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Celesporin para Cães e Gatos

Ourofino Saúde Animal
Celesporin para Cães e Gatos

Celesporin para Cães e Gatos

Ourofino Saúde Animal

Ofertas Recomendadas

À partir de

R$

14,50

Dose

Ajuda

Quantidade na embalagem

Ajuda

Forma Farmacêutica

Ajuda

Isento de Prescrição Médica

Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)

Bula do Celesporin para Cães e Gatos

Comprimido 150 mg e 600 mg

Celesporin é uma Cefalexina; antibiótico cefalosporínico, indicado no tratamento dos seguintes agentes etiológicos que acometem cães e gatos:

  • Corynebacterium auriscanis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pasteurella multocida, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus pseudintermedius e Streptococcus canis.

Exclusivo Comprimido 600 mg

Celesporin 600 mg é uma Cefalexina; antibiótico cefalosporínico de ampla ação, indicado no tratamento dos seguintes agentes etiológicos que acometem cães e gatos:

  • Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae.

Farmacodinâmica

As penicilinas e as cefalosporinas, denominado β-lactâmicos, constituem grandes grupos de fármacos que compartilham características químicas, farmacodinâmica e efeitos farmacológicos e clínicos. As cefalosporinas são antibióticos bactericidas que atuam através do impedimento da síntese da parede celular da bactéria, conduzindo à morte da célula. A ação das cefalosporinas se dá sobre aqueles microrganismos em fase de multiplicação, ou seja, quando há a necessidade de síntese da parede celular.

Outros mecanismos de ação conhecidos são a ligação a proteínas específicas de ligação da penicilina (PBP) que atuam como receptores de fármacos nas bactérias e a ativação de enzimas autolíticas na parede celular, causando lesões que levarão à morte da bactéria.

Farmacocinética

A Cefalexina é eficientemente absorvida após administração por via oral, tanto em cães quanto em gatos, sendo uma das poucas cefalosporinas estáveis em meio ácido e assim efetivas por esta via, atingindo valores de biodisponibilidade de 75 a 90%.

A Cefalexina difunde-se bem para todo o organismo: sangue, rim, urina, pele, fígado, pulmão, coração, ossos, leite. Atravessa a barreira placentária e penetra em fluidos corporais; concentra-se em altos níveis em tecidos ósseos, tanto normais quanto inflamados.

Muitas cefalosporinas são desacetiladas ativamente, principalmente no fígado, mas também em outros tecidos. Os derivados desacetilados são bem menos ativos, com exceção do ceftiofur. Em geral, o metabolismo das celesporinas é mínimo. A principal via de excreção das cefalosporinas é renal, por filtração glomerular e secreção tubular na urina, a meia-vida de eliminação da Cefalexina é de aproximadamente 84 minutos.

Para determinação da eficácia do produto frente aos microrganismos de interesse realizou-se a determinação da farmacocinética do Celesporin no sangue de cães e gatos, os resultados seguem abaixo:

- Cães (Gráfico 1) Gatos (Gráfico 2)
Tmax* (horas) 1,92 ± 0,73 1,38 ± 0,58
Cmax** (µg/kg) 32,77 ± 8,3 36,88 ± 7,62
T ½ ***(horas) 3,37 ± 0,54 3,92 ± 1,76
ASC0-t**** (h*µg/kg) 145,25 ± 34,38 138,06 ± 33,87

* Tempo para atingir a concentração máxima (no leite ou tecido);
** Concentração máxima (no leite ou tecido);
*** Meia-vida de eliminação;
**** Área sob a curva de concentração plasmática.

Gráfico 1: Gráfico de concentração plasmática média de Cefalexina versus tempo para cães investigados e as linhas de CIM. Mostra o comportamento farmacocinético da Cefalexina frente aos valores de CIM considerando tanto o alcance quanto a manutenção das concentrações acima do valor considerado para eficácia tempo-dependente

Gráfico 2: Gráfico de concentração plasmática média de Cefalexina versus tempo para gatos investigados e as linhas de CIM. Mostra o comportamento farmacocinético da Cefalexina frente aos valores de CIM considerando tanto o alcance quanto a manutenção das concentrações acima do valor considerado para eficácia tempo-dependente

Não utilizar em pacientes com histórico de hipersensibilidade à Cefalexina. Devido à possibilidade de ocorrência de reação cruzada, o uso de cefalosporinas deve ser cauteloso em pacientes sensíveis a penicilinas.

Em animais com insuficiência renal, a dose deve ser reduzida e o tratamento deve ser acompanhado pelo médico-veterinário.

Os comprimidos podem ser administrados junto com uma pequena porção de alimento.

Celesporin possui duas diferentes apresentações comerciais. A dose terapêutica da cefalexina é de 30 mg/kg de peso corporal, devendo ser administrada a cada 12 horas.

Característica Apresentação Dosagem
Para cães de pequeno porte e gatos 150 mg 1 comprimido para 5 kg
Para cães de médio a grande porte 600 mg 1 comprimido para 20 kg

A dosagem, bem como a duração e o intervalo de tratamento, poderão ser ajustados de acordo com o tipo e a gravidade da infecção, sob orientação do médico-veterinário.

Recomenda-se a continuidade do tratamento por até 48 horas após o desaparecimento do quadro clínico.

A eficácia de antimicrobianos depende da sensibilidade dos microrganismos aos princípios ativos que compõem o produto e do atendimento adequado às recomendações do médico-veterinário que prescreveu o medicamento, como dose, intervalo de administração e tempo de tratamento.

Obedecer as dosagens recomendadas para o uso do produto.

Não foram realizados estudos de segurança em cadelas e gatas prenhes ou em fase de amamentação.

Não administrar o produto em animais com menos de 6 meses de idade.

Não reutilizar as embalagens.

Exclusivo Comprimido 600 mg: Utilizar somente com o acompanhamento médico-veterinário, em cadelas e gatas prenhes ou em fase de amamentação.

Comprimido 150 mg

Não são esperadas reações adversas com o uso do produto quando administrado conforme as indicações previstas em bula. Entretanto, reações de sensibilidade individual podem eventualmente ocorrer. As reações adversas com o uso de cefalosporínicos geralmente não são frequentes.

Raramente, são observados transtornos gastrintestinais com a administração oral da Cefalexina, como náuseas, vômitos e diarreia, que podem ser evitados com a administração do medicamento com pequena quantidade de alimento.

Existem relatos de que a Cefalexina pode causar salivação, taquipneia e excitabilidade em cães.

Nefrotoxicidade pode ocorrer raramente, mas pacientes geriátricos ou com disfunções renais, recebendo outros medicamentos nefrotóxicos, podem ser mais susceptíveis.

Comprimido 600 mg

As reações adversas com o uso de cefalosporínicos geralmente não são frequentes.

Raramente, são observados transtornos gastrintestinais com a administração oral da Cefalexina, como náuseas, vômitos e diarreia, que podem ser evitados com a administração da droga com pequena quantidade de alimento.

Existem relatos de que a Cefalexina pode causar salivação, taquipneia e excitabilidade em cães e êmese e febre em gatos. Nefrotoxicidade pode ocorrer raramente, mas pacientes geriátricos ou com disfunções renais, recebendo outras drogas nefrotóxicas, podem ser mais susceptíveis.

Comprimido

  • 150mg, caixa com 12 comprimidos.
  • 600mg, caixa com 10 comprimidos.

Uso oral.

Uso veterinário.

Celesporin 150 mg

Cada comprimido de 250 mg contém:

Cefalexina (monohidratada)* 150,00 mg
Excipiente q.s.p 250,00 mg

*Equivalente a 63,16% de cefalexina monohidratada, que fornece 157,90 mg de Cefalexina monohidratada.

Celesporin 600 mg

Cada comprimido de 1.000 mg contém:

Cefalexina (monohidratada)* 600,00 mg
Excipiente q.s.p 1.000,00 mg

*Equivalente a 63,16% de cefalexina monohidratada, que fornece 631,60 mg de Cefalexina monohidratada.

O probenecid bloqueia competitivamente a secreção tubular da maioria das cefalosporinas, aumentando assim os níveis plasmáticos e a meia-vida sérica.

O uso concomitante com outras drogas potencialmente nefrotóxicas, como os aminoglicosídeos, vancomicina, polimixina B e anfotericina B, é controverso; visto que, embora eles possam causar uma nefrotoxicida de aditiva, este efeito não tem sido documentado com o uso da Cefalexina.

Teoricamente a furosemida pode aumentar o potencial nefrotóxico das cefalosporinas, mas este efeito não tem sido clinicamente relatado.

A Cefalexina pode ser usada independente das refeições.

Resultados de Eficácia


Infecções do trato respiratório superior

Nos estudos clínicos, mais de 400 pacientes foram tratados com Cefalexina para tonsilite, faringite ou escarlatina causadas pelo estreptococo beta-hemolítico grupo A. A dose habitual variou de 20 a 30mg/kg/dia por 10 dias. Uma resposta satisfatória, indicada como uma remissão clínica dos sintomas e culturas negativas no período de acompanhamento atingiu 94% dos pacientes.

McLinn13 avaliou a segurança e eficácia da Cefalexina administrada duas a quatro vezes ao dia no tratamento de pacientes com faringite estreptocócica. A idade dos pacientes variou de menos de 1 ano até 20 anos. Uma resposta sintomática satisfatória ao tratamento (melhora significante ou desaparecimento dos sinais e sintomas com nenhuma recidiva durante os 7 dias após o período de pós-tratamento) foi observada em 92 dos 97 pacientes tratados duas vezes ao dia (95%) e em 85 dos 89 pacientes tratados quatro vezes ao dia (96%). O autor concluiu que no tratamento da faringite estreptocócica, a Cefalexina administrada duas vezes ao dia pareceu ser tão eficaz quanto à administrada quatro vezes ao dia, desde que as doses totais diárias fossem equivalentes e o tratamento continuado por 10 dias.

Browning1 comparou a eficácia da Cefalexina, 500mg administrada duas vezes ao dia com 1g administrada duas vezes ao dia, em pacientes com infecções do trato respiratório superior, principalmente tonsilite, faringite, sinusite e otite média; do trato respiratório inferior, primeiramente com bronquite aguda e exacerbações agudas da bronquite crônica. Oito por cento de todos os pacientes ou mais foram tratados “com êxito” ou apresentaram “melhora considerável” após 6 dias de tratamento com a Cefalexina. Não houve diferença de eficácia entre as duas escalas de dose.

Marks e Garrett11 relataram uma taxa de sucesso de 88% em otite média. Disney3 revisou a literatura da Cefalexina no tratamento da otite média. As doses eficazes foram de 50 a 100mg/kg/dia, exceto para o Haemophilus influenzae, na qual houve uma taxa de falhas de 50%.

McLinn et al12 estudaram a Cefalexina no tratamento de otite média em 97 crianças. A Cefalexina foi administrada a uma dose de 100mg/kg/dia dividida em quatro vezes ao dia por 10 a 12 dias. Foi notado um êxito do resultado clínico e bacteriológico em 90/97 (93%) das crianças no primeiro período de acompanhamento (48 horas).

Infecções do trato respiratório inferior

Durante os estudos clínicos, 785 pacientes avaliáveis foram tratados com Cefalexina para infecções do trato respiratório inferior. Trezentos e vinte e um desses pacientes foram diagnosticados com bronquite aguda ou com exacerbações agudas da bronquite crônica. As doses mais frequentemente usadas foram de 25 a 50mg/kg/dia para crianças e de 1 a 2 gramas diários para adultos. O período habitual de tratamento foi de 1 semana.

O Streptococcus pneumoniae foi o patógeno mais comum, seguido pelo Haemophilus influenzae como o segundo mais comum. Foi relatada uma resposta clínica satisfatória em 716 dos 785 pacientes (91%). Foi registrada uma resposta clínica satisfatória em 89% do subgrupo de bronquite.

Fass et al5 revisaram o experimento com Cefalexina no tratamento da pneumonia nos pacientes adultos. Os resultados nos casos de pneumonia em crianças foram relatados por Rosenthal15 et al.

Dois estudos adicionais publicados relataram o uso de Cefalexina em pacientes com exacerbações purulentas de bronquite crônica. A dose habitual foi de 2 g/dia por 10 dias e, em alguns casos, de 4g/dia por 5 dias.

Infecções da pele e tecidos moles

A Cefalexina foi eficaz no tratamento de infecções da pele e de tecidos moles, assim como nas infecções traumáticas e do pós-operatório. Nos estudos clínicos, a cura bacteriológica foi notada em 93% dos pacientes tratados com infecções da pele e de estruturas da pele causadas por Staphylococcus aureus. As condições tratadas incluíram infecções de feridas, furúnculos, impetigo, pioderma, úlcera da pele, abscesso subcutâneo, celulite e linfadenite.

DiMattia et al2 relataram resultados de um estudo multicêntrico, comparando a eficácia da Cefalexina em regimes de dose de duas vezes ao dia vs. quatro vezes ao dia no tratamento de 154 pacientes com infecções dermatológicas. A idade da população variou de 1 mês a 70 anos. A dose total para o adulto foi de 1g/dia e a dose pediátrica foi de 20 a 30mg/kg/dia. Ambas as escalas de dose exibiram uma eficácia maior que 97%.

Browning1 comparou doses de 1g com 2 g de Cefalexina administradas como 500mg ou 1g duas vezes ao dia no tratamento de infecções da pele e de estruturas da pele. Uma resposta satisfatória foi vista em 99%.

Infecções do trato urinário

Cento e oitenta e quatro pacientes foram admitidos em um estudo multi-institucional, paralelo, duplo-cego comparando Cefalexina 250mg administrada quatro vezes ao dia com Cefalexina 500mg administrada duas vezes ao dia em pacientes com infecções agudas do trato urinário inferior. Uma resposta sintomática satisfatória, definida como o desaparecimento ou melhora dos sinais e sintomas da infecção com nenhuma reincidência em 5 a 9 dias após o tratamento, foi vista em 92% dos pacientes na escala de administração duas vezes ao dia e em 90% dos pacientes na escala de administração quatro vezes ao dia. A cura bacteriológica foi atingida em 93% dos pacientes da escala de administração duas vezes ao dia e em 91% dos pacientes da escala de administração quatro vezes ao dia.

Fennell et al6 avaliaram a eficácia da Cefalexina no tratamento de bacteriúria em 93 crianças. A Cefalexina foi administrada como uma dose oral de 12,5mg/kg quatro vezes ao dia por 2 semanas, seguida da mesma dose administrada duas vezes ao dia por 4 semanas. O tratamento com Cefalexina erradicou os organismos sensíveis em 97% dos casos sem relação de reincidência, anomalia estrutural ou estado da função renal.

Weinstein19 revisou vários estudos da Cefalexina no tratamento de infecções do trato urinário. Mais de 90% dos indivíduos com cistite, pielonefrite aguda (não sendo necessária a hospitalização) e infecções agudas do trato urinário não diferenciadas responderam satisfatoriamente ao tratamento com Cefalexina. O autor notou que concentrações significantes na urina são obtidas sempre após a administração de doses relativamente baixas. Aproximadamente 800mcg de Cefalexina por mL de urina estão presentes 2 horas após a administração de uma dose de 250mg, e 50mcg/mL estão presentes após 8 horas. Com uma dose de 500mg, a urina contém quase 2200mcg/mL em 2 horas e, após 8 horas, as concentrações são de 400 a 500mcg/mL. Ele notou que a eficácia da Cefalexina contra os patógenos comuns do trato urinário foi bem estabelecida. O atributo de concentração na urina da Cefalexina permite a obtenção de concentrações urinárias além de um excesso daqueles que necessitam inibir os microrganismos que poderiam ser considerados resistentes se eles fossem responsáveis por infecções em outros locais.

Levinson et al10 observaram 23 pacientes que receberam uma dose de 500mg de Cefalexina administrada quatro vezes ao dia por períodos de 2 a 3 semanas. A maioria dos pacientes teve evidências de anomalias estruturais ou infecções crônicas do trato urinário. Todos os 23 pacientes tornaram-se abacteriúricos dentro de 72 horas após o início do tratamento e 10 pacientes (43%) permaneceram abacteriúricos por 2 ou mais meses após a descontinuação do tratamento. Fairley relatou êxito no tratamento de 82% das infecções recorrentes do trato urinário em mulheres. A dose foi de 2 g/dia de Cefalexina administrada por 1 a 2 semanas.

Infecções ósseas

Os resultados de um ensaio quantitativo de Cefalexina presente no osso alveolar mandibular foram relatados por Shuford16. Dezesseis pacientes receberam doses múltiplas de Cefalexina (500mg a cada 6 horas por no mínimo 48 horas) e amostras foram obtidas para o ensaio aproximadamente 1 hora após a última dose. Concentrações mensuráveis no osso alveolar variaram de 0,77 a 9,3mcg/g, com uma média de 2,8mcg/g.

Cinquenta espécimes de fluido articular foram obtidos de 16 crianças com artrite séptica. Após a administração de uma dose de 25mg/kg de Cefalexina, amostras simultâneas do soro e do fluido articular foram obtidas com concentrações médias de 17,1/11,3mcg/mL em 2 horas, 3,1/6,2mcg/mL em 4 horas e 0,7/1,8mcg/mL em 6 horas.

Jalava et al7 administraram Cefalexina 1g por via oral a cada 6 horas em 13 pacientes com artrite reumatoide e efusões crônicas do joelho sem artrite bacteriana. As concentrações encontradas no líquido sinovial (3,8 a 15,5mcg/mL), sinóvia (1,6 a 5,6mcg/g), cartilagem (3,0 a 5,3mcg/g) e osso (1,3 a 3,1mcg/g), após uma dose oral, foram altas o bastante para ter um efeito terapêutico na artrite bacteriana devido aos organismos sensíveis à Cefalexina.

Não é possível a correlação direta dos níveis ósseos e dos resultados clínicos. Entretanto, os estudos clínicos demonstraram a eficácia da Cefalexina no tratamento da osteomielite quando causada por organismos sensíveis.

Tetzlaff et al18 avaliaram o uso da Cefalexina após 5 a 9 dias do tratamento com antibiótico parenteral em pacientes pediátricos com osteomielite e artrite supurativa. A Cefalexina foi eficaz e bem tolerada por pacientes que receberam a droga em doses de 100 a 150mg/kg/dia por 3 semanas a 14 meses.

Hughes et al9 relataram a eficácia da Cefalexina no tratamento da osteomielite crônica em 14 pacientes. Muitos dos pacientes no estudo apresentavam-se com infecções que estavam presentes por, no mínimo, 1 ano; um paciente apresentava uma infecção por 15 anos. A dose de Cefalexina foi de 1g administrada quatro vezes ao dia, seguida por 500mg administrada quatro vezes ao dia por um total de 6 semanas. O período de acompanhamento variou de 2 a 5 anos com uma média de 3,75 anos.

Infecções dentárias

Testes qualitativos in vitro indicam que a Cefalexina tem atividade contra vários organismos isolados da cavidade oral, incluindo Peptostreptococcus, Bacteroides, Veillonella, Fusobacterium, Actinomyces e estreptococo alfa.

Johnson e Foord8 relataram a respeito de 19 pacientes com infecções dentárias que receberam Cefalexina, 1 ou 2 g por 7 dias. As respostas satisfatórias foram relatadas em 89% dos pacientes.

Stratford17 relatou a respeito de pacientes tratados de várias infecções, incluindo três com abscessos apicais da raiz. Os organismos infectantes foram Streptococcus mitis, Staphylococcus aureus e estreptococo beta-hemolítico (grupo C ou G). A dose de Cefalexina foi de 4g/dia por 5 dias. As infecções melhoraram em cada instância.

Os resultados de um ensaio quantitativo da Cefalexina presente no osso alveolar mandibular e no sangue foram relatados por Shuford16. O estudo consistiu de 16 pacientes submetidos a extrações selecionadas e a alveoloplastia para o tratamento das condições dentárias. Todos os pacientes receberam Cefalexina, 500mg a cada 6 horas por no mínimo 48 horas antes da obtenção das amostras para o teste. Os níveis médios no sangue e no osso foram de 4,67mcg/mL (variação de 1,1 a 12,6mcg/mL) e 2,8mcg/g (variação de 0,77 a 9,3mcg/g), respectivamente. O autor notou que a média das concentrações de Cefalexina no sangue e no osso excedeu aos valores de concentração mínima inibitória para os organismos comumente encontrados nas infecções dentárias e bacteremias.

Nord14 demonstrou a presença de Cefalexina sob os dentes no osso da mandíbula após a administração oral. Seis pacientes sem infecção na maxila receberam 500mg de Cefalexina após 12 horas de jejum. O pico dos níveis ósseos foi obtido após cerca de 2 horas e variou de 2,5 a 3,5mcg/mL.

Referências Bibliográficas

1. Browning AK. The efficacy of twice daily cephalexin. Pharmatherapeutica 1981;2:559-564.
2. DiMattia AF, Sexton MJ, Smialowicz CR, Knapp WH Jr. Efficacy of two dosage schedules of cephalexin in dermatologic infections. J Fam Pract 1981;12:649-652.
3. Disney FA. Cephalexin in the treatment of upper respiratory tract infections. Postgrad Med J 1983;59(suppl 5):28.
4. Fairley KF. Cephalexin in recurrent urinary tract infection. Postgrad Med J 1970;46 (suppl):24.
5. Fass RJ, Perkins RL, Saslaw S, et al. Cephalexin--A new oral cephalosporin: Clinical evaluation in sixty-three patients. Am J Med Sci 1970;259:187.
6. Fennell RS III, Walker RD, Garin EH, Richard GA. Cephalexin in the management of bacteriuria: results in the treatment of 93 children. Clin Pediatr 1975;14:934-938.
7. Jalava S, Saarimaa H, Elfving R. Cephalexin levels in serum, synovial fluid and joint tissues after oral administration. Scand J Rheumatol 1977;6:250.
8. Johnson SE, Foord RD. Cephalexin dosage in general practice assessed by double-blind trial. Curr Med Res Opin 1972;1:37.
9. Hughes SPF, Nixon J, Dash CV. Cephalexin in chronic osteomyelitis. J R Coll Surg Edinb 1981;26:335-339.
10. Levison ME, Johnson WD, Thornhill TS, Kaye D. Clinical and in vitro evaluation of cephalexin. JAMA 1969;209:1331.
11. Marks JH, Garrett RT. Cephalexin in general practice. Postgrad Med J 1970;46(suppl):113.
12. McLinn SE, Daly JF, Jones JE. Cephalexin monohydrate suspension: Treatment of otitis media. JAMA 1975;234(2)171-173.
13. McLinn SE. Comparison of two dosage schedules in the treatment of streptococcal pharyngitis. J Int Med Res 1983;11:145-148.
14. Nord CE. Distribution of cephalexin in the mandible. Cephalosporins: Dimensions and Future, Excerpta Medica, 1974:85-89.
15. Rosenthal IM, Metzger WA, Laxminarayana MS, et al. Treatment of pneumonia in childhood with cephalexin. Postgrad Med J 1971;47(suppl):51.
16. Shuford GM. Concentrations of cephalexin in mandibular alveolar bone, blood and oral fluids. J Am Dent Assoc 1979;99:47.
17. Stratford BC. Clinical experience with cephalexin. Med J Aust 1970;2:73-77.
18. Tetzlaff TR, McCracken GH Jr, Thomas ML. Oral antibiotic therapy for skeletal infections of children. J Pediatr 1978;92:485.
19. Weinstein AJ. Cephalexin in the therapy of infections of the urinary tract. Postgrad Med J 1983;59:40-42.
20. T.M Speight, R.N Brogden, G.S Avery.Cephalexin: a review of its antibacterial, pharmacological and therapeutic properties. Drugs 3.1972;9:78.

Características Farmacológicas


A Cefalexina é um antibiótico semissintético do grupo das cefalosporinas para administração oral. É o ácido 7-(D-amino-fenilacetamido)-3-metil-3-cefem-4-carboxílico monoidratado. Sua fórmula molecular é C16H17N3O4S•H2O e peso molecular de 365,4. Possui o núcleo dos demais antibióticos cefalosporínicos. O composto é um zwitterion, isto é, a molécula contém agrupamentos ácido e básico. O ponto isoelétrico da Cefalexina em água é de aproximadamente 4,5 a 5. A forma cristalina da Cefalexina é de monoidrato. É um pó cristalino branco, com sabor amargo. A solubilidade em água é baixa à temperatura ambiente; 1 ou 2mg/mL podem ser dissolvidos rapidamente; porém, concentrações mais altas são obtidas com dificuldade. As cefalosporinas diferem das penicilinas na estrutura do sistema bicíclico de anéis. A Cefalexina tem um radical D-fenilglicílico como substituinte na posição 7-amino e um radical metil na posição 3.

Propriedades Farmacocinéticas

A Cefalexina é ácido estável, podendo ser administrada sem considerar as refeições. É rapidamente absorvida após administração oral. Após doses de 250mg, 500mg e 1g, níveis sanguíneos máximos médios de aproximadamente 9, 18 e 32mcg/mL, respectivamente, foram obtidos em uma hora. Níveis mensuráveis estavam presentes por 6 horas após a administração. A Cefalexina é excretada na urina por filtração glomerular e secreção tubular. Os estudos demonstraram que mais de 90% da droga foi excretada inalterada na urina dentro de 8 horas. As concentrações máximas na urina durante este período foram de aproximadamente 1.000mcg, 2.200mcg e 5.000mcg/mL, após doses de 250mg, 500mg e 1g, respectivamente.

Propriedades Farmacodinâmicas

Testes in vitro demonstram que as cefalosporinas são bactericidas porque inibem a síntese da parede celular. A Cefalexina mostrou ser ativa tanto in vitro como em infecções clínicas contra a maioria dos seguintes microrganismos, conforme relacionadas no item "Cefalexina, para o que é indicado e para o que serve?".

Aeróbios Gram-positivos

Estreptococos beta-hemolítico; Estafilococos (incluindo cepas coagulase positivas, coagulase negativas e produtoras de penicilinase); Streptococcus pneumoniae (cepas sensíveis à penicilina).

Aeróbios Gram-negativos

Escherichia coli; Haemophilus influenzae; Klebsiella spp.; Moraxella catarrhalis; Proteus mirabilis.

Nota: os estafilococos meticilino-resistentes e a maioria das cepas de enterococos são resistentes à Cefalexina. Não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter spp., Morganella morganii e Proteus vulgaris. A Cefalexina não tem atividade contra as espécies de Pseudomonas spp. ou Acinetobacter calcoaceticus. Os Streptococcus pneumoniae penicilino-resistentes apresentam usualmente resistência cruzada aos antibióticos beta-lactâmicos.

Testes de Sensibilidade

Técnicas de Difusão

Os métodos quantitativos que requerem medidas de diâmetro de halos de inibição fornecem estimativas reproduzíveis da sensibilidade da bactéria às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados, que foi recomendado para uso, com discos de papel para testar a sensibilidade dos microrganismos à Cefalexina, utiliza discos com 30mcg de cefalotina. A interpretação do método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição obtidos com os discos com a concentração inibitória mínima (CIM) para Cefalexina.

Os relatórios de laboratório, dando resultados do teste de sensibilidade com disco único padrão, com um disco de cefalotina de 30mcg devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:

Diâmetro do halo (mm)

Interpretação

≥ 18

(S) Sensível
15 - 17

(I) Intermediário

≤ 14

(R) Resistente

Um resultado "sensível" significa que o patógeno pode ser inibido pelas concentrações da substância antimicrobiana geralmente alcançáveis no sangue.

Um resultado "intermediário" indica que o resultado deve ser considerado equivocado e, se o microrganismo não apresentar sensibilidade a outras drogas clinicamente alternativas, o teste deve ser então repetido. Esta classificação sugere uma possível indicação clínica nos locais do organismo onde a droga se concentra fisiologicamente ou em situações nas quais altas doses da droga podem ser usadas. Esta classificação também abrange uma zona tampão que previne contra fatores técnicos que possam causar discrepâncias maiores na interpretação.

Um resultado "resistente" indica que as concentrações alcançáveis da substância antimicrobiana no sangue são insuficientes para serem inibitórias e que outra terapia deverá ser escolhida.

As medidas de CIM e das concentrações alcançáveis das substâncias antimicrobianas podem ser úteis para orientar a terapia em algumas infecções.

Os métodos padronizados requerem o uso de microrganismos controlados em laboratório.

O disco de cefalotina de 30mcg deve dar os seguintes halos de inibição quando testados com estas cepas de controle para testes de laboratório:

Microrganismo

Diâmetro do halo (mm)

E. coli ATCC 25922

15-21

S. aureus ATCC 25923

29-37

Técnicas de Diluição

Os métodos quantitativos usados para determinar os valores de CIM fornecem estimativas reproduzíveis da sensibilidade da bactéria às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados utiliza a diluição em caldo, ágar, microdiluição ou equivalente com cefalotina.

Os resultados da CIM devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:

CIM (mcg/mL)

Interpretação

≤ 8

(S) Sensível
16

(I) Intermediário

≥ 32

(R) Resistente

A interpretação deve ser como a estabelecida anteriormente para resultados usando métodos de difusão.

Como com os métodos-padrão de difusão, os métodos de diluição requerem o uso de microrganismos de controle em laboratório.

A cefalotina padrão em pó deve fornecer os seguintes valores de CIM: 

Microganismo

Variação do CIM (mcg/mL)

E. coli ATCC 25922

4-16

E. faecalis ATCC 29212

8-32

S. aureus ATCC 29213

0,12-0,5

Conservar o produto na embalagem original, em local seco e fresco, em temperatura entre 15°C e 30°C, ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Restos de produtos e de embalagens devem ser descartados conforme preconizado na legislação vigente, evitando a contaminação do meio ambiente.

Responsável Técnica: 
Dra. Caroline Della Nina Pistoni
CRMV/SP 24.508

Proprietário:
Ourofino Saúde Animal Ltda.
Rod. Anhanguera SP 330 km 298
CEP: 14140 000
Cravinhos SP
CNPJ: 57.624.462/0001-05
Indústria Brasileira

Fabricante:
Ipanema Indústria de Produtos Veterinários Ltda.
Rod. Raposo Tavares km 113, Caixa 611
Bairro Barreiro, Araçoiaba da Serra-SP
CNPJ: 64.687.015/0001-52

SAC
16 3518 2025

Venda sob prescrição e aplicação sob orientação do médico-veterinário.


Especificações sobre o Celesporin para Cães e Gatos

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Ourofino Saúde Animal

Necessita de Receita:

Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Infectologia

Pneumologia

CELESPORIN PARA CÃES E GATOS É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a OuroFino Saúde Animal

A OuroFino Saúde Animal é uma indústria veterinária de origem brasileira fundada em 1987. Responsável por desenvolver soluções para a saúde dos pets e de animais de produção, é integrada por empresas diversas que atuam na fabricação e distribuição de produtos veterinários.

Com mais de 1000 colaboradores, a OuroFino Saúde Animal oferece produtos específicos e variados para aves, bovinos, equinos, suínos e pets.

Fonte: https://www.ourofinosaudeanimal.com/

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Imagem 1 do medicamento Celesporin para Cães e Gatos
Imagem 1 do medicamento Celesporin para Cães e Gatos
Celesporin para Cães e Gatos 600mg, caixa com 10 comprimidosCelesporin para Cães e Gatos 150mg, caixa com 12 comprimidos

Dose

Ajuda

600mg

150mg

Forma Farmacêutica

Ajuda

Comprimido

Comprimido

Quantidade na embalagem

Ajuda

10 Unidades

12 Unidades

Modo de uso

Uso oral

Uso oral

Substância ativa

CefalexinaCefalexina

Tipo do Medicamento

Ajuda

Outros

Outros

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)

Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)

Código de Barras

7898019865719

7898019867888

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