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Ranivet para Cães 80mg, caixa com 12 comprimidos

Coveli
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Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

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Bula do Ranivet para Cães

A ranitidina é um antagonista reversível dos receptores H2, reduz a secreção gástrica tanto do ácido clorídrico como da pepsina.

Os principais usos terapêuticos da ranitidina são:

  • Tratamento da gastrite urêmica, úlceras gástricas e duodenais, gastrites erosivas relacionadas ao stress e condições hipersecretoras, como gastrinoma ou a mastocitose sistêmica. Esse fármaco também é utilizado em distúrbios de refluxo gastroesofágico, esofagite e refluxo gastroduodenal. Na insuficiência pancreática exócrina, a ranitidina, se administrada cerca de 30 minutos antes da refeição, impede a hidrólise enzimática e ácida de substituição das enzimas pancreáticas do estomago.

A ranitídina parece ser eficiente no controle da hemorragia gastrointestinal superior quando a hemorragia não for devido a erosão de grandes vasos sanguíneos.

O produto é contra-indicado em animais com hipersensibilidade conhecida à ranitidina e nos casos de insuficiência renal ou hepática severas e discrasias sanguíneas. O uso de ranitidina, bem como de outros antiulcerosos, pode ocultar sintomas associados ao câncer de estômago e assim retardar o diagnóstico da doença. Por esta razão quando houver suspeita de úlceras gástricas, o Médico Veterinário deverá excluir à possibilidade de malignidade antes de iniciar o tratamento A ranitidina atravessa a barreira placentária e é também excretada no leite materno. Não utilizar o medicamento durante a gravidez e o aleitamento.

Administrar por via oral, diretamente na boca do cão ou misturado ao alimento, segundo a posologia indicada.

Posologia do Ranivet para Cães


Cães até 10 kg 1/4 de comprimido
Cães de 10 kg a 20 kg 2/4 de comprimido
Cães de 20 kg a 30 kg 3/4 de comprimido
Cães de 30 kg a 40 kg 1 comprimido

A dose recomendada para cães é de 2,0 mg de ranitidina por kg de peso corpóreo, o que corresponde à 1/4 do comprimido para cada 10 kg de peso corpóreo. Administrar duas vezes ao dia.

Na maioria dos casos a cicatrização das ulcerações ocorre em 4 semanas, após este período o animal deve ser reavaliado pelo Médico Veterinário, para identificar se há necessidade de repetir o tratamento.

As possíveis alterações da posologia recomendada, devem ser determinada pelo Médico Veterinário.

É recomendado regular a supervisão de pacientes com úlcera péptica que estejam usando drogas anti-inflamatórias não esteroidais, especialmente idosos.

Efeitos colaterais em pequenos animais são raros. Em cães, dosagens maiores que 225 mg/kg/dia geram tremores musculares, vômitos e respiração ofegante. Outros efeitos colaterais reportados raramente incluem reações de hipersensibilidade, febre, mialgia. hepatotoxidade e neutropenia. Ao contrário da cimetidina, a ranitidina possui pequeno. efeito antiandrogênico. Tem sido reportados casos raros de bradicardia e bloqueio atrioventricular, como ocorre com outros antogonistas dos receptores H2.

Comprimidos

Blister contendo 12 ou 20 comprimidos, acondicionado em cartucho, acompanhado de bula.

Uso oral.

Uso veterinário.

Cada comprimido contém:

Ranitidina 80 mg
Excipiente q.s.p. 200 mg

Devido à elevada especificidade de ação do Cloridrato de Ranitidina, não se prevê a ocorrência de problemas significativos com eventual superdosagem. Se necessário, deve-se instituir terapia sintomática e de suporte, assim como a remoção do Cloridrato de Ranitidina por indução de êmese ou lavagem gástrica.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Antiácidos diminuem a absorção gastrointestinal e consequentemente devem ser administrados com intervalos de duas horas.

A ranitidina retarda o clearance renal da procainamida e da cisplatina em cães. À ranitidina aumenta à toxicidade da ciclosporina, gentamicina, glipizidas, metoprolol, pentoxifilina e guinidina.

Interações Medicamento - Alimento

Efeito da interação

Mecanismo

Alimento

Redução da efetividade do Cloridrato de Ranitidina

Redução da acidez gástrica

Cranberry

Resultados de Eficácia


Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

Em estudo clínico aberto, não controlado, prospectivo e consecutivo em 49 crianças e adolescentes de 1 ano e 1 mês a 17 anos e 3 meses (mediana = 7 anos e 8 meses) de ambos os sexos com esofagite de refluxo, administrou-se Cloridrato de Ranitidina (4 mg/kg) em 2 doses durante 8 semanas, associada à terapia postural e dietética. Após o diagnóstico endoscópico de esofagite, os pacientes foram avaliados clinicamente antes e durante o tratamento: após 8, 15, 30 e 60 dias.

Foi realizada endoscopia de controle após 60 dias. Do total de 49 pacientes, 40 completaram o estudo. A eficácia foi avaliada através da evolução clínica e dos achados endoscópicos. Houve regressão total ou parcial dos sintomas em 96% dos pacientes e melhora ou cura endoscópica em 81,5%; porém levando-se em consideração o grau de esofagite, o tratamento foi eficaz em 86% da esofagite grau I comparados a 43% da esofagite grau II. Do total de 38 pacientes, 50% foram considerados curados, 45% melhorados e 5% inalterados.

Em estudo com 58 pacientes com diferentes doenças relacionadas à hipersecreção e refluxo gastroesofágico, incluindo DRGE (n = 20); úlcera gástrica e duodenal (n = 10) e gastrite e duodenite (n = 7), utilizou-se Cloridrato de Ranitidina tanto em forma de solução oral (dose de ataque de 10 mg/kg por 8 semanas seguida por 5 mg/kg/ dia como terapia de manutenção por 1 ano). Dos 20 pacientes com DRGE, 14 foram avaliados com métodos complementares de diagnóstico histológico e endoscópico, 4 foram avaliados clinicamente e 2 mantiveram-se em acompanhamento clínico após o término do estudo. Observou-se uma taxa global de cicatrização de 85%, sendo o tratamento considerado eficaz e bem tolerado.

Em um estudo duplo-cego, cruzado e controlado por placebo realizado durante quatro semanas em 37 crianças e adolescentes (idade média de 14 anos) com asma brônquica, foram utilizadas doses de 300 mg de Cloridrato de Ranitidina (150 mg quando o peso era inferior a 40 kg), administrada em dose única noturna, durante quatro semanas. Em avaliações anteriores 18 dos 37 pacientes haviam tido diagnóstico de DRGE com pHmetria esofágica de 24 horas e os restantes 19 pacientes com DRGE serviram como controle para os possíveis efeitos do Cloridrato de Ranitidina sobre a asma, não relacionadas com a redução do quadro de refluxo.

Observou-se redução estatisticamente significativa (30%) dos sintomas de asma noturna, relacionada à ação das Ranitidinass em pacientes com DRGE com asma comparada àqueles com DRGE sem asma. Houve correlação significativa entre a melhora dos sintomas da asma e do grau de refluxo ácido.

Prevenção de úlceras com risco de sangramento

Durante o período de 1 ano, 165 pacientes com um ou mais fatores de risco para hemorragia digestiva alta foram randomizados em quatro grupos. Um total de 140 pacientes completou o estudo, com 35 pacientes em cada grupo.

Os grupos foram divididos em: controle, almagate 25-5 mL/kg a cada 2 horas por sonda nasogástrica; Cloridrato de Ranitidina 1,5 mg/kg a cada 6 horas endovenosa (EV) e sucralfato 0,5 a 1 g cada 6 horas por sonda nasogástrica. Foram determinados o pH intragástrico e hemorragias macroscópicas a cada 2 horas em todos os pacientes até o final do estudo.

A taxa de ocorrência de hemorragia digestiva alta foi maior (20%) no grupo controle do que no resto dos grupos (5,7%), p < 0,01. Não houve diferenças entre os outros grupos (almagate 5,7%, Cloridrato de Ranitidina 8,5% e sucralfato 2,8%). A profilaxia com almagate, Cloridrato de Ranitidina ou sucralfato reduziu a taxa de ocorrência de hemorragia digestiva clinicamente importante.

Tratamento de úlceras gástricas ou duodenais

Em estudo com 12 crianças, foram avaliados os parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos do Cloridrato de Ranitidina em pacientes com úlcera gástrica ou duodenal documentadas. Inicialmente, a medicação foi administrada por via EV, para avaliar a concentração sérica necessária para obter-se a supressão gástrica em pelo menos 90% e posteriormente foram calculadas as doses orais correspondentes, as quais foram administradas em dias separados da formulação endovenosa.

As concentrações séricas necessárias para a inibição da secreção gástrica em pelo menos 90% variou de 40 a 60 ng/mL. Durante as 6 semanas do tratamento oral não foram observados efeitos adversos clínicos ou bioquímicos e a reavaliação endoscópica mostrou completa cicatrização das úlceras.

Referências Bibliográficas:

Kawakami, E. et al. Avaliaçäo da eficácia da ranitidina na esofagite de refluxo em crianças e adolescentes/ Evaluation of efficacy of ranitidine in reflux esophagitis in children and adolescents. Folha Med; 117(2): 165-70, set.-out. 1998.
Scorza, A et al. Ranitidine in children with peptic ulcer and patients with pancreatic cystic fibrosis. Int J Clin Pharmacol Res; 10(3): 179-82, 1990.
Gustafsson, P.M.; Kjellman, N.I.; Tibbling, L. A trial of ranitidine in asthmatic children and adolescents with or without pathological gastro-oesophageal reflux. Eur Respir J; 5(2): 201-6, 1992.
Lopez-Herce, J. Frequency and prophylaxis of upper gastrointestinal hemorrhage in critically ill children: a prospective study comparing the efficacy of almagate, ranitidine, and sucralfate. The Gastrointestinal Hemorrhage Study Group. Crit Care Med; 20(8): 1082-9, 1992.
Blumer, J.L. et al. Reed M. Pharmacokinetic determination of ranitidine pharmacodynamics in pediatric ulcer disease. J Pediatr;107(2):301-6, 1985.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

O Cloridrato de Ranitidina é um antagonista do receptor H2 da histamina e caracteriza-se pela elevada seletividade e rápido início de ação. O Cloridrato de Ranitidina inibe a secreção de suco gástrico basal, diurna e noturna, tanto quanto a estimulada por alimentos, betazol, cafeína, insulina, pentagastrina e reflexo fisiológico vagal. Seu efeito reduz o volume e a concentração de ácido e pepsina. O Cloridrato de Ranitidina não afeta, diretamente, a secreção de pepsina, que é reduzida proporcionalmente ao volume de suco gástrico.

Farmacocinética

O Cloridrato de Ranitidina é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal atingindo picos de concentração plasmática em aproximadamente 2 a 3 horas após a administração oral.

Os alimentos não afetam a absorção de maneira significativa. A biodisponibilidade da Ranitidina (substância ativa) após administração oral é de cerca de 50%.

A meia-vida de eliminação é de cerca de 2 a 3 horas, aumentando nos casos de insuficiência renal. Uma pequena parte da Ranitidina (substância ativa) é metabolizada no fígado formando metabólitos ativos, no entanto, a proporção desses metabólitos é de apenas 4 a 6% da dose administrada.

Cerca de 30% da dose oral administrada é excretada na forma inalterada na urina em 24 horas, primariamente por secreção tubular ativa, embora haja também uma parcela de excreção fecal.

O Cloridrato de Ranitidina cruza a barreira placentária e é distribuída no leite materno.

A concentração mínima no leite materno após uso de múltiplas doses ocorre entre 1 a 2 horas após a administração da dose e a concentração máxima no leite ocorre por volta do final de 12 horas de intervalo após a dose.

Em alguns indivíduos pode ser observado um segundo pico de concentração plasmática devido à circulação enterohepática, contudo, estudos demonstraram que apenas 0,35 a 1,0% da dose de Cloridrato de Ranitidina (300 mg) foi excretada pela bile após 24 horas.

Em neonatos, devido à limitação de função renal no primeiro mês de vida, é esperado que ocorra redução do clearence de Cloridrato de Ranitidina.

Amostras de sangue colhidas após uma única dose intravenosa (IV) de Cloridrato de Ranitidina (2,4 mg/kg) em 27 recém-nascidos a termo, sem insuficiência renal ou hepática, revelaram os seguintes dados farmacocinéticos: meia-vida de eliminação = 3,45 horas; volume total de distribuição = 1,52 litros/kg; depuração plasmática total = 5,02 mL/kg/minuto.

A análise descritiva dos valores obtidos em estudo realizado com 34 voluntários sadios com administração de dose única de solução oral de Cloridrato de Ranitidina 40 mg/mL, com desenho Crossover 2x2 padrão, comparando-se aos valores obtidos com a administração de Cloridrato de Ranitidina xarope 150 mg/10 mL, com amostras coletadas no intervalo de 0 hora até 12 horas, visando avaliar os parâmetros farmacocinéticos de Cloridrato de Ranitidina solução oral, está resumida na tabela abaixo.

Média e Desvio Padrão dos parâmetros Farmacocinéticos de ranitidina solução oral 40 mg/mL:

Parâmetro

Média

Desvio

Cmáx (ng/mL)

897.253

322.071

ASC 0-t (ng.h/mL)

3886.468

882.265

ASC 0-inf (ng.h/mL)

4170.774

940.709

Tmax(h)

2.208

0.767

T1/2 (h)

2.854

0.485

Conservar em local fresco e seco, ao abrigo da luz solar e fora do alcance das crianças e animais domésticos.

Responsável Técnico:
Dr. Raul Eduardo Arias Palacios
CRMV/RJ nº11.293

Proprietário e Fabricante:
Coveli Indústria e Comércio Ltda.
Rua Ari Barroso, 458/530 - Duque de Caxias - RJ
CEP 25085-480 - CNPJ 33.927.419/0001-42
Indústria Brasileira.

®Marca Registrada.

Venda sob prescrição e administração sob orientação do médico veterinário.


Especificações sobre o Ranivet para Cães

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Outros

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Gastroenterologia

Código de Barras:

7891126002336

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Modo de Uso:

Uso oral

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

RANIVET PARA CÃES É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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