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Nuwiq

Octapharma
Nuwiq

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17,40

Dose

Ajuda

Quantidade na embalagem

Ajuda

Forma Farmacêutica

Ajuda

Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Bula do Nuwiq

O Nuwiq é indicado para o tratamento e profilaxia de sangramentos em pacientes com hemofilia A (deficiência congênita do fator VIII de coagulação).

Nuwiq contém como substância ativa o fator de coagulação VIII recombinante humano (alfa simoctocogue). O fator VIII no sangue é necessário para formar coágulos e parar o sangramento. Em doentes com hemofilia A (deficiência congênita de fator VIII), o fator VIII está ausente ou não está funcionando corretamente. O Nuwiq substitui o fator VIII ausente e é utilizado para o tratamento e prevenção de hemorragia em pacientes com hemofilia A e pode ser utilizado para todas as faixas etárias.

Não utilize o Nuwiq se você possui alergia ao ingrediente ativo, alfasimoctocogue, ou a qualquer outro ingrediente do medicamento. Se você possui qualquer dúvida, pergunte ao seu médico.

O tratamento com Nuwiq deverá ser iniciado por um médico experiente no cuidado de pacientes com hemofilia A. Sempre utilize este medicamento exatamente conforme instruído pelo seu médico ou enfermeiro. Pergunte ao seu médico ou enfermeiro, caso possua alguma dúvida.

O Nuwiq é normalmente injetado em uma veia (intravenosamente) pelo seu médico ou enfermeiro experiente no cuidado de pacientes com hemofilia A. Você ou outra pessoa pode administrar a injeção de Nuwiq, mas apenas após um treinamento adequado.

Seu médico irá calcular a sua dose de Nuwiq (em unidades internacionais = UI) de acordo com sua condição e peso corporal, e sobre se ele é usado para prevenção ou tratamento do sangramento. Quantas vezes você precisa de uma injeção irá depender de quão bem Nuwiq está funcionando para você. Normalmente, o tratamento para hemofilia A é um tratamento ao longo da vida.

Prevenção de sangramento

A dose habitual de Nuwiq é de 20 a 40 UI por kg de peso corporal, administradas a cada 2 a 3 dias.

No entanto, em alguns casos, especialmente em pacientes mais jovens, injeções mais frequentes ou doses mais elevadas podem ser necessárias.

Tratamento de sangramento

A dose de Nuwiq é calculada dependendo do seu peso corporal e dos níveis de fator VIII a serem alcançados. O nível alvo de fator VIII irá depender da gravidade e local da hemorragia. Se você tem a impressão de que o efeito de Nuwiq é insuficiente, fale com o seu médico. O seu médico irá realizar exames laboratoriais adequados para se certificar de que você tem níveis adequados de fator VIII. Isto é particularmente importante se você for se submeter a uma grande cirurgia.

Pacientes que desenvolvem inibidores do fator VIII

Se o fator VIII plasmático não conseguir chegar a níveis esperados com Nuwiq, ou se a hemorragia não é controlada adequadamente, pode ser devido ao desenvolvimento de inibidores do fator VIII. Isto será verificado pelo seu médico. Você pode precisar de uma dose mais elevada de Nuwiq ou um produto diferente para controlar sangramentos. Não aumente a dose total de Nuwiq para controlar as hemorragias sem consultar o seu médico.

Uso em crianças

A forma como Nuwiq é usado em crianças não difere da forma como ele é usado em adultos. Como os produtos de fator VIII podem ter que ser administrados com mais frequência em crianças, um dispositivo de acesso venoso central (DAVC, um conector externo que permite o acesso para a corrente sanguínea através de um cateter, sem a injeção através da pele) pode precisar ser colocado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não tome uma dose em dobro para compensar uma dose que se esqueceu. Prossiga com a próxima dose imediatamente e continue como recomendado pelo seu médico ou farmacêutico.

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

Converse com o seu médico ou farmacêutico antes de começar a usar o Nuwiq.

Existe uma rara possibilidade de que você tenha uma reação anafilática (reação alérgica severa e repentina) ao Nuwiq. Fique atento aos primeiros sinais de reações alérgicas, descritos na seção "Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Nuwiq?" Se qualquer um dos sintomas ocorrer, interrompa a injeção imediatamente e entre em contato com o seu médico.

Se o seu sangramento não for controlado com o Nuwiq, informe o seu médico imediatamente. Você pode ter desenvolvido inibidores do fator VIII e o seu médico poderá solicitar testes para confirmação. Os inibidores do fator VIII são anticorpos presentes no sangue que bloqueiam o fator VIII que está usando. Isto faz com que o fator VIII seja menos eficaz no controle do sangramento. Informe ao seu médico se já fez uso de produtos de fator VIII anteriormente, especialmente se desenvolveu inibidores, já que isto pode elevar o risco de reincidência.

Complicações relacionadas ao cateter

Se você precisar de um dispositivo de acesso venoso central (DAVC), o risco de complicações relacionadas ao mesmo, incluindo infecção local, presença de bactéria no sangue e trombose no local do cateter devem ser considerados.

É altamente recomendado que o nome e o número do lote do Nuwiq sejam registrados a cada vez que utilizar o medicamento, para que se mantenha uma ligação entre você e o número do lote do medicamento.

Gravidez e lactação

Se você está grávida ou amamentando, tem dúvidas se está grávida ou planejando ter um bebê, peça ao seu médico ou farmacêutico que a aconselhe antes de tomar qualquer medicamento.

Capacidade de dirigir e operar máquinas

O Nuwiq não exerce nenhuma influência na capacidade de dirigir e operar máquinas.

Nuwiq contém sódio

Este medicamento contém menos que 1 mmol de sódio (23 mg) por frasco. Entretanto, dependendo do seu peso e da sua dose de Nuwiq, você pode receber mais de um frasco. Isto deve ser levado em consideração, caso tenha uma dieta de sódio controlada.

Como todos os medicamentos, o Nuwiq pode causar efeitos adversos, no entanto estes não afetam a todos os pacientes.

Reações alérgicas

Fique atento aos primeiros sinais de reações alérgicas. Se ocorrerem reações alérgicas graves e repentinas (anafiláticas, muito raras –ocorre em menos de 0,01% dos pacientes), a injeção deverá ser interrompida imediatamente.

Você deve contatar o seu médico imediatamente se perceber algum dos seguintes sintomas:

  • Erupção cutânea, urticária, pústulas, comichão generalizada;
  • Inchaço dos lábios e língua;
  • Dificuldade em respirar, chiado, aperto no peito;
  • Sensação geral de mal-estar;
  • Tonturas e perda de consciência.

Estes sintomas podem ser os primeiros sintomas de um choque anafilático. Se algum destes sintomas ocorrer, pare imediatamente a injeção e contate o seu médico. Sintomas graves requerem tratamento de emergência imediato.

Reações adversas incomuns (que afetam entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam o medicamento)

  • Formigueiro ou dormência (parestesia), dor de cabeça, inflamação no local da injeção, dor no local da injeção, dor nas costas, vertigem, boca seca. Efeitos secundários relacionados com os dispositivos de acesso venoso central (DAVC): Infecção relacionada ao cateter, infecção generalizada (sistêmica) e coágulo de sangue no local do cateter.

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Pó liofilizado para solução injetável + solução diluente

  • 250 UI: 1 frasco contendo 250 UI de fator VIII de coagulação (rDNA) liofilizado, alfasimoctocogue, 1 seringa preenchida com 2,5 ml de água para injeção, 1 adaptador de frasco estéril para reconstituição, 1 conjunto de infusão e 2 swabs com álcool.
  • 500 UI: 1 frasco contendo 500 UI de fator VIII de coagulação (rDNA) liofilizado, alfasimoctocogue, 1 seringa preenchida com 2,5 ml de água para injeção, 1 adaptador de frasco estéril para reconstituição, 1 conjunto de infusão e 2 swabs com álcool.
  • 1000 UI: 1 frasco contendo 1000 UI de fator VIII de coagulação (rDNA) liofilizado, alfasimoctocogue, 1 seringa preenchida com 2,5 ml de água para injeção, 1 adaptador de frasco estéril para reconstituição, 1 conjunto de infusão e 2 swabs com álcool.
  • 2000 UI: 1 frasco contendo 2000 UI de fator VIII de coagulação (rDNA) liofilizado, alfasimoctocogue, 1 seringa preenchida com 2,5 ml de água para injeção, 1 adaptador de frasco estéril para reconstituição, 1 conjunto de infusão e 2 swabs com álcool.

Administração intravenosa.

Uso adulto e pediátrico.

Nuwiq 250 UI pó e solvente para solução injetável

  • Cada frasco contém nominalmente 250 UI de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue.
  • Nuwiq contém aproximadamente 100 UI/mL de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue, após a reconstituição.

Nuwiq 500 UI pó e solvente para solução injetável

  • Cada frasco contém nominalmente 500 UI de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue.
  • Nuwiq contém aproximadamente 200 UI/mL de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue, após a reconstituição.

Nuwiq 1000 UI pó e solvente para solução injetável

  • Cada frasco contém nominalmente 1000 UI de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue.
  • Nuwiq contém aproximadamente 400 UI/mL de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue, após a reconstituição.

Nuwiq 2000 UI pó e solvente para solução injetável

  • Cada frasco contém nominalmente 2000 UI de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue.
  • Nuwiq contém aproximadamente 800 UI/mL de fator VIII de coagulação (rDNA), alfasimoctocogue, após a reconstituição.

A potência é determinada pelo ensaio cromogênico descrito na Farmacopeia Europeia. A atividade específica do Nuwiq é aproximadamente 9.500 UI/mg de proteína. O alfasimoctocogue (fator VIII de coagulação humana (rDNA)) é uma proteína purificada que possui 1440 aminoácidos. A sequência de aminoácidos é comparável à forma 90 + 80kDa do fator VIII do plasma humano (com eliminação do domínio B). O Nuwiq é produzido pela tecnologia de DNA recombinante em células embrionárias humanas do rim geneticamente modificadas (HEK) 293F. Nenhum material derivado humano ou animal é adicionado durante o processo de fabricação ou ao produto final.

Excipientes: sacarose, cloreto de sódio, cloreto de cálcio dihidratado, cloridrato de arginina, citrato de sódio dihidratado, poloxâmer 188.

Nenhum sintoma de superdosagem foi reportado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Informe ao seu médico ou farmacêutico se utiliza ou utilizou recentemente outros medicamentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Conservar o produto na embalagem original, em temperaturas entre 2°C e 8°C e protegido da luz. Não congelar.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Dentro do prazo de validade, o medicamento poderá ser armazenado até a temperatura de 25°C por até 3 meses, não devendo ser refrigerado novamente. Após esse período, deverá ser descartado, caso não seja utilizado.

Não utilizar o produto, caso haja sinais visíveis de deterioração ou violação do lacre da embalagem.

Não descarte o produto no lixo comum ou no esgoto. Pergunte ao seu farmacêutico como descartar os medicamentos que não utiliza mais. Estas medidas ajudam a proteger o meio ambiente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS: 1.3971.0015

Farmacêutico responsável:
Ana Carolina Almeida
CRF/RJ 10.515

Importado por:
Octapharma Brasil Ltda.
Av. Ayrton Senna 1850 / 118
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 02.552.927/0001-60

Fabricado por:
Octapharma AB
SE - 112 75 Estocolmo
Suécia

SAC
(0XX21) 2430 3183

Uso restrito a hospitais.

Venda proibida ao comércio.


Especificações sobre o Nuwiq

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Octapharma

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

NUWIQ É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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Imagem 1 do medicamento Nuwiq
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Nuwiq 1000UI, caixa com 1 frasco-ampola com pó para solução de uso intravenoso + seringa preenchida com 2,5mL de diluente + conjunto para infusão (embalagem hospitalar)Nuwiq 2000UI, caixa com 1 frasco-ampola com pó para solução de uso intravenoso + seringa preenchida com 2,5mL de diluente + conjunto para infusão (embalagem hospitalar)Nuwiq 250UI, caixa com 1 frasco-ampola com pó para solução de uso intravenoso + seringa preenchida com 2,5mL de diluente + conjunto para infusão (embalagem hospitalar)Nuwiq 500UI, caixa com 1 frasco-ampola com pó para solução de uso intravenoso + seringa preenchida com 2,5mL de diluente + conjunto para infusão (embalagem hospitalar)

Dose

Ajuda

1000UI

2000UI

250UI

500UI

Forma Farmacêutica

Ajuda

Solução injetável

Solução injetável

Pó para solução injetável

Pó para solução injetável

Quantidade na embalagem

Ajuda

2,5 mL

2,5 mL

2,5 mL

2,5 mL

Modo de uso

Uso injetável

Uso injetável

Uso injetável (intravenoso)

Uso injetável (intravenoso)

Substância ativa

AlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipaseAlfassebelipase

Preço de Fábrica/SP

R$ 3.562,50

R$ 7.144,32

R$ 909,88

R$ 1.754,62

Tipo do Medicamento

Ajuda

Biológico

Biológico

Biológico

Biológico

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

1397100150036

1397100150044

1397100150011

1397100150028

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Código de Barras

7340063601282

7340063601299

7340063601268

7340063601275

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