Defina sua localização

Preços, ofertas e disponibilidade podem variar de acordo com a sua localização.


Bula do Ampicilina Neo Química

Princípio Ativo: Alfassebelipase

Classe Terapêutica: Penicilinas Orais de Amplo Espectro

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 10 de Julho de 2024.

Ampicilina Neo Química, para o que é indicado e para o que serve?

A ampicilina é usada no tratamento de uma variedade de infecções causadas por micro-organismos a ela sensíveis:

Gram-positivos

Estreptococos alfa e beta-hemolíticos, Streptococcus pneumoniae, estafilococos não-produtores de penicilinase, Bacillus anthracis, Clostridium spp, Corynebacterium xerosis e a maioria de cepas de enterococos.

Gram-negativos

Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Proteus mirabilis, Escherichia coli, Salmonella e Shigella.

Deste modo pode abranger o tratamento de bronquites, endocardites, epiglotites, gonorreia, listeriosis, meningites, otites médias, peritonites, pneumonia, septicemia, febre tifoide e infecções do trato urinário, sinusite aguda e gastroenterites.

A ampicilina é inativa contra Pseudomonas aeruginosa.

Como o Ampicilina - Neo Química funciona?


A ampicilina pó para suspensão é um antibiótico derivado das penicilinas com amplo espectro de ação que provoca a morte de micro-organismos sensíveis.

Quais as contraindicações do Ampicilina Neo Química?

Este medicamento é contraindicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas, pacientes com insuficiência renal, doenças gastrintestinais (colite ulcerosa, enterite regional ou colite associada a antibióticos) e infecções causadas por vírus do grupo herpes, especialmente a mononucleose infecciosa.

Como usar o Ampicilina Neo Química?

Como preparar a suspensão

Para fazer a reconstituição do produto, deve-se colocar água filtrada aos poucos dentro do frasco, agitando até a suspensão alcançar a marca indicada no rótulo. Após a reconstituição, o produto mantém-se estável por 7 (sete) dias, à temperatura ambiente.

Após reconstituição, cada mL da suspensão conterá 50mg de ampicilina.

A ampicilina deve ser tomada com o estômago vazio.

Posologia do Ampicilina - Neo Química


Infecções nas vias geniturinárias

Adultos

500mg (de 6 em 6 horas).

Crianças

50 a 100mg/kg/dia (a cada 6 a 8 horas).

Infecções nas vias respiratórias

Adultos

250 a 500mg (de 6 em 6 horas).

Crianças

25 a 50mg/kg/dia (a cada 6 a 8 horas).

Infecções no trato gastrintestinal

Adultos

500mg (de 6 em 6 horas).

Crianças

50 a 100mg/kg/dia (a cada 6 a 8 horas).

Infecções nas meningites bacterianas

Adultos

8 a 14g a cada 24 horas.

Crianças

100 a 200mg/kg/dia.

Para o tratamento das infecções cervicais, uretrais, retais ou faringeanas provocadas pela Neisseria gonorrhoeae recomenda-se uma dose única, via oral, da associação 3,5g de ampicilina com 1,0g de probenecida. Deve-se fazer acompanhamento (culturas) de 4 a 7 dias para homens e 7 a 14 dias para mulheres.

As infecções por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática ou glomerulonefrite.

A posologia para o uso na profilaxia da endocardite bacteriana deve ser orientada pelo médico.

Recomenda-se aos pacientes dar continuidade ao tratamento por 48 a 72 horas após desaparecimento dos sintomas ou resultados negativos nos exames laboratoriais.

A interrupção do tratamento pode ocasionar a não obtenção dos resultados esperados.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Ampicilina - Neo Química?


Caso você esqueça de tomar o medicamento no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Ampicilina Neo Química?

Antes do tratamento com ampicilina, o médico deverá realizar anamnese completa para buscar histórico alérgico, tanto às penicilinas como às cefalosporinas, e a outros agentes alergênicos.

Pacientes intolerantes a uma penicilina podem também ser intolerantes a outras.

Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes que fizeram uso de penicilina, embora essas reações sejam mais comuns na terapêutica feita com injetáveis (via intramuscular).

Deverá ser usado com cautela por pacientes com histórias de alergia em geral (asma, urticária).

Pessoas com hipersensibilidade a múltiplos alérgenos são mais suscetíveis a essas reações.

Reações anafiláticas intensas requerem tratamento de emergência com adrenalina, oxigênio, corticosteroides e controle respiratório e, se necessário, intubação.

Recomenda-se a realização de testes bacteriológicos para determinação dos micro-organismos causadores do processo infeccioso e, também determinação da sensibilidade destes à ampicilina, antes de iniciar o tratamento.

Em tratamento prolongado pode ocorrer superinfecção por fungos ou bactérias; neste caso deve-se conduzir uma terapêutica adequada. Avaliações periódicas das funções renais, hepáticas e hematopoiética também são indicadas no caso de uso prolongado.

Sugere-se um espaçamento maior da dose para tratamento de infecções sistêmicas, de 12 a 16 horas, embora doses usuais possam ser utilizadas para infecções do trato urinário.

Carcinogênese e mutagênese

Não foram realizados estudos de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico. A ampicilina demonstrou-se não mutagênica no teste de Ames.

Como é excretada pelo leite materno, deve ser administrada com cautela para mulheres que estão em fase de amamentação. Não são conhecidas as reações adversas nos lactentes.

A ampicilina não deve ser administrada durante a gravidez e lactação a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento esperados para as mães superem os riscos potenciais para o feto.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Informe seu médico se está amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como reações alérgicas (urticária, coceira, vermelhidão da pele), náuseas, vômitos e diarreia.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Pacientes idosos

O uso em pacientes idosos (acima de 60 anos) requer prescrição e rigoroso acompanhamento médico.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ampicilina Neo Química?

Reações de hipersensibilidade

Que vão desde erupção cutânea até choque anafilático (1 a 10%); estas reações ocorrem mais em pacientes que demonstram reação prévia de hipersensibilidade às penicilinas, ou naqueles com história de alergia, asma, febre do feno ou urticária.

Efeitos gastrintestinais como glossite, estomatite, náuseas, vômito, enterocolite, colite pseudomembranosa, diarreia, podem ser apresentados.

Efeitos hematopoiéticos e linfáticos

Anemia, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica, eosinofilia, leucopenia e agranulocitose.

Efeitos hepáticos

Uma elevação moderada na transaminase glutâmica oxalacética (TGO) tem sido ocasionalmente notada, particularmente em crianças, mas seu significado não é conhecido.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do serviço de atendimento.

Qual a composição do Ampicilina Neo Química?

Cada mL da suspensão, após reconstituição, contém:

Ampicilina

50mg

Excipientes* q.s.p.

1mL

*Benzoato de sódio, corante vermelho de eritrosina, essência de morango, sacarose, citrato de sódio, dióxido de silício, goma xantana.

Apresentação do Ampicilina - Neo Química


Pó para suspensão. Embalagens com um frasco contendo 60mL ou 150mL (após reconstituição) + copo dosador.

Via de administração: oral.

Uso adulto e pediátrico.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Ampicilina Neo Química maior do que a recomendada?

Deve-se procurar atendimento médico caso ocorra ingestão de altas doses deste medicamento.

As penicilinas apresentam toxicidade direta mínima no homem. É improvável que efeitos tóxicos graves resultem de ingestão, mesmo que em altas doses. Em casos de hipersensibilidade, administrar anti-histamínico e, se necessário, adrenocorticoides sistêmicos. Pacientes com disfunção renal são mais suscetíveis a alcançar níveis sanguíneos tóxicos; como não existe um antídoto específico, o tratamento de superdose deve ser de suporte, tratando os sintomas. A ampicilina pode ser removida do sangue por hemodiálise, mas não por diálise peritonial.

A urticária pode ser tratada com corticosteroides por via oral.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ampicilina Neo Química com outros remédios?

Interações medicamento-medicamento

O uso concomitante com alopurinol pode aumentar a possibilidade de erupção cutânea, principalmente em pacientes hiperuricêmicos. É preferível não indicar terapêutica simultânea com fármacos bacteriostáticos (cloranfenicol, eritromicina, sulfamidas ou tetraciclinas), pois podem interferir no efeito das penicilinas. Pode diminuir a eficácia dos anticoncepcionais orais que contenham estrogênio, tem sido associada também à redução na excreção urinária de estrógenos endógenos em pacientes grávidas. A probenecida diminui a secreção tubular renal das penicilinas com prolongamento da meia-vida de eliminação e aumento da toxicidade. O uso concomitante com betabloqueadores pode aumentar as chances de reações anafiláticas.

Interações medicamento-alimento

A ingestão com alimentos pode interferir na absorção da ampicilina e o uso de bebidas alcoólicas deve ser evitado, devido às interações medicamentosas.

Interações medicamento-exames laboratoriais

Em diabéticos pode produzir resultado falso positivo em exames para a determinação de glicose na urina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Ampicilina Neo Química?

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Como devo armazenar o Ampicilina Neo Química?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento antes da reconstituição

Granulado homogêneo branco a levemente róseo e isento de partículas estranhas.

Cuidados de conservação do medicamento após reconstituição

A suspensão, após reconstituída, deve ser mantida em temperatura ambiente por um período máximo de 7 dias.

A suspensão não utilizada durante este período deverá ser descartada. Agite a suspensão antes de cada administração.

Características do medicamento após reconstituição

Suspensão homogênea de cor rósea, com odor e sabor característicos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Ampicilina Neo Química

Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: vide embalagem.

Registro M.S. nº 1.5584.0112

Farm. Responsável:
Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho
CRF-GO nº 3.524

Registrado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 3 - Quadra 2-C - Módulo 01-B
DAIA - Anápolis - GO
CEP 75132-015
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4
DAIA - Anápolis - GO
CEP 75132-020

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com retenção da receita.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Alfassebelipase


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 10 de Julho de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 10 de Julho de 2024.

Ampicilina Neo Química 50mg/mL, caixa com 1 frasco com pó para suspensão de uso oral (frasco com capacidade de 60mL) + copo medidor de 5mL

Ofertas Recomendadas

Oferta

Melhor Oferta

Ajuda

À partir de

R$

1,90

Informe seu CEP para ver se o produto está disponível na sua região.

Quantidade na embalagem

Ajuda

Ampicilina Neo Química 50mg/mL, caixa com 1 frasco com pó para suspensão de uso oral (frasco com capacidade de 60mL) + copo medidor de 5mL

Ofertas Recomendadas

Oferta

Melhor Oferta

Ajuda

À partir de

R$

1,90

Informe seu CEP para ver se o produto está disponível na sua região.

Quantidade na embalagem

Ajuda

À partir de

R$

1,90

Ver ofertas

Voltar

Dorflex Max 600mg + 70mg + 100m

Dorflex Max 600mg + 70mg + 100m

R$ 26,60R$29,95
R$ 3,35
11% OFF
R$ 1,66/comprimido/cada
Endereço
Adicione um endereço
Entrega
Adicione um endereço de entrega para ver a data de chegada
Pagar com
Visa, terminando em 1234
Total
R$ 111,59 Preço Final Total

Ao fazer seu pedido, você concorda com a Política de Privacidade e Termos de Uso

Usamos cookies para melhorar sua experiência na CR. Consulte mais informações em nossa Política de Privacidade.