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Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina (2)

Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina é indicado como medicação antiespasmódica e analgésica para o tratamento de qualquer entidade clínica acompanhada de dor espasmódica, podendo ser utilizado para o tratamento das cólicas menstruais, gástricas e intestinais, das vias biliares, do trato genito-urinário bem como no tratamento auxiliar das anexites.

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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  • Comprimido
  • Solução oral (gotas)
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  • Analgésicos
  • Cólica
  • Cólica menstrual
  • Medicamentos
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  • 300mg + 6.5mg + 104mcg + 1mg
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  • EMS Sigma Pharma
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  • Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina
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  • 15 mL
  • 20 Unidades

Bula do Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina

Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina, para o que é indicado e para o que serve?

Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina é indicado como medicação antiespasmódica e analgésica para o tratamento de qualquer entidade clínica acompanhada de dor espasmódica, podendo ser utilizado para o tratamento das cólicas menstruais, gástricas e intestinais, das vias biliares, do trato genito-urinário bem como no tratamento auxiliar das anexites.

Quais as contraindicações do Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina?

Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, em pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou conhecida intolerância analgésica do tipo urticáriaangioedema, isto é, pacientes que desenvolveram broncoespoasmo ou outras reações anafilactóides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.

É contraindicado também em casos de glaucoma, insuficiência hepática e/ou renal, discrasias sanguíneas e situações de supressão de medula óssea, deficiência genética de glicose-6-fostato-desidrogenase (risco de hemólise), porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria), taquicaridaquicardia hipertrofia prostática ou outra uropatia obstrutiva, doença obstrutiva gastrointestinal (p.ex. acalasia, estenose piloroduodenal), íleo paralítico ou atonia intestinal, miastenia gravis, colite ulcerativa, grave, ou megacólon tóxico complicado com colite ulcerativa ou instabilidade cardiovascular em hemorragia aguda.

Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina é contraindicado durante a gestação e a amamentação.

Categoria D: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina?

Comprimidos

Em média, 1 a 2 comprimidos, 3 vezes ao dia ou de acordo com a orientação médica.

Solução Oral

Em média, 24 a 48 gotas, três vezes ao dia ou de acordo com a orientação médica.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina maior do que a recomendada?

Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.

Uso de dipirona

Após superdose aguda foi observado náusea, vômitos, dor abdominal, comprometimento da função renal/insuficiência renal aguda (como nefrite intersticial), retenção urinária, parada respiratória, lesão hepática e, em casos raros, sintomas do sistema nervoso central (tonturas, sonolência, coma, estado de agitação, convulsões, espasmos clônicos), queda da pressão arterial ou mesmo choque, taquicardia, retenção de sódio e água comedema pulmonar em cardiopatas.

Após doses muito altas, a eliminação de 4 ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da urina.

Tratamento

Em relação a dipirona não se conhece qualquer antídoto específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente, podem ser administradas medidas que reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar absorção pelo organismo. O principal metabólito (4-MAA) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e tratamento intensivo generalizado e específico.

Se necessário administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência orientação de um oftalmologista no caso de glaucoma. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso de paralisia respiratória, deve ser considerada intubação ou respiração artificial. Pode ser necessário cateterização vesical em caso de retenção urinária. Além disto, devem ser usadas, conforme necessárias medidas adequadas de suporte.

Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque).

Aos primeiros sinais (como reações cutâneas de urticária e rubor, inquietação, cefaleia, sudorese profusa, náusea), cessar imediatamente a administração. Deixar a agulha na veia ou estabelecer um acesso venoso. Além das medidas usuais de emergência como inclinar a cabeça e a parte superior do corpo para trás, mantendo as vias aéreas livres e administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar simpaticomiméticos, expansores de volume ou glicocorticoides.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina com outros remédios?

  • Uso de dipirona com metotrexato: administração concomitante com metotrexato pode aumentar a toxicidade sanguínea do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.
  • Uso com clorpromazina: o uso concomitante de dipirona e clorpromazina pode causar hipotermia grave.
  • Uso com acido acetilsalicílico: dipirona pode reduzir o efeito antiplaquetário do ácido acetilsalicílico se administrado concomitantemente. Portanto, Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina deve ser utilizado com cautela em pacientes que recebem baixas doses de ácido acetilsalicílico para cardioproteção.
  • Uso com bupropiona: a dipirona pode reduzir os níveis de bupropiona no sangue. Portanto é necessário cautela se dipirona e bupropiona forem utilizadas concomitantemente.
  • Uso de ciclosporina: no caso de tratamento concomitante com ciclosporina, pode ocorrer diminuição nos níveis desta substância e, por esta razão, devem ser monitoradas hiosciamina: Antiácidos podem interferir na absorção da hiosciamina. bupropiona, cálcio, cisaprida, donepezil, megaldrato, mepenzelato, morfina e derivados, potássio, umeclidinium
  • Em relação ao butilbrometo de escopolamina: Glicocorticoides, corticotrofina, haloperidol (aumento da pressão intraocular), alcalinizantes urinários, amantadina, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antimuscarínicos, buciclina, ciclicina, ciclobenzaprina, disopiramida, ipratropio, loxapina, maprotilina, meclizina, metilfenidato, molindona, orfenadrina, fenotiazinas, pimozida, procainamida, tioxantenos, antiácidos, antidiarreicos (diminui com a absorção da escopolamina), antimiastênicos, ciclopropano, guanadrel, reserpina, cetoconazol, metoclopramida, IMAO, opioides, apomorfina, depressores do SNC, lorazepam parenteral.
  • Em relação ao metilbrometo de homatropina: O uso simultâneo de antiácidos ou antidiarreicos absorventes pode diminuir a absorção do metilbrometo de homatropina e ocasionar uma diminuição da eficácia terapêutica; devem ser administrados com 1 hora de intervalo.

A associação com outros fármacos antimuscarínicos pode potencializar esse efeito. O uso concomitante com cetoconazol pode diminuir notoriamente sua absorção, pelo possível aumento do PH gastrintestinal produzido pelo metilbrometo de homatropina.

Os efeitos do álcool e Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina podem ser potencializados quanto usados concomitantemente

Qual a ação da substância do Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina?

Resultados de Eficácia


A ação analgésica de dipirona oral versus placebo foi avaliada em estudo clínico multicêntrico, randomizado, duplocego, cruzado, controlado por placebo, envolvendo 73 pacientes com crise de enxaqueca com ou sem aura, selecionados para receber 1 g de dipirona VO ou placebo. A intensidade da dor foi medida em através da escala verbal de dor antes e 1, 2, 4 e 24 h após o tratamento. Melhora significativa da dor foi observada com dipirona, comparativamente ao placebo em todos os pontos medidos. As percentagens de "alívio da dor" obtidas 1, 2 e 4 horas após a ingestão oral de 1 g de dipirona variaram de 42% a 57,1% vs 19,6% a 28,6% para o placebo (p<0,001). (Tulunay et AL, 2004).

Em estudo clínico para avaliar a diminuição da peristalse em 288 pacientes submetidos a enterografia, a hiosciamina demonstrou capacidade de diminuir a peristalse intestinal (Ghobrial et al, 2014).

O metilbrometo de homatropina provoca relaxamento da musculatura lisa do trato gastrintestinal, aliviando cólicas e espasmos (Hadfield, 1955).

Em estudo da eficácia de butilbrometo de escopolamina para alívio da dor e desconforto abdominal na síndrome do intestino irritável, a avaliação da melhora dos sintomas pelo médico ocorreu em 76% dos pacientes (em um total de 137) em comparação a 64% dos pacientes no grupo placebo (em um total de 142 pacientes). Esta diferença foi estatisticamente significante (p<0,001) ( Schäffer et al, 1990).

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina apresenta em sua fórmula uma associação de alcaloides formada pela escopolamina, hiosciamina e homatropina, que normaliza a motilidade gastrintestinal restaurando o peristaltismo fisiológico, harmonizando simultaneamente o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático.

A utilização de baixas dosagens dos componentes desta associação baseia-se na ação sinérgica dos mesmos, evitando, assim, a ocorrência de possíveis inconvenientes causados pelos anticolinérgicos quando usados isoladamente.

A dipirona atua, principalmente, como analgésico, aumentando o limiar da dor em nível do sistema nervoso central, contribuindo para um melhor efeito terapêutico de Dipirona + Butilbrometo de Escopolamina + Bromidrato de Hiosciamina + Metilbrometo de Homatropina.

Mecanismo de Ação

A hiosciamina atua primariamente por inibição competitiva da ação da acetilcolina em estruturas inervadas por neurônios colinérgicos pós-ganglionares e sobre musculatura lisa que responde a acetilcolina. Esses receptrores colinérgicos periféricos estão presentes em células efetoras de musculo liso, musculo cardíaco, nodo sinoatrial, nodo atrioventricular e glândulas exócrinas. A hiosciamina inibe motilidade propulsiva gastrointestinal, diminui secreção ácida e gástrica e controle excesso de secreções faríngea, traqueal e bronquial.

A escopolamina inibe competitivamente acetilcolina em receptores muscarínicos e atua como antagonista muscarínico não-seletivo, produzindo efeitos periféricos antimuscarínicos e e efeitos centrais como sedação, antiemético e amnésticos. A escopolamina exerce seu efeito bloqueando a ação da acetilcolina em efetores autonômicos inervados por nervos colinérgicos pós-ganglionares e musculatura lisa que não apresenta inervação colinérgica. Tem mínima atividade sobre receptores nicotínicos da acetilcolina.

A homotropina, uma amina terciária de ação antimuscarínica, compete com a acetilcolina e outros agonistas muscarínicos em seus sítios receptores.

A dipirona é um agente anti-inflamatório não esteroidal com ação analgésica, anti-inflamatória e atividade antipirética. Seu mecanismo de ação é via inibição da síntese de prostaglandinas. Foi demonstrado que dipirona inibe a ciclooxigenase, a síntese tromboxano plaquetário, a agregação plaquetária via ácido aracdônico e também inibe síntese de prostaglandinas E1 e E2 em todo corpo. Sua potência como inibidor da síntese de prostaglandina é similar a aspirina. Ações da droga podem ser tanto central quanto periférica. Existe evidência que dipirona atua centralmente sobre o centro regulador de temperatura do hipotálamo para reduzir a febre.

Propriedades Farmacocinéticas

Em relação a dipirona sua meia-vida é de 7 horas e excreta-se por via urinária como 4-metilaminoantipirina, 4- aminoantipirina e 4-acetilaminoantipirina. Atua também como inibidor seletivo das prostaglandinas F2A.

A hiosciamina é um derivado alcaloide da beladona. O início de sua ação se dá 20 a 30 minutos após a administração oral. A hiosciamina é completamente absorvida e sua meia-vida plasmática é de 3,5 horas. Sua eliminação é renal.

O butilbrometo de escopolamina (escopolamina ou hioscina) é um alcaloide encontrado em plantas da família das solanáceas. É rapidamente absorvido e sua eliminação é renal.

O metilbrometo de homatropina é um derivado da amônia quaternária da homatropina. A absorção gastrintestinal é pobre e irregular. A absorção total, após uma dose oral, é de 10 a 25% aproximadamente. Seu metabolismo é hepático e uma grande porcentagem é eliminada de forma inalterada pelos rins e pelas fezes. Sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e o interior do olho é mínima.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Tropinal®.

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