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Dicloridrato de Flunarizina

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Profilaxia e tratamento de distúrbios circulatórios cerebrais . No tratamento de sintomas como: alterações de memória, confusão mental, distúrbios do sono , dificuldade de concentração. Aterosclerose cerebral, sequelas funcionais pós-traumas cranioencefálicas. Profilaxia e tratamento de distúrbios circulatórios na porção periférica-claudicação intermitente, deficiência circulatória de extremidades, doença de Raynaud , tromboangeíte obliterante, angiopatia diabética. Distúrbios do equilíbrio, tais como: vertigens, tonturas, síndrome de Ménière, labirintopatias. Profilaxia da enxaqueca . Informações além da bula: Dicloridrato de Flunarizina

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
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  • Antagonistas Do Cálcio Com Ação Cerebral
  • Antivertiginosos
Forma farmacêutica
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  • Comprimido
  • Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos
  • Solução oral (gotas)
Categoria
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  • Medicamentos
  • Distúrbios Cerebrais
  • Dor de Cabeça e Enxaqueca
  • Antivertiginosos
  • Aterosclerose
  • Sistema Cardiovascular (Circulação)
Dosagem
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  • 10mg
  • 5mg/mL
Fabricante
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  • Aché
  • Vitamedic
  • Neo Química
  • Medley
Princípio ativo
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  • Dicloridrato de Flunarizina
Tipo do medicamento
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  • Similar
  • Similar Intercambiável
  • Genérico
Quantidade
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  • 50 Unidades
  • 20 Unidades
  • 200 Unidades
  • 30 Unidades
  • 30 mL
  • 480 Unidades
  • 60 Unidades

Bula do Dicloridrato de Flunarizina

Dicloridrato de Flunarizina, para o que é indicado e para o que serve?

  • Profilaxia e tratamento de distúrbios circulatórios cerebrais. No tratamento de sintomas como: alterações de memória, confusão mental, distúrbios do sono, dificuldade de concentração. Aterosclerose cerebral, sequelas funcionais pós-traumas cranioencefálicas.
  • Profilaxia e tratamento de distúrbios circulatórios na porção periférica-claudicação intermitente, deficiência circulatória de extremidades, doença de Raynaud, tromboangeíte obliterante, angiopatia diabética.
  • Distúrbios do equilíbrio, tais como: vertigens, tonturas, síndrome de Ménière, labirintopatias.
  • Profilaxia da enxaqueca.

Informações além da bula: Dicloridrato de Flunarizina

Quais as contraindicações do Dicloridrato de Flunarizina?

Dicloridrato de flunarizina é contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula.

Hipersensibilidade conhecida ao dicloridrato de flunarizina ou Cinarizina.

Não deve ser usado na fase aguda de um acidente vascular cerebral e durante o período de amamentação.

Em pacientes portadores de cardiopatias descompensadas, doenças infecciosas graves e depressões severas, não é recomendada a administração deste medicamento.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Dicloridrato de Flunarizina?

Pode-se iniciar o uso apenas com um comprimido à noite ao deitar, aumentando de acordo com a severidade da doença para um comprimido pela manhã e outro à noite.

Doses maiores a critério médico. Dose de manutenção após melhora dos sintomas, geralmente é de um comprimido ao dia.

A duração do tratamento fica a critério do médico e dependendo da indicação pode variar de 2 semanas a vários meses.

Pacientes com insuficiência hepática podem necessitar de ajuste da dose, já que a metabolização da medicação é hepática.

Pacientes com insuficiência renal não requerem ajuste de doses.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Dicloridrato de Flunarizina maior do que a recomendada?

Pacientes com suspeita de superdosagem por antagonistas dos canais de cálcio tem que ser hospitalizado e monitorizado, com suporte básico de manutenção da vida. Os sintomas incluem sedação, agitação e taquicardia.

O tratamento clínico é sintomático e de suporte.

Dosagem sérica de flunarizina não é clinicamente significante.

Indução do vômito não é recomendada.

Até 1 hora da ingestão de grande quantidade de comprimidos, a lavagem gástrica pode ser considerada.

O carvão ativado pode ser usado, na dose de 25 a 100 g no adulto, 25 a 50 g na criança de 1 a 12 anos e 1 g/kg nas crianças com menos de 1 ano.

Tratamento da distonia induzida por flunarizina

Difenidramina, na dose de 1,25 mg/kg/dose por via endovenosa, por pelo menos 2 minutos; dose máxima de 300 mg por dia. Alternativa é a benzotropina, 1 a 4 mg por via endovenosa ou intramuscular, sendo a dose máxima de 6 mg por dia.

Pacientes idosos

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos no item Quais cuidados devo ter ao usar o Dicloridrato de Flunarizina?.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Dicloridrato de Flunarizina com outros remédios?

  • Amiodarona: esta combinação pode tornar o ritmo sinusal mais lento e piorar bloqueios átrio-ventriculares.
  • Beta-bloqueadores: esta alteração pode causar hipotensão, bradicardia e piorar a performance cardíaca pois reduz a contratilidade e diminuir a condução atrio-ventricular.
  • Carbamazepina: a flunarizina aumenta a concentração sérica e facilita a intoxicação pela carbamazepina.
  • Fentanil: esta associação pode causar hipotensão grave.
  • Anti-inflamatórios não-hormonais: esta associação aumenta o risco de hemorragia gastrintestinal.
  • Anticoagulantes orais: aumenta o risco de hemorragia gastrintestinal.
  • Rifampicina: diminui a concentração sérica da flunarizina.
  • Saquinavir: diminui o metabolismo da flunarizina, aumentando sua concentração sérica e facilitando a ocorrência de intoxicação.
  • Álcool e depressores do SNC: a flunarizina pode potencializar os efeitos do álcool e dos depressores do sistema nervoso central, especialmente no início do tratamento.

Qual a ação da substância do Dicloridrato de Flunarizina?

Características Farmacológicas


O dicloridrato de flunarizina, derivado difluorado da piperazina, é um antagonista dos canais de cálcio com propriedades seletivas. Tem ação protetora celular, uma vez que controla o fluxo de cálcio para o interior da célula de diferentes tecidos. Não tem efeito na homeostase do cálcio em situações normais; age apenas no bloqueio do influxo do cálcio em quantidades excessivas e deletérias para a célula. Esta sobrecarga ocorre quando as membranas das células da musculatura lisa da parede vascular despolarizam espontaneamente, ou quando substâncias endógenas vasoconstritoras são liberadas, produzindo um aumento do influxo de Ca++ transmembrana e, consequentemente, vasoconstrição. Em ambas as circunstâncias, o acúmulo de cálcio intracelular é inibido pelo dicloridrato de flunarizina que atua, diretamente como um anti-vasoconstritor e, inibindo a reação a estímulos vasoconstritores, evitando desta forma o vasoespasmo. Na presença de distúrbios circulatórios com comprometimento da parede vascular (aterosclerose), tais substâncias tornam-se nocivas, provocando vasoespasmos sustentados, que por sua vez comprometem ainda mais o fluxo sangüíneo local e, consequentemente, a perfusão tecidual. Desta forma, o dicloridrato de flunarizina influencia favoravelmente os sintomas relacionados aos distúrbios vasculares nos territórios cerebral e periférico, proporcionando um maior fluxo sangüíneo e uma melhor perfusão tecidual. Além disso, pelos mesmos mecanismos, protege os neurônios contra a hipóxia e as hemáceas da rigidez da membrana secundária ao excesso de íons cálcio.

Não interfere com o tônus vascular em situação normal.

O dicloridrato de flunarizina revelou ainda, ser dotado de propriedade depressora vestibular e atividade antivertiginosa, cuja ação parece residir na redução do fluxo de íons cálcio para o interior da célula neurossensorial vestibular.

O dicloridrato de flunarizina é absorvido pelo trato gastrintestinal. Após dose oral, atinge pico de concentração em 2 a 4 horas. Encontra-se ligado a proteínas plasmáticas em 90%. Atinge altas concentrações no fígado, pulmões e pâncreas e baixas concentrações no tecido cerebral. O volume de distribuição é de 43,2 l/kg e a meiavida de distribuição é de 2,4 a 5,5 horas. É metabolizado pelo fígado, tendo intenso metabolismo de primeira passagem. Seu principal metabólito é a hidroflunarizina. A excreção renal é menor que dicloridrato de flunarizina 0,01% e a excreção pelo leite materno é desconhecida. A meia-vida de eliminação é de 18 a 23 dias.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Dicloridrato de Flunarizina Vitamedic.

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