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Bula do Cosmegen

Princípio Ativo: Dactinomicina

Classe Terapêutica: Agentes Antineoplásicos Antibióticos

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 15 de Abril de 2024.

Cosmegen, para o que é indicado e para o que serve?

Cosmegen possui efeitos anti-cancerosos e, portanto, é utilizado para tratar certos tipos de câncer. Em muitos casos, seu médico pode prescrever Cosmegen com outros medicamentos (medicamentos para quimioterapia) e, possivelmente, com radioterapia.

Como o Cosmegen funciona?


Cosmegen é um composto que pertence ao grupo de antibióticos denominados actinomicinas, apresenta ação quimioterápica e funciona atacando células de crescimento rápido, isto pode prevenir o crescimento do câncer e reduzir seu tamanho.

Como o Cosmegen funciona?

Cosmegen® é um composto que pertence ao grupo de antibióticos denominados actinomicinas, apresenta ação quimioterápica e funciona atacando células de crescimento rápido, isto pode prevenir o crescimento do câncer e reduzir seu tamanho.

Quais as contraindicações do Cosmegen?

Cosmegen é contra-indicado em pacientes que tiveram sérias reações alérgicas com o produto no passado e em pacientes que apresentam quadros recentes de varicela (catapora) ou herpes (herpes zoster).

Como usar o Cosmegen?

Cosmegen é um pó estéril liofilizado, de coloração variando do amarelo ao laranja, para injeção por via intravenosa ou por perfusão regional após reconstituição. A solução se torna clara e dourada após reconstituição.

Cosmegen deve ser administrado por via intravenosa na forma de injeção, em uma veia ou artéria. Em alguns casos, pode ser injetado diretamente na artéria que supre o câncer de sangue, em um método chamado de perfusão regional. Cosmegen vai ser prescrito por um médico que vai determinar a dose e a forma de aplicação mais apropriada.

O tipo de injeção e sua(s) dose(s) vão depender do tipo de câncer apresentado e dos outros medicamentos de quimioterapia e/ou radioterapia que você está ou não recebendo. É muito importante que você continue a receber Cosmegen pelo período receitado por seu médico. Você vai ser informado por seu médico quando você pode parar de receber Cosmegen.

Cosmegen deve ser administrado por via intravenosa.
Uma grande variedade de esquemas de quimioterapia com agente único ou combinados com Cosmegen pode ser utilizada. Uma vez que esquemas quimioterápicos mudam constantemente, a posologia e a administração devem ser realizadas sob supervisão direta de um médico familiarizado com as práticas oncológicas atuais e novos avanços em terapia. Os esquemas sugeridos a seguir são baseados em revisões de literatura atual, relacionada a Cosmegen e estão relacionadas por ciclo:

Tumor de Wilms, Rabdomiosarcoma e Sarcoma de Ewing

Esquemas variados incluindo outros agentes quimioterápicos e Cosmegen 15 mcg/kg/dia, por via intravenosa, por cinco dias, foram utilizados no tratamento de tumor de Wilms, rabdomiosarcoma e sarcoma de Ewing.

Carcinoma Testicular

1.000 mcg/m2 por via intravenosa, no primeiro dia, como parte do esquema de combinação com ciclofosfamida, bleomicina, vimblastina e cisplatina.

  • Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.”
  • “Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”
  • “Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.”

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Cosmegen?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cosmegen?

Cosmegen deve ser administrado somente com supervisão médica.

Cosmegen é ALTAMENTE TÓXICO, tanto o pó como a solução devem ser manuseados e administrados com cautela. Uma vez que a medicação é extremamente corrosiva para tecidos moles, deve ser utilizada por via intravenosa. A inalação de pó ou vapores e o contato com a pele e mucosas, especialmente ocular, devem ser evitados.

Se ocorrer contato acidental com os olhos, uma lavagem abundante de pelo menos 15 minutos deve ser realizada imediatamente, seja com água, solução salina ou uma solução salina oftálmica balanceada, seguida de consulta oftálmica imediata. Se ocorrer contato acidental com a pele, a parte afetada deve ser abundantemente lavada com água, por pelo menos 15 minutos, enquanto se removem também roupas e sapatos contaminados. Cuidados médicos devem ser buscados imediatamente. Roupas contaminadas devem ser destruídas e os sapatos limpos exaustivamente antes de sua reutilização (Ver Manuseio Especial). Se ocorrer extravasamento durante o uso intravenoso, poderá haver lesão grave dos tecidos moles (Ver Manuseio Especial).
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Não há estudos de Cosmegen (dactinomicina) administrado por vias não recomendadas. Portanto, para segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cosmegen?

Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações indesejáveis. Como acontece com a maioria dos medicamentos para quimioterapia, existem reações indesejáveis associadas com Cosmegen, uma vez que afeta tanto as células cancerígenas como as células normais. Alguns destes efeitos não aparecem antes de dois a quatro dias após o término do ciclo de terapia e podem não chegar ao máximo até que uma ou duas semanas tenham se passado. As reações indesejáveis normalmente desaparecem após o final do tratamento.

Reações indesejáveis associadas a Cosmegen incluem: sentimento geral de desconforto, cansaço, sonolência, febre, dor muscular, diminuição nos níveis de cálcio, retardo de crescimento, infecção, inflamação pulmonar, dificuldade para engolir, inflamação dos lábios ou esôfago, inflamação na garganta, perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia, ulcerações na boca, estômago ou intestinos, inflamação no reto, problemas graves de fígado, perda de cabelo, erupções na pele, espinhas, aparecimento repentino de vermelhidão e descoloração de pele previamente exposta à radiação, queimação, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação, aparecimento de bolhas, vermelhidão ou inchaço do membro tratado por perfusão regional e desordens que afetam componentes sangüíneos, normalmente detectadas por exames de sangue (os sintomas incluem cansaço, palidez, hematomas prolongados após contusão e infecção aumentada). Outras reações indesejáveis raramente também podem ocorrer e, como com qualquer medicamento, algumas reações podem ser graves e pode levar ao óbito.

“Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para a comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.”

População Especial do Cosmegen

Testes laboratoriais:

Tem-se relatado diversas anormalidades das funções renal, hepática e da medula óssea em pacientes com doença neoplásica recebendo Cosmegen. Devem ser verificados, frequentemente, os parâmetros das funções renal, hepática e da medula óssea.
Cosmegen pode interferir com os procedimentos de ensaio biológico para determinação do nível de medicamentos antibacterianos.

Gravidez:

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Cosmegen só deve ser utilizado em gestantes quando os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto.

Lactação:

Não se sabe se este medicamento é excretado no leite materno. Em razão do fato de muitos medicamentos serem excretados no leite materno e do potencial para reações adversas graves em lactentes com Cosmegen, deve-se decidir descontinuar o aleitamento e/ou a medicação, levando-se em consideração a importância desta para a mãe.

Uso pediátrico:

A maior freqüência de efeitos tóxicos de Cosmegen em lactentes sugere que esta medicação deve ser administrada somente em crianças maiores de 12 meses. Problemas sérios no fígado foram relatados com Cosmegen, especialmente em crianças menores de 4 (quatro) anos de idade.

Uso em idosos:

Estudos clínicos com Cosmegen não incluíram número suficiente de pacientes com idade a partir de 65 anos para determinar se estes respondem de modo diferente que pacientes mais novos. No entanto, uma análise de estudos realizados por um grupo de pesquisas oncológicas norte-americano (ECOG), por um período de 13 anos, sugere que a administração de Cosmegen a pacientes idosos pode estar associada ao aumento de risco de mielossupressão, comparado a pacientes mais novos. Cosmegen é um medicamento classificado na categoria de risco D na gravidez.

  • Pode ser aconselhável empregar doses menores para pacientes obesos ou quando a quimioterapia e a radioterapia estiverem sendo aplicadas.
  • “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
  • “Este medicamento é contra-indicado na faixa-etária abaixo de 1 ano.”
  • “Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.”|
  • “Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.”
  • “Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.”

Apresentações do Cosmegen

Pó liófilo injetável 0,5 mg/mL

Embalagens com frasco-ampola com pó liófilo injetável contendo 0,5 mg de dactinomicina.

Uso intravenoso.

Uso adulto e pediátrico.

Qual a composição do Cosmegen?

Cosmegen
Dactinomicina

Forma Farmacêutica e Apresentação

Frasco-ampola de 3 ml com Pó liófilo injetável.

Via intravenosa - USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição

Cada ml de Cosmegen contém:

  • Dactinomicina - 0,5 mg

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cosmegen maior do que a recomendada?

Há informações limitadas quanto à superdosagem nos seres humanos. Os sintomas da superdosagem incluem náuseas, vômitos, diarréia, mucosite, incluindo estomatite, úlcera gastrointestinal, problemas de pele incluindo exantema, descamação e epirdemólise, depressão hemopoiética severa, doença venoclusiva, insuficiência renal aguda e morte. Não existem informações específicas sobre o tratamento de uma superdosagem com o Cosmegen. O tratamento é sintomático e de suporte. É aconselhável verificar a integridade da pele e da membrana mucosa e verificar a função renal, hepática e da medula óssea com frequência.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cosmegen com outros remédios?

A interação do Cosmegen com outros medicamentos ainda não foi formalmente estabelecida. A literatura e os relatórios do banco de dados de segurança não sugerem uma interação clinicamente significativa entre o Cosmegen e outros medicamentos. A dactinomicina pode interferir com os procedimentos de bioensaio na determinação dos níveis dos medicamentos antibacterianos.

Restrições a grupos de risco

Testes laboratoriais:

Tem-se relatado diversas anormalidades das funções renal, hepática e da medula óssea em pacientes com doença neoplásica recebendo Cosmegen. Devem ser verificados, frequentemente, os parâmetros das funções renal, hepática e da medula óssea.

Cosmegen pode interferir com os procedimentos de ensaio biológico para determinação do nível de medicamentos antibacterianos.

Qual a ação da substância do Cosmegen?

Resultados de Eficácia


Foram realizados estudos com uma grande variedade de esquemas quimioterápicos com Dactinomicina como agente único e em combinação. Uma vez que os esquemas quimioterápicos mudam constantemente, a decisão de utilizar Dactinomicina deve ser supervisionada diretamente por médicos familiarizados com as práticas oncológicas correntes e com os novos avanços terapêuticos. A neoplasia que mais frequentemente responde ao Dactinomicina é o Tumor de Wilms. Dados dos Estudos Nacionais do Tumor de Wilms (NWTS-1, NWTS-2, NWTS-3 e NWTS-4), realizados nos Estados Unidos, sustentam o uso de Dactinomicina no tumor de Wilms. O NWTS-3 avaliou 1.439 pacientes em vários esquemas incorporando Dactinomicina. Esses esquemas incluíram outros quimioterápicos, tais como vincristina, doxorrubicina e ciclofosfamida e também radioterapia.

O estudo IRS-III, Terceiro Estudo Intergrupo em Rabdomiossarcoma, avaliou 1.062 pacientes pediátricos e adultos jovens (< 21 anos de idade) sem tratamento prévio e comparou os resultados entre vários esquemas terapêuticos. Como Dactinomicina foi incluído em todos os braços como componente-padrão, não há dados comparativos advindos desse estudo.

O esquema VAB-6 (combinações de vimblastina, ciclofosfamida, Dactinomicina , bleomicina e cisplatina) tem sido utilizado no tratamento de carcinoma metastático não-seminomatoso dos testículos. Em uma análise retrospectiva de 142 pacientes avaliáveis, com câncer testicular primário em estágio II avançado ou estágio clínico III, 79% (112) obtiveram resposta completa após o tratamento com VAB-6 somente ou em combinação com cirurgia. Recidivas foram pouco comuns (12%) e 117 dos 166 pacientes (71%) foram categorizados como vivos sem evidência da doença durante os quatro anos de duração do estudo.

Dactinomicina , em associação com vincristina, doxorrubicina, ciclofosfamida e radioterapia, tem sido utilizado para o tratamento de sarcoma de Ewing, metastático e não metastático. De 120 pacientes com doença não metastática não tratados previamente e tratados com Dactinomicina como parte de terapia de manutenção em estudo realizado em crianças no Reino Unido (ET-1), 49 (41%) ficaram livres da doença em cinco anos e 53 (44%) estavam vivos em cinco anos. Os resultados para doença regional e metastática em pacientes não tratados previamente que receberam Dactinomicina , mostraram que 31 de 44 pacientes (70%) obtiveram resposta completa após um período mediano de 83 semanas de estudo. Destes 44 pacientes, 8 (8%) obtiveram resposta parcial e os 5 restantes (11%) não demonstraram resposta ao esquema.

Referências Bibliográficas:

1. D’Angio, G.J.; et al: Treatment of Wilms' Tumor: Results of the Third National Wilms' Tumor Study, Cancer 64: 349-360, 1989.
2. Crist, W.; et al: The Third Intergroup Rhabdomyosarcoma Study, J. Clin. Oncol. 13: 610-630, 1995.
3. Vugrin, D.; et al: VAB-6 Combination Chemotherapy in Disseminated Cancer of the Testis, Ann. Intern. Med. 95: 59-61, 1981.
4. Bosl, G.J.; et al: VAB-6: An Effective Chemotherapy Regimen for Patients with Germ-Cell Tumors, J. Clin. Oncol. 4: 1493-1499, 1986.
5. Craft, A.W.; et al: Long-Term Results from the First UKCCSG Ewing’s Tumor Study (ET-1), Eur. J. Cancer, 33: 1061-1069, 1997.
6. Vietti, T.J.; et al: Multimodal Therapy in Metastatic Ewing’s Sarcoma: An Intergroup Study, Nat. Cancer Inst. Monogr. 56: 279-284, 1981.
7. Rudolph, R.; Larson, D.L.: Etiology and Treatment of Chemotherapeutic Agent Extravasation Injuries: A Review, J. Clin. Oncol. 5: 1116-1126, 1987.
8. Recommendations for the Safe Handling of Parenteral Antineoplastic Drugs, NIH Publication No. 83-2621. For sale by the Superintendent of Documents, U.S. Government Printing Office, Washington DC 20402.
9. AMA Council Report, Guidelines for Handling Parenteral Antineoplastics, JAMA, 253: 1590- 1592, 1985.
10. National Study Commission on Cytotoxic Exposure - Recommendations for Handling Cytotoxic Agents. Available from Louis P. Jeffrey, ScD., Chairman, National Study Commission on Cytotoxic Exposure, Massachusetts College of Pharmacy and Allied Health Sciences,179 Longwood Avenue, Boston, Massachusetts 02115.
11. Clinical Oncological Society of Australia, Guidelines and Recommendations for Safe Handling of Antineoplastic Agents, Med. J. Australia 1: 426-428, 1983.
12. Jones, R. B.; et al: Safe Handling of Chemotherapeutic Agents: A Report from the Mount Sinai Medical Center, Ca- A Cancer Journal for Clinicians, Sept/Oct, 258-263, 1983.
13. American Society of Hospital Pharmacists Technical Assistance Bulletin on Handling Cytotoxic and Hazardous Drugs, Am. J. Hosp. Pharm. 47: 1033-1049, 1990.
14. Controlling Occupational Exposure to Hazardous Drugs (OSHA Work-Practice Guidelines), Am. J. Health-Syst. Pharm. 53:1669-1685, 1996.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Dactinomicina é uma das actinomicinas, um grupo de antibióticos produzidos por várias espécies de Streptomyces. A Dactinomicina é o principal componente da mistura de actinomicinas produzidas pelo Streptomyces parvullus. Diferente de outras espécies de Streptomyces, este organismo produz uma substância essencialmente pura que contém somente traços de compostos similares, diferindo no conteúdo de aminoácidos das cadeias peptídicas.

Normalmente, as actinomicinas exercem efeito inibidor em bactérias gram-positivas, gram-negativas e em alguns fungos. No entanto, as propriedades tóxicas das actinomicinas (incluindo a Dactinomicina), em relação à atividade antibacteriana, acabam por abandonar seu uso como antibiótico, no tratamento de doenças infecciosas. Uma vez que as actinomicinas são citotóxicas, estas possuem um efeito antineoplásico, que já foi demonstrado experimentalmente em animais com vários tipos de implantes tumorais. Essa atividade citotóxica é a base para sua utilização no tratamento de certos tipos de câncer. Evidência experimental indica que a Dactinomicina age formando complexos com o ácido desoxiribonucleico (DNA) e inibindo seletivamente a síntese de ácido ribonucleico (RNA) direcionada pelo DNA. Acredita-se que a Dactinomicina iniba a síntese protéica inibindo a síntese do RNA mensageiro. A Dactinomicina inibe também a síntese de DNA, mas em concentrações muito mais altas do que as requeridas para inibir a síntese de RNA.

Propriedades farmacocinéticas

Após uma dose única ou múltiplas doses IV, a Dactinomicina é rapidamente distribuída e extensivamente ligada aos tecidos do corpo. Resultados de um estudo em pacientes com melanoma maligno recebendo 3H-Dactinomicina indicam que a Dactinomicina é minimamente metabolizada, concentra-se nas células nucleadas e não atravessa a barreira hematoencefálica de modo significativo (<10%). As concentrações plasmáticas de 3H-Dactinomicina diminuem rapidamente em duas horas e a partir daí decaem lentamente com uma meia-vida de aproximadamente 36 horas. Aproximadamente 30% da dose é recuperada na urina e nas fezes em uma semana.

Como devo armazenar o Cosmegen?

Cosmegen deve ser armazenado em sua embalagem original a temperatura abaixo de 25°C. Protegido da luz e umidade. Após a reconstituição, qualquer quantidade não utilizada deve ser descartada.

Dizeres Legais do Cosmegen

Registro M.S. 1.5626.0014 Farmacêutica Responsável: Patrícia Machado de Campos CRF/RJ n°. 9817

Fabricado por: Merck & Co., INC.,

770, Sumneytown Pike.
West Point, PA, 19486, E.U.A.

Embalado por: Almac Pharma Services Limited.
Seagoe Industrial Estate, Craigavon, CO Armagh,
BT63 5UA, United Kingdom.

Importado por: Laboratórios Bagó Ltda
Rua Cônego Felipe, no 365, Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22.713-010 CNPJ: 04.748.181/0001-90
Indústria Brasileira
Sob licença da Lundbeck Inc., Deerfield, IL 60015, U.S.A.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA USO RESTRITO A HOSPITAIS

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Consulta também a Bula do Dactinomicina


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 15 de Abril de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 15 de Abril de 2024.

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