Ovidrel 250mcg/mL, caixa com 1 caneta aplicadora com 0,5mL de solução de uso subcutâneo
MerckOvidrel 250mcg/mL, caixa com 1 caneta aplicadora com 0,5mL de solução de uso subcutâneo
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Bula do Ovidrel
Ovidrel® é utilizado juntamente com outros medicamentos:
- Para ajudar a desenvolver e amadurecer vários folículos (cada um contendo um óvulo) em mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida (procedimentos que poderão ajudá-la a engravidar), tais como, ‘fertilização in vitro’. Outros medicamentos serão administrados antes, de modo a estimular o crescimento de vários folículos.
- Para ajudar a liberar um óvulo do ovário (indução da ovulação) em mulheres que não conseguem produzir óvulos (‘anovulação’), ou em mulheres que produzem poucos óvulos (‘oligo-ovulação’). Outros medicamentos serão administrados antes para desenvolverem e amadurecerem os folículos.
Ovidrel® consiste em um medicamento chamado ‘alfacoriogonadotropina’, produzido em laboratório por uma tecnologia especial de DNA recombinante. A alfacoriogonadotropina é similar a um hormônio que se encontra naturalmente no seu organismo chamado ‘gonadotrofina coriônica’, que está envolvido com reprodução e fertilidade.
Não utilize Ovidrel® se você:
- Tem alergia (hipersensibilidade) à alfacoriogonadotropina ou a qualquer outro componente da fórmula.
- Tem um tumor numa parte do seu cérebro chamada “hipotálamo” ou “hipófise”.
- Tem ovários grandes ou bolsas com líquido nos ovários (cistos do ovário) de origem desconhecida.
- Tem hemorragias vaginais inexplicadas.
- Tem câncer do ovário, do útero ou da mama.
- Sofre de uma inflamação grave nas veias ou tem coágulos sanguíneos nas veias (alterações tromboembólicas ativas).
- Sofre de alguma condição que geralmente torne uma gravidez normal impossível, tal como a menopausa ou menopausa precoce (falência dos ovários) ou malformações dos órgãos sexuais.
Não utilize Ovidrel® se alguma das situações mencionadas acima se aplica a você. Se não tiver certeza, consulte o seu médico antes de utilizar este medicamento.
Ovidrel® deve ser administrado por injeção debaixo da pele (por via subcutânea).
Cada caneta aplicadora preenchida destina-se somente a uma única administração.
Utilizar Ovidrel® sempre de acordo com as indicações do médico. A dose habitual de Ovidrel® é de 1 caneta aplicadora preenchida (250 mcg / 0,5 ml) administrada numa única injeção. O seu médico irá lhe orientar exatamente quando administrar a injeção.
Se você for se auto-aplicar Ovidrel®, leia e siga atentamente o “Guia de instruções de uso”. O seu médico ou enfermeiro ensinarão como utilizar a caneta aplicadora preenchida de Ovidrel® para injetar o medicamento.
Ovidrel® não deve ser misturado com outros medicamentos.
Após a injeção, elimine com segurança a agulha utilizada e descarte a caneta.
Índice
- Como utilizar a sua caneta preenchida de Ovidrel®.
- Antes de começar a utilizar a sua caneta preenchida de Ovidrel®.
- Preparação da sua caneta preenchida de Ovidrel® para a injeção.
- Preparação da dose - “Como regular a dose para 250”.
- Injeção da dose.
- Após a injeção.
Atenção: Leia estas instruções de utilização antes de utilizar a sua caneta preenchida de Ovidrel®. Siga o procedimento exatamente como descrito abaixo, porque pode ser diferente da sua experiência anterior.
Como utilizar a sua caneta preenchida de Ovidrel®
- A caneta deve ser usada somente para injeção subcutânea.
- Aplique Ovidrel® exatamente como o seu médico ou enfermeiro ensinaram.
- Esta caneta é apenas para uma única utilização. Não compartilhe a caneta com outras pessoas.
Antes de começar a utilizar a sua caneta preenchida de Ovidrel®
- Lave as mãos com água e sabão.
- Procure uma área limpa e uma superfície plana.
- Verifique o prazo de validade indicado no rótulo da caneta.
- Junte tudo o que necessita e coloque na superfície plana:
- Botão de regulagem da dose.
- Visor da dose.
- Êmbolo.
- Suporte do reservatório.
- Conector de rosca da agulha.
- Tampa da caneta.
- Lacre destacável.
- Agulha removível.
- Proteção interna da agulha.
- Proteção externa da agulha.
- Compressas com álcool.
- Recipiente para eliminação de objetos cortantes.
Observação: as compressas com álcool e o recipiente para eliminação de objetos cortantes não são fornecidos na embalagem.
Preparação da sua caneta preenchida de Ovidrel® para a injeção
Retire a tampa da caneta
Prepare a sua agulha para a injeção
- Pegue uma agulha nova - utilize apenas a agulha descartável fornecida.
- Segure com firmeza na proteção externa da agulha.
- Verifique se o lacre destacável da proteção externa da agulha não está danificado ou solto.
- Remova o lacre destacável.
Cuidado: Se o lacre destacável estiver danificado ou solto, não utilize a agulha. Descarte em um recipiente para eliminação de objetos cortantes. Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como obter uma agulha nova.
Coloque a agulha
- Enrosque a ponta da caneta preenchida de Ovidrel® na proteção externa da agulha até sentir uma ligeira resistência.
Advertência: Não aperte demasiadamente a agulha, porque poderá ser difícil remover a agulha depois da injeção.
- Remova a proteção externa da agulha puxando-a cuidadosamente.
Separe a proteção para ser utilizada mais tarde.
- Segure na caneta preenchida de Ovidrel® com a agulha virada para cima.
- Remova cuidadosamente a proteção interna verde e descarte-a.
Examine
- Examine atentamente a ponta da agulha para ver se há gota(s) pequena(s) de líquido.
- Se observar uma pequena gota(s) de líquido passe para a Seção 4: Preparação da dose para 250.
Cuidado: Se não observar uma pequena gota(s) na ponta da agulha, ou na sua proximidade, efetue os passos descritos a seguir.
Se não observar uma pequena(s) gota(s) de líquido na ponta da agulha, ou na sua proximidade:
- Gire lentamente o botão de regulagem da dose no sentido horário até ver um ponto (●) no visor da dose. Se ultrapassar esta posição, basta girar o botão de regulagem da dose de volta para o ponto (●).
- Segure na caneta com a agulha virada para cima.
- Bata suavemente no suporte do reservatório.
- Pressione o botão de regulagem da dose até ao fim. Uma pequena gota de líquido aparecerá na ponta da agulha; isto indica que a sua caneta preenchida está pronta para a injeção.
- Se nenhum líquido aparecer pode tentar uma segunda vez (no máximo duas tentativas) começando pelo passo 1 da seção acima “Se não observar uma pequena(s) gota(s) de líquido na ponta da agulha, ou na sua proximidade”.
Preparação da dose para 250
- Gire cuidadosamente o botão de regulagem da dose no sentido horário. O visor da dose apresentará uma linha retilínea e terá de continuar a girar até ver o número “250”.
- Não pressione nem puxe o botão de regulagem da dose enquanto o está girando.
- O visor da dose deverá mostrar “250”, como apresentado na figura abaixo.
Injeção da dose
- Escolha um local para a injeção na área que lhe foi indicada pelo seu médico ou enfermeiro para administrar a injeção.
- Limpe a pele do local de injeção com uma compressa embebida em álcool.
- Verifique mais uma vez se o visor da dose exibe o número “250”. Se não for este número, deve ajustá-lo (ver passo “4. Preparação da dose para 250”).
- Injete a dose de acordo com as instruções do seu médico ou enfermeiro.
- Introduza lenta e completamente a agulha na pele (1).
- Pressione completamente o botão de regulagem da dose e mantenha-o pressionado para administrar a injeção completa.
- Mantenha o botão da dose pressionado durante um mínimo de 5 segundos para assegurar que injetou a dose completa (2).
- O número da dose indicado no visor da dose volta novamente para “0”. Isto indica que foi administrada a dose completa.
- Após um mínimo de 5 segundos, retire a agulha da pele mantendo o botão de regulagem da dose pressionado (3).
- Solte o botão de regulagem da dose.
Após a injeção
Verifique se o visor da dose apresenta o número “0”
- Isto confirma que toda a dose foi completamente administrada. Não tente injetar uma segunda vez.
- Se o visor da dose não apresentar o número 0, contate o seu médico ou farmacêutico.
Remoção da agulha depois da injeção
- Segure com firmeza na caneta preenchida pelo suporte do reservatório.
- Coloque cuidadosamente a proteção externa na agulha.
- Em seguida, segure a proteção externa e desenrosque a agulha.
- Tenha cuidado para não se espetar com a agulha.
- Torne a colocar a tampa da caneta.
Eliminação
- Utilize a agulha e a caneta apenas uma vez.
- Quando tiver terminado a injeção, descarte a agulha utilizada com segurança.
- Descarte a caneta. É recomendável colocá-la na caixa original.
- Quando a caneta estiver vazia, pergunte ao seu farmacêutico como descartá-la.
Advertência: medicamentos não devem ser descartados no esgoto ou no lixo doméstico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Caso tenha se esquecido de aplicar Ovidrel® contacte seu médico logo que verificar que se esqueceu de uma dose. Não aplique uma dose dobrada para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Antes de se iniciar o tratamento, a sua fertilidade e a do seu parceiro deverão ser avaliadas por um médico com experiência no tratamento de problemas de fertilidade.
Síndrome de hiperestimulação ovariana (OHSS)
Este medicamento pode aumentar o risco de desenvolver OHSS. Isto acontece quando os folículos se desenvolvem excessivamente e tornam-se cistos grandes. Se sentir dor na região inferior do abdome, aumentar de peso rapidamente, sentir-se enjoada ou começar a vomitar ou tiver dificuldade em respirar, não administre a injecção de Ovidrel® e fale com o seu médico imediatamente. Caso desenvolva OHSS, seu médico poderá lhe orientar para não ter relações sexuais ou então utilizar um método contraceptivo de barreira durante pelo menos quatro dias. Para minimizar o risco de OHSS, você deve utilizar somente a dose recomendada de Ovidrel® e ter acompanhamento cuidadoso durante todo o seu ciclo de tratamento (p. ex., com exames de sangue para avaliação dos níveis de estradiol e ultrassom).
Gravidez múltipla e/ou malformações congênitas
Enquanto estiver utilizando Ovidrel® você corre um risco maior de ficar grávida de mais de uma criança ao mesmo tempo (“gravidez múltipla”, principalmente gêmeos) do que se tivesse engravidado naturalmente. A gravidez múltipla pode causar complicações médicas tanto para você quanto para os bebês. Ao se submeter a técnicas de reprodução assistida, o risco de ter uma gravidez múltipla está relacionado com o número de óvulos fecundados ou embriões transferidos para seu útero. Gravidez múltipla e características específicas dos casais com problemas de fertilidade (por exemplo, idade) também podem estar associadas a uma maior possibilidade de malformações congênitas. O risco de gravidez múltipla é reduzido se for utilizada a dose recomendada de Ovidrel® e se houver uma monitorização cuidadosa durante o ciclo de tratamento (p. ex., exames de sangue para avaliação dos níveis de estradiol e ultrassom).
Aborto espontâneo
Quando você é submetida a uma técnica de reprodução assistida ou à estimulação dos ovários para produzir óvulos, a probabilidade de ter um aborto espontâneo é maior do que a média das mulheres.
Gravidez ectópica
Pode ocorrer gravidez fora do útero (gravidez ectópica) em mulheres com lesão das tubas uterinas (os tubos que transportam o óvulo do ovário para o útero). Portanto, o seu médico deve efetuar ultrassom no início para excluir a possibilidade de gravidez fora do útero.
Problemas de coagulação do sangue (eventos tromboembólicos)
Se você teve no passado ou recentemente coágulos sanguíneos na perna ou no pulmão, ou um ataque cardíaco ou ainda um acidente vascular cerebral (derrame), ou se estes eventos já aconteceram na sua família, é possível que você apresente um risco maior de que estes problemas ocorram ou piorem com o tratamento com Ovidrel®.
Testes de gravidez
Se você fizer um teste de gravidez sanguíneo ou urinário depois de utilizar Ovidrel® e em até dez dias após a sua utilização, pode acontecer um resultado falso positivo no teste. Se não tiver certeza, fale com o seu médico.
Uso em crianças e adolescentes
Ovidrel® não se destina à utilização em crianças e adolescentes.
Gravidez e amamentação
Não utilize Ovidrel® se estiver grávida ou amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Direção de veículos e operação de máquinas
Não é esperado que Ovidrel® afete sua capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Ovidrel®
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.
Como todos os medicamentos, Ovidrel® pode causar efeitos colaterais, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos colaterais possíveis relatados a seguir encontramse classificados de acordo com a frequência de ocorrência, conforme se segue:
- Muito comuns: afetam mais de 1 paciente em cada 10;
- Comuns: afetam 1 a 10 pacientes em cada 100;
- Incomuns: afetam 1 a 10 pacientes em cada 1.000;
- Raros: afetam 1 a 10 pacientes em cada 10.000;
- Muito raros: afetam menos de 1 paciente em cada 10.000.
Pare de utilizar Ovidrel® e consulte um médico imediatamente se notar qualquer um dos seguintes efeitos colaterais graves – pode ser necessário tratamento médico urgente:
- Reações alérgicas tais como erupção na pele, pulsação rápida ou irregular, inchaço da língua e da garganta, espirros, chiados ou dificuldades respiratórias graves são muito raras (afetam menos de 1 paciente em cada 10.000).
- Dor na parte inferior do abdome, distensão abdominal ou desconforto abdominal, juntamente com náuseas (enjoos) ou vômitos podem ser sintomas da síndrome de hiperestimulação ovariana (OHSS). Isto pode ser um indicador de que os ovários reagiram excessivamente ao tratamento e que se desenvolveram cistos grandes. Este acontecimento é comum (afeta 1 a 10 pacientes em cada 100).
- A OHSS pode tornar-se grave com ovários claramente aumentados, uma produção reduzida de urina, aumento de peso, dificuldade em respirar e possível acumulação de líquidos no estômago ou no peito. Este acontecimento é incomum (afeta 1 a 10 pacientes em cada 1.000).
- Complicações graves de coagulação do sangue (eventos tromboembólicos) independentes da OHSS são observados muito raramente (afetam menos de 1 paciente em cada 10.000), podendo causar dor no peito, falta de ar, trombose ou ataque cardíaco.
Outros efeitos colaterais
Comuns
- Dores de cabeça.
- Reações no local de injeção, tais como dor, vermelhidão ou inchaço.
Incomuns
A gravidez fora do útero, torção do ovário (uma condição dos ovários) e outras complicações podem surgir com as técnicas de reprodução assistida utilizadas pelo seu médico.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Solução injetável em caneta aplicadora preenchida. Embalagem com uma caneta preenchida e uma agulha para injeção. Cada caneta preenchida contém 250 microgramas de alfacoriogonadotropina* em 0,5 mL de solução (o que equivale a aproximadamente, 6.500 UI de hCG).
*Gonadotropina coriônica humana recombinante, r-hCG, produzida por tecnologia de DNA recombinante em células de ovário de hamster chinês (CHO).
Uso subcutâneo.
Uso adulto.
Cada caneta aplicadora preenchida contém:
Alfacoriogonadotropina | 250 mcg |
Poloxamer 188 | 0,05 mg |
Manitol | 27,3 mg |
Metionina | 0,1 mg |
Fosfato de sódio dibásico di-hidratado | 0,56 mg |
Fosfato de sódio monobásico monoidratado | 0,23 mg |
Ácido fosfórico 85% | q.s. ajuste pH |
Hidróxido de sódio | q.s. ajuste pH |
Água para injeção | q.s. 0,5 mL |
Se for administrada uma dose excessiva de Ovidrel®, há a possibilidade de ocorrer a síndrome de hiperestimulação ovariana. Consulte o seu médico imediatamente se sentir dor na parte inferior do abdome, aumentar de peso rapidamente, sentir-se enjoada ou começar a vomitar ou se tiver dificuldade em respirar.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Informe seu médico ou farmacêutico se está utilizando ou tiver utilizado recentemente outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem receita médica.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Lactentes que apresentam deficiência de LAL
O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.
No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.
Crianças e adultos com deficiência de LAL
O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.
Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:
Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.
Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02
a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.
Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.
Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.
População pediátrica
Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.
Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)
A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.
No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.
Mecanismo de ação
A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.
Propriedades farmacocinéticas
Crianças e adultos
A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.
Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população
* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração.
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.
Lactentes (< 6 meses de idade)
No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.
Linearidade/não linearidade
Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.
Populações especiais
Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.
Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.
Conservar em refrigerador (2ºC - 8ºC). Não congelar. Após a abertura, o medicamento deve ser utilizado imediatamente.
Cada caneta contém 0,5 ml de solução. Não utilizar Ovidrel® se detectar quaisquer sinais de deterioração, se a solução tiver partículas ou não estiver límpida.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Ovidrel® é apresentado na forma de solução injetável límpida, incolor a ligeiramente amarelada, em caneta aplicadora preenchida.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0089.0376
Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277
Fabricado por:
Merck Serono S.p.A.
Bari – Itália
Embalado por:
Ares Trading Uruguay S.A.
Montevideo – Uruguai
Importado por:
Merck S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro – RJ CEP 22710-571
Indústria Brasileira
Serviço de atendimento ao cliente
0800 727-7293
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Ovidrel
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Biológico
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Ginecologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 608,05
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 439,84
Registro no Ministério da Saúde:
1008903760054
Código de Barras:
7891721027963
Temperatura de Armazenamento:
De 2 a 8°C
Produto Refrigerado:
Este produto precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso injetável (subcutâneo)
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
OVIDREL É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Merck
Com o título de empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo, a Merck funciona desde 1668.
Hoje, conta com cerca de 50 mil funcionários, que trabalham no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.
No Brasil, está presente desde 1923. São mais de 90 anos dedicados para avançar em tecnologia, fazendo a diferença na vida da população brasileira.
Fonte: https://www.merckgroup.com
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Ovidrel 250mcg/mL, caixa com 1 seringa preenchida com 0,5mL de solução de uso subcutâneo | Ovidrel 250mcg/mL, caixa com 1 caneta aplicadora com 0,5mL de solução de uso subcutâneo | |
Dose | 250mcg/mL | 250mcg/mL |
Forma Farmacêutica | Solução injetável | Solução injetável |
Quantidade na embalagem | 0.5 mL | 0.5 mL |
Modo de uso | Uso injetável (subcutâneo) | Uso injetável (subcutâneo) |
Substância ativa | Alfassebelipase | Alfassebelipase |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 444,70 | R$ 608,05 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 321,68 | R$ 439,84 |
Tipo do Medicamento | Biológico | Biológico |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1008903760046 | 1008903760054 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7898106035421 | 7891721027963 |