Amclavu 80mg/mL + 11,4mg/mL, caixa com frasco com pó para suspensão de uso oral (frasco com capacidade de 70mL) + seringa dosadora
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Bula do Amclavu
Comprimido / Suspensão Oral
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio, deve ser utilizado de acordo com as diretrizes locais para prescrição de antibióticos e dados de sensibilidade.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é indicado para tratamento das infecções bacterianas causadas por germes sensíveis aos componentes da fórmula.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio, bactericida que atua contra ampla gama de microrganismos, é efetivo nas seguintes condições:
- Infecções do trato respiratório superior (inclusive ouvido, nariz e garganta), como amigdalite, sinusite e otite média;
- Infecções do trato respiratório inferior, como bronquite aguda e crônica, pneumonia lobar e broncopneumonia;
- Infecções do trato geniturinário, como cistite, uretrite e pielonefrites;
- Infecções de pele e tecidos moles, como furúnculos, abscessos, celulite e ferimentos infectados;
- Infecções de ossos e articulações, como osteomielite;
- Outras infecções, como aborto séptico, sepse puerperal e sepse intra-abdominal.
A sensibilidade ao Amoxicilina + Clavulanato de Potássio irá variar com a região e com o tempo. Sempre que disponíveis, dados de sensibilidade locais devem ser consultados. Sempre que necessário, amostragem microbiológica e testes de sensibilidade devem ser realizados.
Embora Amoxicilina + Clavulanato de Potássio seja indicado apenas para os processos infecciosos referidos anteriormente, as infecções causadas por germes sensíveis à amoxicilina (ampicilina) também podem ser tratadas com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio, devido à presença da amoxicilina em sua fórmula. Assim, as infecções mistas causadas por microrganismos sensíveis à amoxicilina e por microrganismos produtores de betalactamases sensíveis a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio não devem exigir a adição de outro antibiótico.
Injetável
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV deve ser utilizado de acordo com os guias locais para prescrição de antibióticos e dados de sensibilidade.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV é indicado para tratamentos de curta duração de infecções bacterianas dos seguintes sítios:
- Infecções do trato respiratório superior (inclusive ouvido, nariz e garganta), como amigdalite, sinusite e otite média;
- Infecções do trato respiratório inferior, como bronquite aguda e crônica, pneumonia lobar e broncopneumonia;
- Infecções do trato geniturinário, como cistite, uretrite, pielonefrite e infecções genitais femininas;
- Infecções da pele e dos tecidos moles, como furúnculos, abscessos, celulite e ferimentos infectados;
- Infecções dos ossos e das articulações, como osteomielite;
- Outras infecções, como aborto séptico, sepse puerperal, sepse intra-abdominal, sepse, peritonite e infecções pós-cirúrgicas.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV também é indicado para profilaxia de infecções que podem ser associadas a procedimentos cirúrgicos de grande porte, tais como gastrintestinais, pélvicos, de cabeça e pescoço, cardíacos, renais, de restauração de articulações e do trato biliar.
Embora este medicamento seja indicado apenas para as condições listadas acima, as infecções causadas por microrganismos sensíveis à amoxicilina também podem ser tratadas com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio devido à presença desse fármaco em sua fórmula. Assim, as infecções mistas causadas por microrganismos sensíveis à amoxicilina e por microrganismos produtores de betalactamases sensíveis a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio não devem exigir a adição de outro antibiótico.
A sensibilidade ao Amoxicilina + Clavulanato de Potássio irá variar com a região e com o tempo. Sempre que disponíveis, dados de sensibilidade locais devem ser consultados. Sempre que necessário, amostragem microbiológica e testes de sensibilidade devem ser realizados.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é contraindicado para pacientes com história de reações alérgicas, hipersensibilidade a penicilinas e disfunção hepática/icterícia associadas a este medicamento ou a outras penicilinas.
Deve-se dar atenção à possível sensibilidade cruzada com outros antibióticos betalactâmicos, como as cefalosporinas.
Comprimido
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio destina-se apenas para uso oral.
Para minimizar a potencial intolerância gastrintestinal, recomenda-se administrar o medicamento no início da refeição. Essa forma de administração favorece a absorção de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio.
O tratamento não deve ser estendido por mais de 14 dias sem revisão.
Dosagem para tratamento de infecções
Tabela posológica de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio |
||
Idade |
Apresentação |
Dosagem |
Adultos e crianças acima de 12 anos* |
Comprimidos revestidos de 500 mg + 125 mg |
1 comprimido três vezes ao dia |
* A dose diária usual recomendada é de 25 mg**/kg, divididos, de 8 em 8 horas. A posologia deve ser aumentada a critério médico, nos casos de infecções graves, usando-se até 50 mg/kg/dia, divididos, de 8 em 8 horas.
** Cada dose de 25 mg de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio fornece 20 mg de amoxicilina e 5 mg de ácido clavulânico.
Os comprimidos de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio não são recomendados para crianças menores de 12 anos.
Dosagem para insuficiência renal
Adultos:
Insuficiência leve (clearance de creatinina >30 mL/min) |
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) |
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) |
Sem alterações de dosagem |
1 comprimido de 500 mg + 125 mg de 12 em 12 horas |
Os comprimidos de 500 mg + 125 mg não são recomendados |
Crianças:
Insuficiência leve (clearance de creatinina >30 mL/min) |
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) |
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) |
Sem alterações de dosagem |
18,75 mg*/kg duas vezes ao dia (máximo de duas doses de 625 mg ao dia) |
18,75 mg*/kg em dose única diária (máximo de 625 mg) |
* Cada dose de 18,75 mg de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio fornece 15 mg de amoxicilina e 3,75 mg de ácido clavulânico.
Dosagem para insuficiência hepática
O tratamento deve ser cauteloso; monitore a função hepática em intervalos regulares.
Em casos de infecção grave, deve-se aumentar a dosagem.
No caso de crianças que pesam 40 kg ou mais, deve-se aplicar a posologia para adultos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Suspensão Oral
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é embalado em frascos de vidro com uma tampa de rosca de alumínio com um anel de vedação contendo o pó para reconstituição a 100 mL. A marca para reconstituição está indicada no rótulo do frasco. Amoxicilina + Clavulanato de Potássio acompanha um copo dosador para medir a dosagem correta.
Verifique se o anel de vedação da tampa está intacto antes do uso.
Para o uso, o pó deve ser reconstituído para formação de uma suspensão oral conforme detalhado a seguir.
O volume de água necessário para realizar a reconstituição e atingir a marca indicada no rótulo está detalhado abaixo:
Apresentação |
Volume de água a ser adicionado para reconstituição (mL) |
Volume final da suspensão oral reconstituída (mL) |
Suspensão oral 250 mg + 62,50 mg/5 mL |
90 |
100 |
Instruções para reconstituição
Importante: Agite o frasco antes de abri-lo, até deixar o pó solto. Isso facilitará a reconstituição.
- Amoxicilina + Clavulanato de Potássio tem uma tampa de alumínio. Para abri-la, gire-a no sentido anti-horário, conforme mostra a Figura 1.
- Adicione água filtrada (em temperatura ambiente) até atingir a marca indicada no rótulo do frasco. Recoloque a tampa e agite bem até que o pó se misture totalmente com a água.
- Espere a espuma baixar e veja se a suspensão atingiu realmente a marca indicada no frasco. Se não atingir exatamente a marca, adicione mais água filtrada (em temperatura ambiente) até chegar ao nível certo. Agite novamente e espere até que o produto (sem espuma) atinja a marca indicada no frasco. Repita a operação quantas vezes for necessário até que o produto atinja o nível correto.
- Abra novamente a tampa de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio e encha o copo dosador até a dosagem prescrita. As doses estão discriminadas em mL no copo dosador.
- Vire o copo para verter todo o medicamento na boca (Figura 5). Lave bem o copo dosador após a utilização.
Lembre-se de guardar o produto na geladeira pelo período máximo de sete dias e de agitar o frasco toda vez que administrar as doses.
Em caso de dúvida na preparação/administração ou para obter mais informações, entre em contato com o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) através do 0800 701 22 33.
A dosagem depende da idade, peso e função renal do paciente e da gravidade da infecção.
As doses são expressas de acordo com o conteúdo de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio, exceto quando as doses são declaradas de acordo com o componente individual.
Para minimizar a potencial intolerância gastrointestinal, o produto deve ser administrado no início de uma refeição. A absorção de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é otimizada quando tomado no início de uma refeição.
O tratamento não deve ser estendido por mais de 14 dias sem revisão.
A terapia pode ser iniciada por via parenteral e continuada por via oral.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio pó para suspensão oral é apresentado em frascos que contêm um copo dosador. Para a preparação das suspensões, ver informações acima.
Adultos e Crianças
A dose diária usualmente recomendada é:
Dose baixa
20/5 a 40/10 mg/kg/dia divididos em três doses para infecções leves e moderadas (infecções do trato respiratório superior, como amigdalite recorrente; infecções do trato respiratório inferior e infecções de pele e tecidos moles).
Dose alta
40/10 a 60/15 mg/kg/dia divididos em três doses para infecções mais graves (infecções do trato respiratório superior, como otite média e sinusite; infecções do trato respiratório inferior, como broncopneumonia; e infecções do trato urinário).
Não há dados clínicos disponíveis em doses acima de 40/10 mg/kg/dia em crianças menores de 2 anos.
Dosagem para insuficiência renal
Adultos:
Insuficiência leve (clearance de creatinina >30 mL/min) |
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) |
Insuficiência grave (clearance de creatinina <10 mL/min) |
Sem alterações de dosagem |
1 dose de 500 mg + 125 mg duas vezes ao dia |
500 mg + 125 mg não é recomendado |
Crianças:
Insuficiência leve (clearance de creatinina >30 mL/min) |
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) |
Insuficiência grave (clearance de creatinina <10 mL/min) |
Sem alterações de dosagem |
18,75 mg*/kg duas vezes ao dia (máximo de duas doses de 625 mg ao dia) |
18,75 mg*/kg em dose única diária (máximo de 625 mg) |
* Cada dose de 18,75 mg de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio fornece 15 mg de amoxicilina e 3,75 mg de ácido clavulânico.
A suspensão de 125 mg + 31,25 mg/5 mL fornece 18,75 mg de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio a cada 0,6 mL de suspensão.
A suspensão de 250 mg + 62,50 mg/5 mL fornece 18,75 mg de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio a cada 0,3 mL de suspensão.
Dosagem para insuficiência hepática
O tratamento deve ser cauteloso; monitore a função hepática em intervalos regulares.
Em casos de infecção grave, a posologia deve ser aumentada de acordo com as instruções médicas.
Injetável
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio pode ser administrado tanto por injeção intravenosa como por infusão intermitente. Não é adequado para administração intramuscular.
- Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 500 mg + 100 mg: para reconstituir, dissolva em 10 mL de água para injeção (volume final 10,5 mL).
- Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 1 g + 200 mg: para reconstituir, dissolva em 20 mL de água para injeção (volume final 20,9 mL).
Uma coloração rósea transitória pode ou não aparecer durante a reconstituição. As soluções reconstituídas são normalmente incolores ou de cor esbranquiçada a amarelada.
Injeção intravenosa
A estabilidade da solução de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV depende da concentração; assim, Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV deve ser usado imediatamente após a reconstituição e administrado por injeção intravenosa lenta pelo período de 3 a 4 minutos. Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV deve ser usado no período de 20 minutos após a reconstituição. Não congele. A solução pode ser injetada diretamente na veia ou através de equipo.
Infusão intravenosa
Como alternativa, pode-se preparar infusão de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV com água para injeção ou injeção intravenosa de cloreto de sódio (0,9% p/v). Acrescente imediatamente o conteúdo de um frasco-ampola de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 500 mg + 100 mg reconstituído a 50 mL com fluido para infusão ou o conteúdo de um frasco-ampola de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 1,2 g (1 g + 200 mg) reconstituído a 100 mL com fluido para infusão. A infusão deve ser administrada durante o período de 30 a 40 minutos. As soluções assim reconstituídas, para infusão, quando misturadas com água estéril para injeção ou solução estéril de cloreto de sódio (0,9%) permanecem estáveis por até 4 horas se forem mantidas na temperatura de 25°C. Para obter informações sobre outros fluidos apropriados para infusão, ver Estabilidade e Compatibilidade, abaixo.
Quaisquer soluções residuais de antibiótico devem ser descartadas.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV não deve ser misturado a derivados do sangue, a outros fluidos proteináceos, tais como proteínas hidrolisadas, nem a emulsões de lipídeo intravenosas.
Se Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV for prescrito em conjunto com um aminoglicosídeo, os antibióticos não devem ser misturados na seringa, no frasco de fluido intravenoso nem através de equipo, uma vez que pode ocorrer perda de atividade do aminoglicosídeo em tais condições.
O tratamento pode ter início por via parenteral e continuar com uma preparação oral.
O tratamento não deve ser prolongado além de 14 dias sem revisão.
Estabilidade e compatibilidade:
As infusões intravenosas de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio podem ser administradas em diferentes fluidos intravenosos. Pode-se manter concentrações satisfatórias do antibiótico a 5ºC e a 25ºC no volume recomendado dos fluidos para infusão mencionados abaixo. Uma vez reconstituídas e mantidas em temperatura ambiente, as infusões devem ser administradas dentro dos prazos estabelecidos.
Fluidos para infusão intravenosa |
Período de estabilidade a 25°C |
Água para injeção BP |
4 horas |
Infusão intravenosa de cloreto de sódio BP (0,9% p/v) |
4 horas |
Infusão intravenosa de lactato de sódio BP (1,66 molar) |
4 horas |
Infusão intravenosa de cloreto de sódio composto BP (solução de Ringer) |
3 horas |
Infusão intravenosa de lactato de sódio composto BP (solução de Ringer lactato; solução de Hartmann) |
3 horas |
Infusão intravenosa de cloreto de sódio e cloreto de potássio BP |
3 horas |
As soluções reconstituídas não devem ser congeladas.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV é menos estável em infusões que contêm glicose, dextrano ou bicarbonato. A solução reconstituída não deve, portanto, ser adicionada a tais infusões, mas pode ser injetada no tubo gotejador durante o período de 3 a 4 minutos.
Para armazenagem a 5oC, deve-se adicionar a solução reconstituída à bolsa para infusão pré-refrigerada. A bolsa pode serarmazenada por até 8 horas. A partir daí a infusão deve ser administrada imediatamente após atingir a temperatura ambiente.
Fluidos para infusão intravenosa |
Período de estabilidade a 5°C |
Água para injeção BP |
8 horas |
Infusão intravenosa de cloreto de sódio BP (0,9% p/v) |
8 horas |
Dosagem para tratamento de infecção
Adultos e crianças acima de 12 anos:
A dose usual de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é de 1,2 g (1 g + 200 mg) de 8 em 8 horas. Em infecções mais graves, deve-se diminuir o intervalo para 6 horas.
Crianças de 3 meses a 12 anos:
A dose é de 30 mg/kg* de 8 em 8 horas. Em infecções mais graves, deve-se diminuir o intervalo para 6 horas.
Crianças de 0 a 3 meses:
A dose é de 30 mg/kg* a cada 12 horas para crianças prematuras ou recém-nascidas durante o período perinatal, aumentando para intervalos de 8 em 8 horas posteriormente.
* Cada dose de 30 mg de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio fornece 5 mg de ácido clavulânico e 25 mg de amoxicilina.
Dosagem para profilaxia cirúrgica
Adultos:
A profilaxia cirúrgica com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio deve ter como objetivo proteger o paciente durante o período de risco de infecções. Dessaforma, para adultos, procedimentos que durem menos de 1 hora podem ser cobertos por 1,2 g (1 g + 200 mg) de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV administrado na indução da anestesia. Cirurgias mais longas requerem doses subsequentes de 1,2 g (1 g + 200 mg) de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV (até quatro doses em 24 horas). Essas doses são geralmente administradas em intervalos de 0, 8, 16 (e 24) horas. Pode-se continuar com tal esquema posológico durante vários dias se o procedimento aumentar significativamente o risco de infecções.
Sinais clínicos claros de infecção na cirurgia requerem um curso normal de terapia intravenosa ou oral com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio no pós-operatório.
Dosagem para insuficiência renal
Adultos:
Insuficiência leve (clearance de creatinina >30 mL/min) |
Sem mudanças de dosagem |
Insuficiência moderada (clearance de creatinina 10-30 mL/min) |
1,2 g (1 g + 200 mg) IV seguidos de 600 mg (500 mg + 100 mg) IV de 12 em 12 horas |
Insuficiência grave (clearance de creatinina <10 mL/min) |
1,2 g (1 g + 200 mg) IV seguidos de 600 mg (500 mg + 100 mg) IV a cada 24 horas (a diálise reduz as concentrações séricas de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio, e uma dose adicional de 600 mg (500 mg + 100 mg) IV pode ser necessária durante e no final da diálise) |
Crianças:
Reduções similares de dose podem ser feitas para crianças.
Dosagem para insuficiência hepática
Para pacientes com insuficiência hepática, a definição da posologia deve ser feita com cautela, avaliando-se a função hepática a intervalos regulares.
Cada frasco de 1,2 g (1 g + 200 mg) de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio contém 1,0 mmol de potássio e 3,1 mmol de sódio (aproximadamente).
A probenecida retarda a excreção renal da amoxicilina. Seu uso concomitante com o de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio pode resultar em aumento e prolongamento do nível de amoxicilina no sangue, mas não de ácido clavulânico, não sendo, portanto, recomendável.
Há, na literatura, raros casos de aumento da INR em pacientes em uso de acenocumarol ou varfarina que recebem um ciclo de tratamento com amoxicilina. Se a coadministração for necessária, o tempo de protrombina e a INR devem ser cuidadosamente monitorados com o início ou interrupção da terapia com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio.
Em pacientes que receberam micofenolato de mofetila, foi relatada uma redução na concentração do metabólito ativo ácido micofenólico de cerca de 50% após o início do uso de amoxicilina + ácido clavulânico por via oral. A mudança no nível pré-dose pode não representar com precisão alterações na exposição geral ao MPA.
Exclusivo Comprimido / Suspensão Oral
A administração concomitante de alopurinol e amoxicilina aumenta consideravelmente a incidência de rash em comparação ao uso isolado de amoxicilina. Não se sabe se essa potencialização do efeito da amoxicilina se deve ao alopurinol ou à hiperuricemia presente nesses casos. Não há dados sobre a administração concomitante de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio e alopurinol. Da mesma forma que outros antibióticos, Amoxicilina + Clavulanato de Potássio pode afetar a flora intestinal e assim reduzir a reabsorção de estrógenos. Com isso, se Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é usado em combinação com contraceptivos orais, estes podem ter sua eficácia reduzida.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio não deve ser administrado junto com dissulfiram.
Relatou-se prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina em alguns pacientes tratados com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio. Assim, este medicamento deve ser usado com cautela nos pacientes sob tratamento com anticoagulantes.
Exclusivo Injetável
A administração concomitante de alopurinol e amoxicilina aumenta consideravelmente a incidência de rash em comparação com o uso isolado de amoxicilina. Não se sabe se essa potencialização do efeito da amoxicilina se deve ao alopurinol ou à hiperuricemia presente nesses casos. Não há dados sobre a administração concomitante de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio e alopurinol.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio não deve ser administrado junto com dissulfiram.
Da mesma forma que outros antibióticos, Amoxicilina + Clavulanato de Potássio pode afetar a flora intestinal e assim diminuir a reabsorção de estrógenos, levando à redução da eficácia dos contraceptivos orais combinados.
A presença do ácido clavulânico na fórmula de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio pode causar uma ligação não específica de IgG e albumina, pela membrana dos glóbulos vermelhos, levando a resultado falso-positivo do teste de Coombs.
Resultados de Eficácia
Comprimido / Supensão Oral
Dados recentes indicam que as taxas de sucesso clínico para a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio no tratamento da infecção do trato respiratório e otite média aguda (OMA) são mantidas ~ 90%. A amoxicilina / clavulanato, é portanto, um tratamento de grande valia para as infecções do trato respiratório, em especial porque o médico muitas vezes não é capaz de determinar o patógeno causador subjacente, e nestes casos faz-se necessária a terapia empírica.1
Em um estudo duplo-cego envolvendo 324 pacientes com evidência clínica de pneumonia adquirida na comunidade (PAC) ou uma exacerbação aguda da bronquite crônica, que foram randomizados para receber tratamento de 10 dias com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 875/125 mg duas vezes ao dia ou amoxicilina/ácido clavulânico 500/125 mg três vezes ao dia. No final da terapia, as taxas de sucesso clínico foram de 92,4% para o regime de duas vezes por dia e 94,2% para o de três vezes ao dia.2
Fonte:
1. White AR, Kaye C, et al. Augmentin® (amoxicillin/clavulanate) in the treatment of communityacquired respiratory tract infection: a review of the continuing development of an innovative antimicrobial agent. Journal of Antimicrobial Chemotherapy (2004) 53, Suppl. S1, i3–i20.
2. Balgos AA, Rodriguez-Gomez G, et al. Efficacy of twice-daily amoxycillin/clavulanate in lower respiratory tract infections. Int J Clin Pract. 1999; 53(5):325-30.
Injetável
Em um estudo comparativo e multicêntrico, foram randomizados 102 pacientes com diagnóstico de infecção de trato respiratório inferior e idade variando entre 3 meses e 12 anos, que receberam sulbactam-cefotaxime ou amoxicilina e clavulanato de potássio IV por até 7 dias. A taxa de sucesso clínico obtida foi de 93,9% para sulbactam-cefotaxime, e 89.8% para amoxicilina e clavulanato de potássio, não havendo, portanto, diferença estatística em relação à eficácia de ambas medicações (p<0,05).1
Uma avaliação retrospectiva, que analisou 172 neonatos (aproximadamente. 19 dias de vida) que apresentaram diagnóstico confirmado de infecção do trato urinário e receberam tratamento endovenoso com amoxicilina+clavulanato de potássio e gentamicina ou ampicilina e gentamicina, demonstrou que ambos os tratamentos foram eficazes, não havendo, portanto, falência do tratamento ou recidiva da infecção.
Aproximadamente 80% dos pacientes apresentaram se afebril 24 horas após o início do tratamento. A duração média do tratamento endovenoso foi de 4 dias. Após este período o tratamento foi complementado com amoxicilina+clavulanato de potássio via oral.2
Em um outro estudo clínico prospectivo, randomizado, multinacional que comparou o uso da terapia sequencial de moxifloxacino IV/VO 1x ao dia com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio IV/VO 3x ao dia por 7 a 21 dias em pacientes hospitalizados com diagnóstico de infecção de pele e tecidos moles, demonstrou que a taxa de sucesso clínico nos 804 pacientes avaliados foi de 80,6% para moxifloxacino e 84,5% para amoxicilina + clavulanato, não havendo portanto diferença estatística significativa entre ambos os medicamentos usados.3
Fonte:
1. Pareek A, et al. Comparative evaluation of efficacy and safety of cefotaxime-sulbactam with amoxicillin-clavulanic acid in children with lower respiratory tract infections. Expert Opin. Pharmacother. (2008) 9(16):2751-2757.
2. Magín EC, et al. Efficacy of Short-Term Intravenous Antibiotic in Neonates With Urinary Tract Infection. Pediatric Emergency Care 2007; 23(2): 83-86.
3. Lohsiriwat D, et al. Efficacy and Safety of Parenteral Amoxycillin/Clavulanate for Prevention of Surgical Site Infection Following Abdominal Surgery. J Med Assoc Thai 2009; 92(9): 1167-70.
Características Farmacológicas
Comprimido / Suspensão Oral
Propriedades Farmacodinâmicas
Código ATC J01CR02.
Mecanismo de ação:
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é um antibiótico de amplo espectro que possui a propriedade de atuar contra microrganismos gram-positivos e gram-negativos, produtores ou não de betalactamases.
A amoxicilina é uma penicilina semissintética com amplo espectro de ação e deriva do núcleo básico da penicilina, o ácido 6-aminopenicilânico. O ácido clavulânico é uma substância produzida pela fermentação do Streptomyces clavuligerus, que possui a propriedade especial de inativar de modo irreversível as enzimas betalactamases, permitindo, dessa forma, que os microrganismos se tornem sensíveis à rápida ação bactericida da amoxicilina. Ambos os sais possuem propriedades farmacocinéticas muito equivalentes: os níveis máximos ocorrem 1 hora após a administração oral, têm baixa ligação proteica e podem ser administrados com as refeições porque permanecem estáveis na presença do ácido clorídrico do suco gástrico.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio contém como princípios ativos a amoxicilina, quimicamente D-(-)-alfa-amino-p-hidroxibenzilpenicilina, e o clavulanato de potássio, sal potássico do ácido clavulânico.
O ácido clavulânico é um betalactâmico estruturalmente relacionado às penicilinas que possui a capacidade de inativar uma gama de enzimas betalactamases comumente encontradas em microrganismos resistentes às penicilinas e às cefalosporinas. Tem, em particular, boa atividade contra o plasmídeo mediador das betalactamases, clinicamente importante para a transferência de resistência à droga. A formulação da amoxicilina com o ácido clavulânico em Amoxicilina + Clavulanato de Potássio protege a amoxicilina da degradação das enzimas betalactamases e estende de forma efetiva o espectro antibiótico desse fármaco por abranger muitas bactérias normalmente resistentes a esse e a outros antibióticos betalactâmicos. Assim, Amoxicilina + Clavulanato de Potássio possui a propriedade única de antibiótico de amplo espectro e de inibidor de betalactamases.
A amoxicilina é um antibiótico com largo espectro de atividade bactericida contra muitos microrganismos gram-positivos e gramnegativos. É, todavia, suscetível à degradação por betalactamases; portanto, seu espectro de atividade não inclui os organismos que produzem essas enzimas.
Efeitos Farmacodinâmicos:
Na lista abaixo, os microrganismos foram categorizados de acordo com a sensibilidade in vitro a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio.
Espécies comumente sensíveis
Bactérias gram-positivas
- Aeróbias – Staphylococcus aureus (sensível a meticilina)*, Staphylococcus saprophyticus (sensível a meticilina), Staphylococcus coagulase-negativo (sensível a meticilina), Enterococcus faecalis, Streptococcus pyogenes*†, Bacillus anthracis, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Streptococcus agalactiae*†, Streptococcus spp. (outros beta-hemolíticos)*†.
- Anaeróbias – Clostridium sp., Peptococcus niger, Peptostreptococcus magnus, Peptostreptococcus micros, Peptostreptococcus spp.
Bactérias gram-negativas
- Aeróbias – Bordetella pertussis, Haemophilus influenzae*, Haemophilus parainfluenzae, Helicobacter pylori, Moraxella catarrhalis, Neisseria gonorrhoeae, Vibrio cholerae, Pasteurella multocida.
- Anaeróbias – Bacteroides spp. (inclusive B. fragilis), Capnocytophaga spp., Eikenella corrodens, Fusobacterium spp. (inclusive F. nucleatum), Porphyromonas spp. Prevotella spp.
- Outras - Borrelia burgdorferi, Leptospira ictterohaemorrhagiae, Treponema pallidum.
Espécies que a resistência adquirida pode se tornar um problema
Bactérias gram-negativas
Aeróbias - Escherichia coli*, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae*, Klebsiella spp., Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Proteus spp., Salmonella spp., Shigella spp.
Bactérias gram-positivas
Aeróbias - Corynebacterium sp., Enterococcus faecium, Streptococcus pneumoniae*†, Streptococcus do grupo Viridans.
Organismos inerentemente resistentes
Bactérias gram-negativas
- Aeróbias - Acinetobacter spp., Citrobacter freundii, Enterobacter spp., Hafnia alvei, Legionella pneumophila, Morganella morganii, Providencia spp., Pseudomonas spp., Serratia spp., Stenotrophomas maltophilia, Yersinia enterolitica.
- Outras - Chlamydia pneumoniae, Chlamydia psittaci, Chlamydia spp., Coxiella burnetti, Mycoplasma spp.
* A eficácia clínica de amoxilicina-ácido clavulânico foi demonstrada em estudos clínicos
† Microrganismos que não produzem beta-lactamase. Se um microrganismo isolado é sensível a amoxicilina, pode ser considerado sensível a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção:
Os dois componentes, de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio, amoxicilina e ácido clavulânico são totalmente dissociados em solução aquosa em pH fisiológico. Ambos os componentes são rapidamente e bem absorvidos por administração via oral. Absorção de amoxicilina-clavulanato é otimizada quando tomado no início de uma refeição.
As concentrações séricas da amoxicilina alcançadas com o uso de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio são similares às produzidas pela administração de dosagens equivalentes e isoladas desse fármaco. A meia-vida da amoxicilina após a administração de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é de 1,3 hora e a do ácido clavulânico de 1,0 hora.
São apresentados na tabela abaixo, os resultados farmacocinéticos de dois estudos separados, em que a amoxicilina-clavulanato 250/125 (375) ou 2 x 250/125 e 500/125 (625) mg em comprimidos (em comparação com os dois ativos dados separadamente) foram administrados em jejum.
Média dos parâmetros farmacocinético |
|||||
Ativo |
Dose | Cmáx | Tmáx | AUC |
T1/2 |
Tratamento |
(mg) | (mg/L) | (h) | (mg.h/L) |
(h) |
Amoxicilina |
|||||
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 250/125 mg |
250 | 3.7 | 1.1 | 10.9 |
1.0 |
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 250/125 mg x 2 |
500 | 5.8 | 1.5 | 20.9 |
1.3 |
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 500/125 mg |
500 | 6.5 | 1.5 | 23.2 |
1.3 |
Amoxicilina 500 mg |
500 | 6.5 | 1.3 | 19.5 |
1.1 |
Clavulanato |
|||||
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 250/125 mg |
125 | 2.2 | 1.2 | 6.2 |
1.2 |
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 500/125 mg |
125 | 2.8 | 1.3 | 7.3 | 0.8 |
Ácido clavulânico 125 mg |
125 | 3.4 | 0.9 | 7.8 | 0.7 |
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 250/125 mg x 2 |
250 | 4.1 | 1.3 | 11.8 | 1.0 |
As concentrações séricas de amoxicilina obtidas com amoxicilina-clavulanato são semelhantes àquelas produzidas pela administração oral de doses equivalentes de amoxicilina isolada.
Distribuição:
Estudos de reprodução em animais demonstraram que tanto a amoxicilina quanto o ácido clavulânico penetram na barreira placentária. No entanto, não foi detectada nenhuma evidência de diminuição da fertilidade ou dano ao feto.
Nenhum dos componentes de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio apresenta forte ligação protéica; o percentual de ligação protéica do ácido clavulânico é de aproximadamente 25%, enquanto o da amoxicilina é de 18%.
A amoxicilina, como a maioria das penicilinas, pode ser detectada no leite materno. Com relação ao ácido clavulânico, não existem dados disponíveis a esse respeito. Traços de clavulanato também podem ser detectados. Com exceção do risco de sensibilização associado a esta excreção, não são conhecidos efeitos nocivos ao lactente.
Os estudos de reprodução em animais demonstraram que tanto a amoxicilina quanto o ácido clavulânico penetram na barreira placentária. No entanto, nenhuma evidência de diminuição da fertilidade ou dano ao feto foi detectado.
Não há evidências em estudos animais que os componentes do Amoxicilina + Clavulanato de Potássio se acumulam em algum órgão.
A amoxicilina distribui-se rapidamente nos tecidos e fluidos do corpo, mas não no cérebro e seus fluidos. Os resultados de experimentos que envolveram a administração do ácido clavulânico em animais sugerem que essa substância, do mesmo modo que a amoxicilina, é bem distribuída pelos tecidos corporais.
Metabolismo:
A amoxicilina é parcialmente excretada na urina na forma de ácido penicilóico em quantidades equivalentes a 10- 25% da dose inicial. O ácido clavulânico é amplamente metabolizado em 2,5 – diidro-4-(2-hidroxietil)-5-oxo-1H-pirrol-3 ácido carboxílico e 1-amino-4-hidroxibutan- 2-ona sendo eliminado na urina e fezes.
Eliminação:
Como com outras penicilinas, a principal via de eliminação da amoxicilina é através dos rins, enquanto que para clavulanato os mecanismos de eliminação são renais, e não-renais.
Aproximadamente 60% a 70% de amoxicilina e 40% a 65% de ácido clavulânico são excretados sem modificações na urina durante as primeiras 6 horas após a administração de dose única de um comprimido de 500 mg ou de 10 mL de suspensão oral de 250 mg de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio.
O uso concomitante de probenecida retarda a excreção de amoxicilina, mas não a excreção renal de ácido clavulânico.
Injetável
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio contém como princípios ativos a amoxicilina, quimicamente D-(-)-alfa-amino-p-hidroxibenzilpenicilina, e o clavulanato de potássio, sal potássico do ácido clavulânico.
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é um antibiótico de amplo espectro que possui a propriedade de atuar contra microrganismos gram-positivos e gramnegativos, produtores ou não de betalactamases.
A amoxicilina é uma penicilina semissintética com amplo espectro de ação e deriva do núcleo básico da penicilina, o ácido 6-aminopenicilânico. O ácido clavulânico é uma substância produzida pela fermentação do Streptomyces clavuligerus, que tem a propriedade especial de inativar de modo irreversível as enzimas betalactamases, permitindo, dessa forma, que os microrganismos se tornem sensíveis à rápida ação bactericida da amoxicilina. Ambos os sais possuem propriedades farmacocinéticas muito equivalentes.
Tanto a amoxicilina quanto o clavulanato de potássio são bem absorvidos não apenas pela via entérica como também pela parenteral.
As concentrações séricas da amoxicilina alcançadas com o uso de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio são similares às produzidas pela administração de dosagens equivalentes e isoladas desse fármaco. A meia-vida da amoxicilina após a administração de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio é de 1,3 hora e a do ácido clavulânico é de 1,0 hora.
Aproximadamente 60% a 70% de amoxicilina e 40% a 65% de ácido clavulânico são excretados na urina, sem modificações, durante as primeiras 6 horas após a administração.
Nenhum dos componentes de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio apresenta forte ligação proteica; o índice de ligação proteica do ácido clavulânico é de 25%, enquanto o da amoxicilina é de 18%.
A amoxicilina, como a maioria das penicilinas, pode ser detectada no leite materno. Com relação ao ácido clavulânico, não existem dados disponíveis a esse respeito.
A amoxicilina se espalha rapidamente nos tecidos e fluidos intersticiais, mas não no cérebro e seus fluidos. Os resultados de experimentos que envolvem a administração do ácido clavulânico em animais sugerem que essa substância, do mesmo modo que a amoxicilina, é bem distribuída pelos tecidos corporais.
Cada frasco-ampola de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 500 mg + 100 mg contém 0,63 mEq de potássio e cada frasco-ampola de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 1 g + 200 mg contém 1,26 mEq de potássio.
A amoxicilina é um antibiótico com largo espectro de atividade bactericida contra muitos microrganismos gram-positivos e gramnegativos. É, todavia, suscetível à degradação por betalactamases; portanto, seu espectro de atividade não inclui os organismos que produzem essas enzimas.
O ácido clavulânico é um betalactâmico estruturalmente relacionado às penicilinas que possui a capacidade de inativar uma gama de enzimas betalactamases comumente encontradas em microrganismos resistentes às penicilinas e às cefalosporinas. Tem, em particular, boa atividade contra o plasmídeo mediador das betalactamases clinicamente importante para a transferência de resistência à droga.
Na lista abaixo, os microrganismos foram categorizados de acordo com a sensibilidade in vitro a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio.
Espécies comumente sensíveis
Bactérias gram-positivas:
- Aeróbias – Staphylococcus aureus (sensível a meticilina)*, Staphylococcus saprophyticus (sensível a meticilina), Staphylococcus coagulase-negativo (sensível a meticilina), Enterococcus faecalis, Streptococcus pyogenes*†, Bacillus anthracis, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Streptococcus agalactiae*†, Streptococcus spp. (outros beta-hemolíticos)*†, Staphylococcus saprophyticus (sensível a meticilina).
- Anaeróbias – Clostridium sp., Peptococcus sp., Peptostreptococcus niger, Peptostreptococcus magnus, Peptostreptococcus micros.
Bactérias gram-negativas:
- Aeróbias – Haemophilus influenzae*, Moraxella catarrhalis*, Neisseria gonorrhoeae, Bordetella pertussis, Vibrio cholerae, Pasteurella multocida, Heliobacter pylori, Haemophilus parainfluenzae.
- Anaeróbias – Bacteroides sp. (inclusive B. fragilis), Fusobacterium sp., Capnocytophaga sp., Eikenella corrodens, Fusobacterium nucleatum, Porphyromonas sp., Prevotella sp.
- Outras - Borrelia burgdorferi, Leptospira ictterohaemorrhagiae, Treponema pallidum.
Espécies que a resistência adquirida pode se tornar um problema
Bactérias gram-negativas:
Aeróbias - Escherichia coli*, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae*, Klebsiella spp., Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Proteus spp., Salmonella spp., Shigella spp.
Bactérias gram-positivas:
Aeróbias - Corynebacterium sp., Enterococcus faecium.
Organismos inerentemente resistentes
Bactérias gram-negativas:
- Aeróbias - Acinetobacter spp., Citrobacter freundii, Enterobacter spp., Hafnia alvei, Legionella pneumophila, Morganella morganii, Providencia spp., Pseudomonas spp., Serratia spp., Stenotrophomas maltophilia, Yersinia enterolitica.
- Outras - Chlamydia pneumoniae, Chlamydia psittaci, Chlamydia spp., Coxiella burnetti, Mycoplasma spp.
* A eficácia clínica de amoxilicina-ácido clavulânico foi demonstrada em estudos clínicos
† Microrganismos que não produzem beta-lactamase. Se um microrganismo isolado é sensível a amoxicilina, pode ser considerado sensível a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio.
Propriedades Farmacocinéticas
Os resultados dos estudos de farmacocinética nos quais Amoxicilina + Clavulanato de Potássio foi administrado a grupos de indivíduos sadios como 500/100 (600) mg ou 100/200 (1,2g) por injeção i.v em bolus ou 2000/200 (2,2g) como infusão i.v por 30 minutos são apresentados abaixo.
Injeção i.v. em bolus:
Dose administrada |
Parâmetros farmacocinéticos médios: amoxicilina | ||||
Dose de amoxicilina |
Pico de concentração sérica média (μ/mL) | t 1/2 (h) | AUC (h.mg/L) |
Recuperação na urina (%, 0 a 6 h) |
|
500 mg de amoxicilina – 100 mg de clavulanato |
500 mg | 32.2 | 32.2 | 25.5 |
66.5 |
1000 mg de amoxicilina – 200 mg de clavulanato |
1 g | 105.4 | 0.9 | 76.3 |
77.4 |
Dose administrada |
Parâmetros farmacocinéticos médios: amoxicilina | ||||
Dose de amoxicilina |
Pico de concentração sérica média (μ/mL) | t 1/2 (h) | AUC (h.mg/L) |
Recuperação na urina (%, 0 a 6 h) |
|
500 mg de amoxicilina – 100 mg de clavulanato |
100 mg | 10.5 | 1.12 | 9.2 |
46.0 |
1000 mg de amoxicilina – 200 mg de clavulanato |
200 mg | 28.5 | 0.9 | 27.9 |
63.8 |
Infusão intravenosa por 30 min:
Dose administrada |
Parâmetros farmacocinéticos médios: amoxicilina | ||||
Dose de amoxicilina |
Pico de concentração sérica média (μ/mL) | t 1/2 (h) | AUC (h.mg/L) |
Recuperação na urina (%, 0 a 6 h) |
|
Amoxicilina |
|||||
2000 mg de amoxicilina – 200 mg de ácido clavulânico |
2 g | 108.3 | - | 119.3 |
74.4 |
Clavulanato |
|||||
2000 mg de amoxicilina – 200 mg de ácido clavulânico |
200 mg | 13.9 | - | 18.2 |
1.4 |
Absorção:
Não aplicável.
Distribuição:
Após a administração i.v, as concentrações terapêuticas de amoxicilina e ácido clavulânico podem ser detectadas nos tecidos efluidos intersticiais. As concentrações terapêuticas de ambos os fármacos foram encontradas na vesícula biliar, tecidos abdominais, pele, tecido adiposo e muscular. Entre os fluidos em que foram encontrados níveis terapêuticos, estão os fluidos sinoviais e peritoniais, bile e pus.
Nem a amoxicilina ou o ácido clavulânico são altamente ligáveis a proteínas. Estudos mostram que aproximadamente de 13% a 20% do conteúdo do fármaco plasmático total de cada componente é ligado a proteínas.
Estudos realizados em animais não apresentaram evidências que sugerem que os componentes se acumulam em qualquer órgão.
A amoxicilina, assim como a maioria das penicilinas, pode ser detectada no leite materno. Traços de clavulanato também podem ser detectados no leite materno.
Com exceção do risco de sensibilização associado a essa excreção, não há efeitos prejudiciais conhecidos para o lactente.
Estudos de reprodução em animais mostraram que tanto a amoxicilina quanto o ácido clavulânico penetram a barreira placentária. No entanto, não há evidências de danos a fertilidade ou ao feto.
Eliminação:
Assim como ocorre com outras penicilinas, a principal via de eliminação da amoxicilina é através dos rins, enquanto para o clavulanato a eliminação é tanto renal, quanto por mecanismos não-renais.
Aproximadamente de 60 a 70 % da amoxicilina e aproximadamente 40 a 65% do ácido clavulânico são excretados inalterados naurina durante as primeiras seis horas após a administração de uma administração única de 500/100 mg ou 1000/200 mg por injeção i.v. em bolus.
O uso concomitante de probenecida e Amoxicilina + Clavulanato de Potássio atrasa a excreção renal da amoxicilina, mas não do clavulanato.
Metabolismo:
A amoxicilina é excretada na urina como ácido peniciloico inativo em quantidades equivalentes a 10 a 25% da dose inicial.
Ácido clavulânico é extensivamente metabolizado em homens a 2,5 dihidro-4-(2-hidroxietil)-5-oxo-1H-pirrol-3-ácido carboxílico e 1-amino-4-hidroxibuta-2-nona e eliminado na urina e fezes e como dióxido de carbono no ar expirado.
Especificações sobre o Amclavu
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Similar
Necessita de Receita:
Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Infectologia
Clínica Médica
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 126,58
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 91,56
Registro no Ministério da Saúde:
1049715060021
Código de Barras:
7896006299035
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
AMCLAVU É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a União Química
Em 1936, foi fundado o Laboratório Prata, que anos depois foi adquirido por João Marques de Paulo. Em 1980, deu os primeiros passos para o surgimento da União Química.
Sua consolidação atual no mercado farmacêutico nacional é resultado de anos de trabalho sério, com o desenvolvimento de produtos de alta qualidade.
Além das parcerias importantes feitas tanto no território brasileiro quanto internacionalmente, a União Química também investiu na aquisição de vários laboratórios, marcas e linhas de produtos.
Assim, a empresa abrange uma gama de produtos que vai de produtos para a pele como o Dermopantol, passando por vitaminas, até chegar nos mais diversos medicamentos.
Fonte: http://www.uniaoquimica.com.br
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