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Cloridrato de Pilocarpina

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Cloridrato de Pilocarpina é indicada como miótico, no controle da pressão intraocular elevada ( glaucoma ). Cloridrato de Pilocarpina pode ser usada em combinação com outros mióticos, com betabloqueadores, com inibidores da anidrase carbônica, com agentes simpatomiméticos e com hiperosmóticos.

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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  • Preparações Antiglaucomas E Mióticas Tópicas
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  • Solução oftálmica (colírio)
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  • Glaucoma
  • Medicamentos
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  • 20mg/mL
  • 40mg/mL
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  • Ophthalmos
  • Laboratório Cristália
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  • Cloridrato de Pilocarpina
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  • Similar
  • Similar Intercambiável
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  • 10 mL

Bula do Cloridrato de Pilocarpina

Cloridrato de Pilocarpina, para o que é indicado e para o que serve?

Cloridrato de Pilocarpina é indicada como miótico, no controle da pressão intraocular elevada (glaucoma).

Cloridrato de Pilocarpina pode ser usada em combinação com outros mióticos, com betabloqueadores, com inibidores da anidrase carbônica, com agentes simpatomiméticos e com hiperosmóticos.

Quais as contraindicações do Cloridrato de Pilocarpina?

Cloridrato de Pilocarpina é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da sua fórmula.

Cloridrato de Pilocarpina é contraindicada em caso de irite ou glaucoma por bloqueio pupilar.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Cloridrato de Pilocarpina?

Cloridrato de Pilocarpina é de uso tópico ocular. Pacientes devem ser instruídos a não encostar a ponta do frasco nos olhos ou em outra superfície qualquer, para evitar a contaminação do produto ou danos ao olho. O uso do produto por mais de uma pessoa pode aumentar a possibilidade de ocorrência de infecções.

A concentração e a frequência diária de instilações necessárias para manter o controle da pressão intraocular serão estabelecidas a critério médico.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cloridrato de Pilocarpina maior do que a recomendada?

Embora reações de overdose oftálmicas não sejam conhecidas, é recomendado evitar o uso de doses excessivas. A ingestão acidental pode causar sudorese, salivação, náusea, tremores, diminuição do pulso e diminuição da pressão sanguínea.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Pilocarpina com outros remédios?

Não são conhecidas interações com outros medicamentos.

Qual a ação da substância do Cloridrato de Pilocarpina?

Resultados de Eficácia


Cloridrato de Pilocarpina foi eficaz na redução da pressão intraocular (PIO) em pacientes com glaucoma de ângulo aberto (Hass & Drance, 1980; Quigley et al, 1975; Novak & Stewart, 1975; Drance et al, 1974; ini et al, 1973; Harris & Galin, 1970; Anderson & Cowle, 1968). O medicamento também pode ser eficaz em glaucoma de ângulo fechado. Ele contrai a pupila que extrai a íris da rede trabecular (AMA, 1994; Bhargave et al, 1973).

Em seis pacientes com glaucoma, uma oclusão nasolacrimal após a administração tópica de Cloridrato de Pilocarpina 1% ou 2% resultou em redução significativa da PIO por 12 horas. O efeito de Cloridrato de Pilocarpina 4% não foi significativamente influenciado por oclusão nasolacrimal em qualquer intervalo de tempo. Esse estudo sugere que a oclusão nasolacrimal possa aumentar o potencial da dosagem de Cloridrato de Pilocarpina de duas vezes ao dia (a cada 12 horas) (Zimmerman et al, 1992).

Para diagnóstico diferencial de midríase pós-operatória, foi recomendada uma baixa concentração de Cloridrato de Pilocarpina (0,125%). Com o teste de beira de leito, foi usada uma gota de solução de Cloridrato de Pilocarpina para diferenciar anisocoria neurogênica e induzida por fenilefrina. Em um estudo de 21 sujeitos de pesquisa, um terço (n=7) apresentou midríase neurogênica aguda de etiologia conhecida, e os outros dois terços envolveram o grupo controle, com valor basal igual aos diâmetros da pupila. O grupo controle recebeu uma gota de fenilefrina em um olho para induzir midríase. Todos os sujeitos de pesquisa com midríase neurogênica receberam Cloridrato de Pilocarpina, enquanto os membros do grupo controle receberam Cloridrato de Pilocarpina ou solução salina normal. Após 15 a 30 minutos, o grupo de midríase neurogênica mostrou redução significativa no diâmetro pupilar, em comparação aos grupos induzidos por fenilefrina (Sitzman et al, 1996). Cloridrato de Pilocarpina também tem sido usada para reverter os efeitos de midriáticos após cirurgia ou exames oftalmoscópicos.1

Referências Bibliográficas

1 - Anastasi LM, et al. Effect of pilocarpine in counteracting mydriasis. Arch Ophthalmol 1968; 79: 710-15. (PubMed id:5652262).

Características Farmacológicas


Cloridrato de Pilocarpina é um alcalóide natural, parassimpatomimético com ação colinérgica direta sobre os receptores neuro-muscarínicos e musculatura lisa da íris e glândulas de secreção. Após administração tópicaoftálmica, o Cloridrato de Pilocarpina provoca a contração da pupila, com aumento de tensão no esporão escleral e abertura dos espaços da malha trabecular. Ocorre assim, diminuição da resistência ao efluxo do humor aquoso e o consequente abaixamento da pressão intraocular.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Pilocarpina.

Nomes comerciais

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