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Desoximetasona

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Este medicamento é destinado ao tratamento de doenças dermatológicas , onde o tratamento com corticosteroide tópico é apropriado, tais como: Eczema , dermatite , dermatite atópica ( neurodermatite ) e psoríase . Desoximetasona também é indicado para o tratamento de queimaduras de primeiro grau ( queimadura e escaldamento que resultaram na vermelhidão da pele, como, por exemplo, queimadura solar branda).

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
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  • Corticoesteróides Tópicos Puros
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  • Pomada dermatológica
Categoria
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  • Corticoide
  • Dermatites
  • Eczema
  • Medicamentos
  • Psoríase
  • Queimaduras
Dosagem
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  • 2.5mg/g
Fabricante
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  • Sanofi
Princípio ativo
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  • Desoximetasona
Tipo do medicamento
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  • Novo
Quantidade
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  • 20 g

Bula do Desoximetasona

Desoximetasona, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é destinado ao tratamento de doenças dermatológicas, onde o tratamento com corticosteroide tópico é apropriado, tais como:

Quais as contraindicações do Desoximetasona?

Desoximetasona não deve ser utilizado nos olhos e em pacientes com hipersensibilidade conhecida a Desoximetasona e a outros corticosteroides derivados da betametasona ou a qualquer componente da fórmula.

Desoximetasona contém uma parafina em sua fórmula, que pode causar vazamento ou ruptura de preservativos de látex (camisinha). Portanto, o contato entre Desoximetasona e preservativos de látex deve ser evitado, pois a segurança proporcionada pelo preservativo pode estar prejudicada.

Desoximetasona não deve ser utilizado em reações cutâneas consequentes de vacinações e manifestações cutâneas consequentes à sífilis, tuberculose, infecções virais (por exemplo, varicela), rosácea e dermatite perioral devido ao risco de agravamento.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Desoximetasona?

Se possível, Desoximetasona deve ser aplicado suavemente na pele.

A posologia geralmente é baseada no seguinte esquema posológico ou é determinada pelo médico de acordo com a necessidade individual de cada paciente:

  • Desoximetasona deverá ser aplicado em pequena quantidade sobre a área afetada, uma a duas vezes ao dia, ou se necessário, três vezes ao dia. Se possível, Desoximetasona deverá ser aplicado com leve fricção sobre a pele. Após a melhora das lesões da pele, a frequência das aplicações deve ser reduzida, por exemplo, de duas para uma aplicação ao dia.
  • A aplicação em grandes áreas (superior a aproximadamente 10% da superfície corporal) e terapias prolongadas (período superior a 4 semanas) deverão ser evitadas. Ambos os casos levam a um risco de efeito corticosteroide sistêmico. Adicionalmente, a terapia prolongada está também associada a um risco pronunciado dos efeitos adversos locais.
  • Não há estudos dos efeitos de Desoximetasona administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via tópica.

Erro de Dosagem

Caso ocorra um pequeno desvio no esquema posológico (por exemplo: aplicação em uma área maior ou em excessiva quantidade, aplicação muito frequente ou um simples erro de dosagem) não causará prejuízo ao tratamento.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Desoximetasona maior do que a recomendada?

Devido à absorção de grande quantidade de Desoximetasona podem ocorrer efeitos corticosteroides sistêmicos - particularmente após aplicação de Desoximetasona em grandes superfícies de pele ou por períodos prolongados. Nestes casos, a dosagem deve ser reduzida ou o tratamento interrompido. Caso haja suspeita de supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, a descontinuação do tratamento deve ser feita de maneira gradativa.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Desoximetasona com outros remédios?

Não são conhecidas até o momento interações com outros medicamentos.

Qual a ação da substância do Desoximetasona?

Resultados de Eficácia


Adulto

A Desoximetasona creme de 0,05% foi superior ao placebo em um estudo duplo-cego, de comparação pareadas em 60 pacientes portadores de dermatoses (principalmente eczema crônico, dermatite de contato, dermatite atópica). Os pacientes aplicaram o creme de dois tubos idênticos no lado direito ou esquerdo do corpo três vezes ao dia durante 7 dias. Entre as áreas tratadas com Desoximetasona, 68% apresentaram uma melhoria marcada ou desaparecimento completo das lesões em comparação com 32% para o placebo, e os pacientes preferiram Desoximetasona (57%) ao placebo (20%). Os efeitos adversos foram limitados a um paciente que sofreu piora das pústulas em ambos os locais de tratamento, e outro paciente que sofreu foliculite leve em ambos os locais de tratamento (Shah et al, 1980).

Em um pequeno ensaio de 2 semanas, duplo-cego, Desoximetasona creme 0,25% foi igual ou ligeiramente superior ao valerato de betametasona creme 0,1% no tratamento de dermatite atópica. Avaliação semanal dos sintomas não produziu diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos, porém foi favorável a Desoximetasona em relação ao prurido (Lessard & Labelle, 1980).

Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, de 2 semanas, 134 pacientes com psoríase estável ou piorando, Desoximetasona creme 0,25% foi superior ao valerato de betametasona 0,1% em creme. Avaliação semanal dos sintomas foi favorável a Desoximetasona para eritema, descamação e espessamento. A resposta geral após duas semanas também foi favorável a Desoximetasona (Burnett et al, 1978).

Pediatria

A Desoximetasona 0,25% e 0,05% formulações creme oleoso foram comparadas com valerato de betametasona creme a 0,1% e hidrocortisona 1% creme em 96 pacientes com eczema (Ashton et al, 1987). Neste estudo duplo-cego, de grupo paralelo, os pacientes aplicaram os cremes duas vezes ao dia durante três semanas. Os resultados mostraram que Desoximetasona 0,25% produziu a maior melhora nos sinais clínicos e sintomas de eczema. Hidrocortisona a 1% foi o menos efetivo de todos. O valerato de betametasona a 0,1% foi menos eficaz, mas produziu resultados semelhantes a Desoximetasona 0,25%. Não foram relatados efeitos colaterais.

O efeito antiproliferativo dos glicocorticoides é atribuível a uma taxa de rotatividade reduzida das células afetadas e a uma taxa reduzida de síntese de DNA. As conseqüências disso são bem conhecidas e incluem, inibição da granulação, fechamento da ferida e proliferação de fibroblastos.

O efeito anti-alérgico dos glicocorticoides deriva da sua ação imunossupressora e sua influência na hipersensibilidade mediada por anticorpos e células.

O efeito imunossupressor dos glicocorticoides é atribuível principalmente à diminuição do número e atividade dos linfócitos (linfócitos T, linfócitos B).

A hipersensibilidade mediada por anticorpos é influenciada, entre outros fatores, pela inibição da liberação de substâncias vasoativas (por exemplo, histamina) e a hipersensibilidade mediada por células é influenciada por uma redução na liberação de linfocinas.

O efeito antiinflamatório baseia-se, em parte, na intervenção no metabolismo do ácido araquidónico, juntamente com a formação reduzida de mediadores de inflamação, por exemplo, prostaglandinas e leucotrienos. Por outro lado, os sinais celulares excessivos também são suprimidos para o nível normal.

Para determinar o efeito sistêmico da Desoximetasona quando aplicada em uma área grande, 25 g de Esperson N foram esfregados em 50% da superfície corporal de sete indivíduos uma vez por dia por um período de 10 dias.

As concentrações plasmáticas de cortisol e a excreção urinária de 17-oxosteroides e 17-hidroxi-corticosteroides foram determinadas antes, durante e após a aplicação. A redução antecipada das concentrações plasmáticas de cortisol e na excreção urinária de 17-oxosteroides e 17-hidroxicorticosteroides foi detectada durante a aplicação de Esperson N.

Estes valores aumentaram novamente após o término do tratamento.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

A Desoximetasona, ingrediente ativo de Desoximetasona, é um corticosteroide altamente ativo especialmente desenvolvido para uso tópico. Tem efeito anti-inflamatório, antialérgico, antiexsudativo, antiproliferativo e antipruriginoso.

Propriedades Farmacocinéticas

As investigações foram realizadas após administração sistêmica de Desoximetasona em cães e ratos.

Em ratos, a meia-vida da Desoximetasona, rotulada como tritium, no sangue foi de 2,3 horas. A excreção foi muito rápida e ocorreu em proporções quase iguais na urina e fezes. Aproximadamente 95% da administração radioativa foi excretada dentro de 24 horas.

A concentração sanguínea em cães reduziu em duas fases com meias-vidas de 4 horas e 3-4 dias. Após 24 horas, as concentrações sanguíneas caíram para 3% a 7% da concentração máxima. Aproximadamente 55% da dose radioativa administrada foi excretada por via renal, com a maior parte sendo eliminada nas primeiras 24 horas.

Em ratos, os principais produtos de excreção isolados na urina foram os metabólitos 6-beta-hidroxidesoximetasona (aproximadamente 70%) e 7-anfa-hidroxidexometasona (aproximadamente 20%). Em cães, também a principal substância excretada na urina foi 6-beta-hidroxiDesoximetasona (aproximadamente 60%). Um metabólito adicional também foi detectado, 6-beta-hidroxi-21-carboxidesoximetasona (aproximadamente 35%). Apenas traços de Desoximetasona inalterada foram detectados em ambas as espécies.

Em ratos, o principal metabólito 6-beta-hidroxidesoximetasona demonstrou atividades timolíticas e anti-inflamatórias significativamente menores que a Desoximetasona.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Toxicidade Aguda

Durante a aplicação tópica, nenhuma reação de toxicidade foi detectada tanto em ratos quanto em coelhos.

Para determinar a toxicidade oral aguda em ratos, a Desoximetasona suspendida em mucilagem de amido foi administrada utilizando um tubo estomacal. Os ratos toleraram a dose máxima oral possível de 20 mL/kg de peso corpóreo de Desoximetasona (equivalente a uma dose do ingrediente ativo de 437,5 mg/kg de peso corpóreo) sem nenhuma reação. Após três semanas de acompanhamento, foi calculada uma LD50 de 1469 (985 a 2152) mg/kg de peso corpóreo. A toxicidade foi caracterizada por ptose, ataxia, espasmos sutis posicionados na lateral.

Camundongos também toleraram a administração de uma dose única oral ou subcutânea de Desoximetasona em uma dose de 50 mg/kg de peso corpóreo sem reação (10 animais por grupo, acompanhados durante 7 dias).

Toxicidade Crônica

Após aplicação crônica (20 aplicações para cada categoria de peso corpóreo) na pele de coelhos raspados e/ou cortados (0,05 g/ 0,15 g/ 0,5 g / 1 g/kg de peso corpóreo) e de cães (0,5 mg/kg de peso corpóreo), as únicas alterações observadas foram aquelas normalmente associadas com corticosteroides (atrofia do timus, aumento do ducto epitelial hepático a aumento do conteúdo de glicogênio).

Após administração oral subcrônica de Desoximetasona de ratos, efeitos tipicamente associados com corticosteroides foram observados:
  • Retardamento do crescimento corpóreo e involução da adrenal, timus e sistema linfático. Foi mensurado um pequeno aumento no colesterol e uréia no sangue.

Toxicologia de reprodução

As investigações em ratos utilizando Desoximetasona em doses de até 0,8 e 2,5 mg/kg de peso corpóreo respectivamente falharam em revelar qualquer falha na fertilidade de machos e fêmeas, gravidez em geral e desenvolvimento peri-natal e pós-natal. Em altas doses, o único efeito notado foi um leve retardo no crescimento pós-natal na prole.

Estudos de teratogenicidade com Desoximetasona em duas espécies animais (ratos e coelhos) confirmaram os resultados previamente conhecidos para os corticosteroides:
  • A administração durante a gravidez nestes animais levou a um aumento de óbitos intrauterinos e a uma maior taxa de mal-formações. A significância destes resultados para o homem não pôde ser esclarecida.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Esperson®.

Nomes comerciais

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Consulta também a Bula do Desoximetasona

Ler a bula do Desoximetasona completa

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