Durogesic D-Trans
Janssen-CilagDurogesic D-Trans
Janssen-CilagDose
A1 Amarela (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
Bula do Durogesic D-Trans
Durogesic® D-Trans é indicado no tratamento da dor crônica e da dor de difícil manejo que necessite de analgesia com opioides, que não pode ser tratada com combinações de paracetamol-opioides, analgésicos não esteroides ou com opioides de curta duração.
Durogesic® D-Trans é absorvido lentamente através da pele e, portanto, pode demorar cerca de 24 horas para o seu efeito analgésico inicial ser alcançado. Assim, você pode necessitar de analgésicos adicionais no primeiro dia de tratamento com Durogesic® D-Trans.
Não use Durogesic® D-Trans se você tiver maior sensibilidade (alergia) ao medicamento.
Não use Durogesic® D-Trans a menos que seu médico o tenha prescrito.
Durogesic® D-Trans não deve ser utilizado no alívio da dor aguda ou pós-operatória, já que não é possível fazer um ajuste da dose em um curto período de uso e porque pode ocorrer hipoventilação grave com risco de vida.
Não use Durogesic® D-Trans se você tiver dificuldades respiratórias, com respiração lenta ou superficial.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
Instruções de utilização/manuseio/descarte
Usando e trocando os adesivos
- Anote o dia, a data e a hora em que o adesivo foi aplicado, como um lembrete para quando ele precisar ser trocado.
- Existe medicamento suficiente em cada adesivo para durar 3 dias (72 horas).
- Você deve trocar seu adesivo a cada três dias, a menos que seu médico tenha lhe orientado de forma diferente.
- Sempre remova o adesivo antigo antes de aplicar um novo.
- Sempre troque seu adesivo na mesma hora do dia a cada 3 dias (72 horas).
- Se você estiver usando mais de um adesivo, troque todos os adesivos ao mesmo tempo.
Onde aplicar o adesivo
- Não aplique o adesivo no mesmo lugar duas vezes seguidas.
- Durogesic® D-Trans deve ser aplicado em pele não irritada e que não tenha recebido irradiação, em uma superfície plana do tronco ou braços.
Crianças
- Aplique sempre o adesivo na parte superior das costas para dificultar que ela alcance ou remova o adesivo.
- De vez em quando, verifique se o adesivo permanece colado à pele.
- É importante que seu filho não retire o adesivo e coloque-o na boca, pois pode causar riscos à vida ou ser fatal.
- Observe seu filho muito de perto por 48 horas após:
- O primeiro adesivo ser colocado.
- Um adesivo de dose mais alta ser colocado.
Pode levar algum tempo para que o adesivo alcance seu efeito máximo. Portanto, seu filho pode precisar usar outros analgésicos até que os adesivos façam efeito. Seu médico falará com você sobre isso.
Colocando um adesivo
Passo 1: Preparando a pele
- Os pelos no local da aplicação (uma área sem pelos é preferível) devem ser cortados (não raspados) antes da aplicação.
- Se o local da aplicação do Durogesic® D-Trans precisar ser limpo antes da aplicação do adesivo, isto deve ser feito apenas com água. Sabões, óleos, loções ou qualquer outro agente que possa irritar a pele ou alterar suas características não devem ser usados.
- A pele deve estar completamente seca antes do adesivo ser aplicado. Os adesivos devem ser inspecionados antes do uso.
Passo 2: Abra o sachê
- Durogesic® D-Trans deve ser aplicado imediatamente após ser retirado da embalagem lacrada.
- Para remover o adesivo de dentro do sachê de proteção, localize o entalhe pré-cortado (indicado por uma seta na etiqueta do sachê) ao longo da borda do lacre.
- Dobre o sachê no entalhe, depois rasgue cuidadosamente o material do sachê.
- Inspecione o adesivo em busca de qualquer dano. Adesivos cortados, divididos ou danificados de alguma forma não devem ser usados.
- Abra ainda mais ao longo dos dois lados do sachê, mantendo o sachê como um livro aberto.
- Descolar a película removível do adesivo.
- Para descolar, dobre a película ao meio e remova cada metade separadamente.
Passo 3: Descole e pressione
- Evite tocar no lado adesivante do adesivo.
- Aplique o adesivo transdérmico na pele com uma leve pressão no local com a palma da mão por aproximadamente 30 segundos.
- Certifique-se que as bordas do adesivo estejam aderindo adequadamente.
- Depois, lave as mãos com água limpa.
Passo 4: Descarte do adesivo
- Assim que o adesivo for retirado, dobre-o firmemente ao meio para que as superfícies adesivas colem uma na outra.
- Coloque-o de volta na embalagem original e descarte o sachê conforme instruído pelo farmacêutico.
- Mantenha os adesivos usados fora do alcance e da vista das crianças - mesmo os adesivos usados contêm algum medicamento que pode prejudicar as crianças e até ser fatal.
Passo 5: Lavar
- Após manuseio do adesivo, as mãos devem ser lavadas apenas com água.
Informação útil
- No início do tratamento com Durogesic® D-Trans, pode demorar algum tempo até que o efeito analgésico seja alcançado. Isto acontece porque o medicamento passa lentamente através da pele para o sangue. Pode demorar 1 dia (24 horas) até que Durogesic® D-Trans se torne totalmente eficaz. Portanto, você pode precisar de analgésicos adicionais no primeiro dia de tratamento.
- Se sua dor voltar, consulte seu médico, que poderá prescrever analgésicos adicionais e adaptar a concentração e a dose de Durogesic® D-Trans. Seu médico também pode permitir que você use vários adesivos de Durogesic® D-Trans ao mesmo tempo.
- Seu médico pode prescrever analgésicos adicionais para aliviar eventuais picos de dor.
- Se o adesivo sair antes de 3 dias, um novo adesivo com a mesma concentração deve ser aplicado em um novo local de pele intacta.
- Informe seu médico se você (ou algum membro da sua família) já abusou ou foi dependente de álcool, medicamentos sujeitos a receita médica ou drogas ilegais.
- Siga sempre as instruções do seu médico cuidadosamente e peça orientação antes de mudar ou parar o tratamento.
Dosagem
Durogesic® D-Trans é um adesivo terapêutico transdérmico que proporciona uma liberação sistêmica contínua de fentanila, um analgésico opioide potente, durante 72 horas.
Existem 4 tipos de adesivos, cada um com um tamanho e uma concentração diferente. Os adesivos são projetados para liberar aproximadamente 12, 25, 50 e 100 mcg/hora de fentanila base na circulação sistêmica, o que representa aproximadamente 0,3; 0,6; 1,2 e 2,4 mg por dia, respectivamente.
A concentração após a palavra Durogesic® D-Trans impressa no adesivo refere-se à quantidade de fentanila em microgramas (mcg, um milésimo de miligrama) liberada pelo adesivo a cada hora (h). Assim, Durogesic® D-Trans 100 libera a maior quantidade de ingrediente ativo e Durogesic® D-Trans 12 libera a menor quantidade.
O tipo de adesivo prescrito pelo médico dependerá da intensidade da dor, de sua condição geral e da medicação que você já tomou para aliviar a dor. Desta forma, o médico decidirá qual a concentração do adesivo ou qual a combinação de adesivos que melhor se adequa à sua condição. A menor concentração efetiva deve ser usada.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser cortado.
Você deve trocar o seu adesivo a cada três dias, no mesmo horário do dia, a não ser que seu médico solicite de outra forma. Se você se esquecer, troque seu adesivo assim que você se lembrar. Se você estiver muito atrasado na troca do adesivo, entre em contato com seu médico, pois talvez você precise de alguns analgésicos adicionais.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Os pacientes que apresentarem reações adversas graves devem ser monitorados pelo médico por pelo menos 24 horas ou mais após a remoção do Durogesic® D-Trans, conforme os sintomas clínicos se apresentarem, pois, as concentrações de fentanila no sangue baixam progressivamente e são reduzidas em aproximadamente 50%, 20 a 27 horas mais tarde.
O uso de Durogesic® D-Trans em pessoas que nunca usaram medicamentos à base de opioides tem sido associado a casos muito raros de depressão respiratória significante e/ou morte quando usado como primeiro tratamento com opioides. O potencial para hipoventilação grave ou que pode causar risco de vida existe mesmo se dose mais baixa de Durogesic® D-Trans for usada para iniciar o tratamento em pessoas que nunca receberam opioides, especialmente em idosos ou pacientes com comprometimento do funcionamento do fígado ou dos rins. A tendência ao desenvolvimento de tolerância varia amplamente entre os pacientes. É recomendado que Durogesic® D-Trans seja usado em pessoas que tenham demonstrado tolerância a opioides.
Durogesic® D-Trans, provoca diminuição dos movimentos do intestino e pode causar constipação (prisão de ventre). Informe ao médico se você apresenta constipação crônica e converse com ele sobre as medidas para evitar este problema. Se houver suspeita ou na presença de uma condição denominada íleo paralítico, o tratamento com Durogesic® D-Trans deve ser interrompido.
Durogesic® D-Trans pode causar baixos níveis de oxigênio no sangue e um problema chamado apneia do sono (parar de respirar de vez em quando durante o sono). Informe o seu médico se você tem uma história de apneia do sono ou se alguém percebe que você pare de respirar de vez em quando enquanto dorme.
Informe ao médico se você apresentar alguma doença dos pulmões ou coração, lesão no cérebro ou comprometimento do funcionamento do fígado ou rins.
- Durogesic® D-Trans pode provocar depressão da respiração em algumas pessoas, a qual pode persistir após a retirada do adesivo.
- As reações adversas resultantes do uso de Durogesic® D-Trans podem ser mais graves em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica ou outras doenças do pulmão.
- Durogesic® D-Trans deve ser usado com cautela em pacientes que apresentam aumento da pressão intracraniana, alteração da consciência, que estão em coma ou em pessoas com tumores cerebrais.
- A fentanila, princípio ativo de Durogesic® D-Trans, pode provocar lentidão dos batimentos do coração e deve ser administrada com cuidado em pacientes com distúrbios do ritmo cardíaco.
- As pessoas com comprometimento do funcionamento do fígado ou dos rins devem ser observadas com cuidado para sinais de toxicidade e a dose de Durogesic® D-Trans reduzida, se necessário.
Dependência e potencial para abuso
Tolerância e dependência física e psicológica podem aparecer após administração repetida de opioides. Os riscos são maiores em pacientes com histórico pessoal ou familiar de abuso de substâncias (incluindo abuso ou dependência de drogas ou álcool) ou doenças mentais (por exemplo, depressão maior).
Poderá ocorrer abuso com fentanila de maneira similar a outros agonistas opioides. O abuso ou o uso incorreto intencional de Durogesic® D-Trans pode resultar em superdose e/ou morte.
Crianças
Durogesic® D-Trans só deve ser utilizado em crianças com 2 anos ou mais de idade que já estejam usando analgésicos narcóticos (tolerantes a opioides).
A fim de prevenir a ingestão acidental do adesivo por crianças, recomenda-se cautela na escolha do local de aplicação e o monitoramento cuidadoso da fixação do adesivo.
Idosos
Se pacientes idosos receberem Durogesic® D-Trans, esses devem ser cuidadosamente observados quanto aos sinais de toxicidade da fentanila e a dose reduzida, se necessário.
Febre/Aplicação de calor externo
Uma quantidade maior do medicamento pode ser liberada se seu corpo estiver sob temperaturas altas. Portanto, se você tiver febre, você deve contatar seu médico para ajuste da dose, se necessário.
Uma liberação maior de Durogesic® D-Trans também pode ocorrer se você ficar exposto à fontes diretas de calor. Você deve evitar, por exemplo, bolsas de calor, cobertores elétricos, camas de água aquecida, lâmpadas de calor ou bronzeamento, banho de sol intensivo, frascos de água quente, saunas, banhos longos quentes em banheiras de hidromassagem.
Existe um potencial para aumento da liberação de fentanila do sistema dependente da temperatura, resultando em uma possível superdose e morte.
Síndrome serotoninérgica
Informe ao seu médico se você estiver usando medicamentos para depressão, medicamentos que afetam os sistemas neurotransmissores serotoninérgicos, conhecidos como inibidores de recaptação da serotonina (ISRSs), inibidores de recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs), ou inibidores da monoamina oxidase (IMAOs). O uso concomitante destes medicamentos com Durogesic® D-Trans pode resultar em síndrome serotoninérgica, uma condição com potencial de ameaça à vida. Isso pode ocorrer com a dose recomendada.
A síndrome serotoninérgica pode incluir alterações no estado mental (por exemplo, agitação, alucinações, coma), instabilidade autonômica [por exemplo, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), pressão arterial instável, hipertermia (aumento da temperatura corporal)], anormalidades neuromusculares [por exemplo, hiperreflexia (reflexos muito ativos), falta de coordenação, rigidez], e/ou sintomas gastrintestinais (por exemplo, náusea, vômito, diarreia).
Se houver suspeita de síndrome serotoninérgica, o tratamento com Durogesic® D-Trans deve ser interrompido.
Tolerância
Com o tempo, Durogesic® D-Trans pode levar à tolerância. Portanto, é possível que seu médico prescreva uma dose maior de Durogesic® D-Trans após algum tempo de tratamento, para produzir um mesmo efeito.
Mudança na dor que você está sentindo
Informe ao seu médico caso:
- Você sinta que sua dor não está mais sendo aliviada pelos adesivos;
- Você sinta um aumento na dor;
- Ocorra mudança em como você sente a dor (por exemplo, você sente dor em outra parte do seu corpo);
- Você sinta dor quando algo toca seu corpo que você não esperaria que o machucasse.
Não altere a dose por você mesmo. Seu médico pode decidir por alterar sua dose ou o tratamento.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Durogesic® D-Trans pode afetar o estado de alerta e habilidade de dirigir. Portanto, você não deve dirigir um veículo ou operar máquinas até que seu médico tenha lhe dito que você pode.
Gravidez e amamentação
Se estiver grávida ou planejando engravidar, informe seu médico, ele decidirá se você pode utilizar o Durogesic® D-Trans.
O Durogesic® D-Trans não deve ser utilizado durante o parto, uma vez que o medicamento pode retardar a respiração do recém-nascido. O uso prolongado de Durogesic® D-Trans durante a gravidez pode causar sintomas de abstinência em seu recém-nascido que podem ser fatais se não forem reconhecidos e tratados.
A síndrome de abstinência em recém-nascidos foi relatada em bebês de mães que fizeram uso crônico de Durogesic® D-Trans durante a gravidez.
O uso de Durogesic® D-Trans durante o parto não é recomendado, pois este medicamento não deve ser usado no tratamento de dores agudas ou pós-operatórias. Além disso, porque a fentanila atravessa a placenta, o uso de Durogesic® D-Trans durante o parto poderá resultar em depressão respiratória em recém-nascidos.
A fentanila é excretada no leite humano e pode causar sedação/depressão da respiração lactentes. Você não deve utilizar Durogesic® D-Trans caso esteja amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Adesivo aderindo em outra pessoa
Mantenha os adesivos utilizados e não utilizados de Durogesic® D-Trans fora do alcance das crianças.
Os adesivos devem ser utilizados apenas na pele do paciente indicado pelo médico. São conhecidos poucos casos em que os adesivos foram acidentalmente aderidos na pele de outra pessoa quando em contato físico próximo, como no compartilhamento da mesma cama do usuário do adesivo. A aderência do adesivo em outra pessoa (especialmente uma criança) pode resultar em superdose.
No caso de aderência do adesivo à pele de outra pessoa, retire-o imediatamente e contate um médico.
Adesivo danificado
Os adesivos não devem ser cortados. Não use adesivo que foi dividido, cortado ou danificado de qualquer outra maneira.
Este medicamento pode causar doping.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
Estão listadas a seguir as reações adversas relacionadas ao tratamento com Durogesic® D-Trans.
Reações Adversas relatadas por pacientes tratados com Durogesic® D-Trans e com incidência maior que para os pacientes tratados com placebo:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios psiquiátricos: insônia (dificuldade para pegar no sono e permanecer dormindo).
- Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, tontura.
- Distúrbios gastrintestinais: náusea, vômito.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios do metabolismo e da nutrição: anorexia (perda de apetite).
- Distúrbios psiquiátricos: depressão (sensação de muita tristeza).
- Distúrbios do ouvido e labirinto: vertigem (tontura).
- Distúrbios cardíacos: palpitações (consciência dos batimentos do coração e aceleração das batidas).
- Distúrbios gastrintestinais: constipação (prisão de ventre), dor abdominal superior, boca seca.
- Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: hiper-hidrose (suor excessivo), prurido (coceira da pele), erupção cutânea (alergia na pele).
- Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conjuntivo: espasmos musculares (movimentos musculares involuntários).
- Distúrbios gerais e condições no local da aplicação: fadiga (cansaço), sensação de frio, desconforto geral ou malestar, astenia (fraqueza muscular), edema periférico (pés, tornozelos e mãos inchados).
Reações adversas não relatadas no item anterior em pacientes tratados com Durogesic® D-Trans em estudos clínicos de Durogesic® D-Trans utilizado para o tratamento de dores malignas crônicas ou não malignas são apresentadas a seguir:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios do sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, estado de confusão.
- Distúrbios do sistema nervoso: tremor, parestesia (sensação anormal como queimação ou formigamento).
- Distúrbios gastrintestinais: diarreia, dor abdominal.
- Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: eritema (vermelhidão da pele).
- Distúrbio renal e urinário: retenção urinária (incapacidade de urinar).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios do sistema imune: hipersensibilidade (alergia).
As reações adversas relatadas por menos de 1% dos pacientes tratados com Durogesic® D-Trans nos estudos clínicos anteriores estão apresentados a seguir:
- Distúrbios psiquiátricos: desorientação, euforia.
- Distúrbios do sistema nervoso: hipoestesia (sensibilidade diminuída ao estímulo).
- Distúrbios oculares: miose (constrição da pupila).
- Distúrbios cardíacos: cianose (coloração azulada da pele).
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: depressão respiratória (incapacidade de respirar e pouco ar entrando nos pulmões).
- Distúrbios gastrintestinais: sub-íleo (obstrução intestinal).
- Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: dermatite, dermatite alérgica, dermatite de contato, eczema (inflamação aguda ou crônica da pele), distúrbios da pele.
- Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: espasmos musculares (movimentos musculares involuntários).
- Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: disfunção erétil (incapacidade de obter ou manter a ereção), disfunção sexual (dificuldade durante qualquer estado de resposta sexual normal).
- Distúrbios gerais e condições no local de aplicação: dermatite no local da aplicação (inflamação ou erupção da pele causada pelo contato com algo que a pessoa é alérgica), eczema (inflamação aguda ou crônica da pele) no local da aplicação, hipersensibilidade (alergia) no local da aplicação, reação no local da aplicação, síndrome de abstinência a droga (sintomas desagradáveis que ocorrem após a interrupção do medicamento ou redução da dose), estado gripal (resfriado).
Reações adversas relatadas em pacientes pediátricos tratados com Durogesic® D-Trans em estudos clínicos:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios do sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça).
- Distúrbios gastrintestinais: vômito, náusea, constipação, diarreia.
- Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: prurido (coceira).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios do sistema imune: hipersensibilidade (alergia).
- Distúrbios do metabolismo e da nutrição: anorexia (perda de apetite).
- Distúrbios psiquiátricos: insônia, ansiedade, depressão alucinação.
- Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, tontura, tremor, hipoestesia (sensibilidade diminuída ao estímulo).
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: depressão respiratória (incapacidade de respirar e pouco ar entrando nos pulmões).
- Distúrbios gastrintestinais: dor abdominal, dor abdominal superior, boca seca.
- Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção cutânea (alergia na pele), hiper-hidrose (suor excessivo), eritema (vermelhidão da pele).
- Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: espasmos musculares (movimentos musculares involuntários).
- Distúrbios renais e urinários: retenção urinária (incapacidade de urinar).
- Distúrbios gerais e condições no local de aplicação: edema periférico (pés, tornozelos e mãos inchados), fadiga (cansaço), reação no local da aplicação, astenia (fraqueza muscular).
Dados de pós-comercialização
As reações adversas de relatos espontâneos durante a experiência mundial de pós-comercialização envolvendo todas as indicações de Durogesic® D-Trans:
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Distúrbios do sistema imune: choque anafilático, reação anafilática e reação anafilactoide (dificuldade na respiração e pressão sanguínea muito baixa que pode ser grave ou causar riscos à vida).
- Distúrbios psiquiátricos: agitação.
- Distúrbios do sistema nervoso: convulsões (incluindo convulsões tipo clônicas ou grande mal), amnésia (perda de memória), redução do nível de consciência, perda da consciência e Síndrome da apneia do sono (parar de respirar de tempos em tempos enquanto dorme).
- Distúrbios da visão: visão turva.
- Distúrbios cardíacos: taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) e bradicardia (batimento cardíaco lento).
- Distúrbios vasculares: hipotensão (pressão sanguínea reduzida) e hipertensão (pressão sanguínea aumentada).
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: angústia respiratória (dificuldade para respirar), apneia (incapacidade de respirar e pouco ar entrando nos pulmões), bradipneia (lentidão anormal da respiração), hipoventilação (respiração superficial), dispneia (dificuldade para respirar) e Hipoxia (baixo nível de oxigênio no sangue).
- Distúrbios gastrintestinais: íleo (obstrução intestinal), dispepsia (indigestão estomacal) e distúrbios da motilidade esofágica (dificuldade com a passagem de alimentos ou bebidas).
- Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: deficiência androgênica (quando os níveis de hormônios andrógenos no sangue estão muito baixos).
- Distúrbios gerais e condições no local da aplicação: sensação de mudança da temperatura corpórea, pirexia (febre), erosão (vermelhidão) no local de aplicação, úlcera (ferida) no local de aplicação.
Da mesma forma que para outros analgésicos opioides, tolerância, dependência física e psicológica podem se desenvolver com o uso repetido de Durogesic® D-Trans.
Sintomas de abstinência aos opioides (tais como náusea, vômito, diarreia, ansiedade e tremor) são possíveis em alguns pacientes após a conversão do analgésico opioide prévio para Durogesic® D-Trans ou se o tratamento for interrompido abruptamente.
Foi relatado muito raramente que recém-nascidos apresentaram síndrome de abstinência quando suas mães fizeram uso crônico de Durogesic® D-Trans durante a gravidez.
Informações adicionais relevantes
Como com outros analgésicos, Durogesic® D-Trans pode, às vezes, causar diminuição da respiração. Se a pessoa que estiver usando Durogesic® D-Trans estiver respirando muito lentamente ou fracamente, comunique o médico imediatamente. Neste meio tempo, procure manter a pessoa acordada conversando ou sacudindo-a de vez em quando.
Se um tratamento de longa duração com Durogesic® D-Trans for interrompido repentinamente, sintomas de abstinência tais como náusea, vômito, diarreia, ansiedade e tremor podem ocorrer. Por esta razão, nunca interrompa o tratamento com Durogesic® D-Trans sem consultar seu médico. Se ele considerar a interrupção necessária, siga sempre suas instruções cuidadosamente. Reações adversas similares também podem ocorrer se for feita uma mudança de outro analgésico opioide para Durogesic® D-Trans. Caso você apresente algum dos efeitos adversos acima, informe seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Adesivos de 2,1 mg, 4,2 mg, 8,4 mg ou 16,8 mg de fentanila por adesivo
Em embalagem com 5 adesivos.
Uso tópico.
Uso adulto e pediátrico acima de 2 anos.
Cada adesivo transdérmico matricial contém:
- | Área do adesivo | Fentanila mg/adesivo |
Dose de fentanila liberada por hora |
Durogesic® D-Trans 12 mcg/h |
5,25 cm2 | 2,1 mg |
12 mcg/ha |
Durogesic® D-Trans 25 mcg/h |
10,5 cm2 | 4,2 mg |
25 mcg/h |
Durogesic® D-Trans 50 mcg/h |
21,0 cm2 | 8,4 mg |
50 mcg/h |
Durogesic® D-Trans 100 mcg/h |
42,0 cm2 | 16,8 mg |
100 mcg/h |
a A dose real de fentanila liberada nesta apresentação é 12,5 mcg/h. A opção por informar a liberação de fentanila/hora deste adesivo como 12 mcg/h (e não 12,5 mcg/h) tem como objetivo evitar erros no ajuste da dose (um incremento equivocado de 125 mcg/h ao invés de 12,5 mcg/h, que pode ser prescrita quando se utilizam múltiplos adesivos). Esta conduta é adotada também na rotulagem do medicamento.
Excipientes: solução de adesivo poliacrilato, filme de poliéster siliconizado (2 mil e 3 mil), filme de poliéster/EVA.
O sinal mais importante da superdose é a depressão da respiração. Se a pessoa estiver respirando anormalmente (lentamente ou rapidamente), remova o adesivo de Durogesic® D-Trans e contate seu médico imediatamente. Neste meio tempo, procure manter a pessoa acordada conversando ou sacudindo-a de vez em quando. Outros sinais de superdose também podem incluir um problema no “sistema nervoso”, causado por danos na substância branca do cérebro (conhecido como leucoencefalopatia tóxica).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Informe sempre ao seu médico se você estiver tomando outros medicamentos. Ele decidirá quais medicamentos não devem ser tomados ou quais outras medidas são necessárias (por exemplo, uma alteração da dose). Informe ao seu médico se você (ou algum membro de sua família) abusaram de bebidas alcoólicas ou foram dependentes de álcool, medicamentos tarjados ou drogas ilícitas.
Durogesic® D-Trans não deve ser utilizado com outros medicamentos que possam interferir com a fentanila. O médico deve ser informado sobre o uso de qualquer um desses medicamentos pois seu uso combinado requer monitoramento adicional e/ou pode exigir alteração de dose.
Exemplos de tais medicamentos são:
- Inibidores da protease do HIV (tais como ritonavir e nelfinavir).
- Antibióticos usados para tratar infecções (tais como claritromicina, troleandomicina e rifampicina).
- Medicamentos usados para tratar infecções por fungos (tais como fluconazol, cetoconazol, itraconazol e voriconazol).
- Medicamentos que atuam no coração e nos vasos sanguíneos, como bloqueadores de canais de cálcio (tais como verapamil e diltiazem).
- Medicamentos usados para o tratamento de arritmias (tal como amiodarona).
- Medicamentos usados para tratar depressão (tal como nefazodona).
- Medicamentos usados no tratamento de convulsão (tais como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína).
Informe ao seu médico se você estiver tomando medicamentos que tornam mais lento o seu sistema nervoso central (por exemplo, medicamentos para dormir, reduzir a ansiedade ou diminuir a consciência, tais como sedativos, tranquilizantes [benzodiazepínicos], pílulas para dormir, analgésicos fortes [opioides], medicamentos utilizados para cirurgia (anestésicos), relaxantes musculares, medicamentos para alergia que fazem você se sentir sonolento, álcool ou drogas ilícitas). Você só poderá tomá-los sob prescrição, pois seus efeitos combinados podem causar sonolência grave, diminuição da consciência, dificuldades respiratórias com respiração lenta ou superficial, coma e morte. - Anticolinérgicos ou outros medicamentos com atividade anticolinérgica podem resultar em risco aumentado de constipação grave, a qual pode acarretar em paralisia do íleo ou retenção urinária.
- Antidiarreicos e antiperistálticos podem aumentar o risco de constipação grave e depressão do SNC.
- Anti-hipertensivos, diuréticos ou medicamentos produtores de hipotensão: os efeitos hipotensores desses medicamentos podem ser aumentados.
Informe ao seu médico se você estiver usando certos medicamentos para depressão, conhecidos como inibidores de recaptação da serotonina (ISRSs), inibidores de recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs), ou inibidores da monoamina oxidase (IMAOs). Seu médico deve estar ciente do uso de qualquer um desses medicamentos, pois sua combinação com Durogesic® D-Trans pode aumentar o risco de síndrome serotoninérgica, uma condição com potencial de ameaça à vida. Foram relatadas interações severas e imprevisíveis com inibidores da MAOs, envolvendo a potencialização dos efeitos opioides ou serotoninérgicos. Dessa forma, Durogesic® D-Trans não deve ser usado em até 14 dias após a descontinuação do uso de inibidores da MAOs.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
A eficácia da Fentanila transdérmica foi avaliada em 9 estudos clínicos controlados, incluindo mais de 450 pacientes no pós-operatório, utilizando modelos e metodologias similares para comparação com o placebo. A dose de Fentanila transdérmica (50, 75 ou 100 mcg/h) foi selecionada para cada estudo com base na gravidade da dor prevista. Todos os estudos foram duplo-cegos, randomizados, com grupos paralelos de estudos em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos onde se esperava uma dor de moderada a intensa.
Fentanila do que no grupo placebo onde os pacientes receberam morfina IM ou analgesia controlada com morfina. Os pacientes usando Fentanila transdérmica apresentaram excelente controle da dor com intensidade variando de 2-3 numa escala de 0-9, durante o intervalo de 12 - 24 horas após sua aplicação.1
Em um estudo multicêntrico aberto, 40 pacientes com doença neoplásica maligna necessitando de analgesia com opioides, receberam Fentanila transdérmica após a dor ter sido estabilizada com o uso de morfina oral. Os adesivos transdérmicos foram trocados a cada 72 horas durante 9 dias, sendo que 21 pacientes receberam 25 mcg/h, 11 receberam 50 mcg/h, 4 receberam 75 mcg/h e 4 receberam 100 mcg/h. Trinta e um pacientes completaram os estudos, sendo que os adesivos de Fentanila foram bem tolerados e 82% dos pacientes não tiveram problemas com a aderência. Através desse estudo demonstrou-se que a Fentanila promove um alívio da dor em pacientes com câncer equivalente àquele alcançado com a morfina, com benefícios adicionais como redução de efeitos adversos, incluindo uma melhora significativa na qualidade do sono e na vigilância matinal (p=0,034 e p=0,018, respectivamente) e menos náusea, vômito e constipação durante a fase de estabilização (p=0,034; 0,016 e 0,022, respectivamente).2
Em um estudo aberto, 13 crianças com dor por câncer e idade entre 3 anos e 9 meses e 18 anos e 7 meses foram tratadas com Fentanila transdérmica por período entre 6 horas e 112 dias. Todas as crianças haviam recebido previamente morfina oral antes de iniciar a Fentanila e foram transferidas para Fentanila devido a eventos adversos aos opioides orais e baixa adesão ao tratamento por via oral. Doze dos 13 pacientes iniciaram a Fentanila em 25 mcg/h e a dose máxima foi 500 mcg/h, com uma dose média de tratamento de 135 mcg/h. A Fentanila foi bem tolerada e forneceu alívio eficaz da dor em 11 dos 13 pacientes. Em geral, os pacientes e os pais ficaram satisfeitos com a Fentanila, tanto em termos de alívio da dor como na melhora da qualidade de vida.3
Este estudo de observação multicêntrico avaliou a eficácia do adesivo de Fentanila transdérmica (TTS-Fentanyl) em crianças necessitando de opioides para dor em doença com risco de vida. Quarenta e uma crianças recebendo morfina oral (dose média = 60 mg/dia) foram transferidas para o tratamento com Fentanila transdérmica (dose média = 25 mcg/h de acordo com as instruções do fabricante para conversão da dose). Vinte e seis crianças completaram a fase de 15 dias de tratamento, 7 vieram a óbito devido a progressão da doença e 8 foram retiradas do estudo devido a eventos adversos, analgesia inadequada ou mudança para opioides parenterais. Após 15 dias, a dose mediana de Fentanila era de 75 mcg/h (intervalo de 25-250). Nenhum evento adverso sério foi atribuído à Fentanila. Foi observada uma tendência para melhora dos efeitos colaterais e conveniência com a Fentanila. Vinte e três dos 26 pais (faltaram 3) e 25 dos 26 investigadores consideraram a Fentanila transdérmica melhor que o tratamento anterior. Considerando os registros disponíveis até 15 dias ou até a retirada do estudo, se ocorreu mais cedo, 75% (27/36) relataram que o tratamento com Fentanila foi “bom” ou “muito bom”. Os achados sugerem que a Fentanila transdérmica é eficaz e aceitável para as crianças e para seus familiares.4
Referências Bibliográficas
1. Southam, M.A. Transdermal Fentanyl Therapy: System Design, Pharmacokinetics and Efficacy. Anti-Cancer Drugs 1995; 6(Suppl 3): 29- 34.
2. Ahmedzai, S. et al. Transdermal Fentanyl in Cancer Pain. J. Drug Dev. 1994: 6(3): 93-97.
3. Noyes, M. e Irving, H. The use of transdermal fentanyl in pediatric oncology palliative care. American Journal of Hospice & Palliative Care 2001; 18 (6), 411-416.
4. Hunt, A. et al. Transdermal fentanyl for pain relief in a pediatric palliative care population. Palliative Medicine 2001; 15: 405-412.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
A Fentanila é um opioide analgésico, interagindo predominantemente com o receptor opioide "µ". Suas ações terapêuticas primárias são analgesia e sedação. As concentrações séricas analgésicas efetivas mínimas de Fentanila em pacientes virgens de opioides variam de 0,3-1,5 ng/mL; os efeitos colaterais aumentam em frequência com concentrações séricas acima de 2 ng/mL. Tanto a concentração eficaz mínima quanto a concentração tóxica necessária para que ocorram reações adversas aumentam com o aumento da tolerância. O índice de desenvolvimento de tolerância é bastante variável entre os indivíduos.
Fentanila é absorvido lentamente através da pele e, portanto, pode demorar cerca de 24 horas para o seu efeito analgésico inicial ser alcançado.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
Fentanila proporciona uma liberação sistêmica contínua de Fentanila durante as 72 horas do período de aplicação. A Fentanila é liberada em uma taxa relativamente constante. O gradiente de concentração existente entre o sistema e a mais baixa concentração presente na pele determina a liberação do medicamento. Após a aplicação inicial do Fentanila, as concentrações séricas de Fentanila aumentam gradativamente, geralmente nivelando-se entre 12 e 24 horas e permanecendo relativamente constantes durante as 72 horas restantes do período de aplicação. As concentrações séricas de Fentanila alcançadas são proporcionais ao tamanho do adesivo de Fentanila. Ao término da segunda aplicação, feita a cada 72 horas, a concentração sérica atinge o estado de equilíbrio e é mantida durante as aplicações subsequentes do adesivo do mesmo tamanho. Os valores de ASC e Cmáx ao longo de um intervalo de dosagem no estado estacionário são aproximadamente 40% mais elevados do que após uma única aplicação.
Um modelo farmacocinético sugeriu que as concentrações séricas de Fentanila podem aumentar em 14% (variando de 0 - 26%) se um novo adesivo for aplicado após 24 horas, ao invés das 72 horas recomendadas.
A elevação da temperatura da pele pode aumentar a absorção de Fentanila aplicada transdermicamente. Um aumento na temperatura da pele através da aplicação de uma almofada de aquecimento em baixa configuração sobre o sistema Fentanila durante as primeiras 10 horas de uma única aplicação aumentou o valor médio da ASC da Fentanila em 2,2 vezes e a concentração média no final da aplicação de calor em 61%.
Distribuição
A Fentanila é rapidamente distribuída a vários tecidos e órgãos, conforme indicado pelo grande volume de distribuição (3 a 10 L/kg após administração intravenosa em pacientes). A Fentanila se acumula no músculo esquelético e na gordura e é liberada lentamente no sangue. Em um estudo com pacientes oncológicos tratados com Fentanila transdérmica, a ligação às proteínas plasmáticas foi, em média, de 95% (intervalo 77-100%). A Fentanila atravessa facilmente a barreira hematoencefálica. Também atravessa a placenta e é excretada no leite materno.
Metabolismo
A Fentanila é um fármaco altamente depurado e é rápida e extensivamente metabolizada no fígado, principalmente pela CYP3A4. O principal metabólito, norFentanila, é inativo. A pele não parece metabolizar a Fentanila administrada por via transdérmica. Isso foi determinado em um ensaio com queratinócitos humanos e em estudos clínicos em que 92% da dose liberada através do sistema foi contabilizada como Fentanila inalterada, que apareceu na circulação sistêmica.
Eliminação
Após a remoção do Fentanila, as concentrações séricas de Fentanila diminuem gradativamente, reduzindo em torno de 50% em cerca de 17 horas (variando de 13 - 22) depois de uma aplicação de 24 horas. Depois de 72 horas de aplicação, a meia-vida média varia de 20 - 27 horas. A absorção contínua da Fentanila a partir da pele contribui para uma eliminação mais lenta do fármaco do soro do que o observado após infusão intravenosa, em que a meia-vida aparente é de aproximadamente 7 (variando de 3 - 12) horas.
Dentro de 72 horas após a administração de Fentanila intravenosa, aproximadamente 75% da dose de Fentanila é excretada na urina, principalmente como metabólitos, com menos de 10% como fármaco não metabolizado. Em torno de 9% da dose é encontrada nas fezes, principalmente como metabólitos.
Populações especiais
Idosos
Dados de estudos do uso intravenoso de Fentanila sugerem que pacientes idosos podem apresentar uma depuração reduzida, uma meia-vida prolongada e podem ser mais sensíveis ao medicamento do que pacientes mais jovens. Em um estudo conduzido com Fentanila, a farmacocinética da Fentanila em indivíduos idosos saudáveis não foi significativamente diferente daquela observada em pacientes saudáveis mais jovens, embora as concentrações séricas máximas tenderam a ser menores e os valores de meia-vida média foram prolongados em aproximadamente 34 horas. Pacientes idosos devem ser observados cuidadosamente quantos aos sinais de toxicidade de Fentanila e a dose reduzida, se necessário.
Crianças
Fentanila não foi avaliado em crianças menores de 2 anos. As concentrações de Fentanila foram medidas em mais de 250 crianças com idades entre 2 e 17 anos que receberam adesivos de Fentanila na faixa de dose de 12 a 300 mcg/hora. Ajustando-se para o peso corpóreo, a depuração (L/h/kg) parece ser aproximadamente 80% maior em crianças de 2 a 5 anos e 25% maior em crianças de 6 a 10 anos quando comparadas com crianças de 11 a 16 anos de idade, nas quais se espera que tenham uma depuração semelhante à dos adultos. Esses achados foram considerados para determinar as doses recomendadas para pacientes pediátricos. Fentanila deve ser administrado somente em crianças com 2 anos ou mais de idade tolerantes a opioides.
Insuficiência hepática
Em um estudo conduzido com pacientes com cirrose hepática, a farmacocinética de uma aplicação única de 50 µg/h de Fentanila foi avaliada. Embora o tmáx e t1/2 não tenham sido alterados, a média plasmática de Cmáx e os valores de ASC (área sob a curva) aumentaram aproximadamente 35% e 73%, respectivamente, nesses pacientes.
Baseado em um modelo farmacocinético populacional, os dados simulados em pacientes com diferentes graus de insuficiência hepática tratados com Fentanila transdérmica sugerem que a ASC em estado estacionário de pacientes com doença hepática Grau B (escore Child-Pugh 8) e Grau C (escore Child-Pugh 12,5) seria aproximadamente 1,36 e 3,72 vezes maior, respectivamente, em comparação aos pacientes com função hepática normal (Grau A [escore Child-Pugh 5,5]).
Pacientes com insuficiência hepática devem ser observados cuidadosamente quanto aos sinais de toxicidade da Fentanila e a dose de Fentanila reduzida, se necessário.
Insuficiência renal
Dados obtidos através de um estudo em que a Fentanila foi administrada por via intravenosa em pacientes submetidos a transplante renal, sugerem que a depuração da Fentanila pode ser reduzida nessa população de pacientes. Se os pacientes com insuficiência renal receberem Fentanila, devem ser observados cuidadosamente para sinais de toxicidade à Fentanila e a dose reduzida, se necessário.
Dados pré-clínicos de segurança
Carcinogenicidade e mutagenicidade
Assim como outros analgésicos opioides, a Fentanila mostrou in vitro, efeitos mutagênicos em um ensaio de cultura de células de mamíferos, apenas em concentrações citotóxicas e juntamente com ativação metabólica. A Fentanila não mostrou evidência de mutagenicidade quando testada em estudos in vivo com roedores e ensaios bacterianos. Em um estudo de carcinogenicidade de dois anos conduzido em ratos, a Fentanila não foi associada com aumento da incidência de tumores em doses subcutâneas de até 33 mcg/kg/dia em machos ou 100 mcg/kg/dia em fêmeas (0,16 e 0,39 vezes a exposição diária em seres humanos através do adesivo de 100 mcg/h, baseada na comparação da ASC0-24h).
Fertilidade
Alguns testes em ratas mostraram redução da fertilidade, assim como mortalidade embrionária. Estes achados estavam relacionados a toxicidade materna e não a um efeito direto do medicamento no desenvolvimento do embrião. Não houve nenhuma evidência de efeitos teratogênicos.
Conservar a embalagem lacrada em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC). Certifique-se de que os sachês estejam bem fechados e de que eles não estejam danificados.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Durogesic® D-Trans é um adesivo retangular transparente que deve ser aplicado sobre a pele.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Guarde este medicamento de forma segura, onde outras pessoas não possam acessá-lo. Pode prejudicar pessoas que possam tomar este medicamento por acidente, ou intencionalmente, quando não foi prescrito para eles.
MS -1.1236.0027
Farm. Resp.:
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CRF-SP n° 57.310
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Beerse – Bélgica
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Venda sob prescrição médica.
Atenção: pode causar dependência física ou psíquica.
Especificações sobre o Durogesic D-Trans
Caracteristicas Principais
Fabricante:
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A1 Amarela (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Clínica Médica
Doenças Relacionadas:
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Durogesic D-Trans 2,1mg, caixa com 5 adesivos transdérmicos | Durogesic D-Trans 8,4mg, caixa com 5 adesivos transdérmicos | Durogesic D-Trans 16,8mg, caixa com 5 adesivos transdérmicos | Durogesic D-Trans 4,2mg, caixa com 5 adesivos transdérmicos | Durogesic D-Trans 12,6mg, caixa com 5 adesivos transdérmicos | |
Dose | 2.1mg | 8.4mg + 50mcg | 16.8mg + 100mcg | 4.2mg + 25mcg | 12.6mg |
Forma Farmacêutica | Adesivo transdérmico | Adesivo transdérmico | Adesivo transdérmico | Adesivo transdérmico | Adesivo transdérmico |
Quantidade na embalagem | 5 Unidades | 5 Unidades | 5 Unidades | 5 Unidades | 5 Unidades |
Modo de uso | Uso transdérmico | Uso transdérmico | Uso transdérmico | Uso transdérmico | Uso transdérmico |
Substância ativa | Fentanila | Fentanila | Fentanila | Fentanila | Fentanila |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 301,84 | R$ 1.052,49 | R$ 1.823,62 | R$ 563,64 | R$ 1.620,29 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 218,34 | R$ 761,33 | R$ 1.319,13 | R$ 407,71 | R$ 1.172,05 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1123600270141 | 1123600270166 | 1123600270174 | 1123600270158 | 1123600270182 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | A1 Amarela (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | A1 Amarela (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | A1 Amarela (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | A1 Amarela (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | A1 Amarela (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) |
Código de Barras | 7896212421152 | 7896212421176 | 7896212421190 | 7896212421169 | 7896212421183 |