 30 a 62%.

O aumento foi clinicamente suficiente em todos os casos e substituição posterior não foi necessária. Pela primeira vez, em um número representativo de pacientes, verificou-se que a substituição de 1 UI/kg de peso de concentrado de complexo protrombínico aumentou o teste de Quick em cerca de 1%. O uso de concentrado de complexo protrombínico é seguro e não foram reportados efeitos colaterais, especialmente trombose.(1)

Referência Bibliográfica:

(1) Fitzgerald R.D. et al. Efficacy of substitution therapy with PPSB concentrate in intensive care patients. Crit. Care, 2001, 5 (Suppl. 1): 50.

Características Farmacológicas


Os Fator II, Fator VII, Fator IX, Fator X de Coagulação são os componentes da via de coagulação intrínseca. Fator VII é um componente da via extrínseca. Eles são sintetizados no fígado de forma dependente da vitamina K. Juntos formam o complexo protrombínico. Se um ou mais destes fatores for deficiente, a coagulação sanguínea é prejudicada e terapia de substituição apropriada é necessária. A meia-vida plasmática do fator II varia de 40 a 60 horas, do fator VII de 3 a 6 horas, fator IX de 16 a 30 horas e fator X de 30 a 60 horas.

Doenças relacionadas

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 13 de Fevereiro de 2020.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 13 de Fevereiro de 2020.

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