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Bula do Doiska 180

Princípio Ativo: Menaeptenona

Classe Terapêutica: Vitamina K

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 17 de Abril de 2024.

Doiska 180, para o que é indicado e para o que serve?

Doiska 180 é indicado na prevenção e tratamento da perda de massa óssea e densidade mineral óssea relacionadas à idade, bem como na melhora da elasticidade arterial e na inibição da calcificação vascular (enrijecimento vascular), advinda com o envelhecimento e/ou agravada por diversas outras doenças como, por exemplo, aterosclerose, hipertensão arterial, diabetes e doença renal crônica.

Como o Doiska 180 funciona?

Doiska 180 contém menaeptenona, uma forma de vitamina K2, envolvida na regulação do metabolismo ósseo e da calcificação vascular. O uso de Doiska 180 melhora a saúde óssea, além de evitar a rigidez vascular. O início de ação da menaeptenona após a ingestão de uma dose ocorre após 4 horas.

Quais as contraindicações do Doiska 180?

  • O uso de Doiska 180 é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade (alergia) aos componentes da formulação.
  • Doiska 180 é contraindicado a pacientes em uso de medicamentos anticoagulantes (medicamentos que impedem a formação de coágulos no sangue) da classe dos cumarínicos, como a varfarina, sem orientação médica.

Como usar o Doiska 180?

Doiska 180 deve ser administrado somente por via oral.

Recomenda-se a ingestão de 1 cápsula (180 mcg) de Doiska 180 ao dia, ficando a critério do seu médico o ajuste de dose e o tempo de tratamento.

Idosos

Não é necessário qualquer ajuste de dose, considerando que os dados de segurança e eficácia de Doiska 180 não demonstraram diferenças entre pacientes idosos e adultos.

Insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática.

Insuficiência renal

Recomenda-se a administração de 1 a 2 cápsulas (180 a 360 mcg) de Doiska 180 ao dia, ficando a critério do seu médico o ajuste de dose e o tempo de tratamento.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Doiska 180?

Você pode tomar a dose deste medicamento assim que se lembrar.

Não exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Doiska 180?

Gravidez e Lactação

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não há estudos bem controlados sobre os efeitos da menaeptenona em mulheres que amamentam.

Este medicamento não deve ser utilizado por lactantes sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Pacientes pediátricos

A segurança e eficácia de Doiska 180 em crianças não foram suficientemente investigadas para permitir a recomendação de dosagem.

Idosos

Não há restrições ou cuidados especiais quanto ao uso de Doiska 180 em pacientes idosos.

Insuficiência renal/hepática (alteração da função dos rins/fígado)

Não há restrições ou cuidados especiais quanto ao uso de Doiska 180 em pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Pode-se considerar que é improvável que menaeptenona prejudique tais atividades.

Até o momento, não há informações de que menaeptenona possa causar doping.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Doiska 180?

Frequências

  • Muito comuns (> 1/10);
  • Comuns (1/100 e < 1/10);
  • Incomuns (> 1/1.000 e < 1/100);
  • Raras (> 1/10.000 e < 1/1.000);
  • Muito raras (< 1/10.000);
  • Desconhecidas (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados).

Distúrbios gastrintestinais

Distúrbios vasculares

  • Desconhecido: ondas de calor.

Distúrbios cardíacos

  • Desconhecido: aumento de palpitação.

Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos

  • Desconhecido: erupção cutânea.

Distúrbios ósseos

  • Desconhecido: dor nos ossos.

Exames complementares de diagnóstico

  • Desconhecido: ganho de peso.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Doiska 180

Cápsulas gelatinosas moles 180 mcg

Embalagens contendo 4, 30 e 90 cápsulas moles.

Uso oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Doiska 180?

Cada cápsula mole contém:

180 mcg menaeptenona (menaquinona-7 1500 ppm).

Excipientes: triglicerídeos de cadeia média, racealfatocoferol, gelatina, glicerol, água purificada, vermelho allura 129, amarelo crepúsculo e dióxido de titânio.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Doiska 180 maior do que a recomendada?

Não foram descritos, até o momento, sintomas de superdosagem com o uso deste medicamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Doiska 180 com outros remédios?

Anticoagulantes

O uso concomitante de vitamina K2 e medicamentos que impedem a formação de coágulos no sangue da classe dos cumarínicos (exemplo, varfarina) pode resultar em alterações no exame que monitora o tempo em que o sangue leva para coagular, chamado de INR, devido à redução do efeito dos anticoagulantes. Pacientes em uso de anticoagulantes cumarínicos não devem utilizar menaeptenona sem orientação médica. Em caso de uso concomitante, o seu médico deve ajustar a dose do anticoagulante e monitorar periodicamente o INR.

Orlistate

O uso concomitante pode diminuir a absorção da vitamina K2 resultando em concentrações no sangue menores e diminuição de sua eficácia.

Laxantes

Laxantes a base de colestiramina e colesevelam reduzem a absorção de vitamina K, recomendando-se um intervalo de pelo menos 2 horas entre as administrações.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Doiska 180?

Resultados de Eficácia


Estudos populacionais sugerem que a suplementação com vitamina K2 pode ajudar a corrigir a insuficiência dessa vitamina, comumente encontrada em países ocidentais e onde se ingere grandes quantidades de alimentos industrializados. Além disso, seu consumo está associado com a melhora da saúde cardiovascular e óssea(1-4,6).

Prevenção e tratamento da perda de massa óssea e densidade mineral óssea

No estudo de Knapen e colaboradores (2013)4 , 244 mulheres na pós menopausa saudáveis receberam 180 mcg de vitamina K2 ou placebo uma vez ao dia durante 3 anos. Os resultados deste estudo mostraram que a ingestão de vitamina K2 melhorou significativamente o status de vitamina K e diminuiu o declínio da densidade mineral óssea e do conteúdo mineral ósseo relacionados à idade na coluna lombar e no colo do fêmur. Foi verificado que a força óssea foi afetada favoravelmente pela vitamina K2. Além disso, a vitamina K2 diminuiu significativamente a perda de altura da região torácica inferior das vértebras.

Em estudo randomizado, duplo-cego comparado a placebo, Forli L, et al (2010)5 investigou o efeito da administração de 180 mcg vitamina K2 (menaquinona-7) na massa óssea, no primeiro ano após transplante de pulmão e coração em um total de 94 pacientes. Os pacientes também foram aconselhados a ingerir de 10 a 20 mcg de vitamina D e 1000 mg de cálcio por dia. Em todos os pacientes, após 1 ano do transplante, a administração de vitamina K2 apresentou um efeito favorável na densidade mineral óssea da coluna lombar em transplantados de pulmão e coração.

Melhora da complacência arterial e inibição da calcificação vascular

Knapen e colaboradores (2015)6 observaram melhora da rigidez arterial em mulheres na pós menopausa (n = 244) que receberam diariamente 180 mcg de vitamina K2 durante 3 anos. Adicionalmente a vitamina K2 melhorou as propriedades elásticas da artéria carótida em pacientes com maior enrijecimento arterial.

Dalmeijer e colaboradores (2012)7 verificou que doses diárias de 180 mcg ou 360 mcg de vitamina K2, na forma de menaquinona-7, diminuiu de maneira dose-dependente as concentrações de MGP inativa e a razão osteocalcina não-carboxilada e osteocalcina carboxilada, marcadores esses relacionados à calcificação vascular e à saúde óssea, respectivamente.

Estudo randomizado intervencionista, não controlado por placebo, com 3 grupos paralelos avaliou os níveis plasmáticos de MGP desfosforilada não carboxilada (MGP inativa), osteocalcina não carboxilada e PIVKA-II (Proteína induzida pela ausência de vitamina K) com a ingestão diária de vitamina K2 (45 mcg, 135 mcg ou 360 mcg) em 53 pacientes em hemodiálise crônica em condições estáveis, durante um período de 6 semanas. A vitamina K2 induziu uma diminuição dependente da dose e do tempo na circulação MGP desfosforilada não carboxilada, osteocalcina não carboxilada e níveis de PIVKA-II, indicando o potencial terapêutico da menaquinona-7 na redução da progressão da calcificação vascular em pacientes em hemodiálise8.

Caluwé e colaboradores (2013)9 concluíram que pacientes em hemodiálise crônica apresentam elevados níveis de MGP inativa ou não carboxilada, possivelmente relacionados a uma baixa ingestão de vitamina K2 na dieta. Doses de 360 mcg, 720 mcg e 1080 mcg de menaquinona-7 reduziram os níveis de MGP não carboxilada de forma dose dependente, sendo considerada uma importante abordagem para prevenir calcificações vasculares em pacientes crônicos em hemodiálise.

Estudo prospectivo, aberto, de braço único e unicêntrico avaliou a associação entre a mudança no status da vitamina K e os índices de rigidez arterial após 8 semanas de administração de menaquinona-7 (vitamina K2) (360 mcg, uma vez ao dia) em pacientes que haviam realizado transplante renal (n = 60). Mansour e colaboradores (2017)10 concluíram que a vitamina K2 na dose de 360 mcg foi associada a melhora na deficiência subclínica de vitamina K2 e na rigidez arterial, avaliados pela concentração da proteína Gla da matriz desfosforilada não-carboxilada (dp-ucMGP) e pela velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral (cfPWV), respectivamente.

Aoun e colaboradores (2017)11 concluíram que a deficiência de vitamina K, avaliada pelos altos níveis de MGP inativa, é profunda em pacientes em hemodiálise e está significativamente correlacionada com calcificações vasculares. A ingestão diária de 360 mcg de vitamina K2, por 4 semanas, reduziu efetivamente as proteínas não ativadas nessa população.

Referências Bibliográficas:

1. Geleijnse JM, Vermeer C, Grobbee DE, et al. Dietary intake of menaquinone is associated with a reduced risk of coronary heart disease: the rotterdam study. J Nutr. [Internet]. 2004 [cited 2022 jun. 27];134(11):3100–3105. Available from: DOI: 10.1093/jn/134.11.3100.
2. Beulens JW, Bots ML, Atsma F, Bartelink ML, Prokop M, Geleijnse JM, et al. High dietary menaquinone intake is associated with reduced coronary calcification. Atherosclerosis. [Internet]. 2009 [cited 2022 jun. 27];203(2):489–493. Available from: https://doi.org/10.1016/j.atherosclerosis.2008.07.010.
3. Gast GC, de Roos NM, Sluijs I, Bots ML, Beulens JW, Geleijnse JM, et al. A high menaquinone intake reduces the incidence of coronary heart disease. Nutr Metab Cardiovasc Dis. [Internet]. 2009 [cited 2022 jun. 27];19(7):504–510. Available from: https://doi.org/10.1016/j.numecd.2008.10.004.
4. Knapen MH, Drummen NE, Smit E, Vermeer C, Theuwissen E. Three-year low-dose menaquinone-7 supplementation helps decrease bone loss in healthy postmenopausal women. Osteoporos Int. [Internet]. 2013 [cited 2022 jun. 27];24(9):2499-2507. Available from: DOI: 10.1007/s00198-013-2325-6.
5. Forli L, Bollerslev J, Simonsen S, Isaksen GA, Kvamsdal KE, Godang K, et al. Dietary vitamin K2 supplement improves bone status after lung and heart transplantation. Transplantation. [Internet]. 2010 [cited 2022 jun. 27];89(4):458-464. Available from: DOI: 10.1097/TP.0b013e3181c46b696.
6. Knapen MH, et al. Menaquinone-7 supplementation improves arterial stiffness in healthy postmenopausal women: a double-blind randomised clinical trial. Thromb Haemost. [Internet]. 2015 [cited 2022 jun. 27];113(5):1135-1144. Available from: DOI: 10.1160/TH14-08-06757.
7. Dalmeijer GW, Van der Schouw YT, Magdeleyns E, Ahmed N, Vermeer C, Beulens JW. The effect of menaquinone-7 supplementation on circulating species of matrix Gla protein. Atherosclerosis. [Internet]. 2012 [cited 2022 jun. 27];225(2):397-402. Available from: https://doi.org/10.1016/j.atherosclerosis.2012.09.019.
8. Westenfeld R, Krueger T, Schlieper G, Cranenburg EC, Magdeleyns EJ, Heidenreich S, et al. Effect of vitamin K2 supplementation on functional vitamin k deficiency in hemodialysis patients: a randomized trial. Am J Kidney Dis. [Internet]. 2012 [cited 2022 jun. 27];59(2):186-195. Available from: https://doi.org/10.1053/j.ajkd.2011.10.0419.
9. Caluwé R, Vandecasteele  S, Van Vlem B, Vermeer  C, De Vriese AS. Vitamin K2 supplementation in haemodialysis patients: a randomized dose-finding study. Nephrol Dial Transplant. [Internet]. 2014 [cited 2022 jun. 27];29(7):1385-1390. Available from: https://doi.org/10.1093/ndt/gft464.
10. Mansour AG, Hariri E, Daaboul Y, Korjian S, El Alam A, Protogerou AD, et al. Vitamin K2 supplementation and arterial stiffness among renal transplant recipientes: a single-arm, single-center clinical trial. J Am Soc Hypertens. [Internet] 2017 [cited 2022 jun. 27];11(9):589-597. Available from: https://doi.org/10.1016/j.jash.2017.07.001.
11. Aoun M,  Makki M, Azar H, Matta H, Chelala  DN. High dephosphorylated-uncarboxylated MGP in hemodialysis patients: risk factors and response to vitamin K2, a pre-post intervention clinical trial. BMC Nephrol. [Internet]. 2017 [cited 2022 jun. 27];18(1):1-10. Available from: DOI: 10.1186/s12882-017-0609- 3.

Características Farmacológicas


A vitamina K não é uma substância única, mas sim um grupo de derivados intimamente relacionados com uma estrutura de 2-metil-1,4-naftoquinona comum a todas as suas isoformas. Todos os derivados de vitamina K contêm este núcleo, que também é chamado menadiona. Dentre as vitaminas K naturais mais importantes encontram-se a filoquinona (2-metil-3-phytyl-1,4-naftoquinona, fitomenadiona), presente em plantas verdes e também conhecida como vitamina K1, e a menaquinona, com cadeias laterais de comprimento variável, que é formada a partir de bactérias intestinais e também é conhecida como vitamina K2.

Diferente da vitamina K1 (filoquinona) envolvida no processo de coagulação, a vitamina K2 é responsável por ativar proteínas envolvidas na regulação da calcificação vascular (Proteína Gla da Matrix ou MGP) e do metabolismo ósseo (osteocalcina).

A vitamina K2 consiste em um grupo de menaquinonas, que são caracterizadas pelo comprimento de sua cadeia lateral isoprenóide, uma cadeia lateral lipofílica, poli-insaturada de comprimento variável. Hoje, as menaquinonas são geralmente chamadas de MK-n, onde “n” significa o número de unidades isoprenóides. No que diz respeito à prevenção e aspectos terapêuticos, a menaquinona-7 (MK-7) está entre as formas mais importantes de vitamina K2 com 7 unidades isoprenóides. As menaquinonas são encontradas principalmente em alimentos de origem animal e em alimentos fermentados, como iogurte e alguns tipos de queijo. Entretanto, a fonte mais rica de MK-7 é um alimento japonês chamado natto, feito a partir de soja fermentada.

Dentre as proteínas que são ativadas pela vitamina K2 se encontram a osteocalcina (OC) e a proteína Gla da Matrix (MGP). A osteocalcina carboxilada (forma funcional) liga-se ao cálcio no tecido ósseo, que é incorporado na hidroxiapatita do osso com a ajuda dos osteoblastos. Uma baixa ingestão de vitamina K2 na dieta e alta proporção de osteocalcina não carboxilada (ucOC) são fatores de risco independentes para fraturas de quadril. Já a MGP é responsável por inibir a calcificação vascular e o enrijecimento arterial relacionado à idade, protegendo os vasos sanguíneos da sobrecarga de cálcio.

Propriedades Farmacocinéticas

Dados em humanos a respeito da absorção das menaquinonas de fontes alimentares são limitados a MK-7. Após a ingestão, a MK-7 é absorvida rapidamente e de forma inalterada no trato gastrointestinal, é carreada por micelas compostas de sais biliares com subsequente liberação na circulação sistêmica; os dados mostram picos plasmáticos de MK-7 4 h após a ingestão, mas a MK-7 não parece ser completamente removida da circulação após 72-96 horas. A farmacocinética diferente entre os vários vitâmeros de vitamina K também resultam em tempos de meia-vida plasmática muito diferentes. Considerando que a filoquinona tem um tempo de meia-vida relativamente curto, a MK-7 apresenta um tempo de meia-vida mais longa (aproximadamente 3 dias).

Dados disponíveis indicam maior absorção e biodisponibilidade da MK-7, quando comparada à filoquinona, o que pode facilitar sua absorção por vários tecidos-alvo. Portanto, a ingestão regular de MK-7 resulta em níveis sanguíneos que não só são mais estáveis, mas também aproximadamente 7 a 8 vezes maior. Comparado com vitamina K1, a distribuição de MK-7 nos vários tecidos é significativamente melhor. A MK-7 é, assim, mais eficiente na carboxilação extra-hepática (por exemplo, osteocalcina) e hepática (por exemplo, protrombina) de proteínas.

As menaquinonas são excretadas por uma via metabólica comum, onde a cadeia lateral isoprenóide é encurtada. Esses metabólitos, então, são conjugados principalmente com o ácido glucurônico e excretados pela bile e urina.

Como devo armazenar o Doiska 180?

Mantenha Doiska 180 (menaeptenona) em temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Cápsula gelatinosa mole, no formato oval, cor vermelho opaco, contendo solução oleosa amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja dentro do prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Doiska 180

MS 1.0974.0358

Farm. Resp.:
Dr. Dante Alario Jr.
CRF-SP nº 5143

Fabricado por:
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Rua Solange Aparecida Montan 49
Jandira SP 06610-015
CNPJ 49.475.833/0014-12
Indústria Brasileira.

Registrado por:
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Av Paulo Ayres 280
Taboão da Serra SP 06767-220
CNPJ 49.475.833/0001-06
Indústria Brasileira

SAC
0800 724 6522

Venda sob prescrição médica.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Menaeptenona


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 17 de Abril de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 17 de Abril de 2024.

Doiska 180 180mcg, caixa com 4 cápsulas moles

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