Herceptin SC 600mg, caixa com 1 frasco-ampola com 5mL de solução de uso subcutâneo
RocheHerceptin SC 600mg, caixa com 1 frasco-ampola com 5mL de solução de uso subcutâneo
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Bula do Herceptin
Herceptin® / Herceptin® SC
Câncer de mama metastático
Herceptin® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático que apresentam tumores HER2-positivo:
- Em monoterapia (sem outros agentes antitumorais) para o tratamento de pacientes que já tenham recebido um ou mais tratamentos quimioterápicos para suas doenças metastáticas;
- Em combinação com paclitaxel ou docetaxel para o tratamento de pacientes que ainda não tenham recebido quimioterapia para suas doenças metastáticas.
Câncer de mama inicial
Herceptin® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo:
- Após cirurgia, quimioterapia (neoadjuvante ou adjuvante) e radioterapia (quando aplicável);
- Após quimioterapia adjuvante com doxorrubicina e ciclofosfamida, em combinação com paclitaxel ou docetaxel;
- Em combinação com quimioterapia adjuvante de docetaxel e carboplatina;
- Em combinação com quimioterapia neoadjuvante seguida por terapia adjuvante com Herceptin® para câncer de mama localmente avançado (inclusive inflamatório) ou tumores > 2 cm de diâmetro.
Exclusivo Herceptin
Câncer gástrico avançado
Herceptin® em associação com capecitabina ou 5-fluorouracil (5-FU) intravenoso e um agente de platina é indicado para o tratamento de pacientes com adenocarcinoma inoperável, localmente avançado, recorrente ou metastático do estômago ou da junção gastroesofágica, HER2-positivo, que não receberam tratamento prévio contra o câncer para sua doença metastática.
Herceptin® é um anticorpo desenvolvido por engenharia genética, com mecanismo de ação complexo, dirigido seletivamente contra uma proteína que está presente em pessoas com determinados tumores de mama e gástrico. O seu médico saberá identificar apropriadamente se você é ou não candidato ao tratamento com Herceptin® e fornecerá as explicações de que você necessitar sobre a atividade deste medicamento.
O tempo médio para verificar se a ação de Herceptin® está sendo eficaz depende do tratamento que foi prescrito pelo seu médico, das características do seu organismo e da doença.
Herceptin® é contraindicado a pacientes com alergia conhecida ao trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.
O profissional de saúde saberá como preparar o medicamento.
Este medicamento é de uso hospitalar e de uso único somente como uma injeção subcutânea. A solução de Herceptin® é uma solução pronta para o uso injetável, e não necessita de diluição.
Este medicamento só poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.
Exclusivo Herceptin SC: foi avaliada a troca do tratamento com Herceptin® (via intravenosa) por Herceptin® SC e vice-versa, usando um regime de dose a cada três semanas.
Posologia do Herceptin
Herceptin®
Câncer de mama
Uso semanal
As seguintes doses, inicial (de ataque) e de manutenção, são recomendadas em monoterapia ou em combinação com paclitaxel ou docetaxel.
A dose inicial recomendada de Herceptin® é de 4 mg/kg de peso corpóreo; para as doses seguintes, recomenda-se 2 mg/kg de peso corpóreo, uma vez por semana, em infusão intravenosa.
Uso a cada três semanas
A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.
Câncer gástrico
Uso a cada três semanas
A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.
Durante a infusão de Herceptin®, haverá necessidade de observação contínua para verificar o aparecimento de febre e calafrios ou outros sintomas associados à infusão. A interrupção da infusão pode ajudar a controlar tais sintomas. A infusão pode ser retomada quando os sintomas diminuírem.
Duração do tratamento
Os pacientes com câncer de mama metastático ou com câncer gástrico avançado devem ser tratados com Herceptin® até à progressão da doença.
Os pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados com Herceptin® durante 1 ano ou até à recorrência da doença, o que acontecer primeiro. Não é recomendada a extensão do tratamento além de 1 ano no câncer da mama em estágios precoces.
Via de administração: Infusão via intravenosa. Não deve ser administrado como injeção intravenosa rápida ou em bolus.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Herceptin® SC
Nenhuma dose de ataque é necessária.
A dose fixa recomendada de Herceptin® SC é de 600 mg a cada três semanas, independente do peso corpóreo do paciente. Essa dose deve ser administrada em aproximadamente 2 – 5 minutos a cada 3 semanas.
O local de injeção deve ser alternado entre a coxa esquerda e direita. Novas injeções devem ser aplicadas em uma pele saudável pelo menos 2,5 cm distantes do local anterior e nunca em áreas onde a pele está vermelha, machucada, sensível ou rígida. Durante o tratamento com Herceptin® SC, outros medicamentos administrados por via subcutânea devem ser, preferencialmente, injetados em locais diferentes.
Os pacientes devem ser observados quanto a sinais e sintomas relacionados à administração por 30 minutos após a primeira injeção e por 15 minutos após injeções subsequentes.
Duração do tratamento
Os pacientes com câncer de mama metastático devem ser tratados com Herceptin® SC até à progressão da doença.
Os pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados com Herceptin® SC durante 1 ano ou até à recorrência da doença, o que acontecer primeiro. Não é recomendada a extensão do tratamento além de 1 ano no câncer da mama em estágios precoces.
Via de administração
Via subcutânea. Herceptin® SC deve ser administrado somente pela via subcutânea e não deve ser administrado pela via intravenosa. É importante conferir a bula e rotulagem do produto para assegurar que a formulação correta [Herceptin® (via intravenosa) ou Herceptin® SC] está sendo administrada ao paciente conforme prescrito pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Herceptin®.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
A terapia com Herceptin® deve ser iniciada somente sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de pacientes com câncer.
Existem várias condições que exigem cuidados especiais na administração deste medicamento, embora não sejam contraindicações absolutas. Entre elas, as mais comuns são insuficiência cardíaca, angina do peito, pressão alta não controlada e dispneia (falta de ar) em repouso. Seu médico saberá identificar essas situações e adotar as medidas adequadas.
Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Herceptin® deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. No período de pós-comercialização, foram relatados casos de problemas de crescimento e/ou insuficiência renal em fetos associados ao oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) em mulheres grávidas que receberam Herceptin® (via intravenosa), alguns associados à hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) fatal ao feto. As mulheres em idade fértil devem ser instruídas a usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com Herceptin® e por 7 meses após o término do tratamento. As mulheres que engravidarem devem ser informadas sobre a possibilidade de dano ao feto. Se uma mulher grávida for tratada com Herceptin® , ou se a paciente engravidar enquanto estiver sendo tratada com Herceptin® ou dentro do período de 7 meses após a última dose de Herceptin®, é aconselhável monitoramento cuidadoso por uma equipe multidisciplinar. Se ocorrer gravidez durante o uso ou nos 7 meses seguintes da última dose de Herceptin®, por favor reporte imediatamente para o Serviço Gratuito de Informações Roche 0800 7720 289. Informações adicionais serão requeridas durante a gravidez exposta ao Herceptin® e no primeiro ano de vida do recém-nascido.
Não se sabe se Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) podem afetar a capacidade de reprodução.
Não se sabe se o trastuzumabe é excretado no leite humano.
Informe ao médico se estiver amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com Herceptin® Exclusivo Herceptin SC: e por 7 meses após a última dose.
Pacientes idosos
Não foram realizados estudos específicos em pessoas com idade acima de 65 anos. Nos estudos clínicos, pacientes idosos receberam as mesmas doses de Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) indicadas para adultos jovens.
Crianças
A segurança e a eficácia de Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.
Pacientes com insuficiência renal (distúrbios nos rins)
Em uma análise de farmacocinética populacional, foi demonstrada que a insuficiência renal não afeta a biodisponibilidade de trastuzumabe. No entanto, não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência renal.
Pacientes com insuficiência hepática (distúrbios no fígado)
Não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência hepática.
Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Herceptin® possui uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Tontura e sonolência podem ocorrer durante o tratamento com Herceptin®.
Pacientes que apresentam sintomas relacionados à infusão, vide item “Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Herceptin?”, devem ser orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas até que os sintomas sejam resolvidos por completo.
Até o momento não há informações de que Herceptin® (trastuzumabe) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
Herceptin®
Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Herceptin® pode causar reações indesejáveis.
A Tabela 1 a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin® isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.
Tendo em vista que Herceptin® é comumente utilizado com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radioterapia em particular.
A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção:
- Muito comum (≥ 1/10);
- Comum (≥ 1/100 a < 1/10);
- Incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100);
- Rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000);
- Muito rara (< 1/10.000);
- Não conhecida (não pode ser estimada com base nos dados disponíveis).
Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.
Tabela 1 - Resumo das reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com Herceptin® em estudos clínicos
Classe do sistema orgânico | Reação adversa* | Frequência |
Infecções e infestações | Nasofaringite | Muito comum |
Infecção | Muito comum | |
Influenza (gripe) | Comum | |
Faringite | Comum | |
Sinusite | Comum | |
Rinite | Comum | |
Infecção do trato respiratório superior | Comum | |
Infecção do trato urinário | Comum | |
Sepse neutropênica (infecção associada à diminuição de um dos tipos de glóbulos brancos) | Comum | |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático | Anemia | Muito comum |
Trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue) | Muito comum | |
Neutropenia febril | Muito comum | |
Redução da contagem de células brancas sanguíneas / leucopenia | Muito comum | |
Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções) | Muito comum | |
Distúrbios do sistema imune | Hipersensibilidade (reações alérgicas) | Comum |
Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial) | Rara | |
Distúrbios metabólicos e nutricionais | Redução de peso | Muito comum |
Aumento de peso | Muito comum | |
Redução do apetite | Muito comum | |
Distúrbios psiquiátricos | Insônia | Muito comum |
Depressão | Comum | |
Ansiedade | Comum | |
Distúrbios do sistema nervoso | Tontura | Muito comum |
Dor de cabeça | Muito comum | |
Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência) | Muito comum | |
Hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo) | Muito comum | |
Disgeusia (alteração do paladar) | Muito comum | |
Hipertonia (aumento da rigidez muscular) | Comum | |
Neuropatia periférica (distúrbio neurológico periférico) | Comum | |
Sonolência | Comum | |
Distúrbios oculares | Lacrimejamento (aumento) | Muito comum |
Conjuntivite | Muito comum | |
Distúrbios do ouvido e do labirinto | Surdez | Incomum |
Distúrbios cardíacos | Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação) | Muito comum |
+Insuficiência cardíaca (congestiva) (incapacidade do coração bombear a quantidade correta de sangue para o corpo, podendo gerar acúmulo de líquido no pulmão, abdômen e nos membros) | Comum | |
Cardiomiopatia (distúrbio do músculo cardíaco) | Comum | |
+1Taquiarritmia supraventricular (distúrbio do ritmo cardíaco que ocasiona no aumento dos batimentos cardíacos) | Comum | |
1Palpitação | Comum | |
Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluidos entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como “pericárdio”) | Incomum | |
Distúrbios vasculares | Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de um líquido denominado linfa) | Muito comum |
Fogachos | Muito comum | |
+1Pressão baixa | Comum | |
Pressão alta | Comum | |
Vasodilatação | Comum | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | +Falta de ar | Muito comum |
Epistaxe (sangramento nasal) | Muito comum | |
Dor orofaríngea (dor na garganta) | Muito comum | |
Tosse | Muito comum | |
Rinorreia (coriza) | Muito comum | |
Asma | Comum | |
Distúrbio pulmonar | Comum | |
+Efusão pleural (acúmulo excessivo de fluido entre as membranas que envolvem o pulmão) | Comum | |
Pneumonia | Comum | |
Pneumonite (inflamação pulmonar) | Incomum | |
Chiado | Incomum | |
Distúrbios gastrintestinais | Diarreia | Muito comum |
Vômito | Muito comum | |
Náusea | Muito comum | |
Dor abdominal | Muito comum | |
Dificuldade de digestão | Muito comum | |
Constipação | Muito comum | |
Estomatite (inflamação da cavidade bucal) | Muito comum | |
Distúrbios hepatobiliares | Dano hepatocelular (células do fígado) | Comum |
Icterícia (aumento de bilirrubinas que provocam coloração amarelada em pele e mucosas) | Rara | |
Distúrbios de pele e de tecido subcutâneo | Eritema (coloração avermelhada da pele) | Muito comum |
Rash (erupção cutânea) | Muito comum | |
Alopecia (redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele) | Muito comum | |
Síndrome da eritrodisestesia palmoplantar | Muito comum | |
Alterações nas unhas | Muito comum | |
Acne | Comum | |
Dermatite | Comum | |
Pele seca | Comum | |
Sudorese | Comum | |
Rash maculopapular (erupção cutânea em grande parte do corpo) | Comum | |
Coceira | Comum | |
Onicólise (descolamento das unhas) | Comum | |
Urticária | Incomum | |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | Dor nas articulações | Muito comum |
Dor muscular | Muito comum | |
Artrite (inflamação nas articulações) | Comum | |
Dor nas costas | Comum | |
Dor óssea | Comum | |
Contrações musculares involuntárias | Comum | |
Dor no pescoço | Comum | |
Dor nas extremidades | Comum | |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | Astenia (desânimo) | Muito comum |
Dor torácica | Muito comum | |
Calafrios | Muito comum | |
Fadiga | Muito comum | |
Mal-estar semelhante à gripe | Muito comum | |
Reação relacionada à infusão | Muito comum | |
Dor | Muito comum | |
Febre | Muito comum | |
Inchaço de mãos e pés | Muito comum | |
Inflamação da mucosa | Muito comum | |
Inchaço | Comum | |
Indisposição | Comum | |
Danos, intoxicação e complicações de procedimentos | Toxicidade nas unhas | Muito comum |
* As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. As reações adversas ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos.
+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.
1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a infusão. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.
Imunogenicidade
No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com Herceptin® IV desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos anti-trastuzumabe neutralizantes foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com Herceptin® IV.
A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, eficácia [determinada pela resposta patológica completa (RpC) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à infusão, RRAs) de Herceptin® IV.
Informações adicionais sobre reações adversas selecionadas
Reações relacionadas à infusão e hipersensibilidade
As reações relacionadas à infusão, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com trastuzumabe.
Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à infusão de reações de hipersensibilidade.
O índice de todas as reações relacionadas à infusão de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.
No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 49% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.
No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 18% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador.
No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), os índices de reações relacionadas à infusão estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin® IV. Reações graves de grau 3 relacionadas à infusão foi de 2,0% no mesmo braço durante o período de tratamento. Não houve reações relacionadas à infusão de graus 4 ou 5.
Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.
Disfunção cardíaca
Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a Herceptin® e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com Herceptin®.
Câncer de mama metastático
Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática, variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin® + paclitaxel, comparado com 1% - 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isolado. Para a monoterapia com Herceptin® o índice foi de 6% - 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin® + antraciclina/ciclofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ciclofosfamida (7% - 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin® e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.
Câncer de mama inicial (adjuvância)
Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin® sequencialmente após um taxano (0,3 a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin® concomitantemente a um taxano (2,0%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC → P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC → P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.
Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC → D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC → DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3-4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC → D, AC → DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC → D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC → D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC → DH, sendo discernível por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC → D e DCarbH).
Quando Herceptin® foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin® por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin® permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.
No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin® por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.
A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE ≥ 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin® . A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin® .
Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC→PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC→PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC→PH com uma redução de FEVE de ≥ 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC→PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.
Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)
No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin® foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de até 1,7% no braço com Herceptin®.
No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin® foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca / insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin® IV.
Câncer gástrico avançado
A maioria das reduções na fração de ejeção do ventrículo esquerdo – quantidade de sangue que sai do ventrículo esquerdo (FEVE) observadas no estudo BO18255 foi assintomática, com exceção de um paciente no braço contendo Herceptin®, cuja queda da FEVE coincidiu com insuficiência cardíaca.
Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)
Câncer de mama
A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin® IV como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.
Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin® com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.
A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin® e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin® mais docetaxel.
Câncer gástrico avançado
Os eventos adversos de grau ≥ 3 mais frequentemente relatados que ocorreram com taxa de incidência de, pelo menos, 1% por tratamento clínico, os quais foram classificados sob a classe do sistema orgânico relacionada aos distúrbios do sistema linfático e sangue, são mostrados abaixo.
Tabela 2 - Eventos adversos de grau ≥ 3 frequentemente reportados nos distúrbios do sangue e do sistema linfático
- | Fluoropirimidina / cisplatina (N = 290) (% de pacientes em cada braço de tratamento) |
Trastuzumabe / fluoropirimidina / cisplatina (N = 294) (% de pacientes em cada braço de tratamento) |
Neutropenia(redução de um tipo de glóbulo branco do sangue) | 30% | 27% |
Anemia | 10% | 12% |
Neutropenia febril (febre na vigência de redução de um tipo de glóbulo branco) | 3% | 5% |
Trombocitopenia | 3% | 5% |
A porcentagem total de pacientes que tiveram uma reação adversa (de grau ≥ 3 NCI-CTCAE versão 3.0) que tenha sido classificada sob essa classe do sistema orgânico foi de 38% no braço FP e 40% no braço FP+H.
Em geral, não houve diferenças significativas na hematotoxicidade entre o braço de tratamento e o braço comparador.
Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal
Câncer de mama
Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin® IV como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática. Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.
Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin® IV e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).
Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.
Câncer gástrico avançado
No estudo BO18255, não houve diferenças significativas na toxicidade hepática e renal observados entre dois braços de tratamento.
Diarreia
Câncer de mama
Dos pacientes tratados com Herceptin® como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin® em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.
No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin® apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.
Câncer gástrico avançado
No estudo BO18255, 109 pacientes (37%) que participam do braço de tratamento contendo Herceptin® versus 80 pacientes (28%) no braço comparador tiveram algum grau de diarreia. O critério de gravidade usando NCI-CTCAE v3.0, a porcentagem de pacientes que tiveram diarreia grau ≥ 3 foi de 4% no braço FP versus 9% no braço FP+H.
Infecção
Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com Herceptin®.
Experiência pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram identificadas na experiência pós-comercialização com Herceptin®.
Tabela 3 - Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização
Classe do sistema orgânico | Reação adversa |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático | Redução da protrombina (substância que auxilia a coagulação sanguínea) |
Trombocitopenia imune | |
Distúrbios do sistema imune | Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira, dificuldade para respirar, dores abdominais e choque) |
Reação anafilática (reação alérgica repentina, que pode cursar com rash cutâneo, sensações de formigamento, coceira, inchaço, sibilos e dificuldade respiratória) | |
Distúrbios metabólicos e nutricionais | Síndrome de lise tumoral (destruição de células do tumor e sua liberação no organismo que pode causar aumento de ácido úrico, potássio, fosfato e diminuição de cálcio no sangue) |
Distúrbios oculares | Madarose (perda ou queda dos cílios) |
Distúrbios cardíacos | Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue manter a circulação) |
Taquicardia (aumento da frequência cardíaca) | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | Broncoespasmo (contratura da musculatura dos brônquios, causando estreitamento da luz bronquial e dificuldades para respirar) |
Redução na saturação de oxigênio | |
Insuficiência respiratória | |
Doença pulmonar intersticial | |
Infiltração pulmonar | |
Síndrome do desconforto respiratório agudo | |
Desconforto respiratório | |
Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por tecido cicatricial) | |
Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos) | |
Edema de laringe (inchaço na garganta) | |
Distúrbios renais e urinários | Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins) |
Insuficiência renal (problema nos rins) | |
Condições de gravidez, puerpério e perinatal | Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) |
Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido) | |
Oligoâmnio (líquido amniótico em quantidade diminuída) |
Eventos adversos
A Tabela 4 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin®.
Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin® e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.
Tabela 4 - Eventos adversos
Classe do sistema orgânico | Evento adverso |
Infecções e infestações | Meningite |
Bronquite | |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático | Leucemia (câncer no sangue) |
Distúrbios do sistema nervoso | Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por distúrbios vasculares) |
Letargia | |
Coma | |
Distúrbios da orelha e labirinto | Vertigem |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | Soluço |
Falta de ar ao realizar esforços | |
Distúrbios gastrintestinais | Gastrite |
Pancreatite (inflamação do pâncreas) | |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | Dor muscular e nos ossos |
Distúrbios renais e urinários | Disúria (dor ao urinar) |
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama | Dor nas mamas |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | Desconforto torácico |
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Herceptin® SC
Resumo do perfil de segurança
Entre as reações adversas mais graves e/ou frequentes relatadas com o uso de Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) até a data encontram-se a disfunção cardíaca, reações relacionadas à administração, hematoxicidade (em particular neutropenia), infeções e reações adversas pulmonares.
O perfil de segurança de Herceptin® SC foi semelhante, no geral, ao perfil de segurança conhecido de Herceptin® (via intravenosa).
Eventos adversos graves [definidos de acordo com o National Cancer Institute Common Terminology Criteria for Adverse Events (NCI CTCAE grau ≥ 3) versão 3.0] foram igualmente distribuídos entre Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa).
Algumas reações adversas foram notificadas com uma frequência superior com a formulação subcutânea, incluindo:
Eventos adversos graves identificados durante a hospitalização do paciente ou em seu prolongamento, infecções de ferida pós-operatória, relações relacionadas à administração e hipertensão.
Lista de reações adversas
Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Herceptin® SC pode causar reações indesejáveis.
A Tabela 1 a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin® SC ou Herceptin® (via intravenosa) isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.
Tendo em vista que Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) são comumente utilizados com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radioterapia em particular.
A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção:
- Muito comum (≥ 1/10);
- Comum (≥ 1/100 a < 1/10);
- Incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100);
- Rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000);
- Muito rara (< 1/10.000);
- Não conhecida (não pode ser estimada com base nos dados disponíveis).
Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.
Tabela 1 - Resumo das reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com Herceptin®
Classe do sistema orgânico | Reação adversa* | Frequência |
Infecções e infestações | Nasofaringite | Muito comum |
Infecção | Muito comum | |
Influenza (gripe) | Comum | |
Faringite | Comum | |
Sinusite | Comum | |
Rinite | Comum | |
Infecção do trato respiratório superior | Comum | |
Infecção do trato urinário | Comum | |
Sepse neutropênica (infecção associada à diminuição de um dos tipos de glóbulos brancos) | Comum | |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático | Anemia | Muito comum |
Trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue) | Muito comum | |
Neutropenia febril | Muito comum | |
Redução da contagem de células brancas sanguíneas / leucopenia | Muito comum | |
Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções) | Muito comum*** | |
Distúrbios do sistema imune | Hipersensibilidade (reações alérgicas) | Comum |
Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial) | Rara | |
Distúrbios metabólicos e nutricionais | Redução de peso | Muito comum |
Aumento de peso | Muito comum | |
Redução do apetite | Muito comum | |
Distúrbios psiquiátricos | Insônia | Muito comum |
Depressão | Comum | |
Ansiedade | Comum | |
Distúrbios do sistema nervoso | Tontura | Muito comum |
Cefaleia (dor de cabeça) | Muito comum | |
Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência) | Muito comum | |
Hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo) | Muito comum | |
Disgeusia (alteração do paladar) | Muito comum | |
1Tremor | Muito comum | |
Hipertonia (aumento da rigidez muscular) | Comum | |
Neuropatia periférica (distúrbio neurológico periférico) | Comum | |
Sonolência | Comum | |
Distúrbios oculares | Lacrimejamento (aumento) | Muito comum |
Conjuntivite | Muito comum | |
Olho seco (olho sem lágrima) | Comum | |
Distúrbios do ouvido e do labirinto | Surdez | Incomum |
Distúrbios cardíacos | Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação) | Muito comum |
1Palpitação | Comum*** | |
1Batimento cardíaco irregular | Muito comum | |
1Palpitação cardíaca | Muito comum | |
+Insuficiência cardíaca (congestiva) (incapacidade do coração bombear a quantidade correta de sangue para o corpo, podendo gerar acúmulo de líquido no pulmão, abdômen e nos membros) | Comum | |
Cardiomiopatia (distúrbio do músculo cardíaco) | Comum | |
+1Taquiarritmia supraventricular (distúrbio do ritmo cardíaco que ocasiona no aumento dos batimentos cardíacos) | Comum | |
Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluidos entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como “pericárdio”) | Incomum | |
Distúrbios vasculares | Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de um líquido denominado linfa) | Muito comum |
Fogachos | Muito comum | |
+1Hipotensão (pressão baixa) | Comum*** | |
1Hipertensão (pressão alta) | Comum*** | |
Vasodilatação | Comum | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | +Dispneia (falta de ar) | Muito comum |
Epistaxe (sangramento nasal) | Muito comum | |
Dor orofaríngea (dor na garganta) | Muito comum | |
Tosse | Muito comum | |
Rinorreia (coriza) | Muito comum | |
+1Chiado*** | Incomum*** | |
Asma | Comum | |
Distúrbio pulmonar | Comum | |
+Efusão pleural (acúmulo excessivo de fluido entre as membranas que envolvem o pulmão) | Comum | |
+Pneumonia*** | Comum | |
Pneumonite (inflamação pulmonar) | Incomum | |
Distúrbios gastrintestinais | Diarreia | Muito comum |
Vômito | Muito comum | |
Náusea | Muito comum | |
Dor abdominal | Muito comum | |
Dispepsia (dificuldade de digestão) | Muito comum | |
Constipação | Muito comum | |
Estomatite (inflamação da cavidade bucal) | Muito comum | |
1Inchaço labial (inchaço dos lábios) | Muito comum | |
Hemorroida (varizes no reto) | Comum | |
Boca seca | Comum | |
Distúrbios hepatobiliares | Dano hepatocelular (células do fígado) | Comum |
Hepatite (inflamação do fígado) | Comum | |
Desconforto hepático (dor no fígado) | Comum | |
Icterícia (aumento de bilirrubinas que provocam coloração amarelada em pele e mucosas) | Rara | |
Distúrbios de pele e de tecido subcutâneo | Eritema (coloração avermelhada da pele) | Muito comum |
Rash (erupção cutânea) | Muito comum | |
Alopecia (redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele) | Muito comum | |
Síndrome da eritrodisestesia palmoplantar | Muito comum | |
Distúrbio ungueal (alterações nas unhas) | Muito comum | |
1Inchaço facial (inchaço do rosto) | Muito comum | |
Acne | Comum | |
Dermatite | Comum | |
Pele seca | Comum | |
Hiperidrose (sudorese) | Comum | |
Rash maculopapular (erupção cutânea em grande parte do corpo) | Comum | |
Coceira | Comum | |
Onicólise (descolamento das unhas) | Comum | |
Equimose (hematoma) | Comum | |
Urticária | Incomum | |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | Artralgia (dor nas articulações) | Muito comum |
Mialgia (dor muscular) | Muito comum | |
1Rigidez muscular (músculo duro) | Muito comum | |
Artrite (inflamação nas articulações) | Comum | |
Dor nas costas | Comum | |
Dor óssea | Comum | |
Espasmos musculares (contrações musculares involuntárias) | Comum | |
Dor no pescoço | Comum | |
Dor nas extremidades | Comum | |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | Astenia (desânimo) | Muito comum |
Dor torácica | Muito comum | |
Calafrios | Muito comum | |
Fadiga | Muito comum | |
Mal-estar semelhante à gripe | Muito comum | |
Reação relacionada à infusão | Muito comum | |
Dor | Muito comum | |
Pirexia (febre) | Muito comum | |
Edema periférico (inchaço de mãos e pés) | Muito comum | |
Inflamação da mucosa | Muito comum | |
Edema (inchaço) | Comum | |
Dor no local da injeção** | Comum | |
Indisposição | Comum | |
Danos, intoxicação e complicações de procedimentos | Toxicidade ungueal (danos nas unhas) | Muito comum |
Condições renal e urinário | Distúrbio renal (alteração dos rins) | Comum |
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama | Inflamação mamária / mastite (inflamação da mama) | Comum |
Danos, intoxicação e complicações de procedimentos | Contusão | Comum |
* As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados.
** Dor no local da injeção foi identificada como uma reação adversa ao medicamento no braço subcutâneo do estudo BO22227. As reações adversas ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos.
*** Informação baseada em dados de estudos clínicos e do período pós-comercialização.
+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.
1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a administração. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.
Imunogenicidade
No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) e 15,9% (47/295) dos pacientes do braço tratado com Herceptin® SC desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos neutralizantes anti-trastuzumabe foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) e em 3 de 47 pacientes do braço com Herceptin® SC.
A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, eficácia [determinada pela resposta patológica completa (RpC) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à administração, RRAs) de Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC.
Reações relacionadas à administração e hipersensibilidade
As reações relacionadas à administração, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com trastuzumabe e para ambas as formulações IV e SC.
Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à administração de reações de hipersensibilidade.
O índice de todas as reações relacionadas à administração de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.
No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à administração variou de 49% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.
No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à administração variou de 18% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador
No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), os índices de reações relacionadas à administração estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) e 47,8% no braço com Herceptin® SC. O índice de reações graves de grau 3 relacionadas à administração foi de 2,0% e 1,7% no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC, respectivamente, durante a fase de tratamento. Não houve reações relacionadas à administração de graus 4 ou 5.
Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.
Disfunção cardíaca
Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com Herceptin® SC ou Herceptin® (via intravenosa).
Câncer de mama metastático
Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) + paclitaxel, comparado com 1% - 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isoladamente. Para a monoterapia com Herceptin® (via intravenosa) o índice foi de 6% - 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin® (via intravenosa) + antraciclina/ciclofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ciclofosfamida (7% – 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin® (via intravenosa) e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.
Câncer de mama inicial (adjuvância)
Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin® (via intravenosa) sequencialmente após um taxano (0,3% a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin® (via intravenosa) concomitantemente a um taxano (2,0%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC → P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC → P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.
Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC → D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC → DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3-4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC → D, AC → DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC → D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC → D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC → DH, sendo discernível por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC → D e DCarbH).
Quando Herceptin® (via intravenosa) foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin® (via intravenosa) por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin® (via intravenosa) permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.
No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.
A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE ≥ 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa). A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin® (via intravenosa).
Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC→PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC→PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC→PH com uma redução de FEVE de ≥ 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC→PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.
Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)
No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin® (via intravenosa) foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de 1,7% no braço com Herceptin® (via intravenosa).
No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin® SC ou Herceptin® (via intravenosa) foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca / insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) e 0,7% no braço com Herceptin® SC. Em pacientes com peso corpóreo menor (< 59 kg, o menor quartil de peso corpóreo), a dose fixa usada no braço com Herceptin® SC não foi associado com o aumento do risco de eventos cardíacos ou queda significante da FEVE.
Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)
Câncer de mama
A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin® (via intravenosa) como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.
Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin® (via intravenosa) com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.
A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa) e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) mais docetaxel.
Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal
Câncer de mama
Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin® (via intravenosa) como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática.
Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.
Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa) e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).
Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.
Diarreia
Câncer de mama
Dos pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa) em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.
No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.
Infecção
Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa).
Troca de tratamento de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa
O estudo MO22982 investigou a troca de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa, em pacientes HER2-positivo para câncer de mama inicial, com o objetivo primário de avaliar a preferência do paciente entre a infusão de Herceptin® (via intravenosa) e a injeção de Herceptin® SC. Neste estudo, 2 grupos de pacientes (um usando Herceptin® SC em frasco-ampola e outro usando Herceptin® SC em dispositivo individual) foram avaliados em uma ou duas sequências de tratamento diferentes a cada três semanas (IV → SC, ou SC → IV). Os pacientes não haviam recebido tratamento anterior com Herceptin® (via intravenosa) ou já tinham sido pré-expostos ao Herceptin® (via intravenosa). Em geral, a troca de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa foi bem tolerada. As frequências das reações adversas graves antes da troca, eventos adversos de grau 3 e descontinuações de tratamento devido a eventos adversos, foram menores (< 5%) e similares às pós-trocas. Nenhum evento adverso de graus 4 e 5 foi reportado.
Segurança e tolerabilidade de Herceptin® SC nos pacientes com câncer de mama inicial
A investigação da segurança e tolerabilidade de Herceptin® SC, realizada por meio do estudo MO28048, como uma terapia adjuvante para pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo, recrutados para a coorte de Herceptin® SC em frasco-ampola (N = 1.868 pacientes, incluindo 20 pacientes recebendo terapia neoadjuvante) ou para uma coorte de Herceptin® SC em dispositivo individual (N = 710 pacientes, incluindo 21 pacientes recebendo terapia neoadjuvante). A análise primária incluiu pacientes com uma mediana de acompanhamento de até 23,7 meses. Não foram observados novos sinais de segurança e os resultados foram consistentes com o perfil de segurança conhecido para Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC. Adicionalmente, o tratamento de pacientes com peso corpóreo menor com a dose fixa de Herceptin® SC no cenário adjuvante para câncer de mama inicial, não foi associado com o aumento do risco de segurança, de eventos adversos e reações adversas graves, quando comparado com pacientes com peso corpóreo maior. Os resultados finais do estudo BO22227 com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses também foram consistentes com o perfil de segurança conhecido para Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC e não foram observados novos sinais de segurança.
Experiência pós-comercialização
Tabela 2 - Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização
Classe do sistema orgânico | Reação adversa | Frequência |
Infecções e infestações | Infecção cutânea (infecção da pele) | Comum |
Neoplasmas benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos) | Progressão do neoplasma maligno (aumento do câncer) | Desconhecida |
Progressão do neoplasma | Desconhecida | |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático | Hipoprotrombinemia (redução da protrombina, substância que auxilia a coagulação sanguínea) | Desconhecida |
Trombocitopenia imune | Desconhecida | |
Distúrbios do sistema imune | Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira, dificuldade para respirar, dores abdominais e choque) | Desconhecida |
+Reação anafilática (reação alérgica repentina, que pode cursar com rash cutâneo, sensações de formigamento, coceira, inchaço, sibilos e dificuldade respiratória) | Rara | |
Distúrbios metabólicos e nutricionais | Hipercalemia (aumento do potássio) | Desconhecida |
Síndrome de lise tumoral (destruição de células do tumor e sua liberação no organismo que pode causar aumento de ácido úrico, potássio, fosfato e diminuição de cálcio no sangue) | Desconhecida | |
Distúrbios oculares | Madarose (perda ou queda dos cílios) | Desconhecida |
Hemorragia na retina (sangramento no olho) | Desconhecida | |
Papiloedema (inchaço do nervo óptico) | Desconhecida | |
Distúrbios cardíacos | Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue manter a circulação) | Desconhecida |
Taquicardia (aumento da frequência cardíaca) | Desconhecida | |
Ritmo cardíaco de galope (arritmia cardíaca) | Desconhecida | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | +Broncoespasmo (contratura da musculatura dos brônquios, causando estreitamento da luz bronquial e dificuldades para respirar) | Desconhecida |
+Redução na saturação de oxigênio | Desconhecida | |
+Insuficiência respiratória | Desconhecida | |
Doença pulmonar intersticial | Desconhecida | |
+Infiltração pulmonar | Desconhecida | |
+Síndrome do desconforto respiratório agudo | Desconhecida | |
+Desconforto respiratório | Desconhecida | |
+Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por tecido cicatricial) | Desconhecida | |
+Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos) | Desconhecida | |
Edema de laringe (inchaço na garganta) | Desconhecida | |
+Edema pulmonar agudo (edema agudo do pulmão) | Desconhecida | |
Ortopneia (falta de ar quando deitado) | Desconhecida | |
Edema pulmonar (falta de ar causada por problema cardíaco) | Desconhecida | |
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo | Angioedema (inchaço da pele) | Desconhecida |
Distúrbios renais e urinários | Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins) | Desconhecida |
Insuficiência renal (problema nos rins) | Desconhecida | |
Glomerulonefrite membranosa (inflamação dos rins) | Desconhecida | |
Condições de gravidez, puerpério e perinatal | Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) | Desconhecida |
Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido) | Desconhecida | |
Oligoâmnio (líquido amniótico em quantidade diminuída) | Desconhecida |
+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.
1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a administração. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.
Eventos adversos
A Tabela 3 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa). Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.
Tabela 3 - Eventos adversos
Classe do sistema orgânico | Evento adverso | Frequência |
Infecções e infestações | Meningite | Desconhecida |
Bronquite | Desconhecida | |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático | Leucemia (câncer no sangue) | Desconhecida |
Distúrbios do sistema nervoso | Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por distúrbios vasculares) | Desconhecida |
Letargia | Desconhecida | |
Coma | Desconhecida | |
Distúrbios da orelha e labirinto | Vertigem | Desconhecida |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | Soluço | Desconhecida |
Falta de ar ao realizar esforços | Desconhecida | |
Distúrbios gastrintestinais | Gastrite | Desconhecida |
Pancreatite (inflamação do pâncreas) | Desconhecida | |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo | Dor muscular e nos ossos | Desconhecida |
Distúrbios renais e urinários | Disúria (dor ao urinar) | Desconhecida |
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama | Dor nas mamas | Desconhecida |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | Desconforto torácico | Desconhecida |
+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Herceptin®
Pó liofilizado para solução injetável.
Herceptin® 150 mg
Cada embalagem contém um frasco-ampola de dose única com 150 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa.
Herceptin® 440 mg
Cada embalagem contém um frasco-ampola multidose com 440 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa, acompanhado de um frasco com 20 mL de solução para reconstituição (água bacteriostática para injeção).
Infusão via intravenosa.
Uso adulto.
Herceptin® SC
600 mg/5 mL
Solução injetável.
Cada embalagem contém um frasco-ampola de dose fixa com 600 mg de trastuzumabe em 5 mL de solução injetável (não reconstituir ou diluir).
Via subcutânea.
Uso adulto.
Herceptin®
Herceptin® 150 mg
Cada frasco-ampola de dose única contém 150 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa. O concentrado de Herceptin® 150 mg reconstituído contém 21 mg/mL de trastuzumabe.
Herceptin® 440 mg
Cada frasco-ampola multidose contém 440 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa. O concentrado de Herceptin® 440 mg reconstituído contém 21 mg/mL* de trastuzumabe.
*O volume da solução reconstituída (diluente adicionado ao pó liofilizado) é de, aproximadamente, 20,6 mL, portanto, a concentração final do produto é de, aproximadamente, 21 mg/ mL (440 mg/ 20,6 mL).
Excipientes:
Frasco-ampola de Herceptin® 150 mg e 440 mg: cloridrato de histidina monoidratado, histidina, trealose di-hidratada e polissorbato 20.
Frasco de solução para reconstituição de Herceptin® 440 mg: água bacteriostática para injeção (solução estéril aquosa com 1,1% de álcool benzílico).
Herceptin® SC
Cada frasco-ampola de dose fixa contém 600 mg de trastuzumabe em 5 mL de solução injetável.
Excipientes: hialuronidase humana recombinante (rHuPH20)*, histidina, cloridrato de histidina monoidratado, trealose di-hidratada, metionina, polissorbato e água para injetáveis.
* Hialuronidase humana recombinante (rHuPH20) é uma enzima usada para aumentar a dispersão e absorção do medicamento quando administrado por via subcutânea.
É muito pouco provável que você receba dose excessiva de Herceptin®. Se isso acontecer, os principais sintomas correspondem às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los.
Exclusivo Herceptin SC: Doses únicas de até 960 mg de Herceptin® SC foram administradas e não houve relatos de efeitos indesejáveis.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não foram observadas interações clinicamente significativas entre e Herceptin® SC ou Herceptin® (via intravenosa) e a medicação utilizada concomitantemente nos estudos clínicos. Não foi realizado nenhum estudo formal de interação de Herceptin® SC ou Herceptin® (via intravenosa) com outros agentes antitumorais. Se ocorrer alguma reação inesperada, o seu médico saberá como lidar com esses problemas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A ciclofenila é uma nova droga, não esteróide, quimicamente conhecida por bis (paraacetoxifenil) ciclohexilidenometano, que apresenta duas ações:
- Uma estrogênica, que inibe os níveis séricos do hormônio folículo estimulante (FSH) e outra antiestrogênica, que inibe os níveis séricos da prolactina.
Devido à ação estrogênica, a ciclofenila atua direta e especificamente no eixo hipotalâmico-hipofisário, isto é, onde situa-se o problema fisiopatológico da menopausa, não induzindo nenhum outro efeito, especialmente sobre os tecidos genitais como acontece, por exemplo, com os estrógenos que atuam em todos os tecidos, genitais e extragenitais, aumentando o risco de neoplasias malignas, em particular as do endométrio e mama, além de diversos outros efeitos “menores” mas altamente indesejáveis como o aumento do grau de risco das doenças tromboembólicas.
A ciclofenila normaliza as relações entre o hipotálamo e as funções do sistema nervoso central que comandam a vida vegetativa e o psiquismo, melhorando os quadros de depressão e nervosismo.
A consequência destes efeitos é a supressão da sintomatologia “vasomotora”, tais como:
- “Ondas de calor” (fogachos), palpitações, sudorese. A ciclofenila é absorvida rapidamente após administração oral, alcançando níveis plasmáticos entre 1 e 5 horas. Possui meia-vida de 48 horas e a sua excreção se faz principalmente por via urinária sob a forma de metabólitos. Estudos sobre a distribuição da droga mostraram que a ciclofenila se deposita em elevadas concentrações no corpo lúteo e na placenta.
Herceptin®
Antes de aberto, Herceptin® deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8 ºC). O profissional de saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Herceptin® em seu frasco-ampola original é um pó liofilizado que apresenta coloração branca a amarela pálida. A solução de reconstituição é incolor a amarelo pálido. A solução final é límpida a levemente transparente.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Herceptin® SC
Herceptin® SC deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8 ºC) e armazenado em sua embalagem original para protegêlo da luz. O frasco não deve ser mantido por mais de 6 horas em temperatura ambiente (não armazenar em temperatura acima de 30 ºC). Não congelar.
Do ponto de vista microbiológico, uma vez que a solução injetável for transferida do frasco-ampola para a seringa, o medicamento deve ser utilizado imediatamente, considerando que o medicamento não contém conservantes em sua formulação. Do ponto de vista físico-químico, uma vez que a solução injetável for transferida do frasco-ampola para a seringa, o produto é estável por 48 horas a 2 e 8 ºC e por mais 6 horas em temperatura ambiente (não armazenar em temperatura acima de 30 ºC), evitando exposição direta à luz solar. Esse tempo de exposição em temperatura ambiente não deve ser cumulativo a outro tempo de exposição anterior do produto em temperatura ambiente.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
A solução injetável de Herceptin® SC a ser administrada via subcutânea é um líquido incolor a amarelado, podendo se apresentar límpido a opalescente.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
As informações disponíveis nesta bula aplicam-se exclusivamente a Herceptin®.
Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.
Herceptin
MS – 1.0100.0552
Farm. Resp.:
Liana Gomes de Oliveira
CRF-SP nº 32.252
Herceptin® 440 mg
Fabricado por:
Genentech Inc., South San Francisco, EUA
Ou
Genentech Inc., Hillsboro, EUA
Embalado por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça
Herceptin® 150 mg
Fabricado por:
Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha
Ou
Genentech Inc., Hillsboro, EUA
Embalado por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça
Ou
Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha
Importado por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691,
CEP 04730-903 - São Paulo - SP
CNPJ 33.009.945/0001-23
SAC
0800 7720 289
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
Herceptin SC
MS – 1.0100.0552
Farm. Resp.:
Liana Gomes de Oliveira
CRF-SP nº 32.252
Fabricado por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd,
Kaiseraugst, Suíça
Importado por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691,
CEP 04730-903 - São Paulo - SP
CNPJ 33.009.945/0001-23
SAC
0800 7720 289
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Herceptin
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Biológico
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Gastroenterologia
Ginecologia
Oncologia
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 1.280.835,00
Registro no Ministério da Saúde:
1010005520056
Código de Barras:
7896226506470
Temperatura de Armazenamento:
De 2 a 8°C
Produto Refrigerado:
Este produto precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso injetável (subcutâneo)
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
HERCEPTIN É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Roche
Fundado no ano de 1986, na Suíça, o grupo Roche opera mundialmente na área farmacêutica e diagnóstica. Presente em mais de 150 países, entre eles o Brasil, conta com mais de 90 mil colaboradores.
Encontrando as melhores soluções para seus consumidores, a Roche tem seu foco em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos para as necessidades médicas não atendidas e doenças de alta complexidade, como o câncer, Alzheimer, esclerose múltipla, doenças respiratórias e hemofilia.
Líder mundial em oncologia, foca sua inovação em imunoterapia do câncer. Além disso, é também pioneira no aperfeiçoamento de sistemas de monitorização da glicemia e líder global nos sistemas de gestão da diabetes.
Fonte: http://www.roche.com.br
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Herceptin 440mg, caixa com 1 frasco-ampola de pó para solução de uso intravenoso + frasco-ampola com 20mL de diluente | Herceptin 150mg, caixa com 1 frasco-ampola de pó para solução de uso intravenoso (embalagem hospitalar) | Herceptin SC 600mg, caixa com 1 frasco-ampola com 5mL de solução de uso subcutâneo | |
Dose | 440mg | 150mg | 600mg |
Forma Farmacêutica | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável |
Quantidade na embalagem | 20 mL | 1 Unidades | 5 mL |
Modo de uso | Uso injetável | Uso injetável | Uso injetável (subcutâneo) |
Substância ativa | Ciclofenila | Ciclofenila | Ciclofenila |
Preço de Fábrica/SP | R$ 1.507.031,00 | R$ 51.376,00 | R$ 1.280.835,00 |
Tipo do Medicamento | Biológico | Biológico | Biológico |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1010005520013 | 1010005520048 | 1010005520056 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7896226502090 | 7896226505824 | 7896226506470 |