Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona
(2)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Associações Com Antirreumáticos Corticosteróides
Forma farmacêutica
- Solução injetável
Categoria
- Anti-inflamatórios
- Medicamentos
- Sistema Nervoso Central
Dosagem
- 50mg/mL + 5.2mg/mL + 50mg/mL + 0.53mg/mL + 0.53mg/mL
- 50mg/mL + 5.2mg/mL + 50mg/mL + 0.53mg/mL + 5.3mg/mL
Fabricante
- União Química
Princípio ativo
- Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona
Tipo do medicamento
- Similar
Quantidade
- 2 mL
Dexaneurin 0,53mg/mL + 50mg/mL + 50mg/mL + 5,3mg/mL + 5,2mg/mL, caixa com 1 ampola com 2mL de solução de uso intramuscular + ampola com 1mL de diluente
União Química
Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona
Dexaneurin 0,53mg/mL + 50mg/mL + 50mg/mL + 5,3mg/mL + 5,2mg/mL, caixa com 3 ampolas com 2mL de solução de uso intramuscular + 3 ampolas com 1mL de diluente
União Química
Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona
Bula do Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona
Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona, para o que é indicado e para o que serve?
Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona é indicado para tratamento dos sinais e sintomas de neuropatias inflamatórias.
Quais as contraindicações do Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona?
Em pacientes com reconhecida hipersensibilidade à tiamina e à lidocaína, à dexametasona, às demais vitaminas da fórmula ou a qualquer um dos excipientes. O uso é também contraindicado para pacientes com história de úlcera péptica, hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca, bloqueio atrioventricular, bradicardia, infecção micótica sistêmica e em pacientes parkinsonianos em uso de levodopa isolada.
Este medicamento é contraindicado em crianças de qualquer faixa etária.
Tipo de receita
Como usar o Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona?
A posologia usual é de uma injeção a cada dois ou três dias. Aspirar, para uma seringa com capacidade mínima de 3 mL, os conteúdos das ampolas I e II, injetando a mistura lentamente por via intramuscular profunda, de preferência nas nádegas. Sempre que possível, as injeções devem ser aplicadas pela manhã, para acompanhar o ritmo circadiano de produção endógena dos corticosteroides.
Modo de quebrar a ampola
Duração do tratamento
Na maioria dos casos são suficientes três injeções.
Uso em crianças
Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona não é recomendado em crianças.
Uso em idosos
Os efeitos adversos comuns dos corticosteroides sistêmicos podem estar associados a consequências mais graves em pacientes idosos, especialmente osteoporose, hipertensão, hipopotassemia, diabetes, susceptibilidade à infecção e adelgaçamento da espessura da pele.
Pacientes idosos devem, portanto, utilizar a menor posologia capaz de produzir os efeitos terapêuticos desejados, pelo menor tempo possível.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona maior do que a recomendada?
Em caso de inibição da hipófise e suprarrenal, o paciente deverá receber suplemento de corticoides sempre que submetido a situações estressantes (p. ex., cirurgias, traumatismos, etc). Reações alérgicas deverão ser tratadas com anti-histamínicos e/ou corticoides. Nas reações anafiláticas, utilizar adrenalina (subcutânea ou endovenosa) e corticoides endovenosos, promover reposição hídrica e alcalinização com bicarbonato de sódio.
Superdose prolongada de vitamina B6 (por exemplo, mais de 1 g ao dia por mais de dois meses) pode ocasionar efeitos neurotóxicos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona com outros remédios?
Com o fosfato de dexametasona
Rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona e aminoglutetimida potenciam o metabolismo dos corticosteroides e os efeitos terapêuticos podem ser reduzidos. Os efeitos de agentes hipoglicemiantes (incluindo insulina), antihipertensivos e diuréticos são antagonizados pelos corticosteroides. O uso concomitante de diuréticos espoliadores de potássio (como a acetazolamida, diuréticos de alça, diuréticos tiazídicos ou carbenoxolona) e corticosteroides pode resultar em hipopotassemia grave.
A eficácia dos anticoagulantes cumarínicos pode ser potencializada pelo emprego concomitante com corticosteroides, sendo necessário o acompanhamento rigoroso do tempo de protrombina, de forma a evitar hemorragias espontâneas. A depuração renal dos salicilatos é aumentada pelos corticosteroides e a interrupção do tratamento com esteróides pode resultar em intoxicação por salicilatos. O uso concomitante de salicilatos e anti-inflamatórios pode aumentar a ação ulcerogênica da dexametasona. Anticoncepcionais orais podem inibir o metabolismo hepático do corticosteroide.
Com as vitaminas do complexo B
Existem relatos de que a tiamina pode aumentar o efeito de bloqueadores neuromusculares, desconhecendo-se seu significado clínico.
A piridoxina reforça a descarboxilação periférica da levodopa e reduz sua eficácia no tratamento da doença de Parkinson. A administração concomitante de carbidopa com levodopa previne este efeito. O cloridrato de piridoxina não deve ser administrado em doses superiores a 5 mg por dia em pacientes sob tratamento com levodopa unicamente. A administração de 200 mg ao dia de cloridrato de piridoxina durante um mês produz diminuição das concentrações séricas de fenobarbital e de fenitoína em até 50%.
Antagonistas da piridoxina (isoniazida, ciclosserina, penicilamina, hidralazina) podem diminuir a eficácia da vitamina B6. A administração da piridoxina reduz os efeitos secundários neuronais decorrentes do uso destes fármacos. A utilização prolongada de penicilamina pode causar deficiência de vitamina B6. A piridoxina pode diminuir as concentrações plasmáticas da ciclosporina, quando administradas simultaneamente. A administração concomitante de cloranfenicol e de vitamina B12 pode antagonizar a resposta hematopoiética à vitamina. Diuréticos de alça podem reduzir o nível sanguíneo da tiamina.
Qual a ação da substância do Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona?
Resultados de Eficácia
Foi realizada uma avaliação da combinação das vitaminas B1, B6, e B12 com fosfato de dexametasona no tratamento dos sinais e sintomas de neuropatia inflamatória dos membros superiores e inferiores, em um estudo clínico aberto com 61 pacientes de ambos os sexos e diferentes etnias, com idade entre 18 e 65 anos. Os pacientes foram submetidos a um período de tratamento de nove dias com três doses do medicamento do estudo em intervalos de três dias, junto com uma série de avaliações clínicas e laboratoriais, antes da primeira dose do medicamento do estudo e em cada uma das seguintes três visitas ao centro do estudo. As avaliações de eficácia em cada visita do estudo incluíram uma escala de dor de 100 mm e questionários da condição global e da satisfação realizadas pelo paciente e o médico investigador. As avaliações de eficácia incluíram uma comparação de alterações aos exames laboratoriais em cada visita, bem como a incidência, severidade, duração e resultado de eventos adversos. Foi incluído na pesquisa um total de sessenta e um pacientes. Uma melhora clinicamente significativa foi observada em todas as medidas de eficácia utilizadas, do pré-tratamento até as avaliações de final de estudo. Não foram observadas alterações clinicamente significativas nas avaliações clínicas realizadas durante o período de tratamento. Com base nos resultados desta pesquisa clínica, conclui-se que a combinação de dexametasona com as vitaminas B é segura e eficaz no tratamento dos sinais e sintomas de neuropatia inflamatória. A lidocaína proporciona ação analgésica local, visando diminuir a dor no local da aplicação.
Referências Bibliográficas:
1. Goldberg, Henrique; Nunes, Carlos Pereira; Cardoso, Carlos Alfredo Franco; Paoli, Flavia de; Ribeiro, Márcia Gonçalves; Higashi, Rafael; Geller, Mauro; Oliveira, Lisa; Marques, Cristiane. Treatment of inflammatory neuropathy with dexamethasone plus Bvitamins: a clinical evaluation. RBM Rev. Bras. Med; 66 (6): 169-173, jun. 2009.
Características Farmacológicas
A dexametasona, presente na Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona na forma de fosfato de dexametasona, é um corticosteroide sintético com potente ação anti-inflamatória, capaz de inibir tanto os fenômenos iniciais da inflamação (edema, deposição de fibrina, dilatação capilar, migração dos leucócitos para a área inflamada e atividade fagocítica), quanto os tardios (proliferação capilar, proliferação fibroblástica, deposição de colágeno e cicatrização). A ação anti-inflamatória da dexametasona, como a dos demais corticosteroides, parece fundamentar-se principalmente em sua capacidade de inibir a mobilização de neutrófilos e macrófagos para a área afetada. Os corticosteroides inibem a síntese da enzima responsável pela formação da fibrinolisina, substância que, por hidrolisar a fibrina e outras proteínas, facilita a entrada de leucócitos na área de inflamação. Os corticosteroides induzem a síntese de uma proteína inibidora da fosfolipase A2, com consequente redução na liberação de ácido araquidônico a partir de fosfolipídios. Em decorrência, há diminuição na formação de prostaglandinas, leucotrienos e tromboxane, substâncias importantes para a quimiotaxia e o processo inflamatório. A potência anti-inflamatória relativa da dexametasona é cerca de 25 vezes superior à da hidrocortisona. Sua meia-vida biológica é longa, cerca de 36 a 72 horas, o que permite seu emprego em intervalos de dois a três dias. Antagonizando as reações inflamatórias, a dexametasona proporciona rápido alívio da dor em processos de origem reumática ou traumática.
As vitaminas B1, B6, B12 têm uma importância fundamental no metabolismo do sistema nervoso central e periférico, não só pelo papel que cada uma delas desempenha individualmente, mas também pelas ligações bioquímicas entre si, que justificam a sua utilização em associação. O efeito da tiamina, piridoxina e cianocobalamina na regeneração dos nervos tem sido estudado em investigação animal, utilizando estas vitaminas tanto isoladamente como em associação. Após lesão nervosa induzida experimentalmente, a administração de vitaminas do complexo B levou a uma recuperação funcional do nervo e reinervação muscular. O efeito das três vitaminas (tiamina, piridoxina e cianocobalamina) administradas em associação foi superior ao efeito de cada uma delas administrada isoladamente. No rato, após lesão nervosa induzida pelo frio, a administração das vitaminas B1, B6 e B12 levou a uma melhoria significativa dos processos de regeneração dos nervos lesados. Na neuropatia diabética induzida pelo aloxano, estas vitaminas do complexo B promoveram a regeneração dos nervos lesados. O modelo de neuropatia induzida pela estreptozotocina demonstra que a administração destas três vitaminas em associação impede a deterioração das propriedades funcionais, tais como a velocidade de condução do nervo.
Doses elevadas de vitaminas B1, B6 e B12 exercem efeito antiálgico em casos de neuropatias dolorosas, além de favorecerem a regeneração das fibras nervosas lesadas. Combinando a ação anti-inflamatória da dexametasona com as ações neurorregeneradora e antiálgica das vitaminas B1, B6 e B12, Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona permite alívio rápido da inflamação e da dor em processos reumáticos, traumáticos e neuríticos. A lidocaína proporciona ação analgésica local, visando diminuir a dor no local da aplicação.
Propriedades farmacocinéticas
Após administração intramuscular da dexametasona, o ínicio de ação é rápido, sofrendo metabolismo hepático. A dexametasona se liga às proteínas plasmáticas – principalmente albumina – na ordem de 77%. Ocorre uma elevada captação de dexametasona pelo fígado, rins e glândulas adrenais. O metabolismo hepático é lento e a excreção ocorre principalmente pela urina, na maior parte como esteroides não conjugados. A meia-vida plasmática é de 3,5 – 4,5h; porém, como os efeitos ultrapassam as concentrações plasmáticas significativas, a meia vida plasmática é de pouca relevância, sendo melhor aplicável o uso de meia-vida biológica.
A meia-vida biológica da dexametasona é de 36-54h, com um pico em 8h; desta forma, a dexametasona é especialmente adequada àquelas condições nas quais é desejável ação glicocorticoide contínua e a meia-vida de eliminação em presença de função renal normal se situe entre 1,8 – 3,5h.
A absorção da cianocobalamina (vitamina B12) ocorre por meio de dois mecanismos – formação de complexo vitamina B12/fator intrínseco e difusão passiva na corrente sanguínea.
Aproximadamente 90% da cobalamina no plasma liga-se às proteínas. A maior parte da vitamina B12 não encontrada no plasma é armazenada no fígado. A excreção se dá principalmente pelo trato biliar e a maior parte é reabsorvida através da circulação enterro-hepática.
A absorção da tiamina (vitamina B1) ocorre nas células epiteliais após fosforilação. Assume-se que um mecanismo de transporte esteja envolvido na passagem através da parede intestinal.
Após absorção intestinal, a vitamina é transportada pelo trato biliar para a circulação porta.
No fígado, a vitamina é fosforilada em pirofosfato e trifosfato de tiamina pela tiaminaquinase.
A vitamina B1 é excretada com meia-vida de uma hora para fase beta. Os principais produtos excretados são: ácido carboxílico da tiamina, piramina, tiamina e diversos metabólitos ainda não identificados (excreção renal). A maior parte da tiamina inalterada é excretada por via renal no período de 4 a 6h após administração.
Aproximadamente 80% do fosfato de piridoxina liga-se às proteínas. A vitamina B6 passa para o líquido cefalorraquidiano; é excretada no leite materno e atravessa a placenta. O principal produto de excreção é o ácido 4-piridóxico e a quantidade relaciona-se com a dose de vitamina administrada.
Não é esperado que a administração combinada das vitaminas B1, B6 e B12 acarretem um efeito negativo sobre as farmacocinéticas individuais das vitaminas. Além disso, não foram relatadas interações farmacocinéticas entre as três vitaminas e a dexametasona.
Fontes consultadas
- Bula do Profissional do Medicamento Dexaneurin®.
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Ler a bula do Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Lidocaína Monoidratada + Fosfato Dissódico de Dexametasona completa