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Cloridrato de Bambuterol

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Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para o tratamento da asma brônquica. Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para bronquite crônica , enfisema e outras pneumopatias nas quais o broncoespasmo é um fator complicante.

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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  • Antiasmáticos/DPOC Estimulantes B2 Sistêmicos
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  • Solução oral
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  • Asma
  • Bronquite
  • Medicamentos
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  • 1mg/mL
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  • Cosmed
  • Astrazeneca
Princípio ativo
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  • Cloridrato de Bambuterol
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  • Similar Intercambiável
  • Referência
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  • 100 mL
  • 120 mL
  • 60 mL

Bula do Cloridrato de Bambuterol

Cloridrato de Bambuterol, para o que é indicado e para o que serve?

Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para o tratamento da asma brônquica.

Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para bronquite crônica, enfisema e outras pneumopatias nas quais o broncoespasmo é um fator complicante.

Quais as contraindicações do Cloridrato de Bambuterol?

Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de bambuterol, à terbutalina ou a qualquer componente da fórmula.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Cloridrato de Bambuterol?

Bambuterol deve ser usado como terapia de manutenção da asma e outras pneumopatias nas quais o broncoespasmo é um fator complicante. Quando usado como terapia de manutenção, o paciente deve receber terapia anti-inflamatória ideal, por exemplo, corticosteroides inalatórios, antagonistas dos receptores de leucotrienos.

Bambuterol deve ser administrado, por via oral, uma vez ao dia, preferencialmente, próximo ao horário de se deitar. A dose deve ser individualizada.

Bambuterol é acompanhado de um copo medida, que deve ser utilizado para medir a quantidade a ser administrada.

Adultos, crianças acima de 12 anos e idosos:

A dose inicial recomendada é de 10 mg (10 mL). Dependendo do efeito clínico, a dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas. Em pacientes que previamente toleraram bem a administração oral de agonistas beta-2, a dose inicial recomendada é de 20 mg (20 mL).

Em pacientes com insuficiência renal (taxa de filtração glomerular ≤ 50 mL/min) a dose inicial recomendada é de 5 mg (5 mL), podendo ser aumentada para 10 mg (10 mL) após 1 a 2 semanas de tratamento, dependendo do efeito clínico.

Crianças de 2 a 5 anos:

A dose normal recomendada é de 10 mg (10 mL) e, devido às diferenças na farmacocinética, a dose de 5 mg (5 mL) é recomendada em crianças de origem leste-asiática.

Crianças de 6 a 12 anos:

A dose inicial recomendada é 10 mg (10 mL). A dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas, dependendo do efeito clínico.

Devido às diferenças na farmacocinética, doses acima de 10 mg (10 mL) não são recomendadas em crianças de origem leste-asiática.

A dose máxima diária recomendada de Bambuterol é de 20 mg (20mL).

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Bambuterol com outros remédios?

O bambuterol prolonga o efeito miorrelaxante do suxametônio  (succinilcolina).

Esse efeito é devido à inibição parcial pelo bambuterol da colinesterase plasmática, enzima que inativa o suxametônio. A inibição é dose-dependente e totalmente reversível após a interrupção do tratamento com bambuterol. Esta interação também deve ser considerada para os outros relaxantes musculares que são metabolizados pela colinesterase plasmática.

Os betabloqueadores (incluindo colírios), especialmente os não-seletivos, podem inibir parcial ou totalmente os efeitos dos beta-agonistas.

O metabolismo do bambuterol pode ser teoricamente interrompido por quinidina em doses terapêuticas.

Anestésicos halogenados

Anestesia por halotano deve ser evitada durante o tratamento com agonistas beta-2, já que a mesma aumenta o risco de arritmias cardíacas. Outros anestésicos halogenados devem ser utilizados cuidadosamente quando concomitantes aos agonistas beta-2.

Agentes depletores de potássio e hipocalemia

Devido ao efeito hipocalêmico dos agonistas beta-2, a administração concomitante de Bricanyl com agentes depletores de potássio que conhecidamente exacerbam o risco de hipocalemia, como diuréticos, metilxantinas e corticosteróides, devem ser administrados cuidadosamente após a avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos, especialmente quanto ao aumento do risco de arritmias cardíacas decorrentes de hipocalemia.

A hipocalemia também predispõe à toxicidade por digoxina.

Qual a ação da substância do Cloridrato de Bambuterol?

Resultados de eficácia

Estudos em pacientes adultos com asma demonstraram que bambuterol(substância ativa deste medicamento) proporciona um efeito broncodilatador por 24 horas. 

Além da melhora da função pulmonar, estes estudos também demonstraram que o bambutero possui efeitos benéficos no uso de agonistas beta-2 de curta duração, nos sintomas da asma e nos despertares noturnos devidos à asma. Além disso, quando comparado com outros agonistas beta de longa duração (LABA) orais bem estabelecidos, como, por exemplo, formulações de liberação prolongada de salbutamol e terbutalina, foi demonstrado que o bambuterol possui um nível de eficácia similar com doses únicas diárias. 

O bambuteroldemonstrou eficácia similar quando comparado ao salmeterol, um LABA inalatório, em pacientes com asma sintomática e que receberam corticosteroides inalatórios (ICS), indicando que é efetivo quando administrado uma vez à noite, alternativamente ao salmeterol.

Em crianças com asma, a eficácia de bambuterol foi investigada em estudos de até três meses. Nestes estudos, o medicamento foi administrado tanto como uma solução oral, em crianças de 2 a 5 anos, ou comprimidos (10 ou 20 mg) em crianças entre 6 a 12 anos de idade. 

Ademais, em um estudo de segurança clínica com duração de um ano, a função pulmonar foi determinada como um resultado secundário. bambuterol demonstrou melhora na função pulmonar, redução dos sintomas de asma e no uso para alívio, e a sua eficácia clínica foi comparável àquela da terbutalina oral.

De maneira similar aos resultados nos adultos, doses únicas diárias também se demonstraram apropriadas como regime de dose em crianças.

Em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a eficácia de bambuterol(substância ativa deste medicamento) foi comparada à terbutalina e placebo. 

Enquanto que os tratamentos ativos, bambuterol e terbutalina, melhoraram a função pulmonar, como comprovado pelas medições do Pico de Fluxo Expiratório (PEF) quando comparadas ao placebo, a maior dose de bambuterol(substância ativa deste medicamento), solução oral 20 mg, foi significativamente melhor que a terbutalina, no que diz respeito ao PEF matinal, o que está de acordo com os resultados obtidos quando bambuterol foi estudado em pacientes com asma sintomática.

Ainda mais, bambuterol e salmeterol demonstraram eficácia similar em pacientes com DPOC.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

bambuterol(substância ativa deste medicamento) contém bambuterol, um pró-fármaco da terbutalina, a qual é um agonista adrenérgico que estimula predominantemente os receptores beta-2. Desta maneira, promove o relaxamento da musculatura lisa do brônquio, a inibição da liberação de espasmógenos endógenos, a inibição do edema causado por mediadores endógenos e o aumento do movimento mucociliar.

Propriedades Farmacocinéticas

Aproximadamente 20% da dose oral de bambuterolé absorvida. A absorção não é influenciada pela ingestão concomitante de alimentos. Após a absorção, bambuterolé lentamente metabolizado via hidrólise (colinesterase plasmática) e oxidação, em terbutalina ativa. Cerca de 1/3 da dose absorvida de bambuterolé metabolizada na parede intestinal e no fígado, principalmente em metabólitos intermediários.

Cerca de 10% da dose administrada de bambuterolé convertida em terbutalina, em adultos. As crianças têm uma depuração reduzida de terbutalina, mas elas também formam menos terbutalina do que os adultos. Desta maneira, crianças com idades entre 6-12 anos devem receber a mesma dose de adultos, ao passo que crianças menores (2-5 anos) geralmente precisam de doses menores.

A concentração plasmática máxima (Cmax) do metabólito ativo terbutalina é alcançada em aproximadamente 2-6 horas. A duração do efeito é de no mínimo 24 horas. O estado de equilíbrio é alcançado após 4-5 dias de tratamento. A meia-vida plasmática do bambuterol, após administração oral, é de cerca de 13 horas. A meia-vida plasmática do metabólito ativo terbutalina é de cerca de 21 horas.

O bambuterole seus metabólitos, incluindo a terbutalina, são excretados principalmente pelos rins.

Dados de segurança pré-clínica

A toxicidade aguda do bambuterolfoi avaliada em estudos com ratos e camundongos e classificada como moderada. Estudos de toxicidade com doses repetidas (1-12 meses), em cães, revelaram hiperemia, taquicardia e lesões do miocárdio, observações compatíveis com os efeitos conhecidos dos agonistas beta.

Em um estudo de carcinogenicidade de 24 meses, em ratos, foi observado um discreto aumento da incidência de adenomas foliculares de tireoide, com uma dose de bambuterolque era 500 vezes maior do que a dose diária de humanos. Em doses cerca de 150 vezes maiores do que a dose clínica, este efeito não foi observado.

O mecanismo de desenvolvimento dos adenomas de tireoide em ratos é considerado como sendo um resultado da secreção aumentada de hormônio estimulante da tireoide, induzida pela depuração aumentada de tiroxina. Tais efeitos foram previamente relatados para alguns medicamentos disponíveis no mercado atualmente.

Nomes comerciais

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Consulta também a Bula do Cloridrato de Bambuterol

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