Cloridrato de Metoclopramida
(47)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Gastroprocinéticos
- Antieméticos e Antinauseantes
Forma farmacêutica
- Solução oral (gotas)
- Comprimido
- Solução injetável
- Solução oral
- Solução nasal
Categoria
- Medicamentos
- Náuseas
- Medicamentos para Diagnósticos
- Produtos Hospitalares
- Medicamentos Veterinários
- Aparelho Digestivo
Dosagem
- 4mg/mL
- 10mg
- 5mg/mL
- 1mg/mL
- 400mg
- 4mg
Fabricante
- Belfar
- Teuto
- Hipolabor
- Sanofi
- Laboratil
- Cimed
- Halex Istar
- Medquímica
- Neo Química
- Unither Brasil
Princípio ativo
- Cloridrato de Metoclopramida
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Outros
Quantidade
- 10 mL
- 2 mL
- 500 Unidades
- 20 Unidades
- 100 Unidades
- 1000 Unidades
- 20 mL
- 2000 Unidades
- 100 mL
- 12 Unidades
Plasil 5mg/mL, caixa com 100 ampolas com 2mL de solução de uso intramuscular ou intravenoso
Sanofi
Cloridrato de Metoclopramida
Plasil 4mg/mL, caixa com 1 frasco com 10mL de solução de uso oral
Sanofi
Cloridrato de Metoclopramida
Plasivet Biovet para Cães e Gatos caixa com 1 frasco com 20mL de solução de uso oral
Biovet
Cloridrato de Metoclopramida
Emetim para Cães e Gatos Duprat caixa com 1 frasco com 60mL de solução de uso oral
Duprat
Cloridrato de Metoclopramida
Bula do Cloridrato de Metoclopramida
Cloridrato de Metoclopramida, para o que é indicado e para o que serve?
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos).
Informações além da bula: Cloridrato de Metoclopramida
Quais as contraindicações do Cloridrato de Metoclopramida?
Cloridrato de Metoclopramida é contraindicado nos seguintes casos:
- Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade ao Cloridrato de Metoclopramida ou a qualquer componentes da fórmula;
- Em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
- Em pacientes com histórico de discinesia tardia induzida por neurolépticos ou Cloridrato de Metoclopramida;
- Em pacientes com feocromocitoma suspeita ou confirmada, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
- Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos devido a um antagonismo mútuo;
- Doença de Parkinson;
- Histórico conhecido de metemoglobinemia com Cloridrato de Metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo-b5 redutase;
- Em pacientes epilépticos ou que estejam recebendo outras drogas fármacos que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco de aumento da ocorrência de desordens extrapiramidais nesta faixa etária.
Tipo de receita
Como usar o Cloridrato de Metoclopramida?
O comprimido deve ser ingerido com líquido, por via oral.
Uso em adultos
Cloridrato de Metoclopramida 10 mg:
1 comprimido, 3 vezes ao dia, via oral, 30 minutos antes das refeições.
Não há estudos dos efeitos de Cloridrato de Metoclopramida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
A dose máxima diária recomendada é 30 mg.
A duração máxima recomendada do tratamento são 5 dias.
Populações especiais
Pacientes diabéticos
A estase gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar o paciente a uma hipoglicemia.
Tendo em vista que o Cloridrato de Metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal
Considerando-se que a excreção do Cloridrato de Metoclopramida é principalmente renal, em pacientes com "clearance" de creatinina inferior a 40 mL/min, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cloridrato de Metoclopramida maior do que a recomendada?
Sinais e Sintomas
Podem ocorrer reações extrapiramidais e sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinações.
Gerenciamento
O tratamento para problemas extrapiramidais é somente sintomático (benzodiazepinas em crianças e/ou medicamentos anticolinérgicos e anti-parkinsonianos em adultos).
Os sintomas são autolimitados e geralmente desaparecem em 24 horas. A diálise não parece ser método efetivo de remoção da metoclopramida em caso de superdose.
Nos casos de metemoglobinemia, esta poderá ser revertida pela administração intravenosa de azul de metileno.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Metoclopramida com outros remédios?
Combinação contraindicada
Levodopa ou agonistas dopaminérgicos e Cloridrato de Metoclopramida possuem antagonismo mútuo.
Combinações a serem evitadas
Álcool potencializa o efeito sedativo do Cloridrato de Metoclopramida.
Combinações a serem levadas em consideração
- Anticolinérgicos e derivados da morfina: anticolinérgicos e derivados da morfina têm ambos antagonismo mútuo com a metoclopramida na motilidade do trato digestivo.
- Depressores do sistema nervoso central (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, antihistamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): o efeito sedativo dos depressores do SNC e da metoclopramida são potencializados.
- Neurolépticos: metoclopramida pode ter efeito aditivo com neurolépticos para a ocorrência de problemas extrapiramidais.
- Medicamentos serotoninérgicos: o uso de metoclopramida com medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos de receptação de serotonina (ISRSs) podem aumentar o risco ou síndrome serotoninérgica.
- Devido aos efeitos pró-cinéticos da metoclopramida, a absorção de certos fármacos pode estar modificada.
- Digoxina: metoclopramida diminui a biodisponibilidade da digoxina. É necessária cuidadosa monitoração da concentração plasmática da digoxina.
- Ciclosporina: metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. São necessários cuidados com a monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
- Inibidores potentes da CYP2D6, tal como a fluoxetina: os níveis de exposição de metoclopramida são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da CYP2D6 como, por exemplo, a fluoxetina.
Exames de laboratórios
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Cloridrato de Metoclopramida em exames laboratoriais.
Qual a ação da substância do Cloridrato de Metoclopramida?
Resultados de Eficácia
A eficácia e a segurança antiemética de Cloridrato de Metoclopramida podem ser comprovadas no estudo de Strum S.B. et al (1982) envolvendo 38 pacientes que potencialmente desenvolveriam náuseas e vômitos em tratamento quimioterápico.
Grumberg et al. (1984) em seu estudo com 33 pacientes pré-usuários de quimioterapia – cisplatina – randomizado duplo-cego cruzado também comprovou a eficácia antiemética de Cloridrato de Metoclopramida em doses maiores que as terapêuticas, nesses casos em que a presença de vômitos e náuseas é comum a todos. No estudo randomizado duplo-cego de Anthony L.B. et al. (1986) comparando a eficácia antiemética entre a administração medicamentosa oral e a intravenosa de Cloridrato de Metoclopramida, envolvendo 66 pacientes, comprovou-se que tanto a via oral como a via intravenosa são equivalentes.
Referências Bibliográficas:
(1) Strum S.B. et al.1982.
(2) Grumberg et al. 1984.
(3) AnthonyL.B. et al.1986.
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Cloridrato de Metoclopramida é um produto de síntese original dotado de características químicas farmacológicas e terapêuticas peculiares; sua substância ativa Cloridrato de Metoclopramida é quimicamente o cloridrato de (N-dietilaminoetil)-2- metoxi-4-amino-5-cloro-benzamida.
O Cloridrato de Metoclopramida, antagonista da dopamina, estimula a motilidade muscular lisa do trato gastrintestinal superior, sem estimular as secreções gástrica, biliar e pancreática. Seu mecanismo de ação é desconhecido, parecendo sensibilizar os tecidos para a atividade da acetilcolina. O efeito do Cloridrato de Metoclopramida na motilidade não é dependente da inervação vagal intacta, porém, pode ser abolido pelas drogas anticolinérgicas.
O Cloridrato de Metoclopramida aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas (especialmente antral), relaxa o esfíncter pilórico, duodeno e jejuno, resultando no esvaziamento gástrico e no trânsito intestinal acelerados. Aumenta o tônus de repouso do esfíncter esofágico inferior.
Propriedades farmacocinéticas
O Cloridrato de Metoclopramida sofre metabolismo hepático insignificante, exceto para conjugação simples. Seu uso seguro tem sido descrito em pacientes com doença hepática avançada com função renal normal.
Após a dose oral, o pico plasmático é alcançado em 30 a 60 minutos. A sua excreção é feita principalmente pela urina e sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 3 horas.
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Plasil®.
Nomes comerciais
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Cloridrato de Metoclopramida
Ler a bula do Cloridrato de Metoclopramida completa