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Kyntheum 140mg/mL, caixa com 2 seringas preenchidas com 1,5mL de solução de uso injetável

Leo Pharma
Kyntheum 140mg/mL, caixa com 2 seringas preenchidas com 1,5mL de solução de uso injetável
Kyntheum 140mg/mL, caixa com 2 seringas preenchidas com 1,5mL de solução de uso injetável

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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Não pode ser partido

Não pode ser partido

Temperatura ambiente

De 2 a 8°C

Bula do Kyntheum

Kyntheum® é indicado para o tratamento da psoríase em placas, que causa inflamação e formação de placas escamosas na pele. Kyntheum® é usado em adultos com psoríase em placas moderada a grave, que pode afetar áreas extensas do corpo.

Kyntheum® contém a substância ativa brodalumabe, que é uma molécula que se liga com elevada afinidade à proteína IL-17RA. Proteínas da família IL-17 estão presentes em concentrações mais elevadas em doenças como a psoríase. Ao se ligar à proteína IL-17, o brodalumabe bloqueia as atividades biológicas de algumas citocinas pró-inflamatórias, resultando numa inibição da inflamação e dos sintomas clínicos associados à psoríase.

  • Hipersensibilidade (alergia) ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes;
  • Doença de Crohn ativa;
  • Infecções ativas clinicamente relevantes (por exemplo: tuberculose).

Kyntheum® deverá ser utilizado sob a orientação e supervisão de um médico com experiência no diagnóstico e tratamento da psoríase.

Kyntheum® é administrado por injeção subcutânea. Cada seringa preenchida é para de uso único. Kyntheum® não deve ser injetado em áreas em que a pele está sensível, com contusões, vermelha, dura, espessa, escamosa ou afetada pela psoríase.

Para evitar o desconforto no local da injeção, deve-se aguardar pelo menos 30 minutos para que a seringa preenchida atinja a temperatura ambiente antes da injeção. A seringa preenchida não deve ser aquecida de outro modo. A seringa preenchida não deve ser agitada. A tampa cinza da agulha da seringa preenchida não deve ser retirada enquanto aguarda que esta atinja a temperatura ambiente.

Kyntheum® deve ser inspecionado visualmente para detecção de partículas e descoloração antes da administração. Kyntheum® é uma solução límpida a ligeiramente opalescente, incolor a ligeiramente amarelada e sem partículas. Este medicamento não deve ser utilizado caso a solução se apresente turva ou com descoloração ou contenha grumos, flocos ou partículas.

A seringa preenchida não deve ser utilizada caso esta tenha caído numa superfície dura.

Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser descartados.

Após orientação adequada sobre a técnica de injeção subcutânea, a injeção de Kyntheum® pode ser administrada pelo próprio paciente, quando considerado adequado pelo médico.

Instruções de uso

Antes de utilizar a seringa preenchida de Kyntheum®, leia estas informações:

Armazenando sua seringa preenchida:
  • Mantenha fora do alcance e da visão das crianças;
  • Mantenha dentro do cartucho original para proteger da luz ou de danos físicos;
  • Mantenha sob refrigeração (entre 2º e 8ºC);
  • Se necessário, você pode armazenar a seringa preenchida de Kyntheum® em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) por até 14 dias. Descarte qualquer seringa de Kyntheum® que tenha ficado em temperatura ambiente por mais de 14 dias.
  • Não congelar.
Utilizando sua seringa preenchida:
  • Não utilize após o prazo de validade;
  • Não agite;
  • Não remova a tampa da agulha até que você esteja preparado para injetar Kyntheum®;
  • Não utilize Kyntheum® se a seringa preenchida tiver caído em uma superfície dura. Isto e para caso a seringa tenha quebrado.

Passo 1: Preparação da seringa e da área de injeção

Remova a seringa preenchida de Kyntheum® da caixa
  • Pegue a seringa pelo corpo para removê-la da bandeja.
  • Coloque a caixa com seringas não utilizadas de volta na geladeira.
  • Por razões de segurança:
    • Não segure o êmbolo;
    • Não aperte a tampa da agulha;
    • Não remova a tampa da agulha até que você esteja preparado para injetar Kyntheum®;
    • Não remova os apoios para dedos. Eles são parte da seringa.
  • Deixe a seringa em temperatura ambiente por pelo menos 30 minutos antes de injetar.
    • Não coloque a seringa de volta na geladeira após ela ter atingido temperatura ambiente;
    • Não tente aquecer a seringa utilizando alguma fonte de calor como água quente ou micro-ondas;
    • Não deixe a seringa diretamente exposta à luz solar;
    • Não agite a seringa.

Importante: sempre segure a seringa preenchida pelo corpo.

Verifique a seringa preenchida

  • Sempre segure a seringa pelo corpo.
  • Tenha certeza de que o medicamento dentro da seringa é límpido a ligeiramente opalescente, incolor a ligeiramente amarelada.
    • Não utilize a seringa se:
      • O medicamento estiver turvo ou descolorado ou contiver grânulos ou partículas;
      • Qualquer parte aparente estar rachada ou quebrada.
Colete todos os materiais que você vai precisar
  • Lave suas mãos completamente com sabão e água.
  • Em uma superfície limpa, bem iluminada, coloque:
    • A seringa preenchida;
    • Um lenço embebido em álcool;
    • Uma gaze ou algodão;
    • Um curativo adesivo;
    • Um recipiente para descarte de objetos cortantes.
Prepare e limpe a área em que você fará a injeção
  • Você ou seu cuidador podem aplicar:
    • Em sua coxa;
    • Na área do abdômen, exceto em uma área de 5 cm em torno o seu umbigo.
  • Apenas seu cuidador pode aplicar:
    • Na região externa da parte de cima do seu braço.
  • Não injete em área em que a pele esteja sensível, com contusões, vermelha ou dura;
  • Evite injetar em áreas com cicatrizes ou estrias;
  • Evite injetar diretamente em manchas ou lesões cutâneas elevadas, espessas, vermelhas ou escamosas;
  • Limpe a área em que você planeja injetar com o lenço embebido em álcool. Deixe sua pele secar.
  • Não toque esta área novamente antes de injetar.
  • Se você quiser utilizar a mesma área de injeção a cada aplicação, tenha certeza de que não é exatamente o mesmo lugar que você utilizou para uma aplicação anterior.

Passo 2: Preparativos para a injeção

Quando estiver pronto para injetar, retire a tampa da agulha para fora e longe do seu corpo
  • Jogue a tampa da agulha no recipiente para descarte de objetos cortantes.
  • Não gire ou dobre a tampa da agulha;
  • Não coloque a tampa da agulha de volta na seringa.

Você pode notar uma pequena bolha de ar na seringa ou uma gota de líquido no final da agulha. Ambas são normais e não precisam ser removidas.

Pince sua pele para criar uma superfície firme
  • Aperte a pele firmemente entre o polegar e os dedos, criando uma área de cerca de 5 centímetros de largura.

Importante: mantenha a pele pinçada até depois de injetar.

Passo 3: Injeção

  • Segure a pele pinçada. Com a tampa da agulha removida, insira a seringa em sua pele em um ângulo entre 45º e 90º.
    • Não coloque seu dedo no êmbolo enquanto insere a agulha.
  • Utilizando uma pressão constante e vagarosa, aperte o êmbolo até o final, até que ele pare de se mexer.
  • Quando você tiver terminado, solte seu dedão. Então, gentilmente remova a seringa da sua pele.

Importante: quando você remover a seringa, se ainda parecer que tem medicamento dentro do corpo da seringa, significa que você não recebeu a dose completa. Entre cm contato com seu médico, farmacêutico ou enfermeiro imediatamente.

Passo 4: Finalização

Descarte a seringa utilizada
  • Coloque a seringa em um recipiente apropriado para objetos cortantes imediatamente após a utilização;
  • Não reutilize a seringa;
  • Não recicle a seringa ou o recipiente para descarte de objetos cortantes ou jogue-os fora em lixo comum.

Importante: sempre deixe o recipiente para descarte de objetos cortantes fora do alcance e da vista de crianças.

Verifique o local de injeção
  • Se tiver sangue, pressione a gaze ou o algodão no local de injeção. Não esfregue o local de injeção. Cubra com o curativo adesivo, se necessário.

Posologia do Kyntheum


A dose recomendada é de 210 mg administrada por injeção subcutânea nas semanas 0, 1 e 2, seguida de 210 mg a cada 2 semanas.

Deve ser considerada a interrupção do tratamento em pacientes que não tenham demonstrado resposta após 12 a 16 semanas de tratamento. Alguns pacientes que inicialmente apresentam apenas uma resposta parcial podem melhorar posteriormente com a manutenção do tratamento para além das 16 semanas.

Pacientes idosos (com idade igual ou superior a 65 anos)

Não são necessários ajustes posológicos para pacientes idosos.

Insuficiência renal e hepática

Kyntheum® não foi estudado nessas populações. Não se pode ser feita qualquer recomendação posológica.

População pediátrica

A segurança e eficácia de Kyntheum® em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foram ainda estabelecidas. Não existem dados disponíveis.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Caso você se esqueça de usar este medicamento, utilize-o assim que se lembrar. A próxima aplicação deve ser feita no horário habitual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Tenha cuidado especial antes de utilizar Kyntheum® se você:

  • Tem uma doença chamada Doença de Crohn;
  • Tem ou já teve ideação ou comportamentos suicidas, depressão, ansiedade;
  • Tem uma infecção no momento ou tem infecções frequentemente;
  • Tem uma infecção crônica;
  • Tem tuberculose;
  • Tomou alguma vacina recentemente ou planeja se vacinar nos próximos meses;
  • Está recebendo algum tratamento para psoríase, como um imunossupressor ou fototerapia;
  • Está grávida ou pensando em engravidar.

Após o início do tratamento com Kyntheum®, fale com seu médico, enfermeiro ou farmacêutico se:

  • Receber um diagnóstico de Doença de Crohn;
  • Se sentir deprimido, ansioso ou tiver ideação suicida;
  • Tiver alguma infecção ou algum sinal de infecção;
  • Receber um diagnóstico de tuberculose;
  • Tiver reações alérgicas ao tratamento.

Doença intestinal inflamatória (doença de Crohn ou colite ulcerativa)

Interrompa a utilização de inibidores da IL-17, tais como Kyntheum®, e informe o seu médico ou procure de imediato cuidados médicos se tiver cãibras e dor abdominal, diarreia, perda de peso ou sangue nas fezes (quaisquer sinais de problemas intestinais).

Crianças e adolescentes

A segurança e eficácia de Kyntheum® não foram estabelecidas na população pediátrica (pacientes abaixo de 18 anos de idade). Portanto, seu uso não é recomendado em crianças e adolescentes.

Vacinação de crianças

A vacinação de crianças com vacinas de vírus vivos e/ou bactérias vivas; e que tenham sido expostas a Kyntheum® após o terceiro trimestre da gravidez (exposição intraútero), deve ser discutida com seu médico.

Gravidez, amamentação e fertilidade

Se você está grávida ou amamentando, ou pensa que pode estar grávida ou planeja engravidar, fale com seu médico antes de utilizar este medicamento.

Kyntheum® não foi testado em mulheres grávidas e não é sabido se este medicamento pode afetar seu bebê. É preferível evitar a utilização de Kyntheum® durante a gravidez.

As mulheres com potencial para engravidar têm de utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento e durante, pelo menos, 12 semanas após o tratamento.

Desconhece-se se Kyntheum® é excretado no leite humano.

Não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos e operar máquinas

Os efeitos de Kyntheum® sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezáveis.

Resumo do perfil de segurança

As reações adversas reportadas com maior frequência em todos os pacientes tratados com Kyntheum® foram artralgia (dor articular), cefaleia (dor de cabeça), fadiga (cansaço excessivo), diarreia e dor orofaríngea. A estimativa da frequência das reações adversas é baseada em uma análise conjunta dos dados de ensaios clínicos e de relatos espontâneos.

Lista tabulada de reações adversas

Os dados de reações adversas de ensaios clínicos e de experiência pós-comercialização estão listados na Tabela 1 de acordo com o Sistema de Classe de Órgãos (SOC) do MedDRA. Dentro de cada SOC, as reações adversas são classificadas por frequência, com as reações mais comuns aparecendo primeiro. Dentro de cada agrupamento por frequência, as reações são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Adicionalmente, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa é baseada na seguinte convenção:

  • Muito comum (≥1/10);
  • Comum (≥1/100 e <1/10);
  • Incomum (≥1/1.000 e <1/100);
  • Rara (≥1/10.000 e <1/1.000);
  • Muito rara (<1/10.000).

Tabela 1: Lista de reações adversas em ensaios clínicos e experiência pós-comercialização

Classe de Sistemas de Órgãos Frequência Reação adversa
Infecções e infestações Comum Gripe
Infecções por tinha (incluindo tinha do pé, tinha versicolor, tinha cruris)
Incomum Infecções por Candida (incluindo infecções oral, genital e esofágica)
Distúrbios do sangue e do sistema linfático Incomum Neutropenia (baixo nível de glóbulos brancos)
Distúrbios do sistema imunológico Rara Reação anafilática*
Distúrbios do sistema nervoso Comum Cefaleia (dor de cabeça)
Distúrbios oculares Incomum Conjuntivite
Distúrbios do sistema respiratório, torácico e mediastino Comum Dor orofaríngea
Distúrbios gastrointestinais Comum Diarreia
Náuseas
Distúrbios do sistema musculoesquelético e dos tecidos conjuntivos Comum Artralgia (dor nas articulações)
Mialgia (dor muscular)
Distúrbios gerais e condições no local de aplicação Comum Fadiga (cansaço excessivo)
Reações no local da aplicação (incluindo vermelhidão no local da injeção, dor, coceira e contusão, hemorragia)

*De experiência pós-comercialização.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Solução injetável 210 mg

  • Kyntheum® (brodalumabe) é apresentado na forma farmacêutica de solução injetável para administração subcutânea na concentração de 140 mg/mL, em seringa preenchida de 1,5 mL de uso único.
  • Cada cartucho contém 2 seringas preenchidas.

Via subcutânea.

Uso adulto.

Cada seringa preenchida contém:

1 mL de solução contém 140 mg de brodalumabe.

Excipientes: prolina, ácido glutâmico, polissorbato 20 e água para injetáveis.

Em caso de superdose, recomenda-se a monitorização do paciente em relação a quaisquer sinais ou sintomas de reações adversas e a instituição imediata de tratamento sintomático apropriado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Não devem ser administradas vacinas com vírus vivos ou bactérias vivas simultaneamente com Kyntheum®.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Lactentes que apresentam deficiência de LAL

O LAL-CL03 foi um estudo multicêntrico, aberto e de braço único de Alfassebelipase em 9 pacientes com deficiência de LAL com falha no crescimento ou outros indícios de doença rapidamente progressiva antes dos 6 meses de idade. Os pacientes apresentavam também doença hepática rapidamente progressiva e hepatoesplenomegalia grave. A faixa etária para admissão no estudo era de 1-6 meses. Os pacientes receberam Alfassebelipase a 0,35 mg/kg uma vez por semana durante as primeiras 2 semanas e depois 1 mg/kg uma vez por semana. Com base na resposta clínica, o aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana verificou-se logo ao fim de 1 mês e até 20 meses após o início do tratamento a 1 mg/kg. Foi permitido um aumento adicional progressivo da dose para 5 mg/kg uma vez por semana. A eficácia foi avaliada comparando a experiência de sobrevida de pacientes tratados com Alfassebelipase que sobreviveram por mais de 12 meses de idade no LAL-CL03 com um grupo histórico de lactentes não tratados que apresentavam deficiência de LAL com características clínicas semelhantes.

No LAL-CL03, 6 de 9 lactentes tratados com Alfassebelipase sobreviveram mais de 12 meses (67% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 30% a 93%). Com o tratamento continuado por mais de 12 meses de idade, 1 paciente adicional faleceu aos 15 meses de idade. No grupo histórico, 0 de 21 pacientes sobreviveu mais de 8 meses de idade (0% de sobrevivência aos 12 meses, IC 95%: 0% a 16%). Alfassebelipase em doses até 1 mg/kg uma vez por semana resultou em melhorias dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumento de peso nas primeiras semanas de tratamento. Da linha basal até à semana 48, as reduções médias de ALT e AST foram -34,0 U/l e -44,5 U/l, respetivamente. O aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez por semana foi associado a melhorias adicionais no aumento de peso, linfadenopatia e albumina sérica. Da linha basal até à semana 48, o percentil de peso médio para a idade melhorou de 12,74% para 29,83% e os níveis médios de albumina sérica aumentaram de 26,7 g/l para 38,7 g/l. Um lactente foi tratado com 5 mg/kg uma vez por semana no LAL-CL03; não foram notificadas reações adversas novas com esta dose. Na ausência de mais dados clínicos, esta dose não é recomendada.

Crianças e adultos com deficiência de LAL

O LAL-CL02 foi um estudo multicêntrico, duplo cego e controlado por placebo em 66 crianças e adultos com deficiência de LAL. Os pacientes foram aleatorizados para receberem Alfassebelipase a uma dose de 1 mg/kg (n=36) ou placebo (n=30) uma vez de duas em duas semanas durante 20 semanas no período duplo cego. A faixa etária no momento da randomização era dos 4 aos 58 anos de idade (71% tinham < 18 anos de idade). Para a admissão no estudo, os pacientes tinham de apresentar níveis de ALT ≥1,5 vezes o limite superior do normal (LSN). A maioria dos pacientes (58%) tinha colesterol LDL > 190 mg/dl no momento da admissão no estudo e 24% dos pacientes com colesterol LDL > 190 mg/dl estavam tomando medicamentos para baixar os lípidos. Dos 32 pacientes que fizeram uma biópsia de fígado no momento da admissão no estudo, 100% tinham fibrose e 31% tinham cirrose. A faixa etária dos pacientes com indícios de cirrose na biópsia era dos 4 aos 21 anos de idade.

Foram avaliados os seguintes parâmetros de avaliação final:

Formalização da ALT, diminuição do colesterol LDL, diminuição do colesterol não HDL, normalização da AST, diminuição dos triglicérides, aumento do colesterol HDL, diminuição do teor de gordura no fígado avaliado por imagem por ressonância magnética - eco de gradiente multi-eco (MEGE-MRI) e melhoria da esteatose hepática medida por morfometria. Observou-se uma melhoria estatisticamente significativa em vários parâmetros de avaliação final no grupo tratado com Alfassebelipase em comparação com o grupo de placebo na conclusão do período de 20 semanas de duplo cego do estudo, como apresentado na Tabela 3. A redução absoluta do nível médio de ALT foi de - 57,9 U/l (-53%) no grupo tratado com Alfassebelipase e -6,7 U/l (-6%) no grupo de placebo.

Tabela 3: Parâmetros de avaliação final primários e secundários de eficácia no LALCL02

a Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34 ou 43 U/l, em função da idade e do sexo.
b Proporção de pacientes que atingiram a normalização definida como 34-59 U/l, em função da idade e do sexo. Avaliada em pacientes com valores anormais na linha basal (n=36 para o Alfassebelipase; n=29 para o placebo).
c Avaliado em pacientes com avaliações efetuadas por MEGE-MRI (n=32 para o Alfassebelipase; n=25 para o placebo).
d Os valores de P são do teste exato de Fisher para os parâmetros de avaliação final de normalização e do teste de soma de postos Wilcoxon para todos os outros parâmetros de avaliação final.

Estiveram disponíveis biópsias de fígado emparelhadas na linha basal e na semana 20 num subgrupo de pacientes (n=26). Dos pacientes com biópsias de fígado emparelhadas, 63% (10/16) dos pacientes tratados com Alfassebelipase melhoraram da esteatose hepática (pelo menos ≥ 5% de redução) medida por morfometria em comparação com 40% (4/10) dos pacientes a receber placebo. Esta diferença não foi estatisticamente significativa. Período aberto Sessenta e cinco de 66 pacientes entraram no período aberto (até 130 semanas) com uma dose de Alfassebelipase de 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas.

Nos pacientes que tinham recebido Alfassebelipase durante o período de duplo cego, as reduções dos níveis de ALT durante as primeiras 20 semanas de tratamento mantiveram-se e observaram-se melhorias adicionais nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Quatro (4) de 65 pacientes no período aberto tiveram um aumento progressivo da dose para 3 mg/kg uma vez de duas em duas semanas com base na resposta clínica. Os pacientes que receberam placebo apresentaram níveis séricos persistentemente elevados de transaminases e níveis séricos anormais de lípidos durante o período de duplo cego. Consistente com o que foi observado nos pacientes tratados com Alfassebelipase durante o período de duplo cego, o início do tratamento com Alfassebelipase durante o período aberto produziu melhorias rápidas nos níveis de ALT e nos parâmetros dos lípidos incluindo os níveis de colesterol LDL e de colesterol HDL. Num estudo aberto separado (LAL-CL01/LAL-CL04) em pacientes adultos com deficiência de LAL, as melhorias nos níveis séricos de transaminases e lípidos foram sustentadas durante o período de tratamento de 104 semanas.

População pediátrica

Cinquenta e seis de 84 pacientes (67%) que receberam Alfassebelipase durante os estudos clínicos (LAL-CL01/LAL-CL04, LAL-CL02 e LAL-CL03) pertenciam à faixa etária pediátrica e adolescente (1 mês até 18 anos de idade).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Outros produtos do trato alimentar e metabolismo, enzimas; código ATC: A16AB14.

Deficiência de lipase ácida lisossomal (LAL)

A deficiência de LAL é uma doença rara associada a morbidade e mortalidade significativas, que afeta indivíduos desde a infância até à idade adulta. A deficiência de LAL nos lactentes é uma emergência médica com rápida progressão da doença ao longo de um período de semanas, tipicamente fatal nos primeiros 6 meses de vida. A deficiência de LAL é uma doença autossômica recessiva de armazenamento lisossomal caracterizada por um defeito genético que resulta numa diminuição acentuada ou perda de atividade da enzima lipase ácida lisossomal (LAL). A atividade deficiente da enzima LAL resulta no acúmulo lisossomal de ésteres do colesterol e triglicérides.

No fígado, este acúmulo conduz a hepatomegalia, teor de gordura no fígado aumentado, elevação das transaminases indicativo de lesão crônica do fígado e progressão para fibrose, cirrose e complicações de doença hepática em fase terminal. No baço, a deficiência de LAL resulta em esplenomegalia, anemia e trombocitopenia. O acúmlo de lípidos na parede do intestino conduz a má absorção e falha no crescimento. A dislipidemia é frequente com o LDL e os triglicérides elevados e o HDL baixo, associados ao teor de gordura aumentado no fígado e às elevações das transaminases. Além da doença hepática, os pacientes com deficiência de LAL têm um risco aumentado de doença cardiovascular e aterosclerose acelerada.

Mecanismo de ação

A Alfassebelipase é uma lipase ácida lisossomal humana recombinante (rhLAL). A Alfassebelipase liga-se aos recetores da superfície celular através de glicanos expressos na proteína e é subsequentemente internalizada nos lisossomas. A Alfassebelipase catalisa a hidrólise lisossomal dos ésteres do colesterol e triglicérides para colesterol livre, glicerol e ácidos graxos livres. A substituição da atividade da enzima LAL conduz a reduções do teor de gordura no fígado e das transaminases, e ativa o metabolismo dos ésteres do colesterol e triglicérides no lisossoma, conduzindo a reduções do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol de lipoproteínas não de alta densidade, triglicérides e aumentos do colesterol HDL. A melhoria do crescimento ocorre em resultado da redução de substratos no intestino.

Propriedades farmacocinéticas

Crianças e adultos

A farmacocinética da Alfassebelipase em crianças e adultos foi determinada utilizando uma análise farmacocinética da população de 65 pacientes com deficiência de LAL que receberam infusões intravenosas de Alfassebelipase a 1 mg/kg uma vez de duas em duas semanas no LAL-CL02. Vinte e quatro pacientes tinham idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, 23 tinham idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos, e 18 tinham idade ≥ 18 anos (Tabela 4). Com base numa análise não compartimental de dados de adultos (LAL-CL01/LAL-CL-04), a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg. Não se observou acúmulo a 1 mg/kg (uma vez por semana ou uma vez de duas em duas semanas) ou 3 mg/kg uma vez por semana.

Tabela 4: Parâmetros farmacocinéticos médios da população

* Semana 22 para os pacientes a receber placebo reinicializada para Semana 0, isto é, primeira semana de tratamento ativo.
AUCss = Área sob a curva de concentração plasmática-tempo em estado estacionário.
Cmax = Concentração máxima.
Tmax = Tempo até à concentração máxima.
CL = Depuração. 
Vc = Volume central de distribuição.
T½ = Semivida.

Lactentes (< 6 meses de idade)

No LAL-CL03, a Alfassebelipase foi eliminada da circulação sistêmica com um T½ mediana de 0,1 h (intervalo: 0,1-0,2) à dose de 3 mg/kg uma vez por semana (n = 4). A diferença em exposições à Alfassebelipase entre os grupos que receberam 0,35 mg/kg e 3 mg/kg uma vez por semana foi mais do que proporcional à dose, com um aumento de 8,6 vezes da dose, resultando num aumento de 9,6 vezes da exposição para a AUC e um aumento de 10,0 vezes para a Cmax.

Linearidade/não linearidade

Com base nestes dados, a farmacocinética da Alfassebelipase pareceu ser não linear com um aumento da exposição mais acentuado do que o proporcional à dose observado entre as doses de 1 e 3 mg/kg.

Populações especiais

Durante a análise de covariáveis do modelo de farmacocinética da população para a Alfassebelipase, constatou-se que a idade, o peso corporal e o sexo não tinham uma influência significativa na CL e no Vc da Alfassebelipase. A Alfassebelipase não foi investigada em pacientes com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos ou em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. As informações sobre a farmacocinética da Alfassebelipase em grupos étnicos não caucasianos são limitadas. A Alfassebelipase é uma proteína e prevê-se que seja metabolicamente degradada através de hidrólise péptica. Consequentemente, não se prevê que a função hepática comprometida afete a farmacocinética da Alfassebelipase.

Para os pacientes com comprometimento hepático grave existe falta de dados. A eliminação renal da Alfassebelipase é considerada uma via menor para a depuração. Para os pacientes com comprometimento renal existe falta de dados. As informações sobre o impacto de anticorpos antifármaco na farmacocinética da Alfassebelipase são limitadas.

Kyntheum® deve ser armazenado sob refrigeração (temperatura entre 2°C e 8°C). Não congelar. Não agitar.

Manter a seringa preenchida na embalagem original (cartucho de cartolina) para protegê-la da luz.

Kyntheum® pode ser conservado à temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C) uma vez, na embalagem original, por um período único de, no máximo, 14 dias. Depois de Kyntheum® ser retirado do refrigerador e de ter atingido a temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C), tem de ser utilizado dentro de 14 dias ou descartado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Kyntheum® é uma solução límpida a ligeiramente opalescente, incolor a ligeiramente amarelada e sem partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS 1.8569.0015

Farm. Resp.:
Patricia Racy Dias
CRF-SP 31.855

Fabricado por:
Patheon Italia S.p.A.
Monza, Itália

Embalado por:
Laboratoires LEO
Vernouillet, França

Registrado por:
LEO Pharma Ltda.
Av. Eng. Luís Carlos Berrini, 1645, Cj. 71
CEP 04571-011 - São Paulo - SP
CNPJ 11.424.477/0001-10

Importado e comercializado por:
LEO Pharma Ltda.
Itapevi, São Paulo
CNPJ 11.424.477/0002-00

SAC
0800 779 7799

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Kyntheum

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Biológico

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Especialidades:

Dermatologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 8.901,03

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 6.680,91

Registro no Ministério da Saúde:

1856900150019

Código de Barras:

5702191027198

Temperatura de Armazenamento:

De 2 a 8°C

Produto Refrigerado:

Este produto precisa ser refrigerado

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

KYNTHEUM É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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