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Praluent 75mg/mL, caixa com 6 seringas preenchidas com 1mL de solução de uso subcutâneo + 6 canetas aplicadoras

Sanofi
Praluent 75mg/mL, caixa com 6 seringas preenchidas com 1mL de solução de uso subcutâneo + 6 canetas aplicadoras
Praluent 75mg/mL, caixa com 6 seringas preenchidas com 1mL de solução de uso subcutâneo + 6 canetas aplicadoras

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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Não pode ser partido

Não pode ser partido

Temperatura ambiente

De 2 a 8°C

Bula do Praluent

Doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida

  • Praluent é indicado em adultos com doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida para reduzir o risco cardiovascular pela diminuição dos níveis de LDL-C, como adjunto à correção de outros fatores de risco:
    • Em combinação com a máxima dose tolerada de uma estatina, com ou sem outras terapias hipolipemiantes; ou
    • Isoladamente ou em combinação com outras terapias hipolipemiantes em pacientes que sejam intolerantes a estatinas ou para os quais estatinas sejam contraindicadas.

Hipercolesterolemia primária e dislipidemia mista

  • Praluent é indicado em adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) ou dislipidemia mista, como adjuvante à dieta:
    • Em pacientes incapazes de atingir os níveis alvos predefinidos da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) (colesterol ruim) com o máximo de dose de estatina (um medicamento comumente utilizado para tratar os níveis altos de colesterol) tolerada, em combinação à estatina ou à estatina associada a outras terapias hipolipemiantes ou,
    • Em pacientes intolerantes a estatina, seja como monoterapia ou em associação a outra terapia hipolipemiante (redutora do colesterol).

Praluent promove a redução do nível de colesterol LDL (conhecido como “colesterol ruim”).

O alirocumabe, princípio ativo do Praluent, é um anticorpo monoclonal totalmente humano que bloqueia uma proteína conhecida como PCSK9 (proproteína convertase subtilisina quexina tipo 9), secretada pelas células do fígado. O colesterol ruim é normalmente removido do seu corpo através de ligação aos receptores específicos em seu fígado. A PCSK9 reduz o número desses receptores e isso faz com que o colesterol ruim aumente. Através do bloqueio da PCSK9, Praluent aumenta o número de receptores disponíveis para ajudar a remover o colesterol ruim e com isso promove a redução do colesterol ruim no sangue.

Tempo médio de início de ação

Em estudos clínicos o efeito de alirocumabe na redução de lípides foi observado dentro de 15 dias após a primeira dose, alcançando o efeito máximo em aproximadamente 4 semanas.

Praluent é contraindicado em pacientes alérgicos ao alirocumabe ou a qualquer outro componente.

Você deve ler o Folheto de Instruções para Uso antes da administração de Praluent.

Praluent deve ser administrado como injeção subcutânea na coxa, abdômen, região superior do braço utilizando a caneta preenchida de uso único.

Caso o seu médico tenha receitado 300 mg uma vez a cada 4 semanas, deve ser realizada a administração consecutiva de duas injeções de 150 mg de Praluent em 2 locais diferentes dentre os citados acima.

Recomenda-se que haja um rodízio no local da injeção.

Praluent não deve ser injetado em áreas com lesões ou doenças de pele ativas tais como queimaduras solares, rash cutâneo (vermelhidão na pele), inflamação ou infecções de pele.

Praluent não deve ser injetado ao mesmo tempo com outros medicamentos injetáveis no mesmo local de injeção.

Praluent pode ser autoadministrado ou aplicado por outra pessoa, após receber orientações de um profissional de saúde sobre as técnicas apropriadas para injeção subcutânea.

Após administração, descarte a caneta em um recipiente apropriado resistente à perfuração, conforme estabelecido pela legislação vigente e orientado por um médico, enfermeiro ou farmacêutico. O recipiente não dever ser reciclado. Mantenha sempre o recipiente fora do alcance das crianças.

A caneta preenchida de Praluent não dever ser reutilizada.

Solicite a orientação de seu médico sobre a técnica apropriada para injeção subcutânea, incluindo técnica asséptica e como usar a caneta preenchida corretamente.

Instruções de Uso

75 mg/mL

As partes da caneta de Praluent são mostradas nesta figura.

 

Informações Importantes
  • Este dispositivo é uma caneta descartável de uso único. Ele contém 75 mg de Praluent (alirocumabe) em 1 mL;
  • A caneta de Praluent contém o medicamento prescrito pelo seu médico;
  • O medicamento é injetado debaixo da pele (por via subcutânea) e pode ser administrado por você mesmo ou por outra pessoa (cuidador);
  • Esta caneta só pode ser usada para uma única injeção e deve ser descartada após o uso.
Você deve:
  • Manter a caneta de Praluent fora do alcance das crianças;
  • Ler todas as instruções cuidadosamente antes de utilizar a caneta de Praluent;
  • Seguir estas instruções toda vez que você usar a caneta de Praluent;
  • Armazenar as canetas não utilizadas na geladeira (entre 2°C e 8°C). Para detalhes sobre as condições de armazenamento consulte a bula de Praluent.
Você não deve:
  • Tocar a capa amarela de segurança;
  • Utilizar a caneta caso ela tenha caído ou esteja danificada;
  • Utilizar a caneta caso a tampa azul esteja faltando ou não esteja seguramente acoplada;
  • Reutilizar a caneta;
  • Agitar a caneta;
  • Congelar a caneta;
  • Expor a caneta a calor extremo (próximo a uma fonte de calor). O tempo fora da refrigeração não deve exceder 24 horas a 30°C;
  • Expor a caneta à luz solar direta.

Guarde este folheto contendo as Instruções de Uso. Se você tiver alguma dúvida, pergunte ao seu médico, ou ligue para 0800-703-0014, ou mande e-mail para sac.brasil@sanofi.com.

Etapa A - Preparando-se para a injeção
Antes de você começar você precisará:
  • Da caneta de Praluent;
  • Lencinho embebido em álcool;
  • Bola de algodão ou gaze;
  • Recipiente resistente à perfuração.
  1. Olhe o rótulo da caneta:
    • Verifique se você tem o produto correto na dose correta.
    • Verifique o prazo de validade: não use a caneta se o prazo estiver expirado.
  2. Olhe para a janela:
    • Verifique se o líquido está límpido, de incolor a amarelo pálido e livre de material particulado – se não estiver, não use o produto.
    • Você pode ver uma bolha de ar. Isto é normal.
    • Não utilize a caneta se você observar um amarelo sólido.
  3. Deixe a caneta atingir temperatura ambiente por 30 a 40 minutos:
    • Não aqueça a caneta. Deixe-a atingir a temperatura ambiente sozinha.
    • Use a caneta o mais rápido possível depois que a mesma atingir a temperatura ambiente.
    • Não coloque a caneta de volta na geladeira.
  4. Prepare o local da injeção:
    • Lave suas mãos com água e sabão e seque com uma toalha.
    • Você pode injetar:
      • Na coxa;
      • Na barriga (com exceção de área de 5 cm ao redor do seu umbigo);
      • Na parte superior do braço.
    • Você pode ficar em pé ou sentado para aplicar a injeção em você mesmo.
    • Limpe a pele na área da injeção com um lencinho embebido em álcool.
    • Não aplique onde a pele estiver sensível, dura, vermelha ou quente.
    • Não utilize qualquer área próxima a uma veia visível.
Etapa B - Como injetar
  1. Após concluir todas as etapas descritas em “Etapa A: preparando-se para a injeção”, retire a tampa azul.
    • Não retire a tampa azul até que você esteja pronto para injetar.
    • Não coloque de volta a tampa azul.
  2. Segure a caneta de Praluent assim.
    • Não toque a capa amarela de segurança.
    • Assegure-se que você consiga ver a janela.
  3. Pressione a capa amarela de segurança sobre a pele a um ângulo próximo a 90°.
    • Pressione e segure firmemente a caneta até que a capa amarela de segurança não esteja mais visível. A caneta não funcionará se a capa amarela de segurança não estiver totalmente pressionada.
    • Se necessário, pressione a pele para ter certeza que o local da injeção esteja firme.
  4. Aperte e solte imediatamente o botão verde com seu dedão:
    • Você ouvirá um click. Sua injeção começou agora.
    • A janela começará a ficar amarela.
  5. Continue segurando a caneta contra a sua pele após soltar o botão.
    • A injeção pode levar até 20 segundos.
  6. Verifique se a janela ficou amarela antes de remover a caneta.
    • Não retire a caneta até que a janela esteja completamente amarela.
    • Sua injeção está completa quando a janela ficar completamente amarela, você pode ouvir um segundo click.
    • Se a janela não ficar completamente amarela, ligue para 0800-703-0014 para pedir ajuda. Não administre uma segunda dose sem conversar com seu médico.
  7. Puxe a caneta da sua pele.
    • Não esfregue a pele após a injeção.
    • Se você vir algum sangramento, pressione uma bola de algodão ou gaze no local até que o sangramento pare.
  8. Descarte a caneta e a tampa.
    • Não coloque a tampa azul de volta.
    • Descarte em um recipiente resistente à perfuração de acordo com as regulamentações locais e orientado por um médico, enfermeiro ou farmacêutico. Sempre mantenha o recipiente fora do alcance das crianças.

150 mg/mL

As partes da caneta de Praluent são mostradas nesta figura.

Informações Importantes
  • Este dispositivo é uma caneta descartável de uso único. Ele contém 150 mg de Praluent (alirocumabe) em 1 mL.
  • A caneta de Praluent contém o medicamento prescrito pelo seu médico.
  • O medicamento é injetado debaixo da pele (por via subcutânea) e pode ser administrado por você mesmo ou por outra pessoa (cuidador).
  • Esta caneta só pode ser usada para uma única injeção e deve ser descartada após o uso.
Você deve:
  • Manter a caneta de Praluent fora do alcance das crianças.
  • Ler todas as instruções cuidadosamente antes de utilizar a caneta de Praluent.
  • Seguir estas instruções toda vez que você usar a caneta de Praluent.
  • Armazenar as canetas não utilizadas na geladeira (entre 2°C e 8°C). Para detalhes sobre as condições de armazenamento consulte a bula de Praluent.
Você não deve:
  • Tocar a capa amarela de segurança.
  • Utilizar a caneta caso ela tenha caído ou esteja danificada.
  • Utilizar a caneta caso a tampa azul esteja faltando ou não esteja seguramente acoplada.
  • Reutilizar a caneta.
  • Agitar a caneta.
  • Congelar a caneta.
  • Expor a caneta a calor extremo (próximo a uma fonte de calor). O tempo fora da refrigeração não deve exceder 30 dias a 30°C.
  • Expor a caneta à luz solar direta.

Guarde este folheto contendo as Instruções de Uso. Se você tiver alguma dúvida, pergunte ao seu médico, ou ligue para 0800-703-0014, ou mande e-mail para sac.brasil@sanofi.com.

Etapa A: Preparando-se para a Injeção
Antes de você começar você precisará:
  • Da caneta de Praluent.
  • Lencinho embebido em álcool.
  • Bola de algodão ou gaze.
  • Recipiente resistente à perfuração.
  1. Olhe o rótulo da caneta:
    • Verifique se você tem o produto correto na dose correta.
    • Verifique o prazo de validade: não use a caneta se o prazo estiver expirado.
  2. Olhe para a janela.
    • Verifique se o líquido está límpido, de incolor a amarelo pálido e livre de material particulado – se não estiver, não use o produto.
    • Você pode ver uma bolha de ar. Isto é normal.
    • Não utilize a caneta se você observar um amarelo sólido.
  3. Deixe a caneta atingir temperatura ambiente por 30 a 40 minutos.
    • Não aqueça a caneta. Deixe-a atingir a temperatura ambiente sozinha.
    • Use a caneta o mais rápido possível depois que a mesma atingir a temperatura ambiente.
    • Não coloque a caneta de volta na geladeira.
  4. Prepare o local da injeção.
    • Lave suas mãos com água e sabão e seque com uma toalha.
    • Você pode injetar:
      • Na coxa;
      • Na barriga (com exceção de área de 5 cm ao redor do seu umbigo);
      • Na parte superior do braço.
    • Você pode ficar em pé ou sentado para aplicar a injeção em você mesmo.
    • Limpe a pele na área da injeção com um lencinho embebido em álcool.
    • Não aplique onde a pele estiver sensível, dura, vermelha ou quente.
    • Não utilize qualquer área próxima a uma veia visível.
Etapa B: Como Injetar
  1. Após concluir todas as etapas descritas em “Etapa A: Preparando-se para a Injeção”, retire a tampa azul.
    • Não retire a tampa azul até que você esteja pronto para injetar.
    • Não coloque de volta a tampa azul.
  2. Segure a caneta de Praluent assim.
    • Não toque a capa amarela de segurança.
    • Assegure-se que você consiga ver a janela.
  3. Pressione a capa amarela de segurança sobre a pele a um ângulo próximo a 90°.
    • Pressione e segure firmemente a caneta até que a capa amarela de segurança não esteja mais visível. A caneta não funcionará se a capa amarela de segurança não estiver totalmente pressionada.
    • Se necessário, pressione a pele para ter certeza que o local da injeção esteja firme.
  4. Aperte e solte imediatamente o botão cinza com seu dedão.
    • Você ouvirá um click. Sua injeção começou agora.
    • A janela começará a ficar amarela.
  5. Continue segurando a caneta contra a sua pele após soltar o botão.
    • A injeção pode levar até 20 segundos.
  6. Verifique se a janela ficou amarela antes de remover a caneta.
    • Não retire a caneta até que a janela esteja completamente amarela.
    • Sua injeção está completa quando a janela ficar completamente amarela, você pode ouvir um segundo click.
    • Se a janela não ficar completamente amarela, ligue para 0800-703-0014 para pedir ajuda. Não administre uma segunda dose sem conversar com seu médico.
  7. Puxe a caneta da sua pele.
    • Não esfregue a pele após a injeção.
    • Se você vir algum sangramento, pressione uma bola de algodão ou gaze no local até que o sangramento pare.
  8. Descarte a caneta e a tampa.
    • Não coloque a tampa azul de volta.
    • Descarte em um recipiente resistente à perfuração de acordo com as regulamentações locais e orientado por um médico, enfermeiro ou farmacêutico. Sempre mantenha o recipiente fora do alcance das crianças.

Posologia do Praluent


A dose inicial habitual recomendada de Praluent é de 75 mg, administrado por via subcutânea, uma vez a cada duas semanas. Os pacientes com maior necessidade de redução do LDL-C (> 60%) podem iniciar o tratamento com 150 mg, uma vez a cada 2 semanas, ou 300 mg uma vez a cada 4 semanas (mensalmente), administrado por via subcutânea.

Se uma redução adicional de LDL-C for necessária em pacientes tratados com 75 mg a cada duas semanas ou 300 mg a cada 4 semanas (mensalmente), a posologia pode ser ajustada para o máximo de 150 mg a cada duas semanas.

O seu médico irá individualizar a dose com base nas suas características, tal como nível de LDL-C (colesterol ruim) basal, no objetivo do tratamento e na resposta ao tratamento. Os níveis de lípides podem ser avaliados 4 a 8 semanas após o início do tratamento ou sua titulação e a dose ajustada de acordo. Caso você esteja utilizando Praluent 300 mg a cada 4 semanas, o seu médico pode avaliar o nível de LDL-C imediatamente antes da próxima dose programada, uma vez que para alguns pacientes o LDL-C pode variar consideravelmente entre doses neste regime.

Praluent deve ser administrado somente pela via subcutânea.

Populações Especiais

Pacientes Pediátricos

A segurança e eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Pacientes Idosos

Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos.

Insuficiência Hepática (redução da função do fígado)

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Não há dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática severa.

Insuficiência Renal (redução da função dos rins)

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. Não há dados disponíveis em pacientes com insuficiência renal severa.

Peso corpóreo

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com base no peso corpóreo.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Se uma dose for esquecida, você deve administrar a injeção o mais rápido possível e depois voltar o tratamento conforme receitado pelo seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Reações alérgicas gerais, incluindo prurido (coceira), assim como reações alérgicas raras e algumas vezes sérias tais como hipersensibilidade, eczema numular (manchas ovaladas avermelhadas na pele), urticária (manchas elevadas e avermelhadas na pele, de origem alérgica, provocando coceira) e vasculite de hipersensibilidade (inflamação dos vasos sanguíneos) foram reportadas em estudos clínicos. Angioedema foi relatado no cenário pós-comercialização. Se você desenvolver uma reação alérgica séria pare de usar Praluent e converse imediatamente com seu médico.

Gravidez

O uso de Praluent não é recomendado durante a gravidez.

Não existem dados disponíveis sobre o uso de Praluent em mulheres grávidas. Assim como outros anticorpos IgG, espera-se que o alirocumabe atravesse a barreira placentária.

Para uso em terapia combinada com estatina

As estatinas são contraindicadas em mulheres grávidas. Por favor, consulte a respectiva bula atualizada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Lactação

Não se sabe se alirocumabe é excretado no leite materno.

Praluent não é recomendado durante a amamentação. O seu médico deverá decidir se o tratamento com Praluent ou a amamentação deve ser descontinuada.

Para uso em terapia combinada com estatina

As estatinas são contraindicadas em mulheres que estão amamentando. Por favor, consulte a respectiva bula atualizada.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Praluent apresenta influência insignificante ou inexistente sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Atenção diabéticos: Praluent contém açúcar (100 mg/mL de sacarose).

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

  • Reação muito comum (≥ 10%);
  • Reação comum (≥ 1 e < 10%);
  • Reação incomum (≥ 0,1 e < 1%);
  • Reação rara (≥ 0,01 e < 0,1%);
  • Reação muito rara (<0,01%);
  • Reação desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).

Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao alirocumabe em 3340 pacientes (3451 pacientes-anos de exposição), a maioria com risco cardiovascular alto ou muito alto, tratados com alirocumabe na dose de 75 mg e/ou 150 mg administrados por via subcutânea uma vez a cada duas semanas, por uma duração de tratamento de até 18 meses (incluindo 2408 pacientes expostos ao alirocumabe por pelo menos 52 semanas e 639 pacientes expostos ao alirocumabe por pelo menos 76 semanas). Os dados de segurança são baseados na análise conjunta dos resultados de nove estudos controlados com placebo (quatro estudos de fase 2 e cinco estudos de fase 3, todos em pacientes recebendo estatina basal) e cinco estudos de fase 3 controlados por ezetimiba (com três estudos em pacientes recebendo estatina basal).

Em dez estudos controlados de fase 3, envolvendo pacientes com hipercolesterolemia primária e dislipidemia mista, as reações adversas mais comuns (≥ 1% dos pacientes tratados com Praluent) foram reações no local da injeção, sinais e sintomas no trato respiratório superior e prurido (coceira).

As reações adversas mais comuns que levaram a descontinuação do tratamento em pacientes tratados com Praluent foram reações no local da injeção.

O perfil de segurança em Odyssey Outcomes (um estudo de desfechos cardiovasculares de longo prazo) foi consistente com o perfil geral de segurança descrito nos estudos controlados de fase 3.

Não foram observadas diferenças nos perfis de segurança entre as duas doses (75 mg e 150 mg uma vez a cada duas semanas) utilizadas no programa de estudo fase clínicos.

Em estudos controlados de fase 3 de hipercolesterolemia primária e dislipidemia mista, 1158 pacientes (34,7 %) tratados com Praluent tinham idade igual ou superior a 65 anos e 241 pacientes (7,2 %) tinham idade igual ou superior a 75 anos. No estudo de desfechos cardiovasculares, 2505 pacientes tratados com Praluent tinham ≥ 65 anos de idade e 493 pacientes tratados com Praluent tinham ≥ 75 anos de idade. Não foram observadas diferenças significativas na segurança e eficácia com o aumento da idade.

O perfil de segurança nos pacientes tratados com a posologia de 300 mg a cada 4 semanas (mensalmente) foi similar ao perfil de segurança descrito nos programas de estudo clínico que usaram a posologia a cada duas semanas, com exceção de uma maior taxa de reações no local da injeção. Reações no local da injeção foram reportadas em uma frequência de 16,6% no grupo com a dose de 300 mg a cada 4 semanas e 7,9% no grupo recebendo placebo. A taxa de descontinuação devido as reações no local da injeção foi de 0,7% no grupo recebendo 300 mg a cada 4 semanas e 0% no braço placebo.

Lista de eventos adversos

As seguintes reações adversas foram relatadas em pacientes tratados com Praluent na análise conjunta dos estudos controlados de fase 3 e o estudo Odyssey Outcomes.

As frequências para todos os eventos foram calculadas com base na sua incidência na análise conjunta em ensaios clínicos de fase 3:

Distúrbios do sistema imune
  • Rara: hipersensibilidade (alergia) e vasculite (inflamação da parede do vaso sanguíneo) de hipersensibilidade.
Distúrbios respiratórias, torácicas e do mediastino (região central do tórax)
  • Comum: sinais e sintomas no trato respiratório superior*.

*Incluindo principalmente dor orofaríngea, coriza e espirros.

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
  • Comum: prurido (coceira e/ou ardência).
  • Rara: urticária (erupção na pele que causa coceira) e eczema numular (inflamação na pele que leva ao surgimento de manchas vermelhas em forma de moeda e que causam coceira intensa, podendo levar a descamação da pele).
Distúrbios gerais e condições no local da administração
  • Comum: reações no local da injeção*.

*Incluindo eritema/vermelhidão, coceira, edema (inchaço), dor/sensibilidade.

Frequência das reações adversas comuns reportadas com o uso de Praluent, em relação ao controle, no conjunto dos estudos controlados:

Reações adversas Praluent
(n=3340)
Controle
(n=1894)
Reações no local da injeção* 6,1% 4,1%
Prurido 1,0% 0,4%
Sinais e sintomas no trato respiratório superior** 1,7% 0,8%

*Incluindo eritema/vermelhidão, coceira, edema, dor/sensibilidade.
**Incluindo principalmente dor orofaríngea, coriza e espirros.

Descrição de Reações Adversas Selecionadas

Reações no local da injeção

Reações no local da injeção, incluindo eritema/vermelhidão, coceira, edema e dor/sensibilidade foram reportados por 6,1 % dos pacientes tratados com alirocumabe versus 4,1 % no grupo controle. A maioria das reações no local da injeção foram transitórias e de intensidade leve. A taxa de descontinuação devido as reações no local da injeção foi comparável entre os dois grupos (0,2 % no grupo recebendo alirocumabe vs 0,3 % no grupo controle). No estudo de desfechos cardiovasculares (Odyssey Outcomes), as reações no local de injeção também ocorreram com maior frequência em pacientes tratados com alirocumabe do que nos pacientes tratados com placebo (3,8% de alirocumabe, 2,1% de placebo).

Reações alérgicas gerais

Reações alérgicas gerais foram relatadas mais frequentemente no grupo alirocumabe do que no grupo controle, principalmente devido à diferença na incidência de prurido. Os casos observados de prurido foram tipicamente leves e transitórios. Além disso, reações alérgicas raras e algumas vezes sérias, tais como hipersensibilidade, eczema numular, urticária e vasculite de hipersensibilidade foram reportadas em estudos clínicos controlados. No estudo de desfechos cardiovasculares (Odyssey Outcomes), as reações alérgicas gerais foram similares em pacientes tratados com alirocumabe e pacientes tratados com placebo (7,9% alirocumabe 7,8% placebo). Não houve diferença na incidência de prurido.

Anormalidades nas Enzimas Hepáticas (do fígado)

Distúrbios relacionados com o fígado (principalmente relacionados com anormalidades nas enzimas do fígado) foram relatados em 2,5% dos pacientes tratados com Praluent e 1,8% dos pacientes tratados com placebo, levando a descontinuação do tratamento em 0,4% e 0,2% dos pacientes, respectivamente. Aumento nas transaminases séricas (enzimas que aumentam no sangue por causa de lesão no fígado) maior que 3 vezes o limite superior do normal ocorreu em 1,7% dos pacientes tratados com Praluent e 1,4% dos pacientes tratados com placebo.

Pacientes submetidos a aférese de LDL

O perfil de segurança em pacientes tratados com um regime de dosagem de 150 mg uma vez a cada 2 semanas submetidos a aférese de LDL foi semelhante ao perfil de segurança, conforme descrito para o programa de estudos clínicos usando um regime de dosagem a cada 2 semanas em pacientes não submetidos a aférese de LDL.

Valores baixos de LDL-C

Embora as consequências adversas do LDL-C muito baixo não tenham sido identificadas nos estudos de alirocumabe, os efeitos a longo prazo dos níveis muito baixos de LDL-C são desconhecidos. Em estudos genéticos publicados, bem como estudos clínicos e observacionais com terapias hipolipemiantes, um risco aumentado de aparecimento de diabetes tem sido associado aos níveis mais baixos de LDL-C.

Eventos Cardiovasculares (CV)

Em uma análise conjunta pré-especificada dos estudos de fase 3, os eventos cardiovasculares emergentes do tratamento confirmada por adjudicação, consistindo de óbito por doença arterial coronária (DAC), infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, angina instável requerendo hospitalização, hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva e revascularização, foram reportados em 110 (3,5%) pacientes do grupo recebendo alirocumabe e 53 (3,0%) pacientes do grupo controle (placebo ou controle ativo) com Hazard Ratio (HR) = 1,08 (IC 95% , 0,78 a 1,50). EACI confirmados por adjudicação foram reportados por 52 de 3182 pacientes (1,6%) no braço recebendo alirocumabe e 33 de 1792 pacientes (1,8%) no grupo controle (placebo ou controle ativo); HR = 0,81 (IC 95%, 0,52 a 1,25).

Em uma análise final pré-especificada do estudo LONG TERM, os eventos cardiovasculares confirmados por adjudicação ocorreram em 72 de 1550 (4,6%) pacientes do grupo recebendo alirocumabe e em 40 de 788 (5,1%) pacientes do grupo placebo; EACI confirmados por adjudicação foram reportados por 27 de 1550 (1,7%) pacientes do grupo recebendo alirocumabe e por 26 de 788 (3,3%) pacientes do grupo placebo. As razões de risco foram calculadas post-hoc; para todos os eventos cardiovasculares, HR=0,91 (IC 95%, 0,62 a 1,34; para os EACI, HR=0,52 (IC 95%, 0,31 a 0,90).

Mortalidade por todas as causas

A mortalidade por todas as causas nos estudos de fase 3 foi 0,6% (20 de 3182 pacientes) no grupo recebendo alirocumabe e 0,9% (17 de 1792 pacientes) no grupo controle. A principal causa de morte destes pacientes foram eventos cardiovasculares.

Imunogenicidade/anticorpos antidroga (ACAD)

Como acontece com todas as terapias proteicas, existe um potencial para imunogenicidade (formação de anticorpo antidroga). No estudo Odyssey Outcomes, 5,5% dos pacientes tratados com alirocumabe 75 mg e/ou 150 mg a cada duas semanas apresentaram detecção de anticorpos antidroga (ACAD) após o início do tratamento quando comparado com 1,6% dos pacientes tratados com placebo, a maioria desses apresentou resposta transitória. Respostas ACAD persistentes foram observadas em 0,7% dos pacientes tratados com alirocumabe e 0,4% dos pacientes tratados com placebo. As respostas dos anticorpos neutralizantes (NAb) foram observadas em 0,5% dos pacientes tratados com alirocumabe e em < 0,1% dos pacientes tratados com placebo.

As respostas de anticorpos antidrogas, incluindo NAb, foram de baixa titulação e não pareciam ter um impacto clinicamente significativo na eficácia ou segurança do alirocumabe, exceto por uma taxa mais elevada de reações no local de injeção em pacientes com tratamento ACAD emergente em comparação com pacientes que foram ACAD negativo (7,5% vs 3,6%). As consequências a longo prazo do tratamento contínuo com alirocumabe na presença de ACAD são desconhecidas.

Em um conjunto de dez ensaios controlados por placebo e com controle ativo de pacientes tratados com alirocumabe 75 mg e/ou 150 mg a cada duas semanas, bem como em um estudo clínico separado de pacientes tratados com alirocumabe 75 mg a cada duas semanas ou 300 mg a cada 4 semanas (incluindo alguns pacientes com ajuste de dose para 150 mg a cada duas semanas), a incidência de detecção de ACAD e NAb foi semelhante aos resultados do estudo Odyssey Outcomes descrito acima.

Os dados de imunogenicidade são altamente dependentes da sensibilidade e da especificidade do ensaio assim como outros fatores. Além disso, a incidência de positividade de anticorpos observada no ensaio pode ser influenciada por vários fatores, incluindo manuseio da amostra, tempo para coleta da amostra, medicamentos concomitantes e doenças de base. Por estes motivos, a comparação entre incidência de anticorpos com o alirocumabe e incidência de anticorpos com outros produtos pode não ser adequada.

Experiência de pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram relatadas durante o uso de Praluent após sua aprovação. As reações adversas são derivadas de relatos espontâneos e, portanto, a frequência é “desconhecida” (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios gerais e condições no local da administração

  • Síndrome gripal.

Afecções dos tecidos parentais e subcutâneos

  • Angioedema.

Praluent pode causar efeitos colaterais graves, incluindo:

Reações alérgicas. Praluent pode causar reações alérgicas que podem ser graves e requerem tratamento em um hospital. Contacte o seu prestador de cuidados de saúde ou dirija-se imediatamente ao serviço de urgência hospitalar mais próximo se tiver sintomas de uma reação alérgica, como erupções cutâneas graves, comichão intensa, dificuldade em respirar ou inchaço da face, lábios, garganta ou língua.

Os efeitos colaterais do Praluent incluem:

Vermelhidão, coceira, inchaço ou dor / sensibilidade no local da injeção, além de sintomas comuns semelhantes aos do resfriado.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Solução injetável

  • Caneta preenchida de uso único 75 mg/mL: embalagem com 2.
  • Caneta preenchida de uso único 150 mg/mL: embalagem com 1.

Uso subcutâneo.

Uso adulto.

Praluent 75 mg/mL

Cada mL de Praluent solução para injeção subcutânea contém 75 mg de alirocumabe.

Excipientes: histidina, sacarose, polissorbato 20 e água para injetáveis.

Praluent 150 mg/mL

Cada mL de Praluent solução para injeção subcutânea contém 150 mg de alirocumabe.

Excipientes: histidina, sacarose, polissorbato 20 e água para injetáveis.

Em estudos clínicos controlados, nenhuma questão de segurança foi identificada com uma dosagem mais frequente do que o esquema posológico recomendado de uma vez a cada duas semanas. Contudo, se você utilizar mais Praluent do que deveria, informe prontamente seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Efeitos do alirocumabe sobre outros fármacos

Uma vez que alirocumabe é um produto biológico, nenhum efeito farmacocinético de alirocumabe sobre outros fármacos é previsto. Em estudos clínicos onde alirocumabe foi administrado em combinação com atorvastatina ou rosuvastatina, não foi observada nenhuma alteração relevante nas concentrações da estatina durante administração repetida de alirocumabe, indicando que as enzimas do citocromo P450, principalmente CYP3A4 e CYP2C9, (sistema localizado no fígado e responsável pela metabolização de vários medicamentos) e proteínas transportadora tais como P-gp e OATP não foram afetadas pelo alirocumabe.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Praluent deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Não congelar. Proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes da administração, deixar Praluent atingir temperatura ambiente. Quando deixar fora do refrigerador para o Praluent atingir a temperatura ambiente, não deixe próximo à uma fonte de calor ou exposto direto ao sol. Após retirar do refrigerador, Praluent deve ser utilizado no prazo de 30 dias e depois desse prazo ser descartado. Praluent pode ser conservado fora do refrigerador (abaixo 30ºC) protegido da luz, por até 30 dias.

Características físicas e organolépticas

Praluent é uma solução límpida, de incolor a amarelo pálido, com pH de aproximadamente 6.0.

Todos os medicamentos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de material particulado e descoloração antes da administração. Se houver alteração na cor ou contiver material particulado visível, a solução não deve ser utilizada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS – 1.8326.0339

Farm. Resp.:
Ricardo Jonsson
CRF-SP n° 40.796

Registrado e importado por:
Sanofi Medley Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano - SP
CNPJ 10.588.595/0010-92
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Regeneron Pharmaceuticals, Inc.
81 Columbia Turnpike
Rensselaer – New York
12144 – Estados Unidos

Envasado por:
Sanofi Winthrop Industrie
Boulevard Industriel
Zone Industrielle 76580
Le Trait – França

Embalado por:
Sanofi-Aventis Deutschland GmbH
Brüningstrasse 50, Industriepark Höchst, 65926
Frankfurt am Main - Alemanha

Ou

Embalado por:
Genzyme Ireland Limited
Ida Industrial Park, Old Kilmeaden Road,
Waterford – Irlanda

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Praluent

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Sanofi

Tipo do Medicamento:

Biológico

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Cardiologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 11.247,17

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 8.441,87

Registro no Ministério da Saúde:

1832603390069

Código de Barras:

7891058020422

Temperatura de Armazenamento:

De 2 a 8°C

Produto Refrigerado:

Este produto precisa ser refrigerado

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso injetável (subcutâneo)

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

PRALUENT É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Sanofi-Aventis

A Sanofi-Aventis é um dos grandes líderes mundiais e integrados em saúde, com foco nas necessidades dos pacientes.

É baseada em 4 estratégicas prioritárias, dentre elas a reestruturação de seu portfólio, lançamento de produtos inovadores e de impacto, aprimoramento da inovação, do desenvolvimento e da pesquisa, e simplificação e racionalização da organização.

No Brasil desde 1919, é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, contando com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no país. A empresa é responsável por produzir 90% dos medicamentos da saúde humana do Brasil.

Seu rico portfólio conta com a Sanofi Farma, na qual encontram-se os medicamentos que necessitam ou não de prescrição. A Medley está entre os genéricos mais vendidos do país. A Sanofi Pasteur está entre os líderes mundiais de vacinas e a Sanofi Genzyme é pioneira no tratamento de doenças raras e neurológicas.

Fonte: https://www.sanofi.com.br

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Praluent 75mg/mL, caixa com 1 seringa preenchida com 1mL de solução de uso subcutâneo + 1 caneta aplicadoraPraluent 75mg/mL, caixa com 2 seringas preenchidas com 1mL de solução de uso subcutâneo + 2 canetas aplicadorasPraluent 150mg/mL, caixa com 1 seringa preenchida com 1mL de solução de uso subcutâneo + 1 caneta aplicadoraPraluent 150mg/mL, caixa com 2 seringas preenchidas com 1mL de solução de uso subcutâneo + 2 canetas aplicadorasPraluent 150mg/mL, caixa com 6 seringas preenchidas com 1mL de solução de uso subcutâneo + 6 canetas aplicadoras

Praluent 75mg/mL, caixa com 6 seringas preenchidas com 1mL de solução de uso subcutâneo + 6 canetas aplicadoras

Dose

Ajuda

75mg/mL

75mg

150mg/mL

150mg/mL

150mg/mL

75mcg/mL

Forma Farmacêutica

Ajuda

Solução injetável

Solução injetável

Solução injetável

Solução injetável

Solução injetável

Solução injetável

Quantidade na embalagem

Ajuda

1 mL

1 mL

1 mL

1 mL

1 mL

1 mL

Modo de uso

Uso injetável (subcutâneo)

Uso injetável (subcutâneo)

Uso injetável (subcutâneo)

Uso injetável (subcutâneo)

Uso injetável (subcutâneo)

Uso injetável (subcutâneo)

Substância ativa

AlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipase

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 1.874,53

R$ 3.749,06

R$ 1.792,62

R$ 3.585,23

R$ 10.755,66

R$ 11.247,17

Preço de Fábrica/SP

R$ 1.406,98

R$ 2.813,96

R$ 1.345,50

R$ 2.690,99

R$ 8.072,95

R$ 8.441,87

Tipo do Medicamento

Ajuda

Biológico

Biológico

Biológico

Biológico

Biológico

Biológico

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

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Registro Anvisa

1832603390042

1832603390050

1832603390107

1832603390115

1832603390123

1832603390069

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Código de Barras

7891058020408

7891058020415

7891058020460

7891058020477

7891058020484

7891058020422

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