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Acetato de Metilprednisolona (5)

Para administração intramuscular Quando a terapia oral não é factível e a potência, a dose e a via de administração do produto o tornam mais apropriado ao tratamento da doença, o uso intramuscular de Acetato de Metilprednisolona está indicado em: Distúrbios Endócrinos Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (o medicamento de eleição é a hidrocortisona ou a cortisona; análogos sintéticos podem ser utilizados em associação com mineralocorticoides quando aplicável; a suplementação com mineralocorticoides é de especial importância nos primeiros anos de vida). Insuficiência adrenocortical aguda (o medicamento de eleição é a hidrocortisona ou a cortisona; quando se usa análogos sintéticos, pode ser necessária a suplementação com mineralocorticoides). Hiperplasia adrenal congênita; Hipercalcemia associada ao câncer ; Tiroidite não supurativa. Distúrbios reumáticos Como terapia adjuvante para administração a curto prazo (para ajudar o paciente a superar um episódio agudo ou uma exacerbação) em: Osteoartrite pós-traumática ; Epicondilite ; Sinovite de osteoartrite ; Tenossinovite aguda não-específica; Artrite reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil (casos selecionados podem exigir terapia de manutenção com doses baixas); Artrite psoriática; Artrite gotosa aguda; Espondilite anquilosante ; Bursite aguda ou subaguda. Doenças do colágeno Durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de: Lúpus eritematoso sistêmico; Dermatomiosite sistêmica (polimiosite); Cardite reumática aguda . Doenças dermatológicas Pênfigo; Dermatite herpetiforme bolhosa ; Eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson); Dermatite seborreica grave; Dermatite esfoliativa; Micose fungoide; Psoríase grave. Estados alérgicos Controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não responsivas ao tratamento convencional, em: Asma brônquica; Reações de hipersensibilidade a medicamentos; Dermatite de contato ; Reações de pós-transfusões, tipo urticária ; Dermatite atópica ; Edema agudo não infeccioso de laringe (a epinefrina é o fármaco de primeira escolha); Doença do soro ; Rinite alérgica sazonal ou perene.  Doenças oftálmicas Processos inflamatórios e alérgicos crônicos e agudos graves, envolvendo os olhos, tais como: Herpes zoster oftálmico; Reações de hipersensibilidade a medicamentos; Irite, iridociclite ; Inflamação da câmara anterior; Coriorretinite; Conjuntivite alérgica ; Uveíte posterior difusa; Úlceras marginais da córnea de origem alérgica; Neurite óptica; Queratite. Doenças gastrintestinais Para auxiliar o paciente durante um período crítico da doença em casos de: Colite ulcerativa (terapia sistêmica); Enterite regional (terapia sistêmica). Doenças respiratórias Tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada, quando usado concomitantemente com quimioterapia antituberculose apropriada; Sarcoidose sintomática; Beriliose; Síndrome de Loeffler que não pôde ser controlada por outros meios; Pneumonite por aspiração. Distúrbios hematológicos Anemia hemolítica adquirida (autoimune); Eritroblastopenia; Trombocitopenia secundária em adultos; Anemia congênita hipoplástica (eritroide). Doenças neoplásicas No tratamento paliativo de: Leucemias e linfomas; Leucemia aguda da infância. Estados edematosos Para induzir diurese ou remissão de proteinúria na síndrome nefrótica , sem uremia , do tipo idiopático ou aquela devido ao lúpus eritematoso. Sistema nervoso Exacerbação aguda de esclerose múltipla . Miscelânea Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente quando utilizado conjuntamente com quimioterapia antituberculose apropriada; Triquinose com envolvimento neurológico ou miocárdico. Para administração intrassinovial ou em partes moles (incluindo periarticular e intrabursal) Acetato de Metilprednisolona é indicado como terapia auxiliar para administração a curto prazo (para ajudar o paciente a superar um episódio agudo ou exacerbação) em: Sinovite de osteoartrite; Epicondilite; Artrite reumatoide; Tenossinovite aguda não-específica; Bursite aguda e subaguda ; Osteoartrite pós-traumática; Artrite gotosa aguda. Para administração intralesional Acetato de Metilprednisolona é indicado para uso intralesional nas seguintes condições: Queloides, lesões hipertróficas, infiltradas, inflamatórias, de: Líquen plano, placas psoriáticas; Lúpus eritematoso discoide; Necrobiosis lipodica diabeticorum ; Granuloma anular; Lichen simplex chronicus ( neurodermatite ); Alopecia areata. Acetato de Metilprednisolona também pode ser útil em tumores císticos de aponeurose ou tendão (gânglios). Para administração intrarretal Casos de colite ulcerativa.

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Bula do Acetato de Metilprednisolona

Acetato de Metilprednisolona, para o que é indicado e para o que serve?

Para administração intramuscular

Quando a terapia oral não é factível e a potência, a dose e a via de administração do produto o tornam mais apropriado ao tratamento da doença, o uso intramuscular de Acetato de Metilprednisolona está indicado em:

Distúrbios Endócrinos

Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (o medicamento de eleição é a hidrocortisona ou a cortisona; análogos sintéticos podem ser utilizados em associação com mineralocorticoides quando aplicável; a suplementação com mineralocorticoides é de especial importância nos primeiros anos de vida).

Insuficiência adrenocortical aguda (o medicamento de eleição é a hidrocortisona ou a cortisona; quando se usa análogos sintéticos, pode ser necessária a suplementação com mineralocorticoides).

Distúrbios reumáticos
Como terapia adjuvante para administração a curto prazo (para ajudar o paciente a superar um episódio agudo ou uma exacerbação) em:
Doenças do colágeno
Durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de:
Doenças dermatológicas
Estados alérgicos
Controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não responsivas ao tratamento convencional, em:
 Doenças oftálmicas
Processos inflamatórios e alérgicos crônicos e agudos graves, envolvendo os olhos, tais como:
Doenças gastrintestinais
Para auxiliar o paciente durante um período crítico da doença em casos de:
Doenças respiratórias
  • Tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada, quando usado concomitantemente com quimioterapia antituberculose apropriada;
  • Sarcoidose sintomática;
  • Beriliose;
  • Síndrome de Loeffler que não pôde ser controlada por outros meios;
  • Pneumonite por aspiração.
Distúrbios hematológicos
  • Anemia hemolítica adquirida (autoimune);
  • Eritroblastopenia;
  • Trombocitopenia secundária em adultos;
  • Anemia congênita hipoplástica (eritroide).
Doenças neoplásicas
No tratamento paliativo de:
Estados edematosos

Para induzir diurese ou remissão de proteinúria na síndrome nefrótica, sem uremia, do tipo idiopático ou aquela devido ao lúpus eritematoso.

Sistema nervoso

Exacerbação aguda de esclerose múltipla.

Miscelânea
  • Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente quando utilizado conjuntamente com quimioterapia antituberculose apropriada;
  • Triquinose com envolvimento neurológico ou miocárdico.

Para administração intrassinovial ou em partes moles (incluindo periarticular e intrabursal)

Acetato de Metilprednisolona é indicado como terapia auxiliar para administração a curto prazo (para ajudar o paciente a superar um episódio agudo ou exacerbação) em:

  • Sinovite de osteoartrite;
  • Epicondilite;
  • Artrite reumatoide;
  • Tenossinovite aguda não-específica;
  • Bursite aguda e subaguda;
  • Osteoartrite pós-traumática;
  • Artrite gotosa aguda.

Para administração intralesional

Acetato de Metilprednisolona é indicado para uso intralesional nas seguintes condições:

Queloides, lesões hipertróficas, infiltradas, inflamatórias, de:
  • Líquen plano, placas psoriáticas;
  • Lúpus eritematoso discoide;
  • Necrobiosis lipodica diabeticorum;
  • Granuloma anular;
  • Lichen simplex chronicus (neurodermatite);
  • Alopecia areata.

Acetato de Metilprednisolona também pode ser útil em tumores císticos de aponeurose ou tendão (gânglios).

Para administração intrarretal

Casos de colite ulcerativa.

Quais as contraindicações do Acetato de Metilprednisolona?

Acetato de Metilprednisolona é contraindicado a:

  • Pacientes com infecções sistêmicas por fungos;
  • Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao Acetato de Metilprednisolona ou a qualquer componente da formulação.

Este medicamento é contraindicado para uso por via intravenosa, intratecal e epidural.

A administração de vacinas de vírus vivo ou vírus vivo atenuado é contraindicada em pacientes que recebem doses imunossupressoras de corticosteroides.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Acetato de Metilprednisolona?

Por causa de possíveis incompatibilidades físicas, Acetato de Metilprednisolona não deve ser diluído ou misturado com outras soluções.

Os produtos de uso parenteral devem ser inspecionados quanto a partículas e descoloração antes do uso, sempre que a solução e o recipiente assim o permitam.

Administração para efeito local

O tratamento com Acetato de Metilprednisolona não descarta a necessidade das medidas convencionais geralmente adotadas. Embora esse método de tratamento melhore os sintomas, isso não significa cura, e o hormônio não tem nenhum efeito sobre a causa da inflamação.

Artrite reumatoide e osteoartrite

A dose para administração intra-articular depende do tamanho da articulação e varia em cada paciente, de acordo com a gravidade do processo. Nos casos crônicos, as injeções podem ser repetidas a intervalos de uma a cinco semanas, dependendo do grau de alívio obtido com a injeção inicial.

As doses contidas na tabela seguinte são sugeridas como guia geral:

Tabela 2. Guia geral para dosagem

Tamanho da articulação Exemplos Limites de dosagem
Grande Joelho, tornozelo, ombro 0,5 a 2,0 mL (20-80 mg de esteroide)
Mediana Cotovelo, punhos 0,25 a 1,0 mL (10-40 mg de esteroide)
Pequena Metacarpofalangeana, interfalangeana, esterno-clavicular, acromioclavicular 0,1 a 0,25 mL (4-10 mg de esteroide)
Procedimento

Recomenda-se examinar a anatomia da articulação afetada antes de aplicar uma injeção intra-articular. A fim de se obter um efeito anti-inflamatório completo, é importante que a injeção seja administrada no espaço sinovial. Empregando a mesma técnica estéril usada para uma punção lombar, introduz-se rapidamente, na cavidade sinovial, uma agulha estéril de calibre adequado (com uma seringa seca). A infiltração com procaína é eletiva. A aspiração de algumas gotas do líquido articular indica que a agulha penetrou no espaço articular.

O local da injeção em cada articulação é determinado encontrando-se o lugar onde a cavidade sinovial é mais superficial e mais livre de vasos e nervos.

Uma vez introduzida a agulha, substitui-se a seringa aspiradora por uma segunda seringa que contém a quantidade desejada da suspensão de Acetato de Metilprednisolona. Puxa-se, então, ligeiramente o êmbolo para aspirar o líquido sinovial, para que se tenha certeza que a agulha ainda permanece no espaço sinovial. Após a injeção, movimenta-se suavemente a articulação por alguns minutos, para auxiliar a mistura do líquido sinovial com a suspensão. O local da injeção deve ser coberto com um pequeno curativo estéril.

Os locais adequados para a injeção intra-articular são:

Joelho, tornozelo, punho, cotovelo, ombro, quadril e articulações interfalangeanas. Já que, ocasionalmente, existe dificuldade para penetração na articulação do quadril, deve-se tomar cuidado para evitar o encontro de grandes vasos sanguíneos na área. As articulações não apropriadas para a injeção são aquelas que se encontram anatomicamente inacessíveis, como as articulações da coluna vertebral e aquelas desprovidas de espaço sinovial.

As falhas de tratamento são devido, em geral, à não penetração no espaço sinovial. Observa-se pouco ou nenhum benefício quando a injeção é aplicada nos tecidos que circundam as articulações. Se houver falhas quando se tiver certeza que a injeção penetrou no espaço sinovial, o que pode ser comprovado pela aspiração do líquido, será inútil a repetição de injeções.

O tratamento local não altera o processo fundamental da doença e, sempre que possível, deve-se adotar uma terapêutica ampla, incluindo fisioterapia e correção ortopédica.

Após corticoideterapia intra-articular, deve-se evitar o uso excessivo das articulações nas quais se obteve melhora sintomática. Qualquer negligência nesse sentido pode permitir aumento da deterioração das articulações, fato que irá neutralizar os efeitos benéficos do corticosteroide.

Não se deve aplicar injeções em articulações instáveis. As injeções intra-articulares repetidas podem, em alguns casos, resultar em instabilidade da articulação. Aconselha-se acompanhamento radiológico, em casos selecionados, para detecção de qualquer deterioração.

Se for utilizado anestésico local antes da injeção de Acetato de Metilprednisolona, deve-se ler a bula do anestésico cuidadosamente e tomar todas as precauções necessárias.

Bursite

Preparar de forma estéril a área que circunda o local da injeção, injetando solução de cloridrato de procaína a 1% para se obter um botão anestésico. Introduzir na bolsa uma agulha de calibre adequado, acoplada a uma seringa seca e aspirar o líquido. Deixa-se a agulha no mesmo lugar e substitui-se a seringa aspiradora por outra seringa menor contendo a dose desejada. Após a injeção, retira-se a agulha e aplica-se um pequeno curativo.

Miscelânea

Gânglio, tendinite, epicondilite

No tratamento de afecções como tendinite ou tenossinovite, deve-se ter o cuidado de (após a aplicação do antisséptico adequado sobre a pele) injetar a suspensão na bainha do tendão e não na substância do tendão. Quando está estendido, o tendão pode ser apalpado com facilidade. Em casos de epicondilite, deve-se delinear a área mais sensível, com muito cuidado, e infiltrá-la com a suspensão. Para os gânglios das bainhas tendinosas a suspensão se injeta diretamente no cisto. Em muitos casos, uma única injeção proporciona uma acentuada diminuição no tamanho de tumores císticos e ainda pode fazê-los desaparecer.

A dosagem no tratamento das diferentes afecções das estruturas tendinosas ou bursais, anteriormente descritas, varia conforme a afecção a ser tratada, entre 4 e 30 mg. A repetição das injeções pode ser necessária em afecções crônicas e/ou recidivantes.

Devem ser observadas as precauções habituais de esterilidade com cada injeção.

Injeções para efeito local em afecções dermatológicas

Após limpeza com antisséptico apropriado, tal como álcool a 70%, injeta-se, na lesão, de 20 a 60 mg do produto. Em casos de lesões extensas, pode ser necessário distribuir doses repetidas de 20 a 40 mg em injeções locais. Deve-se ter cuidado para não injetar material suficiente para causar isquemia, o que pode determinar o aparecimento de pequena escara. Geralmente uma a quatro injeções são aplicadas, a intervalos que variam de acordo com a lesão e a duração da melhora produzida pela injeção inicial.

Administração para efeito sistêmico

A dosagem para via intramuscular varia conforme a afecção sob tratamento. Quando se deseja um efeito prolongado, pode ser multiplicada a dose oral diária por 7 e administrada em uma única injeção intramuscular por semana.

A dosagem deve ser individualizada conforme a gravidade da doença e a resposta do paciente. Para crianças, deverá reduzir-se a dose recomendada, levando-se em conta mais a gravidade da doença do que a proporcionalidade de peso corporal e idade.

O tratamento hormonal é auxiliar, e não substituto, do tratamento convencional. A dosagem deve ser diminuída ou descontinuada gradualmente quando o fármaco for administrado por mais de alguns dias. São fatores primordiais na determinação da dose: a gravidade, o prognóstico e a duração esperada da enfermidade e a reação do paciente ao medicamento. Se ocorrer um período de remissão espontânea em afecção crônica, o tratamento deve ser descontinuado.

Durante tratamento prolongado, devem ser feitos estudos rotineiros de laboratório, a intervalos regulares, tais como exame de urina, glicemia pós-prandial (duas horas após a refeição), além de medida da pressão arterial e peso corporal, bem como radiografia do tórax. Em pacientes com história de úlcera ou dispepsia significativa é aconselhável tirar radiografia do trato gastrintestinal superior.

Em pacientes com síndrome adrenogenital, uma única injeção intramuscular de 40 mg, a cada duas semanas, pode ser adequada. Para manutenção de pacientes com artrite reumatoide, a dose semanal intramuscular variará de 40 a 120 mg. A dose habitual para pacientes com afecções dermatológicas que se beneficiam da corticoideterapia sistêmica é de 40 a 120 mg de Acetato de Metilprednisolona administrados por via intramuscular a intervalos de uma a quatro semanas.

Em dermatite aguda grave por plantas irritantes, pode-se obter alívio dentro de 8 a 12 horas após a administração intramuscular de dose única de 80 a 120 mg. Em dermatite de contato crônica, podem ser necessárias injeções repetidas a intervalos de 5 a 10 dias. Em dermatite seborreica, uma dose semanal de 80 mg pode ser adequada para controlar a afecção.

A administração intramuscular de 80 a 120 mg em pacientes asmáticos, pode causar melhora em 6 a 48 horas, persistindo por vários dias até duas semanas. Da mesma forma, em pacientes com rinite alérgica (febre do feno), uma dose intramuscular de 80 a 120 mg pode resultar no alívio da coriza no período de seis horas, persistindo por vários dias até 3 semanas.

Se forem notados sinais de estresse associados à enfermidade, a dose deve ser aumentada. No caso de se desejar um efeito hormonal rápido, de máxima intensidade, recomenda-se a administração endovenosa de succinato sódico de Acetato de Metilprednisolona.

Administração intrarretal

O Acetado de Metilpredinisolona, em doses de 40 a 120 mg administrados como enemas de retenção ou por gotejamento contínuo, 3 a 7 vezes por semana, por duas ou mais semanas, demonstrou ser útil no tratamento de alguns pacientes com colite ulcerativa. Muitos casos podem ser controlados com 40 mg de Acetato de Metilprednisolona administrados em 30 a 300 mL de água, dependendo do grau de envolvimento da mucosa colônica inflamada. Naturalmente, as medidas terapêuticas convencionais devem ser instituídas.

Dose omitida

Caso o paciente esqueça de utilizar Acetato de Metilprednisolona no horário estabelecido, a administração deve ser feita assim que lembrar de acordo com a orientação do profissional de saúde. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Acetato de Metilprednisolona maior do que a recomendada?

Não há uma síndrome clínica de superdose aguda com acetato de metilprednisolona. Os relatos de toxicidade aguda e/ou morte após a superdose de corticosteroides são raros. Em caso de superdose, nenhum antídoto específico está disponível. O tratamento de eventual superdose é de suporte e sintomático. A metilprednisolona é dialisável.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Acetato de Metilprednisolona com outros remédios?

O Acetato de Metilprednisolona é um substrato da enzima do citocromo P450 (CYP) sendo metabolizado principalmente pela enzima CYP3A. A CYP3A4 é a enzima dominante da subfamília CYP, mais abundante no fígado de humanos adultos. Esta enzima catalisa a 6β-hidroxilação de esteroides, o passo metabólico essencial da Fase 1 para ambos os corticosteroides, endógenos e sintéticos. Muitos outros compostos também são substratos da CYP3A4, alguns dos quais (bem como outras drogas) mostraram alterar o metabolismo dos glicocorticoides por indução (regulação crescente) ou inibição da enzima CYP3A4 (Tabela 1).

Inibidores da CYP3A4

Os medicamentos que inibem a atividade da CYP3A4 geralmente diminuem o clearance hepático e aumentam a concentração plasmática dos medicamentos que são substratos da CYP3A4, tal como o Acetato de Metilprednisolona. Na presença de um inibidor CYP3A4, pode ser necessário titular a dose de Acetato de Metilprednisolona para evitar a toxicidade esteroide (Tabela 1).

Indutores CYP3A4

Os medicamentos que induzem a atividade CYP3A4 geralmente aumentam o clearance hepático, resultando em concentração plasmática diminuída de medicamentos que são substratos de CYP3A4. A coadministração pode requerer o aumento da dose de Acetato de Metilprednisolona para alcançar o resultado desejado (Tabela 1).

Substratos CYP3A4

Na presença de outro substrato CYP3A4, o clearance hepático do Acetato de Metilprednisolona pode ser afetado, sendo requeridos ajustes correspondentes da dose. É possível que os eventos adversos associados ao uso de qualquer medicamento de forma isolada tenham maiores probabilidades de ocorrer com a coadministração (Tabela 1).

Efeitos não CYP3A4 mediados

Outras interações e efeitos que ocorrem com o Acetato de Metilprednisolona estão descritos na Tabela 1 abaixo. 

Tabela 1 - Efeitos/interações importantes com medicamentos ou substâncias com o Acetato de Metilprednisolona

Classe ou tipo de medicamento  Medicamento ou substância Interação ou efeito
Antibacteriano  Isoniazida Inibidor CYP3A4. Além disso, existe um efeito potencial do Acetato de Metilprednisolona para o aumento da taxa de acetilação e clearance de isoniazida
Antibiótico, antituberculose Rifampicina Indutor CYP3A4
Anticoagulantes (oral) - O efeito do Acetato de Metilprednisolona sobre os anticoagulantes orais é variável. Há relatos de efeitos reforçados, bem como diminuídos dos anticoagulantes quando administrados concomitantemente com corticosteroides. Portanto, os índices de coagulação devem ser monitorados para manter os efeitos anticoagulantes desejados
Anticonvulsivante Carbamazepina Indutor CYP3A4 (e substrato)
Anticonvulsivantes Fenobarbital; fenitoína Indutores CYP3A4

Anticolinérgicos

Bloqueadores neuromusculares

Os corticosteroides podem influenciar o efeito dos anticolinérgicos: Foi relatada miopatia aguda com o uso concomitante de altas doses de corticoides e anticolinérgicos, tais como medicamentos bloqueadores neuromusculares; O antagonismo dos efeitos bloqueadores neuromusculares de pancurónio e vecurónio foi relatado em pacientes que tomam corticosteroides. Esta interação pode ser esperada com todos os bloqueadores neuromusculares competitivos

Anticolinesterásicos - Os esteroides podem reduzir o efeito dos anticolinesterásicos sobre a miastenia grave
Antidiabéticos - Como os corticosteroides podem aumentar as concentrações de glicose no sangue, podem ser necessários os ajustes de dose de agentes antidiabéticos
Antiemético Aprepitanto; fosaprepitanto Inibidores CYP3A4 (e substratos)
Antifúngico Itraconazol; cetoconazol Inibidor CYP3A4 (e substrato)

Antivirais

Inibidores da protease do HIV

Inibidor CYP3A4 (e substrato): Os inibidores de protease, tais como o indinavir e ritonavir, podem aumentar as concentrações plasmáticas de corticosteroides; Os corticosteroides podem induzir o metabolismo dos inibidores de protease do HIV, resultando em concentrações reduzidas de plasma

Inibidor da aromatase Aminoglutetimida A supressão adrenal induzida por aminoglutetimida pode intensificar as alterações endócrinas causadas pelo tratamento prolongado com glicocorticoides
Bloqueador do canal de cálcio Diltiazem Inibidor CYP3A4 (e substrato)

Contraceptivos (oral)

Etinilestradiol/Noretindrona

Inibidor CYP3A4 (e substrato)
Suco de grapefruit   Inibidor CYP3A4
Imunossupressor Ciclosporina

Inibidor CYP3A4 (e substrato): A inibição mútua do metabolismo ocorre com o uso concomitante de ciclosprina e Acetato de Metilprednisolona, o que pode aumentar as concentrações plasmáticas de um ou de ambos os medicamentos. Portanto, é possível que os efeitos adversos associados ao uso de qualquer um dos medicamentos isoladamente ocorram com maior probabilidade após a coadministração; Foram relatadas convulsões com o uso concomitante de Acetato de Metilprednisolona e ciclosporina

Imunossupressor Ciclofosfamida; tacrolimo Substrato CYP3A4
Macrolídeo antibacteriano Claritromicina; eritromicina Inibidor CYP3A4 (e substrato)
Macrolídeo antibacteriano Troleandomicina Inibidor CYP3A4
AINE’S (medicamentos anti-inflamatórios não esteroides) Alta-dose ácido acetilsalicílico

Pode haver aumento da incidência de hemorragia gastrintestinal e ulceração quando os corticosteroides são administrados com AINEs

O Acetato de Metilprednisolona pode aumentar o clearance de altas doses de ácido acetilsalicílico, o que pode levar a uma diminuição dos níveis séricos de salicilato. A interrupção do tratamento com Acetato de Metilprednisolona pode levar a um aumento dos níveis séricos de salicilato, o que poderá conduzir ao aumento do risco de toxicidade com salicilato

Agentes depletores de potássio -

Quando os corticosteroides são administrados concomitantemente com agentes depletores de potássio (ou seja, diuréticos), os pacientes devem ser observados cuidadosamente quanto ao desenvolvimento de hipocalemia. Também há risco aumentado de hipocalemia com o uso concomitante de corticosteroides com anfotericina B, xantenos ou beta-2 agonistas

Qual a ação da substância do Acetato de Metilprednisolona?

Resultados de Eficácia


Acetato de Metilprednisolona mostrou-se eficaz no tratamento da artrite reumatoide, inclusive da forma juvenil e da artrite idiopática.1,-7

O Acetato de Metilprednisolona administrada em pulsos intravenosos foi demonstrado ser efetivo no tratamento da artrite reumatoide,1-7 incluindo a artrite juvenil idiopática. Alguns estudos demonstraram que este tratamento pode trazer grande benefício quando administrado com uma droga antirreumatológica modificadora da doença (disease-modifying antirheumatic drug: DMARD),1,2,4 embora outros estudos tenham demonstrado que a adição de Acetato de Metilprednisolona à uma terapia já existente não teve efeito benéfico extra6. Uma baixa dose comparativamente de 100 mg foi demonstrada ser tão efetiva quanto 1g, em um estudo3. Doses mensais de Acetato de Metilprednisolona por injeção intramuscular também foram efetivas como terapia adjunta.8

Um estudo preliminar em crianças encontrou que pulsos intravenosos de Acetato de Metilprednisolona 30 mg/kg são efetivos no tratamento da artrite juvenil idiopática.7

Pulsos intravenosos de Acetato de Metilprednisolona imunossuprimem pacientes com lesões de órgãos ou ameaça a vida devido ao Lúpus eritematoso sistêmico.9

Acetato de Metilprednisolona apresentou eficácia no tratamento das manifestações clínicas do lúpus eritematoso sistêmico.9

Acetato de Metilprednisolona mostrou eficácia no tratamento de distúrbios hematológicos, tais como: aplasia de células vermelhas, hemangioma e síndrome de Kasabch-Merritt.10,11

Referências:

1. Walters HT, Cawley MID. Combined suppressive drug treatment in severe refractory rheumatoid disease: an analysis of the relative effects of parenteral methylprednisolone, cyclophosphamide and sodium aurothiomalate. Ann Rheum Dis 1988; 47: 924-9. (PubMed id:3144941)
2. Smith MD, et al. The clinical and immunological effects of pulse methylprednisolone therapy in rheumatoid arthritis I: clinical effects. J Rheumatol 1988; 15: 229-32. (PubMed id:3361534)
3. Igelhart IW, et al. Intravenous pulsed steroids in rheumatoid arthritis: a comparative dose study. J Rheumatol 1990; 17: 159-62. (PubMed id:2319516)
4. Smith MD, et al. Pulse methylprednisolone therapy in rheumatoid arthritis: unproved therapy, unjustified therapy, or effective adjunctive treatment? Ann Rheum Dis 1990; 49: 265-7. (PubMed id:2187419)
5. Kapisinszky N, Keszthelyi B. High dose intravenous methylprednisolone pulse therapy in patients with rheumatoid arthritis. Ann Rheum Dis 1990; 49: 567-8. (PubMed id:2383086)
6. Hansen TM, et al. Double blind placebo controlled trial of pulse treatment with methylprednisolone combined with disease modifying drugs in rheumatoid arthritis. BMJ 1990; 301: 268-70. (PubMed id:2202458)
7. Adebajo AO, Hall MA. The use of intravenous pulsed methylprednisolone in the treatment of systemic-onset juvenile chronic arthritis. Br J Rheumatol 1998; 37: 1240-2. (PubMed id:9851278)
8. Corkill MM, et al. Intramuscular depot methylprednisolone induction of chrysotherapy in rheumatoid arthritis: a 24-week randomized controlled trial. Br J Rheumatol 1990; 29: 274-9. (PubMed id:2198977)
9. Badsha H, Edwards CJ. Intravenous pulses of methylprednisolone for systemic lupus erythematosus. Semin Arthritis Rheum 2003; 32: 370-7.
10. Özsoylu S, et al. Megadose methylprednisolone therapy for Kasabach-Merritt syndrome. J Pediatr 1996; 129: 947.
11. Kadikoylu G, et al. High-dose methylprednisolone therapy in pure red cell aplasia. Ann Pharmacother 2002; 36: 55-8.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

O Acetato de Metilprednisolona é um potente anti-inflamatório esteroide. Tem maior potência anti-inflamatória do que prednisolona e menos tendência do que prednisolona para induzir a retenção de sódio e água.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Um estudo realizado internamente com oito voluntários determinou a farmacocinética de uma dose única de 40 mg por via intramuscular de Acetato de Metilprednisolona. A média das concentrações plasmáticas individuais de pico foi de 14,8 ± 8,6 ng/mL, a média dos tempos individuais de pico foi de 7,25 ± 1,04 horas, e a média da área sob a curva (AUC) foi de 1354,2 ± 424,1 ng/mL x horas (Dia 1-21).

Distribuição

O Acetato de Metilprednisolona é distribuída amplamente nos tecidos, atravessa a barreira hematoencefálica e é também excretada no leite materno. Seu volume aparente de distribuição é de aproximadamente 1,4 L/kg. A ligação de Acetato de Metilprednisolona às proteínas plasmáticas em humanos é de aproximadamente 77%.

Metabolismo

Em humanos, a Acetato de Metilprednisolona é metabolizada no fígado para metabolitos inativos, os mais importantes são 20α-hidroxiAcetato de Metilprednisolona e 20β-hidroxiAcetato de Metilprednisolona. O metabolismo no fígado ocorre principalmente através da enzima CYP3A4.

O Acetato de Metilprednisolona, como muitos substratos da CYP3A4, também pode ser um substrato para a glicoproteína-P, uma proteína transportadora “fitas” de ligação de ATP, influenciando a distribuição nos tecidos e as interações com outros medicamentos.

Eliminação

A meia-vida de eliminação média para a Acetato de Metilprednisolona total está na faixa de 1,8 a 5,2 horas. Seu clearance total é de aproximadamente 5 a 6 mL/min/kg.

Dados de segurança pré-clínicos

Não foram identificados riscos inesperados com base nos estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de doses repetidas. As toxicidades observadas nos estudos de dose repetida são aquelas cuja ocorrência é esperada com a exposição contínua a esteroides adrenocorticais exógenos.

Potencial Carcinogênico

O Acetato de Metilprednisolona não foi formalmente avaliada em estudos de carcinogenicidade em roedores. Resultados variáveis vêm sendo obtidos com outros glicocorticoides testados para a carcinogenicidade em camundongos e ratos.

No entanto, após a administração oral com água filtrada a ratos machos, os dados publicados indicam que vários glicocorticoides relacionados, incluindo a budesonida, prednisolona e acetonido de triamcinolona podem aumentar a incidência de adenomas e carcinomas hepatocelulares. Esses efeitos tumorigênicos ocorerram em doses menores que as doses clínicas típicas na base de mg/m2.

Potencial Mutagênico

O Acetato de Metilprednisolona não foi formalmente avaliada para genotoxicidade. No entanto o sulfonato de Acetato de Metilprednisolona, que é estruturalmente semelhante à Acetato de Metilprednisolona, não foi mutagênico com ou sem ativação metabólica em Salmonela typhimurium a 250 até 2.000 µg/placa, ou em um ensaio de mutação genética e células de mamíferos, usando células de ovário de hamster chinês a 2.000 até 10.000 µg/mL.

O suleptanato de Acetato de Metilprednisolona não induziu o DNA sintético em hepatócitos primários de ratos a 5 ate 1.000 µg/mL. Além disso, uma análise de dados publicados indica que a farnesilato de prednisolona (PNF), o qual a estrutura molecular é similar ao Acetato de Metilprednisolona, não foi mutagênico com ou sem ativação metabólica em Salmonella typhimurium e de Echerichia coli a 321 até 5.000 µ/placa. Numa linha de células de fibroblastos de hamster chinês, a FNP produziu um leve aumento na incidência de aberrações cromossômicas estruturais com ativação metabólica na maior concentração testada 1.500 µg/mL.

Toxicidade reprodutiva

Os corticosteroides demonstraram reduzir a fertilidade quando administrados a ratos. Ratos machos foram administrados com doses de corticosterona de 0, 10 e 25 mg/kg/dia, por injeção subcutânea uma vez por dia por 6 semanas e acasalaram fêmeas não tratadas. A dose mais elevada foi reduzida para 20 mg/kg/dia depois de 15 dias. Foram observadas diminuições tampões copulatórios, os quais podem ser secundária à diminuição do peso dos órgãos acessórios. Os números de implantação e fetos vivos foram reduzidos.

Os corticosteroides mostraram ser teratogênicos em diversas espécies ao serem ministrados em dosagens equivalentes às dosagens humanas. Em estudos sobre a reprodução animal, os glicocorticoides (como o Acetato de Metilprednisolona) demonstraram o aumento do incidente de malformações (fissuras palatinas, malformações ósseas), letalidade embrionária fetal (por exemplo, aumento da reabsorção) e retardo do crescimento intrauterino.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Depo-Medrol®.

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