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Rexulti 0,5mg, caixa com 10 comprimidos revestidos

Lundbeck
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Não pode ser partido

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Bula do Rexulti

O Rexulti® é indicado para o tratamento de:

  • Transtorno depressivo maior (TDM) em adultos em associação a um antidepressivo, quando o seu médico determinar que o antidepressivo sozinho não foi suficiente para tratar a sua depressão de forma adequada.
  • Esquizofrenia, Rexulti® é usado para tratar sintomas de esquizofrenia. O seu médico pode continuar a prescrever Rexulti®, mesmo se você se sentir melhor, a fim de evitar o reaparecimento dos sintomas.

O Rexulti® pertence a um grupo de medicamentos chamados de antipsicóticos atípicos e é um modulador da atividade de alguns neurotransmissores (serotonina e dopamina). Na depressão, o Rexulti® é utilizado como um tratamento adjuvante para potencializar a ação dos antidepressivos e restaurar as alterações químicas no cérebro que ocorrem durante a depressão.

Na depressão, o Rexulti® pode ajudar a reduzir os sintomas dos pacientes que não respondem plenamente ao tratamento com os antidepressivos.

Como dito anteriormente, o Rexulti® pertence a um grupo de medicamentos chamados de agentes antipsicóticos atípicos. Na esquizofrenia, o Rexulti® ajuda a corrigir um desequilíbrio químico do cérebro associado à doença.

Não tome o Rexulti®:

  • Se você for alérgico ao brexpiprazol ou a qualquer um dos componentes mencionados anteriormente.
  • As reações podem incluir erupção cutânea (rash), inchaço facial, urticária e anafilaxia.

Sempre tome este medicamento exatamente conforme seu médico lhe orientou. Verifique com seu médico caso tenha dúvidas.

Transtorno Depressivo Maior

A dose recomendada no tratamento adjuvante do Transtorno Depressivo Maior é de 2 mg uma vez ao dia.

A fim de reduzir o risco de efeitos colaterais, a dose é aumentada gradualmente até se atingir a dose recomendada.

A dose inicial habitual é de 0,5 mg ou 1 mg uma vez ao dia durante a primeira semana, que é então aumentada gradualmente até a dose-alvo recomendada de 2 mg.

A dose máxima diária recomendada é de 3 mg.

Seu médico irá indicar a melhor dose para você.

Esquizofrenia

A dose recomendada no tratamento da Esquizofrenia é de 2 a 4 mg uma vez ao dia. A fim de reduzir o risco de efeitos colaterais, dose é aumentada gradualmente até se atingir a dose recomendada.

A dose inicial habitual é de 1 mg uma vez ao dia durante os primeiros 4 dias. Aumenta-se para 2 mg do dia 5 ao 7. A partir do dia 8, a dose pode ser aumentada até 4 mg uma vez ao dia.

A dose diária máxima recomendada é de 4 mg.

A dose recomendada para a continuação do tratamento para evitar o reaparecimento dos sintomas é de 2 a 4 mg, uma vez ao dia.

Seu médico irá indicar a melhor dose para você.

Insuficiência hepática

Ajuste de dose recomentado

Para pacientes com insuficiência hepática moderada a grave, a dose máxima recomendada é de 2 mg/dia.

Insuficiência renal

Ajuste de dose recomendado

Para pacientes com insuficiência renal moderada, grave ou em fase terminal, a dose máxima recomendada é de 2 mg/dia.

Tente tomar os comprimidos de Rexulti® no mesmo horário todos os dias. Engolir os comprimidos inteiros com água.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Duração do tratamento

Se você parar de tomar o Rexulti® você pode voltar a apresentar os sintomas da sua doença. Não é recomendável parar de tomar o Rexulti® sem consultar previamente seu médico.

Caso tenha outras dúvidas sobre o uso de Rexulti®, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Tome a dose omitida assim que se lembrar. Se estiver perto da hora da sua próxima dose, simplesmente não tome a dose omitida e tome sua dose seguinte no horário normal. Não tome uma dose dupla para compensar por uma dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Diversos medicamentos do grupo ao qual Rexulti® pertence foram associados a um aumento na frequência de morte quando usados em pacientes idosos com demência.

Antes de tomar Rexulti®, informe seu médico se você:

  • For uma pessoa idosa com demência (perda de memória e outras capacidades mentais);
  • Tem diabetes ou glicemia elevada ou histórico familiar de diabetes ou glicemia elevada;
  • Apresentar níveis elevados de colesterol, triglicerídeos, colesterol LDL ou níveis baixos de colesterol HDL;
  • Tem ou já teve convulsões;
  • Tem ou já teve a pressão arterial elevada;
  • Tem ou já teve problemas cardíacos ou AVC;
  • Tem ou já teve problemas renais;
  • Tem dificuldade para engolir;
  • Tem ou já teve uma diminuição na contagem das células brancas (leucócitos) no sangue.

Enquanto estiver tomando Rexulti®

  • Informe seu médico caso você apresente qualquer um destes sintomas, que indicam glicemia elevada: sentir sede excessiva, náusea, necessidade de urinar maior que a habitual, fome excessiva, fraqueza ou cansaço, confusão ou hálito com cheiro frutado.
  • Informe seu médico imediatamente caso apresente rigidez muscular ou inflexibilidade, com febre alta, sudorese, estado mental alterado ou batimento cardíaco muito rápido ou irregular, sintomas que podem indicar uma condição chamada Síndrome Neuroléptica Maligna.
  • Informe seu médico imediatamente caso apresente movimentos musculares involuntários e irregulares, especialmente no rosto, como na língua e nos lábios.
  • Informe seu médico imediatamente caso você pense em se ferir. Alguns medicamentos, a depressão e outras doenças mentais graves podem causar pensamentos ou comportamentos suicidas em algumas crianças, adolescentes ou adultos jovens durante os primeiros meses de tratamento. Pensamentos e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com antipsicóticos.
  • Evite calor excessivo ou desidratação. Não se exercite de forma excessiva e beba bastante água.
  • Informe seu médico imediatamente caso tenha problemas para controlar seus impulsos (isto é, impulso de apostar em jogos de azar, gastar dinheiro, comer ou outros impulsos ou dependência de sexo).

Crianças e adolescentes

Não use este medicamento em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. A segurança e a eficácia nesses pacientes não foram avaliadas.

Este medicamento não é recomendado em crianças.

Gravidez e amamentação

Caso esteja grávida ou amamentando, pense que possa estar grávida ou esteja planejando ter um bebê, peça conselhos a seu médico antes de tomar este medicamento.

O efeito de Rexulti® no feto é desconhecido. O uso de Rexulti® no último trimestre da gravidez pode causar problemas nos movimentos musculares, sintomas de abstinência do medicamento, ou ambos no recém-nascido.

Não se sabe se o brexpiprazol, substância ativa deste medicamento, passa para o leite materno. Você e seu médico devem decidir se você deve tomar o Rexulti® durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não dirija, opere maquinário ou realize outras atividades perigosas até que saiba como o Rexulti® lhe afeta. O Rexulti® pode fazer com que você se sinta sonolento.

Os comprimidos de Rexulti® contém lactose

Se você foi informado por seu médico que apresenta intolerância a alguns açúcares, informe isso ao seu médico antes de tomar esse medicamento.

Como todos os medicamentos, o Rexulti® pode causar efeitos adversos, embora nem todos os pacientes os apresentem.

Reação comum, que ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ≤ 1/10) dos pacientes que utilizam esse medicamento

Reação incomum, que ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento

  • Piscar os olhos de forma anormal ou tique na pálpebra.
  • Batimento cardíaco anormal.
  • Aumento da produção de saliva.
  • Diminuição do cortisol no sangue (diminuição dos níveis de um hormônio chamado “cortisol”).
  • Aumento de uma enzima do fígado chamada aspartato-aminotransferase.
  • Tensão.
  • Suores noturnos.
  • Síndrome extrapiramidal (movimentos involuntários, movimentos voluntários lentos e comprometidos, e alterações no tônus muscular).

Reações adversas relatadas em 2% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento

  • Diarreia, náuseas, aumento de peso, aumento da creatina fosfoquinase no sangue (aumento dos níveis de uma enzima chamada “creatina fosfoquinase”), dores nas costas, agitação interna, tonturas e tremores (tremedeira).

Reações adversas relatadas em menos de 2% dos pacientes que utilizam este medicamento

  • Dor abdominal alta, cáries dentárias, sensação desconfortável no estômago, dor, pressão arterial alta, níveis aumentados de gorduras chamadas triglicerídeos no sangue, dor nos braços e pernas, dor muscular, sonolência, tosse, erupção cutânea e distúrbio extrapiramidal (movimentos involuntários, movimentos voluntários lentos e disfuncionais e alterações no tônus muscular).

Outros efeitos colaterais também podem ocorrer com baixa frequência:

  • AVC em idosos, discinesia tardia (movimentos corporais não controlados), pensamentos e ações suicidas, combinação de febre, respiração mais rápida, sudorese, rigidez muscular e sonolência que podem ser um sinal de uma condição chamada Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM), hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue), nível elevado de colesterol, hipotensão ortostática (sensação de desmaio iminente ou desmaio ao se levantar muito rapidamente após estar sentado ou deitado), convulsões, dificuldade para engolir.

Algumas pessoas que tomam Rexulti® tiveram impulsos incomuns, como apostar em jogos de azar, comer sem controle (compulsivamente), comprar de forma compulsiva e outros comportamentos compulsivos. Se você ou seus familiares notarem que você está tendo impulsos ou comportamentos incomuns, informe seu médico.

Estes não são todos os possíveis efeitos colaterais do Rexulti®. Para mais informações, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

Relato de efeitos colaterais

Caso tenha algum efeito colateral, converse com seu médico. Isso inclui quaisquer efeitos colaterais não listados nesta bula.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Comprimidos revestidos

  • 0,5 mg e 1 mg estão disponíveis em caixas de cartolina contendo 10 ou 30 comprimidos.
  • 2 mg e 3 mg estão disponíveis em caixas de cartolina contendo 30 comprimidos.

Via oral.

Uso adulto.

Rexulti® 0,5 mg

Contém 0,5 mg de brexpiprazol (substância ativa desse medicamento).

Contém também lactose monohidratada, amido de milho, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose de baixa substituição, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio, hipromelose, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo.

Rexulti® 1 mg

Contém 1 mg de brexpiprazol (substância ativa desse medicamento).

Contém também lactose monohidratada, amido de milho, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose de baixa substituição, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio, hipromelose, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo.

Rexulti® 2 mg

Contém 2 mg de brexpiprazol (substância ativa desse medicamento).

Contém também lactose monohidratada, amido de milho, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose de baixa substituição, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio, hipromelose, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido férrico (II, III)/ óxido de ferro preto.

Rexulti® 3 mg

Contém 3 mg de brexpiprazol (substância ativa desse medicamento).

Contém também lactose monohidratada, amido de milho, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose de baixa substituição, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio, hipromelose, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, óxido férrico (II, III)/ óxido de ferro preto.

Caso você tome mais que a dose prescrita de Rexulti®, contate seu médico imediatamente, mesmo se não apresentar nenhum sintoma. Se não puder contatar seu médico, dirija-se ao hospital mais próximo e leve a embalagem com você.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se precisar de mais orientações.

Informe seu médico ou farmacêutico se você estiver tomando, tomou recentemente ou é possível que venha a tomar qualquer outro medicamento, o que inclui medicamentos que não precisem de prescrição médica. Seu médico pode informá-lo se é seguro tomar o Rexulti® com os seus outros medicamentos. Não comece ou pare de tomar qualquer medicamento enquanto estiver tomando Rexulti® sem consultar seu médico.

Tomar o Rexulti® com outros medicamentos pode exigir alterações na dose do Rexulti® que você utiliza.

É especialmente importante informar ao seu médico se você estiver tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:

  • Medicamentos que reduzem a pressão arterial;
  • Medicamentos para corrigir o ritmo cardíaco (ex.: quinidina);
  • Antidepressivos (ex.: paroxetina, fluoxetina) ou fitoterápicos para depressão (por exemplo, Erva-de-São-João);
  • Medicamentos para tratar infecções fúngicas (ex.: cetoconazol);
  • Medicamentos antibióticos (ex.: rifampicina, claritromicina);
  • Certos medicamentos para tratar infecção por HIV (ex.: ritonavir);
  • Medicamentos para tratar epilepsia (por exemplo, carbamazepina).

Os medicamentos mencionados acima podem aumentar o risco de efeitos colaterais; se você apresentar qualquer sintoma incomum ao tomar algum desses medicamentos em associação com o Rexulti®, você deve falar com o seu médico.

O Rexulti® interage com alimentos e com álcool?

O Rexulti® pode ser tomado, independentemente das refeições.

O consumo de álcool deve ser evitado.

Informe ao seu médico se está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não usar medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Guardar o Rexulti® em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC).

Proteger a embalagem da umidade e do calor.

O prazo de validade do Rexulti® é de 36 meses e encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilizar o produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico do Rexulti®

  • Rexulti® 0,5 mg: comprimido redondo, laranja claro, revestido com filme, gravado com “BRX” e “0,5” em um dos lados.
  • Rexulti® 1 mg: comprimido redondo, amarelo claro, revestido com filme, gravado com “BRX” e “1” em um dos lados.
  • Rexulti® 2 mg: comprimido redondo, verde claro, revestido com filme, gravado com “BRX” e “2” em um dos lados.
  • Rexulti® 3 mg: comprimido redondo, roxo claro, revestido com filme, gravado com “BRX” e “3” em um dos lados.

Características organolépticas

  • O Rexulti® não tem cheiro ou gosto.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.

MS nº: 1.0475.0053.003-5
1.0475.0053.004-3
1.0475.0053.005-1
1.0475.0053.006-1
1.0475.0053.007-8
1.0475.0053.008-6

Farm. Resp.:
Michele Medeiros Rocha
CRF-RJ 9597

Fabricado por:
Otsuka Pharmaceutical Co.
Tokushima – Japão

Embalado por:
Elaiapharm
Valbonne – França

Importado e Distribuído por:
Lundbeck Brasil Ltda.
Rua Maxwell, 116 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 04.522.600/0002-51

SAC
0800-282-4445

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da receita.


Especificações sobre o Rexulti

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Novo

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Especialidades:

Psiquiatria

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 90,64

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 68,03

Registro no Ministério da Saúde:

1047500530035

Código de Barras:

5702150152138

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso oral

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

REXULTI É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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Imagem 1 do medicamento Rexulti
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Rexulti 0,5mg, caixa com 10 comprimidos revestidos

Rexulti 3mg, caixa com 30 comprimidos revestidosRexulti 1mg, caixa com 10 comprimidos revestidosRexulti 2mg, caixa com 30 comprimidos revestidosRexulti 0,5mg, caixa com 30 comprimidos revestidosRexulti 1mg, caixa com 30 comprimidos revestidos

Dose

Ajuda

0.5mg

3mg

1mg

2mg

0.5mg

1mg

Forma Farmacêutica

Ajuda

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Comprimido revestido

Quantidade na embalagem

Ajuda

10 Unidades

30 Unidades

10 Unidades

30 Unidades

30 Unidades

30 Unidades

Modo de uso

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Substância ativa

AlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipase

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 90,64

R$ 1.032,79

R$ 181,31

R$ 1.032,79

R$ 271,95

R$ 543,93

Preço de Fábrica/SP

R$ 68,03

R$ 775,19

R$ 136,09

R$ 775,19

R$ 204,12

R$ 408,26

Tipo do Medicamento

Ajuda

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

1047500530035

1047500530086

1047500530051

1047500530078

1047500530043

1047500530061

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Código de Barras

5702150152138

5702150152183

5702150152152

5702150152176

5702150152145

5702150152169

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