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Denacen 30mg, caixa com 10 comprimidos

Marjan Farma
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Bula do Denacen

Denacen (deflazacorte) está indicado para o tratamento de:

Doenças reumáticas:

Artrite reumatóide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante, artrite gotosa aguda, osteoartrite, bursite aguda e sub-aguda, tenossinovite aguda não específica, epicondilite; doenças do tecido conjuntivo: lupus eritematoso sistêmico, dermatomiosite sistêmica (polimiosite), cardite reumática aguda, polimialgia reumática, poliarterite nodosa, arterite temporal, granulomatose de Wegener.

Doenças dermatológicas:

Pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema multiforme grave (Síndrome de Steven - Johnson), dermatite esfoliativa, micose fungóide, psoríase grave, dermatite seborréica grave.

Estados alérgicos:

Controle de reações alérgicas graves ou incapacitantes que não respondem a drogas não-esteroidais, rinite alérgica sazonal ou perene, asma brônquica, dermatite de contato, dermatite atópica, doença do soro, reações de hipersensibilidade a drogas.

Doenças respiratórias:

Sarcoidose sistêmica, síndrome de Loefler, sarcoidose, pneumonia alérgica ou por aspiração, fibrose pulmonar idiopática.

Doenças oculares:

Inflamação da córnea, uveíte posterior difusa e coroidite, oftalmia simpática, conjuntivite alérgica, ceratite, coriorretinite, neurite ótica, irite e iridociclite, herpes zoster ocular.

Distúrbios hematológicos:

Púrpura trombocitopênica idiopática, trombocitopenia secundária, anemia hemolítica auto-imune, eritroblastopenia, anemia hipoplástica congênita (eritróide).

Doenças gastrointestinais:

Colite ulcerativa, enterite regional, hepatite crônica.

Doenças neoplásicas:

Leucemia, linfomas, mieloma múltiplo.

Doenças neurológicas:

Esclerose múltipla em exacerbação.

Doenças renais:

Síndrome nefrótica.

Doenças endócrinas:

Insuficiência supra-renal primária ou secundária ( a hidrocortisona ou cortisona são as drogas de escolha. O deflazacorte, devido a seus poucos efeitos mineralocorticóides, deve ser usado em conjunto com um mineralocorticóide), hiperplasia suprarenal congênita, tireoidite não-supurativa.

Devido à propriedade protetora dos ossos, o deflazacorte pode ser a droga de escolha para pessoas que necessitam de tratamento com glicocorticóides, especialmente aquelas que apresentam maior risco de osteoporose. Seus reduzidos efeitos diabetogênicos fazem com que ele seja o glicocorticóide sistêmico de escolha em pacientes diabéticos e pré-diabéticos.

Como Denacen funciona?

Denacen (deflazacorte) é um medicamento com ação antiinflamatória e imunossupressora.

Denacen é contra- indicado para pessoas com hipersensibilidade ao deflazacorte ou qualquer outro componente da fórmula.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação.

Informe ao médico caso você tenha problemas de coração, de rim ou gastrointestinais, diabetes, infecções, herpes simples ocular, miastenia grave, pressão alta, osteoporose, problemas neurológicos, hipotiroidismo, cirrose, se está estressado, se vai tomar alguma vacina, se tem ou já teve alergia ao deflazacorte ou se estiver tomando outros medicamentos.

A dose necessária é variável e deve ser individualizada de acordo com a doença a ser tratada e a resposta do paciente.

Adultos (dose inicial):

6 a 90 mg/dia, dependendo da gravidade dos sintomas.

Crianças:

0,22 a 1,65 mg/kg /dia ou em dias alternados.

Em doenças menos graves, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que as mais graves podem requerer doses maiores.

A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até obtenção de uma resposta clínica satisfatória.

Se esta não ocorrer, o tratamento deve ser interrompido e substituído por outro. Depois de se alcançar uma resposta inicial favorável, a dose de manutenção adequada será determinada pela diminuição da dose inicial em pequenas frações até atingir a menor dose capaz de manter a resposta clínica desejada.

Assim como para outros glicocorticóides, a suspensão do tratamento deve ser feita, reduzindo-se gradualmente a dose de Denacen (deflazacorte).

Manutenção:

Os pacientes devem ser controlados cuidadosamente, identificando os sinais e sintomas que possam identificar a necessidade de se ajustar a dose; incluindo alterações no quadro clínico resultante de remissão ou exarcebação da doença, resposta individual à droga e efeitos do estresse (por exemplo: cirurgia, infecção, traumatismo).

Durante o estresse, pode ser necessário aumentar temporariamente a dose.

Gravidez e na lactação

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término, visto que o uso de Denacen (deflazacorte) durante a gravidez e/ou lactação deve ser feito somente quando os benefícios superarem os riscos potenciais do uso.

Informar ao médico se está amamentando, já que deflazacorte poderá ser excretado no leite materno. Portanto, Denacen não deverá ser utilizado durante a gravidez e a lactação.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Pacientes idosos

Não existem recomendações especiais desde que observadas as contra-indicações e precauções comuns ao produto.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Após tratamento prolongado, a interrupção do tratamento deve ser feita de maneira lenta e gradual, para evitar a síndrome de retirada, na qual podem ocorrer febre, dor muscular, dor articular e mal-estar geral.

Pacientes em estresse não habitual poderá necessitar de uma dose maior antes, durante e após o estresse.

Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais das infecções ou podem aparecer novas infecções durante seu uso. Pacientes durante o tratamento não devem receber imunizações, especialmente em altas doses.

Após terapia prolongada, a retirada de glicocorticóides deve ser lenta e gradual.

O uso de deflazacorte requer cuidados especiais nas seguintes condições clínicas: cardiomiopatias ou insuficiência cardíaca congestiva (devido ao aumento da retenção de água), hipertensão, manifestação tromboembólicas.

Os glicocórticóides podem causar retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Pode ser necessário adotar uma dieta com suplementação de potássio e restrição de sal. Gastrite ou esofagite, diverticulite, colite ulcerativa, anastomose intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente; diabetes mellitus, osteoporose, miastenia grave, insuficiência renal; instabilidade emocional ou tendências psicóticas, epilepsia; hipotireoidismo e cirrose (condições que podem aumentar os efeitos dos glicocorticóides); herpes simples ocular devido à possivel perfuração da córnea.

O uso pediátrico prolongado pode suprimir o crescimento e desenvolvimento da criança.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

O uso pediátrico prolongado pode suprimir o crescimento e desenvolvimento da criança.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde.

Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como:

Efeitos gastrointestinais e visuais, fraqueza músculo-esquelética, fragilidade e afinamento da pele, atraso no processo de cicatrização, acne, dor de cabeça, vertigem, euforia, insônia, agitação, depressão, convulsões, aumento de peso, cara de lua-cheia e alterações menstruais.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Salicilatos, digitálicos ou diuréticos, anticolinesterásicos, rifampicina, barbitúricos, difenilhidantoína, eritromicina, estrógenos, anticoagulantes cumarínicos.

Atenção: Este produto é um novo medicamento e embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança, quando corretamente indicado, pode ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda não descritas ou conhecidas. em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado.

Cada comprimido 6 mg contém:

Deflazacorte - 6 mg.

Excipientes: explotab, cellactose e estearato de magnésio.

Cada comprimido 30 mg contém:

Deflazacort - 30mg.

Excipientes: explotab, cellactose e estearato de magnésio.

Na superdosagem aguda recomenda-se o tratamento de suporte sintomático. A DL 50 oral é maior que 4.000 mg/kg em animais de laboratório.

Embora não tenham sido detectadas interações medicamentosas significativas durante as investigações clínicas, deve-se tomar os mesmos cuidados que para outros glicocorticoides em relação a, por exemplo:

  • Diminuição dos níveis de salicilato; aumento do risco de hipocalemia com o uso concomitante de: digitálicos, diuréticos, glicosídeos cardiotônicos, agonistas beta-2 e xantinas; medicamentos anticolinesterásicos; substâncias que alteram o metabolismo dos glicocorticoides como: rifampicina, barbituratos, difenilhidantoína, fenitoína, eritromicina e estrógenos (em pacientes recebendo estrógeno, a necessidade de corticosteroides pode ser reduzida). Os corticoides podem alterar os efeitos dos anticoagulantes do tipo cumarínico. Relaxamento prolongado após administração de relaxantes musculares não-despolarizantes.

O tratamento concomitante com inibidores da CYP3A, incluindo produtos que contenham cobicistate, pode aumentar o risco de eventos adversos sistêmicos dos corticosteroides. A combinação deve ser evitada a menos que o benefício supere o aumento do risco de tais eventos adversos, neste caso, os pacientes devem ser monitorados de perto.

Resultados de Eficácia


Quarenta (40) pacientes de faixa etária pediátrica apresentando síndrome nefrótica esteroide dependente foram acompanhados por um período médio de 5,5 anos. Receberam o tratamento por 1 ano, com Deflazacorte (n = 20) ou prednisona (n = 20). O número de recidivas foi significativamente menor no grupo recebendo Deflazacorte. Após 1 ano, 12 pacientes com Deflazacorte permaneceram em remissão, ao passo que 2 pacientes com prednisona mantiveram a remissão. A velocidade de crescimento não foi diferente entre os 2 grupos. O conteúdo mineral ósseo, avaliado por tomografia computadorizada de vértebras L1L2 reduziu-se após 1 ano em 6% no grupo Deflazacorte versus 12% no grupo prednisona.

O aumento médio do peso corporal de +3,9 +/- 4,1kg foi maior no grupo prednisona que no grupo Deflazacorte +1,7 +/- 2,8kg (P = 0,06). Sintomas cushingóides tenderam a ser menores após 12 meses no grupo Deflazacorte. Em conclusão, o estudo mostra que Deflazacorte foi mais efetivo que a prednisona em limitar as recidivas em síndrome nefrótica esteroide dependente, e que os sintomas cushingóides, ganho de peso, decréscimo do conteúdo mineral ósseo tendiam a ser menos intensos com Deflazacorte que com prednisona (Broyer et. al. 1997).

Deflazacorte é um medicamento com ação anti-inflamatória e imunossupressora. Estudos de curto (4 a 6 semanas) e longo prazo (13 a 52 semanas) têm mostrado Deflazacorte como tão efetivo quanto a prednisona ou metilprednisolona em pacientes com artrite reumatoide. A droga foi pelo menos tão efetiva quanto a prednisona em crianças com artrite crônica juvenil, e tem mostrado alguma eficácia no tratamento para a síndrome nefrótica e outras complicações como Distrofia de Duchenne, lúpus eritematoso, uveíte e transplante. A incidência geral de eventos adversos em pacientes recebendo Deflazacorte (16,5%) é menor que a registrada nos pacientes recebendo prednisona (20,5%) ou metilprednisolona (32,7%) e similar àquela dos pacientes com betametasona (15,3%). Sintomas gastrintestinais são os mais frequentemente reportados em pacientes com Deflazacorte; outros eventos adversos associados às drogas incluem alterações nutricionais e metabólicas, distúrbios do sistema nervoso central e periférico, e alterações psiquiátricas. Em geral o Deflazacorte parece ter menos efeito que a prednisona sobre parâmetros que possam ser associados com o desenvolvimento da osteoporose induzida por corticoides. Também parece ter menos efeito negativo na taxa de crescimento das crianças com doenças que requerem corticoterapia (Markham & Bryson 1995).

Desde que os corticoides começaram a representar uma importante ferramenta no tratamento das uveítes, foi avaliada sua eficácia clínica e o possível aparecimento de efeitos colaterais de Deflazacorte “versus” prednisona em dosagens equivalentes.

Em estudo aberto com seis pacientes com uveíte anterior aguda recorrente e/ou uveíte anterior crônica utilizou-se Deflazacorte ou prednisona como alternativa. Considerando-se os parâmetros avaliados à admissão destes pacientes e durante o tratamento (eficácia clínica, parâmetros oftalmológicos e ensaios hematológicos), houve completa remissão dos sinais clínicos e dos sintomas com ambos os tratamentos, sem diferença estatisticamente significante entre os dois grupos estudados, encorajando posteriormente estudos controlados com o uso de Deflazacorte para o tratamento de uveíte (Cerqueti et. al. 1993).

Em estudo aberto prospectivo para avaliar a eficácia e tolerabilidade de Deflazacorte em longo prazo em pacientes com polimialgia reumática, a medicação foi utilizada na dose média inicial de 21,8mg/dia por um período médio de 19 meses em 40 pacientes. Esta conduta mostrou melhora clínica e laboratorial significativas em um mês após o início da terapia. Esta melhora persistiu por todo o período estudado, e os parâmetros laboratoriais de tolerabilidade estudados não se alteraram durante o estudo. Efeitos colaterais leves a moderados relacionados aos corticoides ocorreram em 57,9% dos pacientes. Demonstrou-se que o Deflazacorte é efetivo no tratamento da polimialgia reumática e seu perfil de segurança em longo prazo pode ser superior ao de outros corticoides (Cimmino et. al. 1994).

Um estudo avaliou um caso de pênfigo vulgar (PV) em uma menina de 13 anos de idade, com padrões clínicos de estomatite crônica. Os achados histológicos e imunológicos foram típicos do diagnóstico de PV, e bons resultados terapêuticos foram obtidos com doses moderadas de Deflazacorte 1 mg/kg/dia, pouco a pouco reduzidas para 0,1 mg/kg em dias alternados. A paciente não apresentou efeitos colaterais significativos (Fimiani et. al. 1991).

O uso prolongado de esteroides, particularmente a prednisona, é conhecido por induzir osteoporose, bem como inibição do crescimento ósseo e atraso na consolidação de fraturas. Deflazacorte foi desenvolvido para reduzir tais efeitos deletérios.

Portanto, o estudo randomizado duplo cego envolveu 16 mulheres em pré-menopausa com Artrite Reumatoide (AR), com idade média de 36,5 anos e duração média da doença de 29 meses. As pacientes receberam cápsulas de Deflazacorte ou prednisona, sendo instruídas a manterem adequada ingestão de cálcio. Os testes laboratoriais enfatizaram a densidade mineral óssea na coluna lombar, colo femoral e triângulo de Ward, além de todo o conteúdo mineral corpóreo. Sinovite persistente foi similar para as duas drogas, e os padrões sugestivos de Síndrome de Cushing foram encontrados apenas no grupo de prednisona. A diferença quanto ao conteúdo mineral corpóreo entre Deflazacorte e prednisona falhou em encontrar significância estatística. No grupo Deflazacorte, a diferença entre o aumento não significante da densidade mineral óssea no colo femoral e o significante decréscimo no grupo prednisona provou ser estatisticamente significante. A área do triângulo de Ward foi a mais sensível às alterações da densidade óssea mineral em pacientes recebendo prednisona, com uma diferença intergrupos altamente significativa (p 0,01). Acredita-se ser este o primeiro estudo sobre a osteoporose induzida por corticoides, avaliado através das medidas do conteúdo mineral corpóreo em mulheres na pré-menopausa com AR de curto prazo, mostrando que Deflazacorte é uma alternativa promissora em casos severos o bastante para exigirem terapia com esteroides (Messina et. al. 1992).

Este estudo duplo-cego avaliou o efeito protetor de Deflazacorte na reação inflamatória que se segue ao teste de provocação conjuntival alérgeno específico, em 24 pacientes sofrendo rinoconjuntivite por Parietaria judaica. Após avaliação inicial os pacientes foram randomizados em 4 grupos de tratamento para receber Deflazacorte 6, 30 ou 60 mg, uma vez ao dia ou placebo, por 3 dias, durante a estação com menos pólen. A avaliação clínica (prurido, hiperemia, lacrimejamento e edema palpebral), citológica (número de células inflamatórias, i.e., neutrófilos, eosinófilos e linfócitos obtidos em raspado conjuntival) e avaliação imunocitoquímica de CD54 (expressão da molécula de adesão intercelular-1 [ICAM-1]) em células epiteliais foram realizadas no momento basal, após 30 minutos (reação precoce) e após 6 e 24 horas (fase tardia), antes e após o tratamento. Nem a natureza ou severidade dos eventos clínicos ou o número total de células inflamatórias mudou durante o tratamento com Deflazacorte. A severidade dos eventos clínicos, o número total de células inflamatórias e a expressão de CD54 foram significativamente reduzidas pelo Deflazacorte, 30 e 60 mg/dia comparados ao grupo placebo. Deflazacorte 6 mg/dia não demonstrou alteração clínica, celular ou imunocitoquímica significativas comparadas ao grupo placebo. Este estudo demonstra que Deflazacorte tem um alto efeito protetor sobre os eventos clínicos e celulares, além de marcadamente reduzir a expressão conjuntival de CD54 no epitélio conjuntivo (Ciprandi et. al. 1993).

Uma paciente com 11 anos de idade, sexo feminino com hepatite autoimune interrompeu o uso de prednisolona devido à toxicidade, e permaneceu em remissão clínica e bioquímica sob reposição com Deflazacorte associado ao ácido ursodeoxicólico. Uma biópsia realizada após 19 meses do tratamento com Deflazacorte e ácido ursodeoxicólico mostrou remissão histológica (Bae et. al. 2006).

Deflazacorte foi detectado, “in vitro”, como sendo duas vezes mais potente que prednisolona na inibição da sobrevivência de eosinófilos (Mullol et. al. 1995).

Este autor sugeriu eficácia similar entre Deflazacorte e prednisolona na melhora da função pulmonar e na melhora clínica em asma moderada aguda em crianças (Gartner et. al. 1995).

Deflazacorte parece ser tão efetivo quanto a prednisolona em suas propriedades imunomodulatórias para o tratamento da PTI nas suas formas aguda e crônica (Mazzucconi et. al. 1980).

Referências Bibliográficas

1 – BROYER, M.; et al. A controlled study of deflazacort in the treatment of idiopathic nephrotic syndrome. Pediatr Nephrol. 1997 Aug; 11(4): 418-22.
2 – MARKHAM, A.; BRYSON, H.M. Deflazacort. A review of its pharmacological properties and therapeutic efficacy. Drugs. 1995 Aug; 50(2): 317-33.
3 – CERQUETI, P.M.; et al. Deflazacort in the treatment of uveitis: a comparative study versus prednisone. Allergol Immunopathol (Madr.). 1993 May-Jun; 21 (3): 107-10.
4 – CIMMINO, M.A.; et al. Long term treatment of polymyalgia rheumatica with deflazacort. Ann Rheum Dis. 1994; 53: 331-333.
5 – FIMIANI, M.; et al. Juvenile pemphigus vulgaris: efficacy of moderate doses of deflazacort. Pediatr Dermatol. 1991 Sep; 8(3): 221-3.
6 – MESSINA, O.D.; et al. Effect of low doses of deflazacort vs prednisone on bone mineral content in premenopausal rheumatoid arthritis. J Rheumatol. 1992 Oct; 19(10): 1520-6.
7 – CIPRANDI, G.; et al. Protective effects of deflazacort on allergen-specific conjunctival challenge. European Journal of Clinical Pharmacology. 45 (1), S35-S41.
8 – BAE, S.H.; et al. Deflazacort for Type-1 Autoimmune Hepatitis in a Korean Girl. J Korean Med Sci. 2006 August; 21(4): 758–760.
9 – MULLOL J.; et al. Comparative study of the effects of different glucocorticosteroids on eosinophil survival primed by cultured epithelial cell supernatants obtained from nasal mucosa and nasal polyps. Thorax. 1995; 50: 270-4.
10 – GARTNER, S.; et al. Comparative efficacy of oral deflazacort versus oral prednisolone in children with moderate acute asthma. Ann Pediatr. 2004; 61: 207-12.
11 – MAZZUCCONI, M.G.; et al. Deflazacort in thrombocytopenia: A comparison with prednisone. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol. 1980; 18: 538-42.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Os glicocorticoides possuem ação anti-inflamatória e imunossupressora.

Comparado à prednisona, em doses anti-inflamatórias equivalentes, Deflazacorte proporciona:

  • Menor inibição da absorção intestinal de cálcio e um menor aumento na sua excreção urinária.
  • Redução significativamente menor no volume ósseo trabecular e conteúdo mineral ósseo.
  • Reduzidos efeitos diabetogênicos em pessoas normais, indivíduos com histórico familiar de diabetes e pacientes diabéticos.

Farmacocinética

Após a administração oral, Deflazacorte é bem absorvido e imediatamente convertido pelas esterases plasmáticas ao metabólito farmacologicamente ativo (D21 OH). Este metabólito (D21 OH) alcança o pico de concentração plasmática em 1,5 a 2 horas. O metabólito que possui ligação proteica de 40% não possui afinidade com a globulina ligadora de corticosteroide (transcortina). A meia-vida plasmática de D21 OH é de 1,1 a 1,9 horas. A eliminação ocorre principalmente pelos rins; nas 8 primeiras horas 70% da dose administrada é excretada pela urina. Os 30% restantes são eliminados pelas fezes. O metabolismo do D21OH é extenso; apenas 18% da excreção urinária representa D21OH, enquanto o metabólito Deflazacorte 6 beta OH representa um terço da eliminação urinária.

Carcinogenicidade

Dados de carcinogenicidade estão de acordo com os glicocorticoides.

Mutagenicidade

O Deflazacorte foi submetido a testes de mutagenicidade e foram obtidos resultados negativos, indicando não haver potencial mutagênico.

Toxicidade reprodutiva e de desenvolvimento

Estudos em animais nos quais glicocorticoides foram administrados a camundongos, ratos e coelhos grávidas mostraram um aumento na incidência de fenda palatina nas ninhadas.

O medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e da umidade.

Validade 24 meses após a data de fabricação impressa no cartucho.

Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.

M.S. 1.0155.0198

Farm. Resp:
Regina H. V.S. Marques/ CRF-SP nº 6394

Marjan Indústria e Comércio Ltda
Rua Gibraltar, 165 • Santo Amaro - São Paulo / SP
CEP: 04755-070
TEL: (11) 5642-9888 • CNPJ nº 60.726.692/0001-81

Venda sob prescrição médica.

Nº do Lote, Data de Fabricação, Prazo de Validade: Vide Cartucho


Especificações sobre o Denacen

Caracteristicas Principais

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Endocrinologia

Alergia e Imunologia

Neurologia

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Preço Máximo ao Consumidor:

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Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 111,42

Registro no Ministério da Saúde:

1015501980011

Código de Barras:

7896226101460

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso oral

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Sobre a Marjan Farma

A Marjan Farma possui valores invioláveis, que guiam a empresa a conseguir seus objetivos. Com ética, profissionalismo, comprometimento, transparência e sustentabilidade, constrói os firmes pilares de sua história.

Se intitula uma empresa cidadã, com o intuito de ser referência de novos conceitos de tratamentos. O desenvolvimento de seus produtos farmacêuticos é feito com muito critério, cuidado e excelência.

Além disso, dissemina conhecimento e competência técnica para a classe médica, consumidores e órgãos governamentais.

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Uso oral

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Precisa de receita

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Código de Barras

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